quarta-feira, 31 de outubro de 2012

1101 B DE BONALD o valor das leis naturais que governam a sociedade e a política


01 DE NOVEMBRO: DE BONALD o maior lugar da Sociologia entre todas as ciências

DE BONALD
Louis-Gabriel-Ambroise, visconde de Bonald
(nasceu em 1754, em Le Monna, Millau, França; morreu em 1840, em Monna)

FILÓSOFO POLÍTICO E ESTADISTA FRANCÊS PENSADOR CATÓLICO CONSERVADOR

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


DE BONALD (1754-1840) publicou em 1800 seu tratado “Essai analytique sur les lois naturelles de l'ordre social” ou Ensaio Analítico sobre as Leis Naturais da Ordem Social. Devido à sua ação e a seus escritos, é um autor católico considerado como precursor da Sociologia como ciência positiva moderna. Em outras palavras, é um escritor católico afirmando que há leis naturais que governam a sociedade e a política, ou seja, mostra-se um religioso que não se refere à lei de Deus, criador de todas as coisas.
Junto com Joseph de Maistre formou a liderança católica conservadora em forte oposição à Revolução Francesa, na proteção das instituições sociais.
Sua primeira obra “Teoria do poder político e religioso demonstrada pela razão e pela história” foi escrita no seu exílio na Alemanha e na Suíça fugindo da condenação pela Revolução. Combateu, sistematicamente com sucesso, o Contrato Social de Jean Jacques Rousseau, que colocava o poder da “vontade popular” contra o direito divino dos reis. Seu raciocínio se apoiava na política e no pensamento católico, mas o método empregado e a maior parte de suas conclusões têm um valor científico de valor permanente.
Bonald defendeu o casamento indissolúvel com a publicação de “Du Divorce”, Sobre o Divórcio, em 1801. No ano seguinte publicou “Legislação Primitiva considerada ...apenas pelas Luzes da Razão”, em 3 volumes, datada de 1802.
É o autor de uma frase famosa:
“Que são todas as ciências, comparadas à Ciência Social?”
De Bonald nasceu em Millau cidade do departamento Aveyron, na França, em 1754. Foi educado na religião católica romana, tendo sido por toda vida um católico fervoroso. No fim da existência retirou-se para as terras de seus ancestrais, morrendo em 1840.

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