domingo, 28 de novembro de 2010

1129 JEFFERSON

29 DE NOVEMBRO. JEFFERSON: No epitáfio diz que escrevera a Declaração de Independência e o Estatuto da Liberdade religiosa.

JEFFERSON
Thomas Jefferson
(nasceu em 1743, em Shadwell, Virginia; morreu em 1826, em Monticello, Virginia, Estados Unidos)

ESTADISTA E FILÓSOFO AMERICANO AUTOR DA DECLARAÇÃO DE INDEPENDÊNCIA


O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, do povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados de crenças antigas. Foram revoluções pela república, para a libertação de países dominados pelo estrangeiro ou de colônias em outros continentes.
A semana começa com Sidney da Inglaterra e termina com Cromwell, como chefe da semana.

THOMAS JEFFERSON nasceu em 1743, em Shadwell, numa nova propriedade de seu pai, Peter Jefferson, um rico fazendeiro na Virgínia. Ele iniciou seus estudos com o tutor da família, depois estudou latim e mais tarde os clássicos da Grécia e de Roma, e mais história, literatura, geografia e ciências naturais.
Jefferson era um jovem alto, magro, com um cabelo avermelhado e pele clara. Era um estudante aplicado e aprendeu a dançar e a tocar violino. Continuou seus estudos aprendendo a falar francês e italiano. Depois de estudar Direito, começou a prática da advocacia.
Ele foi eleito em 1768 para a Câmara Baixa da Virgínia, chamada de Virginia House of Burgesses. Então Jefferson começou a tomar parte ativa nos eventos que levaram à Revolução Americana de 1775 a 1783. Muitas das suas idéias de liberdade têm origem de sua experiência ao ver os colonos americanos fazerem nascer uma civilização a partir do território selvagem. Foi o fortalecimento de sua crença de toda vida na doutrina de que o cada país pode e deve ter seu próprio governo.
Jefferson tornou-se um homem de alta cultura e um hábil advogado. Passou a ter uma parte de direção nas decisões das colônias da América de lutar por sua libertação do domínio inglês.
A Revolução Americana começou com as batalhas de Lexington e Concord em abril de 1775, com as milícias de Massachusetts que pela primeira vez pegaram em armas contra as tropas britânicas. Nos congressos reunidos pelos colonos americanos, foi redigida a Declaração de Independência, escrita principalmente por Thomas Jefferson. Reunidos os representantes das 13 colônias britânicas na América, a Declaração foi aprovada em 4 de julho de 1776, que ficou sendo a data da independência americana.
A Declaração de Independência incluía a expressão das reclamações dos colonos americanos e as razões para declarar a libertação da América do domínio colonial da Inglaterra. A retórica eloqüente e seu significado político colocam a Declaração de Independência como um grande documento histórico.
A Revolução Americana pode ser vista na evolução política do ocidente como a terceira revolução protestante, a primeira tendo sido a revolução da Holanda contra o domínio da Espanha, seguida pela revolução republicana na Inglaterra. É o desenvolvimento da revolução política moderna, com a destruição dos valores medievais, do direito divino dos reis, com o poder passando para os parlamentares e para os juristas. O governo é dividido entre poderes na teoria independentes e harmoniosos. A divisão do poder determina a falta de unidade de comando, que dificulta a plena governabilidade e facilita a corrupção política. Há prejuízo para o bem público e todas as liberdades democráticas são ameaçadas. Os trabalhadores são os mais prejudicados.
Jefferson foi um ardente admirador da França. Ele disse que –
“TODO HOMEM TEM DUAS PÁTRIAS, A SUA PRÓPRIA PÁTRIA E A FRANÇA”.
Ele substituiu Benjamin Franklin como embaixador da América na França em 1784 e viu com entusiasmo o começo da Revolução Francesa.
Voltando em 1789, o presidente George Washington o fez ministro dos negócios estrangeiros. Em 1801, e depois em 1805, Jefferson foi eleito presidente dos Estados Unidos.
Jefferson morreu no Dia da Independência, em 4 de julho de 1826. Ele deixou instruções para seu enterro a ser feito em sua fazenda, em Monticello. Um monumento simples deveria marcar seu lugar de descanso. Deveria ser feito de pedra bruta, para que ninguém o destruísse para retirar material de valor.
Ele escreveu seu próprio epitáfio:
AQUI FOI SEPULTADO
THOMAS JEFFERSON
AUTOR DA DECLARAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA AMERICANA
DO ESTATUTO DA VIRGÍNIA PARA A LIBERDADE RELIGIOSA
E PAI DA UNIVERSIDADE DE VIRGÍNIA”.
AMANHÃ: O exemplo de perseverança e de recuperação nas derrotas, nas lutas pela liberdade: Bolivar.


sábado, 27 de novembro de 2010

1128 WASHINGTON

28 DE NOVEMBRO.
George Washington: General americano primeiro tanto na guerra, na paz e no coração dos compatriotas.

WASHINGTON
George Washington, Father of His Country: O Pai de Seu País
(nasceu em 1732, Westmoreland, Virgínia; morreu em 1799, Mt. Vernon, Virgínia, Estados Unidos)
GENERAL AMERICANO COMANDANTE DOS EXÉRCITOS NA REVOLUÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, do povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados de crenças antigas. Foram revoluções pela república, para a libertação de países dominados pelo estrangeiro ou de colônias em outros continentes.
A semana começa com Sidney da Inglaterra e termina com Cromwell, como chefe da semana.

WASHINGTON nasceu numa rica família de fazendeiros em Virgínia, em 1732. Era descendente de ingleses que depois de três gerações chegaram a ter um modesto patrimônio, trabalhando no campo, em indústrias locais e aumentando suas terras. Ele recebeu educação de seu pai e de seu irmão mais velho, tendo mostrado gosto pela matemática.
Washington tornou-se um jovem adulto forte e alto, bom nas tarefas do campo e que gostava de dançar. Ele era movido pela ambição de riqueza e fama. Queria fazer bem no que se dedicasse. Já com 14 anos começou a trabalhar como topógrafo, percorrendo as matas da Virgínia e da Pennsylvania. Serviu com distinção como coronel na milícia na guerra contra os franceses do Canadá, começada em 1754.
Quando estourou a Guerra da Independência em 1775 ele foi nomeado general em chefe pelo Congresso. A escolha foi muito bem feita, porque era um bom oficial, organizador e por natureza duro na disciplina, responsável e de uma firmeza heróica. A tarefa era muito difícil, com falta de soldados, de munição e de provisões. Em compensação, as tropas britânicas eram lentas em sua movimentação e sem liderança. Washington formou um exército regular e com a ajuda financeira obtida por Benjamin Franklin na França, conseguiu a vitória final sobre o general inglês Cornwallis em 1781.
Washington ofereceu gloriosos serviços ao seu país. Sua fama imortal e universal foi aumentada com toda justiça por sua conduta na paz, depois do fim da Guerra da Independência. Seus comandados, reverentes e admirando seu General, descontentes com os políticos do Congresso, propuseram em 1783 que Washington, com o poder das tropas, se fizesse rei da América.
Mas o General, honesto por natureza, não guardava nenhuma sombra de ambição pessoal. Ele recusou a proposta, mostrando um horror sincero sem afetação e obteve que seus veteranos que eles se licenciassem e tranqüilamente se retirassem em paz. Depois dessa ordem, ele renunciou ao seu comando, vivendo como um simples cidadão no trabalho de agricultor no campo.
Em 1787 ele foi eleito, por unanimidade, presidente da Convenção encarregada de redigir a constituição da América e, no ano seguinte, também por unanimidade, foi eleito como o primeiro presidente dos Estados Unidos. Da mesma forma como ele havia criado um exército americano, ele criou então o primeiro governo do país.
O bom senso de Washington, sua prática no comando das pessoas e a confiança completa que ele inspirava pela correção de suas intenções, fizeram com que ele fosse bem sucedido na árdua tarefa da formação do primeiro governo da nova nação americana.
Ele foi obrigado, em 1793, a aceitar ser reeleito por um outro período de quatro anos de governo. Em 1797 seus compatriotas, com uma perseverança das mais honrosas, tinham o desejo de elegê-lo para um terceiro governo. Mas ele recusou com firmeza, para não criar um precedente que julgava inconveniente e se retirou para a vida particular.
Washington viveu ainda mais dois anos envolto da admiração e da veneração da nação que ele havia formado e para a qual sua memória é uma herança preciosa e gloriosa. Washington mereceu o título de -
“PRIMEIRO NA GUERRA, PRIMEIRO NA PAZ E PRIMEIRO NO CORAÇÃO DE SEUS CONTERRÂNEOS”.

AMANHÃ: Escreveu na sua sepultura que escrevera a Declaração de Independência e o Estatuto da Liberdade religiosa: JEFFERSON.

1127 FRANKLIN

27 DE NOVEMBRO.
Benjamin Franklin: Genial americano, tanto teórico como prático, na contribuição para o bem dos humanos.

FRANKLIN
Benjamin Franklin, Richard Saunders: pseudônimo
(nasceu em 1706, em Boston; morreu em 1790, na Philadélfia, Estados Unidos)
CIENTISTA AMERICANO INVENTOR GRANDE ESTADISTA NA LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, do povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados de crenças antigas. Foram revoluções pela república, para a libertação de países dominados pelo estrangeiro ou de colônias em outros continentes.
A semana começa com Sidney da Inglaterra e termina com Cromwell, como chefe da semana.

FRANKLIN nasceu em 1706, em Boston, em família pobre. Começou a vida como aprendiz numa firma de impressão. Aos 23 anos, em 1729, ele se estabeleceu por conta própria em Filadélfia e teve sucesso. Ele aprendeu a ler muito cedo e sua educação escolar se deu até seus 10 anos. Depois estudou sozinho, gradualmente obtendo uma excelente e variada educação. Quando tinha 46 anos, em 1752, fez a descoberta famosa de que o raio era uma descarga de eletricidade. Além dessa descoberta, que levou à do pára-raios, ele inventou os óculos bifocais e o conhecido fogão “Franklin Stove”. Outros de seus méritos foram a criação de um Corpo de Bombeiros, uma biblioteca, uma companhia de seguros, um hospital, algumas dessas instituições sendo as primeiras na América.
Entre os mais importantes políticos que fizeram a independência americana figura Franklin. De 1757 a 1762 e depois, de 1764 a 1775 ele morou na Inglaterra como agente das colônias da Pensilvânia, Massachusetts, Maryland e Georgia. Sua reputação como sábio era grande. Os intelectuais de todos os países ofereciam-lhe as melhores distinções, sendo ele admirado tanto por seu caráter como por suas descobertas.
Mas quando, na qualidade de representante oficial de seus compatriotas, foi defender os seus direitos e foi protestar contra a pretensão tirânica da Inglaterra de cobrar taxas das colônias, mesmo com sua rara habilidade, ele recebeu violentos ataques. Aqueles que queriam a submissão pela força passaram a tratar Franklin como um malfeitor que deveria ser expulso da sociedade da gente honesta.
Em março de 1775 a toda pressa ele deixou a Inglaterra para evitar ser preso. Chegando à América já encontrou a revolta pela independência. Franklin tornou-se em seguida um dos membros diretores do movimento insurrecional.
Em 1776 ele foi enviado em missão na França, onde recebeu a mais entusiástica acolhida como um sábio e como patriota. O seu reencontro com Voltaire na Academia de Ciências, onde os dois idosos se abraçaram publicamente é, na verdade, uma grande cena histórica.
Todo mundo conhece o verso em que Turgot resumiu os mais belos títulos para a fama de Benjamin Franklin:
“Eripuit coelo fulmen sceptrumque tyrannis”
Ele tirou o raio da mão dos deuses e tirou o cetro aos tiranos. Ou seja, Franklin tirou a explicação da descarga do raio como ação dos deuses, mostrando ser uma centelha elétrica, e instalou um regime político de liberdade na América do Norte, sem tirania.
Em 1778 Franklin obteve a aliança do governo francês com as colônias americanas revoltadas, o que, eventualmente, forçou a Inglaterra a assinar a independência da América, ao obter a ajuda financeira e militar da França durante a Revolução Americana. Ele realizou a negociação do tratado com que a Gran Bretanha reconheceu as suas antigas 13 colônias como uma nação soberana. E colaborou na elaboração da Constituição do país, que por mais de 200 anos é a lei fundamental dos Estados Unidos da América.
Retornando a seu país em 1785, ele continuou a tomar parte ativa nos negócios públicos enquanto a saúde lhe permitiu. Seu último ato público foi endereçar uma Memória ao Congresso americano contra a escravatura negra.
Quando Franklin morreu, os americanos fizeram um luto por dois meses, e a Assembléia da França um luto de três dias. Mas nem todos os seus contemporâneos o admiravam. Ele chegou a ser atacado como materialista. O sociólogo alemão Max Weber fez dele o exemplo da “ética protestante”, o menos admirável aspecto do capitalismo moderno.
O gênio de Benjamin Franklin foi tanto teórico como prático. Nas suas pesquisas científicas, como na sua carreira política, ele esteve sempre dirigido pelo desejo de contribuir para o bem estar da raça humana.

AMANHÃ: General americano primeiro tanto na guerra, na paz e no coração dos compatriotas: George Washington.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

1126 SIDNEY

1126
26 DE NOVEMBRO. Sidney: Estadista corajoso grande mártir republicano na Inglaterra.

SIDNEY
Algernon Sidney
(nasceu em 1622, em Kent, Inglaterra; morreu em 1683, em Londres)

ESTADISTA INGLÊS CORAJOSO MARTIR REPUBLICANO

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, do povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados de crenças antigas. Foram revoluções pela república, para a libertação de países dominados pelo estrangeiro ou de colônias em outros continentes.
A semana começa com Sidney da Inglaterra e termina com Cromwell, como chefe da semana.
Por Ângelo Torres

ALGERNON SIDNEY nasceu em Penshurst em Kent, na Inglaterra, filho de Robert Sidney, conde de Leicester. Ele era descendente do poeta dos anos 1500, no século 16, Sir Philip Sidney. Participou na cavalaria lutando a favor do lado Parlamentar contra o rei, na Guerra Civil Inglesa, sendo gravemente ferido na Batalha de Marston Moor, no Yorkshire, em 1644.
A Guerra Civil Inglesa, também chamada de Revolução Puritana, foi provocada pelo comportamento do rei Carlos I, que acreditava no direito divino dos reis e não respeitava as resoluções do Parlamento. Além disso, ele apoiava a Igreja Anglicana, afastando os demais protestantes. Derrotado e preso por traição, Carlos I foi decapitado. Em seguida, foi feita a república com Oliver Cromwell, e depois a restauração da monarquia com o rei Carlos II.
Algernon Sidney e seu irmão mais velho, o visconde Lisle, fizeram parte do tribunal que fez o julgamento do rei, mas se recusaram a participar como juízes, por serem a favor da simples deposição do soberano e não de sua execução. O ato dos dois irmãos desagradou a Oliver Cromwell. Embora Sidney fosse do Conselho de Estado no Protetorado em 1652, ele retirou-se da política de 1653 a 1658. Em 1659 ele voltou ao Conselho de Estado, encarregado de várias missões diplomáticas. Viveu no exílio depois da restauração do rei Carlos II em 1660, retornando à Inglaterra em 1677, quando seu pai obteve o perdão do rei Carlos II.
Durante sua longa permanência fora do país, Sidney pediu ao rei Luís XVI da França fundos para financiar a revolução na Inglaterra. Ele passou em seu retorno a participar do Partido Whig, de oposição ao rei Carlos II e ao seu irmão James, católico romano, duque de York.
De 1679 a 1680 ele teria aceitado dinheiro do embaixador francês para apoio à oposição ao governo do rei inglês. Sidney se colocou com ardor no movimento que tinha por chefes o conde de Shaftesbury e o Lord Russel, grupo que parecia por algum tempo tentar a renovação da revolução contra a monarquia.
O relacionamento com o grupo que planejou o assassinato do rei Carlos II e seu irmão, o atentado chamado de Rye House Plot não ficou bem claro, mas ele foi preso, acusado de cumplicidade no crime. A prova não era suficiente e a prisão foi de uma injustiça flagrante, embora não houvesse dúvida que havia uma conspiração com intenções de insurreição. Ele foi declarado culpado e recebeu a sentença de morte por decapitação. Foi executado em dezembro de 1683.
No julgamento de Sidney, passagens de seu manuscrito “DISCOURSES CONCERNING GOVERNMENT”, publicados em 1698, foi colocado no processo como evidência de que ele fosse a favor do direito de revolução. Esse tratado mais tarde tornou-se um popular “livro texto de revolução” nas colônias inglesas da América do Norte. O texto forma uma importante parte da literatura sobre o pleno direito de resistência contra a tirania.
Sidney era um homem de uma coragem extraordinária, perseverante até ser obstinado, sincero, mas de um caráter que não suportava a contradição. Ele era inflexível nos princípios republicanos. Havia estudado a arte de governar em todos os ramos e chegou a ter um alto conhecimento da matéria.
Sidney enfrentou a morte com uma completa indiferença. Ele é considerado na Inglaterra como um grande mártir republicano.


AMANHÃ: Genial americano, tanto teórico como prático, na contribuição para o bem dos humanos: Benjamin Franklin.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

1125 RICHELIEU


25 DE NOVEMBRO.
Cardeal de Richelieu: Estabeleceu a unidade de comando do governo na França.

RICHELIEU, Armand-Jean du Plessis, Cardinal e Duque de Richelieu, A Eminência Vermelha
(nasceu em 1585, em Richelieu, Poitou, na França; morreu em 1642, em Paris)

ESTADISTA FRANCÊS FEZ A UNIDADE DE COMANDO DO REI E A GRANDEZA DO PAÍS

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU. Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar.
Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

RICHELIEU nasceu em Paris em 1585 e foi educado na carreira militar. No entanto, para manter o Bispado de Luçon em poder da família, ele entrou para o sacerdócio católico e com a idade de 22 anos foi ordenado como Bispo.
Como representante na Assembléia dos Estados Gerais em 1614, ele iniciou sua carreira política da França e logo ganhou o apoio da rainha-mãe, Maria de Médicis. Tornou-se secretário de Estado em 1616. Em 1622 recebeu o chapéu de Cardeal e em 1624 foi posto como o ministro-chefe do rei Luís XIII. Depois de 1630 o Cardeal Richelieu passou a ser o virtual chefe político do governo da França.
Richelieu procurou realizar o casamento de Henriette Marie, irmã do rei Luís XII com o Príncipe de Gales, que mais tarde foi Carlos I da Inglaterra. Assim ele desejava manter relações de amizade com aquele país. Para restaurar o prestígio da França na Europa e limitar o crescimento da força dos católicos e reacionários reis de Habsburg, então no poder na Espanha e na Áustria, Richelieu em seguida fez alianças com os inimigos dos Habsburgs na Holanda e na Alemanha. Ele deu ajuda na invasão da Alemanha pelo chefe dos Luteranos, o rei Gustavo II da Suécia. E colocou a França como um atuante aliado dos Protestantes alemães, enviando tropas para lutar na Guerra dos Trinta Anos, de 1618 a 1618.
Ao mesmo tempo em que apoiava os protestantes no estrangeiro, Richelieu ao sentir que os protestantes Huguenotes ameaçavam a unidade de comando do rei, atacou La Rochelle em 1628, vencendo os Huguenotes tanto militarmente como politicamente, mas mantendo sua liberdade religiosa. A partir de então o progresso pessoal de qualquer Huguenote no serviço público nunca mais foi impedido por causa de sua religião.
Richelieu fez com que o rei da França mantivesse seu comando único, chamado de poder absoluto, por meio de enérgicas medidas para acabar com o poder político das grandes famílias nobres do país. Ou seja, ele terminou com o que restou do poder feudal de cada região. Ele sufocou as revoltas da nobreza e puniu sem piedade aqueles que nelas participavam. Cada governador nobre nas províncias tinha a seu lado um intendente da classe média que fazia o comando de fato. Os castelos feudais foram demolidos; os duelos, últimos vestígios do direito feudal de guerra particular, foram proibidos. Os grandes senhores viram com estupefação dois de seus membros serem julgados e decapitados por duelarem na Praça principal de Paris.
Com a sabedoria política de Richeleieu o equilíbrio foi feito entre os países da Europa. Os reis dos Habsburgs da Áustria e da Espanha não mais perturbaram esse equilíbrio nem ameaçaram a liberdade de religião. A França se tornou a mais forte potência militar da Europa, incentivando a exploração e colonização no Canadá e nas Índias. Protetor das artes, ele foi o fundador da Academia Francesa de Letras. Richelieu morreu em Paris em 1642.
Richelieu, da mesma forma como o rei Luís XI, foi sempre mal visto pelos aristocratas, porque ele acabava com seus privilégios medievais. Ao mesmo tempo, ele era hostilizado pelos parlamentares, já que ele estabeleceu a unidade de comando político no rei da França, o que era considerado como o mal do poder absoluto. Chegou mesmo a ser acusado de extrema crueldade. Portanto, Richelieu não atuou politicamente para agradar a todos e para se fazer amar.
Ao morrer, o padre lhe perguntou se perdoaria os seus muitos inimigos. Ele respondeu que “Eu jamais tive outros inimigos do que aqueles que eram inimigos da França”.
O enorme abismo que existe na diferença entre as crenças religiosas e o saber humano necessário para dirigir a política é mostrado no comentário do papa Urbano VIII sobre a vida e os serviços políticos de Richelieu:
SE EXISTE UM DEUS, ELE TERÁ QUE RESPONDER PELOS SEUS ATOS, MAS SE NÃO EXISTIR DEUS, ELE FOI DE FATO UM EXCELENTE HOMEM”.
O papa Urbano VIII e Richelieu estiveram, na verdade, no mesmo caso.

AMANHÃ: Estadista corajoso grande mártir republicano na Inglaterra: Sidney.

1124 TURGOT

1124 24 DE NOVEMBRO.          
           Turgot: Alta capacidade como administrador, com novos métodos na lavoura.
TURGOT
Anne-Robert-Jacques Turgot, Barão de l’Aulne
(nasceu em 1727, em Paris; morreu em 1781, em Paris)

ESTADISTA E ECONOMISTA FRANCÊS REFORMADOR DO PAÍS

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU. Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar.
Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

TURGOT nasceu numa família tradicional, cujos membros tinham tido várias funções administrativas importantes. Seu pai, Michel-Étienne (1690-1751) foi “provost de merchants”, o chefe do município de Paris, de 1729 a 1740.
Ele foi educado para ser padre, entrou para o Seminário de São-Sulpício em 1743 e para a Sorbonne em 1749, sendo um aluno dedicado e precoce, com correta maturidade mental. Foi influenciado desde cedo pelas novas idéias da época: curiosidade pela ciência, liberalismo, tolerância e grande interesse na evolução da sociedade humana.
Nas vésperas de sua ordenação como sacerdote católico ele desistiu, explicando a seus pais que seria impossível para ele sempre viver sujeito a intenções falsas, ele sendo de fato, um deista, mas não um católico. Mas ele teria que ir à missa por vezes, como ato indispensável por sua posição na sociedade.
Os amigos de Turgot, a partir de então, passaram a ser pensadores como Condorcet e Pierre-Samuel u Pont de Nemours, ambos ligados à famosa escola de pensamento dos fisiocratas, que em geral é considerada como a primeira escola científica d os economistas.
No fim do ano de 1751 e anunciou sua intenção de fazer carreira na administração do reino de França e tornou-se deputado procurador geral em 1752 e no mesmo ano juiz da Suprema Corte de Justiça.
Turgot serviu em vários cargos importantes, escrevendo vários livros sobre direito, tolerância e economia. Em 1761 o rei Luíz XV o nomeou como administrador da região de Limoges. Nesse difícil cargo ele ficou por 13 anos, em que mostrou sua extraordinária capacidade como reformador, economista e administrador. Introduziu novos métodos de trabalho na lavoura, substituiu a CORVÉE por uma pequena taxa, acabando com a obrigação dos camponeses de manter as estradas sem remuneração. Compilou um registro do território para cobrança das taxas. Na grande fome de 1770-1771, apesar da oposição, manteve o livre comércio de grãos.
Turgot obteve em Limoges resultados estrondosos, apesar do despotismo brutal de Luíz XV. Em 1774 foi nomeado ministro auditor geral do reino pelo novo e jovem rei Luís XVI. Turgot reunia um alto grau de saber teórico ao conhecimento prático, associado ao mesmo tempo a uma esplêndida inteligência, uma prática enérgica, uma bela natureza moral, um total devotamento ao bem do trabalhador e tendo um grande prestígio. Os olhos de toda a Europa estavam postos sobre ele. O rei tinha o comando único e lhe dera carta branca para agir.
O plano de reforma política de Turgot era claro e completo. A Assembléia Nacional proposta não seria legislativa, mas apenas consultiva. Em outros termos, não haveria quebra da unidade de seu comando. Previa a liberdade de religião e que a aplicação do plano seria gradual. O mais urgente era evitar a bancarrota do reino, evitando gastos desnecessários, igualando os impostos e suprimindo pesadas restrições sobre a indústria.
O desejo reformador do rei Luís XVI acabou, cedendo ele aos apelos das classes privilegiadas dirigidas pela rainha e depois de 21 meses, Turgot foi afastado do governo em 1776. Com ele se acabava a última oportunidade de prevenir uma revolução violenta contra os antigos privilégios que havia na Idade Média. A Revolução Francesa, como solução violenta e libertadora então se tornou necessária. Turgot morreu em 1781 com a idade de 54 anos.
Ele alto e gordo, embora tímido, falava com hesitação e raramente se mostrava alegre. Mas desde jovem se mostrou um ilustrado pensador e escritor com um saber enciclopédico, brilhante em economia política. Com apenas 23 anos, em discurso pronunciado na Universidade da Sorbonne em 1750, dois anos depois da publicação do ESPÍRITO DAS LEIS de Montesquieu, ele se mostrou mais avançado e enunciou com clareza uma lei de três fases na história. Mas Turgot não fez idéia da importância dessa lei evolutiva. Só mais tarde as três fases foram identificadas por Augusto Comte pela lei da classificação do saber e da evolução mental da humanidade em cada tipo de raciocínio.
Sem as reformas de Turgot os restos da civilização de guerra e de crenças do feudalismo, com seus privilégios, não foram anulados, para permitir o progresso da nova civilização científica e industrial.

AMANHÃ: Estabeleceu a unidade de comando do governo na França, hostilizado pelos parlamentares e pelos nobres: Cardeal de Richelieu.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

1123 ARANDA

23 DE NOVEMBRO.
Aranda: Político habilidoso expulsou os jesuítas e fez a reforma do governo da Espanha.

ARANDA
Pedro Pablo Abarca de Bolea, Conde de Aranda
(nasceu em 1718, em Siétamo, Espanha; morreu em 1798, em Épila, Aragão, Espanha)
GENERAL E MINISTRO ESPANHOL REFORMADOR EXPULSOU OS JESUÍTAS

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedecia às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU. Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros.

ARANDA nasceu de uma família nobre de Aragão, na Espanha. No Exército chegou a Diretor de Artilharia, introduziu o sistema prussiano de exercícios na Guerra dos Sete Anos e comandou uma campanha contra Portugal em 1762. Em 1764 tornou-se capitão general de Valência.
Depois das revoltas de 1766 em Madrid, o rei Charles III colocou Aranda como presidente do Conselho de Castela. Ele convenceu o rei de que as conspirações contra o governo tivessem sido inspiradas pelos jesuítas e preparou o decreto da expulsão dessa ordem religiosa católica. Os jesuítas saíram então da Espanha e da América Espanhola em 1767.
Aranda se mostrou um dos mais habilidosos ministros do rei Charles III. Ele era admirador de Voltaire e de d’Alembert. Marcou sua passagem na política de 1765 a 1773 com um número imenso de reformas financeiras, judiciárias e militares e por medidas importantes para favorecer a indústria, o comércio e a educação. O poder excessivo da Igreja Católica foi reduzido, os jesuítas foram expulsos e limites foram postos ao despotismo da Santa Inquisição em sua investigação religiosa.
Aranda seguia uma política de apoio ao rei, o que causou sua impopularidade. Charles III disse-lhe que “OS ESPANHÓIS SÃO COMO CRIANÇAS QUE GRITAM QUANDO SÃO CORRIGIDOS”. O rei, não podendo mantê-lo, o enviou como embaixador para a França em 1773, onde ficou até 1787. Lá ele absorveu as idéias francesas dos enciclopedistas, que eram pensadores emancipados da religião, leigos, tornando-se amigo de Voltaire.
Aranda negociou em Paris com as colônias revoltadas da América do Norte, o que contribuiu ao feliz resultado de sua luta pela libertação, contra a Inglaterra. Quando o rei Charles III morreu foi sucedido por Charles IV que o chamou para a Espanha.
Em 1792 Aranda retornou ao seu comando militar em Valência. Ele foi autorizado a ir para suas terras em Aragão em 1795, onde morreu em 1798.
Antes da Revolução Francesa na maior parte das outras nações da Europa foram feitas tentativas por seus estadistas para fazer as reformas necessárias. Era indispensável realizar uma política moderna na nova sociedade industrial e científica, eliminando os restos da política feudal da guerra e dos privilégios.
Esses estadistas eram políticos convencidos das doutrinas leigas, não religiosas, seculares, dos Enciclopedistas franceses, usando o pacífico poder central de comando único dos reis. Foram políticos como Turgot, na França, de 1774 a 1776; na Inglaterra com Pitt, de 1784 a 1789; na Espanha, Charles III de 1759 a 1788; em Portugal com o Marquês de Pombal de 1750 a 1777; na Áustria com Joseph II de 1780 a 1790; na Prússia com Frederico II o Grande, de 1740 a 1786; na Dinamarca com Struensee de 1770 a 1772; em Toscana com Leopoldo de 1765 a 1790. A eles pode-se juntar o papa Clemente XIV de 1769 a 1775, por suprimir os jesuítas.
As reformas para a modernidade científica e industrial seriam uma grande evolução, se fossem realizadas gradualmente por todos os governos, para prevenir a grande revolução francesa, sangrenta e sem governo. E o rei Charles III de Espanha mostrou-se o político mais cuidadoso entre os governantes da época.
E Charles III contou com a inteligente habilidade do Conde de Aranda.

AMANHÃ: Demonstrou alta capacidade como economista e administrador, com novos métodos na lavoura: Turgot.

domingo, 21 de novembro de 2010

1122 COLBERT

22 DE NOVEMBRO.
Colbert: Ministro francês mais brilhante, bem sucedido, com os melhores resultados.

COLBERT
Jean-Baptiste Colbert
(nasceu em 1619, em Reims, França; morreu em 1683, em Paris)
ESTADISTA FRANCÊS MINISTRO DA RECONSTRUÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo, seguro, sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU como chefe de semana.
Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar. Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

COLBERT nasceu em Reims, na França, em 1619. Foi secretário do ministro da guerra aos 19 anos de idade. Em 1651 o Cardeal Mazarin, ministro chefe do rei Luís XIV, empregou Colbert para gerir suas finanças pessoais. Mazarin, antes de morrer em 1661, recomendou Colbert ao jovem rei, para sucedê-lo.
Como conselheiro do rei, ele acusou o superintendente de finanças por desonestidade. A seção foi abolida, mais tarde Colbert sendo elevado a auditor geral de finanças em 1665 e de fato o principal ministro do país.
Deve-se notar a habilidade do governo da França nos primeiros 29 anos do reinado de Luís XIV, de 1643 a 1672, onde a sucessão do ministro chefe foi feita por indicação. Richelieu indicou Mazarin. Depois Mazarin indicou Colbert.
O programa de governo de Colbert constou da reforma do judiciário, um sistema equilibrado de impostos, liberdade de comércio, incentivo às indústrias e à agricultura, a codificação das leis, estabelecimento de uma Polícia eficaz, desenvolvimento do sistema de canais, formação de novas colônias, criação de uma marinha francesa forte. Apesar das críticas à sua regulamentação minuciosa da produção, o fato é que ele encontrou seu país quase desprovido de indústria e deixou a França de posse de numerosas indústrias que promoveram o progresso e a riqueza da nação.
Nas finanças a obra de Sully havia sido destruída. A fonte do mal, no sistema de impostos, consistia em que o clero e a nobreza estavam isentas do pagamento. Colbert, como Sully e Richelieu, desejava abolir esse privilégio, mas não tinha sido possível. A solução que ele fez foi reduzir o imposto direto, cobrindo a perda de receita com aumento dos impostos indiretos, que eram pagos por todas as classes.
Com a esclarecida administração da França por Colbert, a França fez progressos extraordinários, até que o rei Luís XIV começou a colocar todos os interesses do país em segundo plano com relação aos seus custosos projetos de guerra e de conquista.
O rei respondeu com dureza à oposição de Colbert a seus projetos de grandes despesas militares. A solução exigida pelo rei foi que Colbert teria que encontrar o dinheiro necessário, ou ele encontraria outro ministro que soubesse consegui-lo.
Os últimos anos de Colbert foram de desespero ao criar novos impostos, enquanto a prosperidade que ele havia criado declinava a seus olhos. Não demorou para que a população sofredora passasse a reclamar com razão. Colbert foi,sem dúvida, o mais bem sucedido político com resultados brilhantes para o sistema comercial da França, embora muito de seu trabalho tenha sido desfeito pelo luxo extravagante do rei Luís XIV e das numerosas guerras no estrangeiro, que arruinaram a economia durante o seu reinado.
Mas Colbert finalmente é considerado um dos maiores estadistas da história de França.

AMANHÃ: O político habilidoso expulsou os jesuítas e fez a reforma do governo da Espanha: Aranda.


sábado, 20 de novembro de 2010

1121 MAZARIN

21 DE NOVEMBRO.
CARDEAL MAZARIN: Ministro  firme contra o Parlamento formando novos administradores.

MAZARIN
Cardeal Jules Mazarin, Giulio Raimondo Mazzarino, ou Mazarini
(nasceu em Pescina, Abruzzi, reino de Nápoles, Itália; morreu em 1661, em Vincennes, França)
ESTADISTA FRANCÊS E CARDEAL MINISTRO DA PAZ DO PAÍS E DA EUROPA


O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo, seguro, sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU como chefe de semana.
Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar. Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

GIULIO MAZARIN nasceu na Itália, em Pescina, então um território dos domínios do papa. Tornou-se um protegido da poderosa família Colonna. Foi mandado para estudar com os jesuítas em Roma, sendo um excelente estudante. Acompanhando um membro da família Colonna foi para a Espanha, completando seus estudos na Universidade de Alcalá de Henares, hoje Universidade de Madrid.
Estudou direito e voltou para Roma, ansioso para aprender mais sobre os meios de vida da aristocracia e dos negócios. Obteve a patente de capitão do exército do papa em 1624. Entrou para o serviço diplomático da Santa Sé, como secretário do legado papal em Milão, onde começou sua ação na vida política. Foi mandado à França para negociações com o Cardeal de Richelieu. Ficou fascinado pelo poderoso ministro. Chegou a dizer que tinha resolvido se dedicar inteiramente a Richelieu.
De volta a Roma em 1632, Mazarin foi mandado em 1634 como o núncio ou embaixador do papa junto à corte real da França. Lá, ao lado de Richelieu, ganhou o favor dos poderosos e tornou-se dedicado ao serviço da França, cuja “abertura de coração e de pensamento” muito o impressionava. Voltou para Roma, onde continuou a correspondência com Richelieu, defendendo os interesses da França na corte do papa.
Em reconhecimento por sua colaboração, o rei Luís XIII concedeu a Mazarin pensões religiosas e benefícios, para o que ele tomou a naturalização de súdito francês em 1639 O rei o recomendou ao papa para torná-lo cardeal da Igreja Católica. Mazarin foi convidado a voltar para Paris, chegando em 1640, deixando o serviço do papa, passando ao serviço da França. Em 1641 o papa, em reconhecimento aos seus esforços em favor da paz na Europa, finalmente lhe concedeu o chapéu de Cardeal.
Richelieu empregou Mazarin nas mais importantes tarefas políticas e, ao morrer, o recomendou como ministro para o rei Luís XIII. Na qualidade de primeiro ministro, sua ambição era de acabar com a rivalidade existente entre as forças católicas da Europa. Em 1643, com a morte de Luís XIII, a rainha Ana da Áustria, regente na minoridade de Luís XIV, então com 5 anos de idade, o manteve no cargo.
Ele teve que subordinar seu ideal de paz aos interesses do país. Conseguiu a Paz de Westphalia em 1648, depois de brilhantes vitórias militares sobre as tropas espanholas. Ele contou com os competentes generais Luís II de Bourbon, príncipe de Condé e Henri de Turenne. Assim ficou feita a paz na Alemanha. A guerra com a Espanha continuou, até que em aliança com a Inglaterra, Mazarin obteve o acordo de paz em 1658.
Mas ele teve que enfrentar a revolta da Fronde, por 5 anos, por parte da alta nobreza da França. Vencida a Fronde, em 1653, o rei Luís XIV foi coroado no ano seguinte.
Mazarin fez o jovem rei participar dos problemas políticos, mantendo-se firme contra o Parlamento e treinando um grupo de grandes administradores para o seu reino: J-B Colbert, Nicholas Fouquet, Hughes de Lionne e Michel Le Tellier.
Mazarin morreu em Vincennes, na França, em 1661. Ele foi um homem atraente, elegante e eloqüente. Ele manteve-se sem casar, já que como cardeal leigo, mesmo não sendo padre, estava obrigado ao celibato. Ele não foi ordenado como sacerdote, tendo recebido somente as ordens menores. Fiel à sua fé no Catolicismo, defendeu a ortodoxia contra as heresias, mas nunca advogou a perseguição religiosa.

AMANHÃ: O político francês mais brilhante, bem sucedido, com os melhores resultados : Colbert.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

1120 SULLY

20 DE NOVEMBRO. SULLY: Militar e estadista incentivou a produção e industrializou a França.

SULLY
Maximilien de Béthune, Marquês de Rosny, Duque de Sully
 (nasceu em 1560, em Mantes-Gassicourt na França; morreu em 1641, em Villebon, França)
ESTADISTA PROTESTANTE DA RECUPERAÇÃO POLÍTICA E FINANCEIRA DA FRANÇA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedecia às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo, seguro, sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU como chefe de semana. Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar. Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

SULLY nasceu em 1560 no castelo de Rosny-sur-Seine perto de Mantes-Gassicourt, sendo herdeiro do baronato de Rosny. Foi educado como um protestante huguenote em 1571, aos 11 anos de idade, foi mandado para a corte de Henrique de Navarra, que mais tarde foi o rei da França como Henrique IV.
Levado por Henrique para Paris em 1572, por sorte escapou da morte durante o massacre dos protestantes no dia de São Bartolomeu. Durante as guerras civis Rosny, como era então chamado, serviu a Henrique tanto em batalha como um agente especial. Ele foi ferido na Batalha de Ivry em 1590, durante a luta de Henrique par ganhar a coroa da França. Ele colaborou nas negociações para fazer o casamento de Henrique com Maria de Médicis em 1600 e na negociação da Paz de Sovoy em 1601. Em 1603 serviu como embaixador extraordinário junto ao rei James I da Inglaterra. Embora por razões políticas recebesse a recomendação de se tornar um católico, recusou mudar sua religião.
Rosny foi nomeado diretor do Conselho de Finanças em 1596 e o superintendente das finanças em 1598. Ele então acabou com abusos feitos na coleta de impostos, como a cobrança feita por governadores em benefício próprio. Rosny suprimiu os cargos públicos desnecessários e, em 1604 colaborou na adoção da “PAULETTE”, sugerida pelo financista Charles Paulet. Com essa adoção, os funcionários ao pagar por ano um sexto da soma que haviam pago por seu cargo, ficavam então com o direito de transferi-lo a quem quisesse.
Rosny ganhou um grande poder no reino. Ele era “O HOMEM DO REI”, colocando todos os interesses particulares debaixo da autoridade do Estado. A sua fidelidade ao rei foi ricamente remunerada com cargos, sendo em 1606 elevado a Duque de Sully e posto como a primeira autoridade da França. Ele realizou uma série de visitas às províncias, forçando o pagamento das dívidas ao rei, publicou os relatórios financeiros do reino. Assumiu uma variedade de funções: diretor de artilharia, superintendente de edificações, governador da fortaleza da Bastilha. Fez o sistema financeiro funcionar, recolocando a ênfase dos impostos diretos para os impostos indiretos, realizando superávits e grandes reservas de ouro.
Sully deu incentivo à agricultura e à criação de gado, facilitou a circulação da produção, controlou a destruição das florestas, promoveu a construção de estradas, a drenagem dos pântanos e planejou um grande sistema de canais, como o Canal de Briare para ligar o rio Sena ao rio Loire, o primeiro canal da França, completado por Luís XIII. Reforçou as forças militares e dirigiu a construção de fortificações de defesa nas fronteiras.
O papel político de Sully acabou praticamente com o assassinato de Henry IV em 1610. Embora Marie de Médicis, como regente de Luís XIII o mantivesse no seu conselho, seus colegas não aceitavam sua liderança dominadora e em 1611 a rainha aceitou a sua renúncia.
Sully passou o resto de sua vida em retiro, escrevendo suas Memórias, conhecidas como as “ECONOMIES ROYALES”, as Economias do Reino, de 1638.
Na política, Sully agia como se tivesse o espírito de um grande revolucionário. Ele afirmava que a agricultura e a pecuária eram “as duas mamas que alimentavam a França”. Seguindo a orientação do rei, ele deu grande apoio ao setor industrial, em especial a produção da seda e de vestuário de luxo em de seda. A indústria da França nasceu no reino de Henrique IV.


AMANHÃ: Manteve-se firme contra o Parlamento e formou novos administradores: o CARDEAL MAZARIN.

1119 XIMENES

19 DE NOVEMBRO
Cardeal Ximenes: Estadista firme e inflexível fundou a Universidade Complutense de Madrid.

XIMENES
Francisco Ximénez de Cisneros
Gonzalo Jiménez de Cisneros
Cardinal Cisneros
(nasceu em 1436, em Torrelaguna, Castela, Espanha; morreu em 1517, em Toledo, Espanha)
CARDEAL ESTADISTA REFORMADOR DUAS VEZES REGENTE DO REINO DE ESPANHA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedecia às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo, seguro, sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos
Esta semana começa com XIMENES e termina com RICHELIEU como chefe de semana. Os doze estadistas indicados viveram nos anos 1500, 1600 e 1700. São os ministros, uma nova classe política. São organizadores, administradores ou financistas da nova civilização que se desenvolveu após o fim do feudalismo. Foi quando os reis deixaram de ser apenas guerreiros-chefes e tomaram funções e tarefas políticas do feudalismo e do papado, que sozinhos não conseguiam realizar. Assim se formou o novo poder político, os ministros. Eles impuseram a ordem e a paz, favoreceram a indústria e o desenvolvimento das nações. Embora alguns fossem militares, todos encorajaram a indústria para a produção de riquezas. É a semana dos grandes ministros. Ao mesmo tempo acaba o poder e a liderança dos militares medievais, os exércitos tornando-se permanentes e subordinados aos governos.

Gonzalo Jiménez de Cisneros nasceu em família pobre em Torrelaguna em Castela, na Espanha, em 1436. Estudou na Universidade de Alcalá de Henares e Salamanca. Em 1459 e foi para Roma para trabalhar como advogado consistorial, onde se destacou junto ao papa Pio II.
Em 1465 Gonzalo voltou para a Espanha, tornando-se em 1480 capelão em Siguenza e depois vigário-geral da diocese. Ele obteve elogioso resultado de seu trabalho e parecia estar no caminho do sucesso no clero, quando, em 1484, com 48 anos de idade decidiu tornar-se frade franciscano. Deu todos os seus bens e mudando seu nome de batismo de Gonzalo pelo nome de Francisco, entrou para a confraria de San Juan de los Reyes, recentemente fundada pelos reis Fernando e Isabel na cidade de Toledo.
Como religioso, ele voluntariamente dormia no chão duro, dobrou o número de seus jejuns e durante sua vida, mesmo nos mais altos postos do governo, sua vida foi de rigoroso e austero ascetismo. Em 1492 o arcebispo de Toledo recomendou-o para ser o confessor da rainha Isabel. Ximenes aceitou a posição, que era de grande importância política, porque a rainha tomava o aconselhamento de seu confessor não só nos assuntos particulares, mas também nos problemas do governo do país.
A severa santidade de Ximenes logo obteve grande influência sobre Isabel e em 1494 ele foi apontado como Ministro Provincial da ordem franciscana para a Espanha. A rainha secretamente pediu uma bula do papa nomeando Ximenes para a Arquidiocese de Toledo, a mais rica e de maior poder da Espanha. Com esse cargo ele se tornava o chanceler do reino de Castela.
A rainha quis fazer em pessoa um presente de surpresa com a bula papal, mas Ximenes só aceitou depois de forçado contra a vontade pela guarda real. Ele continuou mantendo uma vida simples, uma mensagem de Roma exigindo que ele vivesse com o estilo adequado ao seu cargo, e a pompa para ele passou a servir apenas para esconder seu ascetismo privado.
Em 1504 a rainha Isabel morreu. Felipe tornou-se o rei de Castela, morrendo em 1506. O rei Fernando estando em Nápoles, colocou Ximenes como regente do reino em sua ausência. Como regente, Ximenes sustou um movimento de poderosos nobres para a tomada do trono. Em agradecimento por sua lealdade, o rei Fernando promoveu-o a Grande Inquisidor para Castela e Leão, dando a ele o chapéu de Cardeal.
Em 1516 o rei Fernando morreu, deixando Ximenes como regente do reino de Castela durante a minoridade de Charles, então na Holanda, com 16 anos. Ximenes governou o país com firmeza, controlando a nobreza turbulenta de Castela. Ele fixou a sede dos tribunais em Madrid e formou um exército permanente pelo treinamento dos cidadãos de cada cidade.
Ximenes mostrou-se um forte e determinado estadista. Firme e inflexível, com uma confiança por vezes exagerada. No meio de um clero corrupto sua moral era impecável. Fundou e manteve muitas instituições de caridade na sua diocese. Deu apoio à Universidade de Alcalá de Henares, hoje a Universidade Complutense de Madrid.
O Cardeal Ximenes realizou as importantes reformas que permitiram a idade de ouro do reino da Espanha, de 1500 a 1700.
O poderoso crescimento da Espanha se deve à política do rei Fernando e do Cardeal Ximenes.

AMANHÃ: Militar e estadista incentivou a produção da nação francesa,industrializando a França: SULLY.