quinta-feira, 29 de outubro de 2015

1030 C ADAM SMITH: a mão invisível na liberdade, progresso e riqueza do capitalismo

30 DE OUTUBRO   ADAM SMITH: a proteção dos trabalhadores em tempos de recessão

ADAM SMITH
(nasceu em 1723, em Kirkcaldy na Escócia; morreu em 1790, em Edimburgo, Escócia)

GRANDE FILÓSOFO E ECONOMISTA ESCOCÊS PREOCUPADO COM O BEM DOS TRABALHADORES

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1008 C  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês

ADAM SMITH (1723-1790) nasceu na Escócia. Seu pai morreu antes que ele nascesse. Sua mãe, a quem ele foi muito afeiçoado, viveu com ele durante quase 60 anos.
Ele recebeu educação em sua cidade, depois em Glasgow e finalmente em Oxford. Seu estudo de predileção era a matemática e a filosofia natural.
Em 1751 tornou-se professor de lógica e no ano seguinte professor de filosofia moral na Universidade de Glasgow. Nessa época, ele manteve uma estreita amizade com David Hume. Em 1759 ele publicou sua Teoria dos sentimentos morais, obra que teve a influencia de Hume.
Entre 1764 e 1766 esteve na França e manteve contato com vários dos melhores representantes intelectuais dessa época, particularmente com Quesnay, Turgot, d’Alembert e Helvetius. Sua atenção foi então dirigida para os temas econômicos.
Adam Smith dedicou os 10 anos seguintes à redação de suas Pesquisas sobre a riqueza das nações, publicadas em 1776. Ele passou a última parte de sua vida em Edimburgo. Sua obra sobre a História da Astronomia é recomendada para leitura até nossos dias. É uma parte de um tratado maior que nunca foi completado sobre a história das ciências. Adam Smith morreu em 1790 em Edimburgo.
Ele foi o primeiro a demonstrar o princípio da divisão do trabalho claro e amplo, como a forma de criação do progresso da sociedade de modo permanente. Adam Smith explica que o homem primitivo nos fenômenos simples e comuns já pensava cientificamente, positivamente, sem crendices. Ele notou que não foi criado um deus para o peso e para as coisas pesadas, acontecimentos bem conhecidos.
A Riqueza das nações tem pouco a ver com os tratados de ciência econômica que foram escritos depois. Não tinha a pretensão de estabelecer as leis imutáveis da ação social, ou a deduzir uma teoria completa dos fenômenos econômicos a partir de definições arbitrárias do valor, da utilidade da propriedade, do trabalho.
Adam Smith sabia o que é uma ciência, o que ela contém e não pretendia ser o fundador de uma nova ciência econômica. Ele se propôs a esclarecer importantes aspectos importantes da filosofia social por uma série de ensaios tratando da divisão do trabalho, do capitalismo, da formação do capital, da função do dinheiro na economia, dos bancos, tendo em vista especialmente fazer o combate à pretensão dos governos quando querem regulamentar arbitrariamente o modo da produção industrial.
Em vez de afirmar que as leis da ação econômica sejam fatalidades sem remédio, uma grande parte do livro contém a descrição das modificações da economia pelos costumes e pelas instituições, pelas associações de patrões e de empregados, pelas normas legais e sobretudo pelas formas da ação industrial.
A Riqueza das nações é considerada uma obra imortal. Tem como destaque o emprego que é feito do método histórico, que é a garantia contra o perigo de dar um valor absoluto a uma política especial qualquer, ou de isolar os aspectos econômicos das razões morais e políticas do grupo social.
A obra-prima de Adam Smith mostra permanente preocupação pelo bem estar do povo trabalhador. Indica a injustiça da lei que, na época, permitia os sindicatos de patrões e que proibia os sindicatos dos trabalhadores.
O autor insiste também contra os prejuízos causados pelas leis de opressão do povo, sobre a necessidade da educação do trabalhador. Indica a importância da proteção da massa de trabalhadores que perde seu emprego pelo progresso causado pelas novas máquinas e pelas novas tecnologias.

AMANHÃ: Immanuel Kant: As realidades: subjetiva do observador, objetiva da coisa observada.




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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

1029 C ROBERTSON pesquisa leis sociais que regulam e explicam os fatos na história

29 DE OUTUBRO. Robertson: filósofo na preparação da moderna teoria sociológica


ROBERTSON
William Robertson
(nasceu em 1721, em Midlothian, Escócia; morreu em 1793, em Edinburgo, Escócia)

NOTÁVEL HISTORIADOR E FILÓSOFO ESCOCÊS DA TEORIA DA SOCIEDADE

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1008 C  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês

ROBERTSON (1721-1793), filho de um ministro presbiteriano, nasceu em Edimburgo. Ele seguiu a profissão de seu pai e chegou a ser o presidente da Assembléia Geral da Igreja Escocesa.
Em 1759 ele publicou sua História da Escócia durante os governos da Rainha Mary e do rei James VI, obra que exigiu dele numerosas pesquisas históricas. Em 1752 foi nomeado principal da Universidade de Edimburgo e em 1764 como historiógrafo do rei para a Escócia.
Sua principal obra foi a História de Carlos V, precedida de uma descrição do progresso da Sociedade européia após a queda do império romano até o começo do século 16. Essa obra foi publicada em 1769, seguida da História da América, publicada em 1777. Robertson morreu em 1793 em Edimburgo.
Robertson se coloca entre os pensadores filosóficos devido a sua capacidade de pesquisa e de generalização. Ele não realizava apenas a simples descrição dos fatos históricos. Em meio à grande quantidade de detalhes específicos, ele pesquisa os fatos gerais. Ou seja, Robertson conclui mostrando as leis que regulam e esclarecem o conjunto dos fatos particulares.
Ao estudar o estabelecimento do sistema feudal na Europa da Idade Média, ele mostra a uniformidade das leis e da política nos diferentes países do continente. Ele nota que, embora as nações bárbaras tomassem seus novos territórios em diferentes épocas, vindo de regiões diversas, falando outras línguas, sob chefes diferentes, a política e as leis que se estabeleceram foram pouco diferentes. Essa uniformidade surpreendente, explica Robertson, não é uma questão de raça. Deve-ser atribuída ao estado uniforme da sociedade e dos costumes das nações em suas terras e à situação semelhante que eles encontraram nos novos domínios.

Analisando o progresso rápido da sociedade desde o século 11 até o século 16, ele indica a influência devida a cada fator separado, assim relatados:
   -As cruzadas, que familiarizaram a Europa do ocidente com a cultura polida do império do Oriente e da Ásia. O que provocou a transformação dos baronatos em reinos que assim evitou as lutas internas durante a ausência dos guerreiros e estimulou as atividades comerciais das repúblicas italianas.
   -O desenvolvimento das municipalidades e a ação das corporações profissionais.
   -O nascimento da classe dos burgueses ou Terceiro Estado como força política. Burgueses são a nova classe social formada pelos camponeses saídos das terras dos castelos medievais reunidos aos artesãos, comerciantes e trabalhadores livres moradores nos burgos, nos novos povoados, vilas e cidades fora das terras dos feudos e seus castelos. Essas pessoas pertenciam ao clero, o Primeiro Estado nem à nobreza, o Segundo Estado,que era a elite governante, isenta de impostos. Assim surgiu o povo comum, sem privilégios, como pagador de impostos.
   -A libertação dos servos da gleba, transformando-os no povo, a população dos cidadãos comuns, sem privilégios.
   -O melhoramento da administração da justiça pelo processo judiciário e o apelo ao tribunal feudal.
   -A preponderância da lei canônica, bem mais favorável aos direitos individuais do que a lei feudal.
   -A preponderância, que se seguiu, da lei romana.
   -O espírito e as instituições da cavalaria medieval.
   -O progresso da ciência devido à influência da cultura dos árabes.
   -O renascimento do comércio.

A História de Carlos V teve várias edições e foi traduzida para todas as principais línguas da Europa. Ela tem sua leitura recomendada até os nossos dias.
A obra histórica de Robertson faz parte da criação da teoria sociológica moderna, colocando-o entre os grandes pensadores do Iluminismo, ao lado de David Hume e Edward Gibbon.

AMANHÃ: O método histórico fez de A RIQUEZA DAS NAÇÕES uma obra imortal: ADAM SMITH.




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1028 C LEIBNITZ pensador grande cientista e o maior filósofo depois de Aristóteles

28 DE OUTUBRO. Gottfried Leibnitz: o presente é o seminário da geração do futuro

LEIBNITZ
Gottfried Wilhelm Leibniz, Barão Gottfried Wilhelm von Leibnitz
(nasceu em 1646, em Leipzig, Alemanha; morreu em 1716, em Hannover, Alemanha)

FILÓSOFO MAIOR E MATEMÁTICO ALEMÃO CRIADOR DO CÁLCULO INFINITESIMAL

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1008 C  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


LEIBNITZ (1646-1716) nasceu em Leipzig. Seu pai era jurista e professor de filosofia natural na Universidade da cidade e morreu cedo. O jovem foi então orientado por uma prudente mãe, que lhe deu uma grande liberdade na sua educação.
O jovem Leibnitz utilizou a biblioteca de seu pai para estudar. Entrou na Universidade aos 15 anos e dois anos depois produziu sua primeira tese filosófica. Ele se dedicou à jurisprudência e publicou, antes de ter a idade exigida, dois importantes estudos sobre a filosofia das leis.
Após a morte de sua mãe em 1664, ele foi estudar na Universidade de Altdorf perto de Nuremberg e se filiou à Sociedade Rosa-Cruz, na qual ele adquiriu muito dos seus conhecimentos químicos.
A amizade do barão de Boyneburg, que estava a serviço do arcebispo de Mainz, deu a ele o acesso à mais culta sociedade da Alemanha e lhe mostrou uma clara visão da situação política da Europa. Nessa época, as nações procuravam sair lentamente da luta religiosa, estando ameaçadas pelos projetos ambiciosos de Luis XIV, rei da França.
Um texto de Leibnitz pedia à França que orientasse sua política para o Levante, para acabar com as suas ambições contra os países do Ocidente. Com isso ele foi convidado para levar uma missão a Paris em 1672.
Em Paris ele entrou em contato com vários adeptos das novas idéias científicas de Descartes, como Arnauld, Melebranche e sobretudo Huyghens. Foi então que ele tomou parte nas suas pesquisas matemáticas pela primeira vez.
O novo espírito científico e filosófico laico, começando com a Geometria Analítica de Descartes, deveria chegar a seu ponto mais alto por sua própria descoberta do cálculo transcendental.O direito à descoberta do cálculo infinitesimal foi o tema de uma polêmica entre Newton e Leibnitz. Ambos o desenvolveram em separado, ao mesmo tempo.
Leibnitz também forneceu a primeira concepção clara de energia, definida como sendo o trabalho mecânico que seja realizado no tempo. Em 1676 Leibnitz tornou-se bibliotecário e conselheiro particular do duque John Frederick de Braunschweig-Lüneburg. John Frederick tornou-se duque de Hanover, onde Leibnitz passou o resto de sua vida.
Leibnitz contribuiu para completar a teoria do conhecimento, com a pesquisa das leis do funcionamento cerebral. Mostrou que na lei de Aristóteles de que tudo que se encontra no cérebro passou pelos sentidos, há a estrutura cerebral que já existe no próprio organismo, sendo, assim, inata.
A regra se torna, assim: nada que existe no cérebro que não tenha estado nos sentidos, exceto a própria capacidade de pensar. Portanto, o próprio cérebro existe antes da experiência dos sentidos e não entra por eles.
A teoria das mônadas foi criada por Leibnitz para explicar todos os fenômenos da função da vida e da matéria. As mônadas seriam centros de ação criados na origem dos tempos e que explicariam o movimento dos corpos e a vida. O exame de cada uma poderia prever o futuro. E Leibnitz repetia sempre que o presente está prenhe do futuro, ou seja, o presente sempre gerará o futuro.
A luta religiosa que agitou a Europa por um século e meio era considerada por Leibnitz como um desperdício de forças. Tentou, assim, fazer a reconciliação dos luteranos com os católicos e anglicanos. Todas as formas de religião eram para ele de um valor inestimável, que ele não desejava ver destruído por um antagonismo inútil.
Leibnitz morreu em Hanover em 1716, com 70 anos. Era um homem de altura mediana com ombros largos e pernas arcadas, capaz de passar vários dias sentado na mesma cadeira pensando ou viajando pelas estradas da Europa, tanto no verão como no inverno. Era um patriota e um cidadão internacional, grande cientista e um dos mais poderosos pensadores da civilização do ocidente europeu.
Foi um gênio com o maior saber enciclopédico depois de Aristóteles. A extensão de suas pesquisas cobriu a filosofia e a ciência, a história, a lingüística, a geologia e os fosseis, a ética e a política. Sua energia intelectual foi colocada a serviço da sociedade, para o bem de todas as gerações, para diminuir o perigo e o sofrimento dos humanos pela ignorância e pela guerra.

AMANHÃ: pensador na preparação da moderna teoria da Sociologia: William Robertson.


1027 C BUFFON o homem na modificação das raças dos animais e dos vegetais


27 DE OUTUBRO. Buffon: O primeiro tratado de História Natural da Geologia e da Biologia.

BUFFON
Georges-Louis Leclerc, Conde de Buffon, Georges-Louis Leclerc de Buffon
(nasceu em 1707, em Montbard, França; morreu em 1788, em Paris)

AUTOR DA PRIMEIRA HISTÓRIA NATURAL NÃO BÍBLICA DA BIOLOGIA E DA GEOLOGIA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.

Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.

Ver em 1008 01 C  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês

BUFFON (1707-1788) nasceu em Montbard na Bourgogne. Seu pai era conselheiro do Parlamento dessa província e educou seu filho para a carreira de magistrado, mas a vocação de Buffon o levou para o estudo da ciência, na matemática e na física.
Depois de ter visitado a Inglaterra e outros lugares, ele se dedicou ao estudo sistemático, começando pela tradução de certas obras sobre a agricultura e também do tratado de Newton sobre as fluxões.
Em 1739 ele ficou no lugar de Dufay como diretor do Jardim Botânico, fundado cem anos antes por Guy de la Brosse. Buffon dedicou o resto de sua vida, em quase 50 anos, à composição de sua grande obra sobre a História natural, com a contribuição de Daubenton, Guèneau de Montbeillard, do abade Bexon e continuada por Lacépède.
Ele passava muito tempo nas suas terras na Borgonha, onde ele administrava seus bens com sabedoria e liberalidade, regrando a vida com uma extrema regularidade.
A audácia de suas pesquisas levantou comentários contrários que ele sempre desarmava em afirmando sua submissão à autoridade religiosa sem, no entanto, parar com suas idéias renovadoras. Buffon não chegou a participar da preparação da Enciclopédia de Diderot. Mas ele fez parte do grupo de homens emancipados da religião, que foram a maior glória desses dias, os Enciclopedistas como Hume, d’Alembert, Montesquieu, George Leroy, Turgot e outros.
A obra de Buffon não é apenas uma simples cópia com a descrição de detalhes. Seu objetivo era de conhecer o planeta terra como um todo completo depois de sua origem, partindo como a massa de matéria ardente que se desprendeu do sol. Matéria que evoluiu gradualmente formando as formas da matéria mineral, vegetal e animal para tornar-se no fim a morada do homem, que usa sua superioridade sobre as outras raças animais e vegetais. Ele modifica essas espécies e as coloca a seu serviço.
Buffon não chegou a completar seu grande programa. Mas é admirável como ele se mostrou um cuidadoso e escrupuloso observador dos detalhes, chegando a um conhecimento tão claro e distinto de sua pesquisa.
As descrições dos animais feitas por Buffon, em especial daquelas raças ligadas aos homens, como do cavalo, do boi, do carneiro, do cão, são obras-primas permanentes feitas por um espírito sintético e simpático de um artista filósofo.
Um bom exemplo é a apreciação que ele faz sobre a influência do cachorro sobre o poder do homem. De que modo poderia conquistar, domar e destruir as feras selvagens perigosas e nocivas sem a ajuda do cão?
Para se proteger e para tornar-se o dono do universo dos animais, foi preciso fazer amizade com os bichos, se juntar com doçura e com carinho àqueles que se mostraram capazes de colaborar e de obedecer, para colocar os animais uns contra os outros.
O primeiro ato dos homens foi a educação do cachorro. Ele tem mais velocidade, mais força e mesmo mais coragem do que o homem, tendo ainda sentidos mais agudos. O cão, ficando amigo do homem colocou a seu serviço novos sentidos e novas capacidades. Os instrumentos que temos imaginado para melhorar nossos sentidos não chegam perto desses aparelhos já prontos que a natureza nos oferece.
Na discussão de Buffon sobre a origem das espécies Buffon demonstra seu poder filosófico e sua prudência. Considera as espécies como fixas dentro do período da vida humana. Mas pensa que é grande a possibilidade e mesmo a probabilidade de transformações das espécies em eras muito anteriores ao homem. Esse evolucionismo de Buffon resulta de sua noção de evolução do planeta terra.

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1026c MONTESQUIEU: precursor do estudo das leis naturais na Sociologia científica

26 DE OUTUBRO   Montesquieu: a Sociologia como uma nova ciência de observação

MONTESQUIEU
Barão de la Brède e de Montesquieu, Charles-Louis de Secondat
(nasceu em 1689, no Castelo de la Brède, em Bordeaux, na França; morreu em 1755, em Paris)

FILÓSOFO POLÍTICO E JURISTA DO ILUMINISMO NA HISTÓRIA E NA SOCIOLOGIA

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NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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MONTESQUIEU (1689-1755) nasceu no Castelo de Brède, perto de Bordeaux. Sua família foi elevada à nobreza pelo rei Henrique IV, exercendo funções hereditárias que Montesquieu tomou em 1714.
Desde logo ele se dedicou ao estudo do Direito, nas horas vagas ocupando-se da Física e depois em pesquisas históricas. Em 1721 publicou as Lettres persanes, Cartas persas, que faziam a crítica da vida ocidental por oriental imaginário. Tornou-se famoso, mas o governo julgou que a obra estava cheia das idéias do livre-pensamento. Ele vendeu seu cargo hereditário e se dedicou à literatura.
Em 1734 publicou seu livro Causas da grandeza e da decadência dos Romanos e durante os 14 anos seguintes trabalhou em sua grande obra: o Espírito das Leis. Montesquieu morreu em 1755 em Paris.
Na Introdução ele mostra uma ampla noção das leis na teoria política. Ele estabelece claramente a relação entre a lei natural científica e a lei humana, jurídica. As leis, diz ele, são relações necessárias que resultam da natureza das coisas.
De maneira mais explícita ele explica que
“Entre dois corpos em movimento as relações de massa e de velocidade determinam o aumento ou diminuição do movimento; se não há variação, haverá uniformidade e constância. Relações semelhantes existem nas ações entre os homens. Antes de começar as pesquisas sobre a lei positiva, é necessário conhecer as relações naturais de justiça.”
Pesquisar essas condições constantes foi o objetivo fixado por Montesquieu na Introdução de sua obra-prima. Algumas dependeriam da forma do governo, outras do jogo das paixões em que cada forma, republicana, aristocrática, monárquica ou despótica fosse especialmente favorável.
Seu grande livro se divide em 31 capítulos. Trata das diversas formas de governo, dos princípios de ação de cada um deles; do modo como cada um acaba por se corromper e por morrer. Afirma que numa república a virtude é o princípio da estabilidade, na monarquia é a honra e num estado despótico é o medo. Ele discute a guerra, defensiva ou ofensiva. Ele explica as condições da liberdade política e sua relação como o imposto. Toma por assunto o clima como fator do caráter da nação e sua influência sobre a instituição da escravatura. Estuda a fertilidade e a esterilidade do solo nas suas relações com a civilização. Mostra a influência do caráter nacional sobre as leis do país, depois pesquisa as relações da lei com o comércio. Ele analisa a população, a religião, as sucessões, terminando com uma revisão histórica do desenvolvimento da legislação francesa desde suas origens feudais.
Montesquieu apresenta a teoria da divisão do poder político entre o legislativo, o executivo e o judiciário como forma de promover a liberdade. O modelo dessa forma de governo foi tomado da Inglaterra. A divisão do poder com o parlamento tornou-se mais tarde a forma de governo em todos os países, tanto no ocidente como no oriente.
Na teoria política moderna se discute se essa quebra na unidade de comando consegue de fato o controle do poder executivo. Analistas políticos hoje discutem como a falta de unidade do comando impede a governabilidade. Essa é a fonte da corrupção que acompanha o regime dos parlamentos, uma vez que o executivo tem que corromper o congresso para poder governar.
Essa negociação política oficializada é, na verdade, a corrupção autorizada como forma de governo. Os prejuízos dessa falta de unidade de governo e da corrupção inevitável se verificam em todos os governos com parlamento, em todo o mundo, prejudicando o governo republicano a bem do povo.
A obra de Montesquieu mostra claramente em seu tempo a necessidade de tratar a Política com os mesmos métodos das ciências de observação. Montesquieu fez parte do grupo de filósofos do Iluminismo emancipados das crenças antigas. Seus textos geraram controvérsia, sofrendo ataque da Universidade da Sorbonne e do clero, sendo sua obra afinal colocada no INDEX dos livros proibidos pela Igreja Católica, em 1751.
Com todos os esforços feitos, Montesquieu tornou-se um filósofo famoso de prestígio mundial, como um dos precursores da sociologia científica abstrata e de suas leis naturais infalíveis. Infalíveis.

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2015 não é ano Bissexto, ano B, é ano C, ano comum  
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domingo, 25 de outubro de 2015

1025c FRERET obter a verdade ao escrever a História pelo método adequado

OUTUBRO 25   FRERET: o filósofo na fundação da nova historiografia crítica

FRERET
Nicolas Fréret
(nasceu em 1688, em Paris; morreu em 1749, em 1749, em Paris)

FILÓSOFO HISTORIADOR FRANCÊS FUNDADOR DA CRÍTICA CIENTÍFICA DA HISTÓRIA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.
Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.
Ver em 1008 C  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


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Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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NICOLAS FRERET (1688-1749) era filho de Charles-Antoine Fréret, procurador do Parlamento de Paris. Mostrou desde cedo uma grande disposição para a leitura, em especial para o estudo da história. Destinado por seu pai a ser advogado, ele obteve autorização para se dedicar às pesquisas históricas.
Na idade de 19 anos ele já tinha escrito várias memórias sobre a religião dos gregos e em 1714 foi recebido na Académie Royale des Inscriptions et Belles-Lettres.
Sua primeira contribuição na Academia foi uma investigação muito cuidadosa e muito documentada sobre a origem dos povos Francos e seu estabelecimento na Gália: foi  Da origem dos Francos, de 1714. Ele afirmou que os Francos formaram uma liga de tribos dos Germanos do Sul e não o que a lenda aceita então de que os Francos teriam sido uma nação de homens livres descendentes dos gregos e que mantiveram a civilização em meio aos bárbaros. A indignação resultou na prisão de Freret na fortaleza da Bastilha como sendo um ataque contra a monarquia.
Esse ato ofensivo à liberdade é uma verdadeira prova da arbitrariedade do poder político. A partir desse desastre, ele renunciou ao estudo da história moderna, dedicando-se ao estudo da antiguidade. Ele fez seu campo de pesquisa o estudo crítico da mitologia, da geografia e da cronologia antiga.
Freret é considerado o principal fundador da escola crítica da História, ou seja, entre os criadores do método científico de raciocínio na pesquisa histórica. Muitos dos princípios essenciais, muitas vezes atribuídos aos escritores alemães desse século, foram postos primeiro por Freret.
Na sua memória sobre a história primitiva da França, ele expõe seu método clara e simplesmente. Diz ele:
“Eu começo por recolher todas as notícias dos historiadores antigos relacionados ao assunto. A seguir, eu abandono o que é contemporâneo e dou preferência ao resto que sobra. Entre os escritores contemporâneos, eu escolho somente aqueles que foram testemunhas dos fatos que eles contam e que devem, por conseqüência, ter a melhor informação. Os resultados assim obtidos eu junto tanto quanto possível, de modo a construir a descrição dos eventos que parece a mais provável.”
Freret reproduz esses princípios de uma maneira mais sistemática nas suas Observações gerais sobre a história antiga:
“O método mais próprio a nos conduzir à verdade num assunto qualquer é aquele que começa por recolher um conhecimento certo sobre os pontos particulares e visando os princípios gerais, mas desde que eles pareçam resultar de fatos particulares reconhecidos como certos. É o método que distingue não somente entre o absolutamente verdadeiro ou falso, mas entre os diferentes graus de probabilidade que se aproximam desses dois limites, e que, ainda, não se contenta de apenas distinguir os diversos graus de certeza de maneira abstrata, mas quantifica o grau de certeza possível de atingir em todos os campos de pesquisa, já que quase todos têm um procedimento especial a usar.”
Nicolas Freret teve uma vida tranqüila e trabalhosa de um pensador puro e sábio, morrendo em Paris em 1749.

AMANHÃ: O Iluminismo e a necessidade da Sociologia como ciência de observação: Montesquieu.





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1024 C VICO homem o único animal que presta culto aos mortos antepassados

24 DE OUTUBRO. Giambattista Vico-três eras: dos deuses, dos heróis, dos homens

VICO
Giovanni Baptista Vico, Giambattista Vico, João Batista Vico
(nasceu em 1668, em Nápoles, Itália; morreu em 1744, em Nápoles)

FILÓSOFO ITALIANO DA HISTÓRIA PRECURSOR DA SOCIOLOGIA CIENTÍFICA ABSTRATA

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.
Nesta terceira semana se consagra o estudo filosófico humano em suas relações com a sociedade. Seu chefe é Leibnitz. Associados estão grandes autores que pesquisaram os princípios fundadores das leis: Grotius, Cujas e Montesquieu; os que se dedicaram â filosofia da história como Vico, Fréret, Herder. Segue com Winckelmann na história da arte e Buffon na exposição das relações da espécie humana com as outras raças animais.
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JOÃO BATISTA VICO (1668-1744) era filho de um livreiro de Nápoles. Foi educado num colégio dirigido pelos jesuítas, mas se tornou livre das crenças religiosas da época por suas próprias leituras. Vico estudou filosofia, lingüística e jurisprudência. Teve tanto sucesso no estudo das leis, que, aos 16 anos ele defendeu seu pai num processo judicial. O bispo de Ischia o colocou como professor orientador particular de seu sobrinho. Pouco tempo depois, ele retornou a Nápoles, onde, em 1697 tornou-se professor de Retórica. Sua grande obra, a Scienza nuova, foi publicada em 1725. Em 1735 foi posto como historiógrafo do rei de Nápoles. Vico morreu em 1744.
A Ciência nova de Vico era de fato a aplicação dos princípios científicos positivos de Francis Bacon aos fenômenos da sociedade humana. Vico se convenceu, com um vigor extraordinário da idéia central de que se pode formar uma História ideal, eterna, representando as leis da evolução da raça humana. Mas só se chegará a esse resultado observando o que existe de uniforme no meio de todas as diversidades de costumes, de línguas e de acontecimentos dos diferentes povos.
O seu grande livro tinha por destino achar essas leis gerais que dirigem o destino das nações. Vico viu claramente que no primeiro estado das nações o desenvolvimento foi inconsciente. O jogo das paixões naturais levava a conseqüências que ninguém esperava.
Foi necessário um grande número de séculos para que a filosofia se formasse. Deve-se procurar os princípios do desenvolvimento na linguagem, nas instituições básicas, na poesia primitiva. Vico encontra uma linguagem mental comum a todas as nações. Há uma tendência universal, entre os homens que ignoram as causas naturais das coisas a atribuir aos objetos as paixões da própria natureza humana. Da mesma forma como quando se diz que os ímãs “amam” o ferro.
Vico diz ainda que a mais sublime obra da poesia é dar inteligência e sentimento às coisas inanimadas. É o que faz a criança e a humanidade em sua infância. Então, todos os homens foram poetas, dessa maneira.
Essa é a mais clara descrição do FETICHISMO primitivo, que foi a primeira forma dos homens representarem a visão da natureza, a visão do mundo, a filosofia.
A partir dessa base, Vico estabelece uma teoria da evolução histórica.
Ele mostra que idéias iguais ou uniformes surgem entre as nações inteiramente separadas no espaço e no tempo sem algum contato recíproco. Essas idéias devem ter um fundo comum de verdade.
Em todas as nações e tribos encontramos três instituições: a religião, o casamento e os funerais. Vico confirma essas observações com grandes referências à literatura antiga e às suas viagens modernas. As nações, na idade primitiva, são incapazes de pensar por meio de abstrações, de atributos gerais das coisas. Mas elas dão uma vida e uma personalidade às suas idéias e cada qualidade abstrata se mostra num deus ou num herói.
Vico concluiu que cada civilização o governo passa por 3 estados:
1 a era dos deuses, com o rude terror da teocracia, forma a família;
2 a era dos heróis, como em Homero e Roma, cria governos de aristocracias opressoras;
3 a era dos homens, era final de repúblicas e monarquias.
Vico mostrou dessa forma, que, com o estudo sistemático da sociedade humana pode-se descobrir quais são as leis permanentes que dirigem o progresso da humanidade. Ele indica etapas HISTÓRICAS. Na sociologia moderna mais recente, a evolução é mostrada como o progresso no MODO usado para explicar cada idéia, como em matemática, em física ou em psicologia, na vida, na doença ou na morte.
Porque, em cada etapa histórica, cada indivíduo apresenta diferentes maneiras de pensar em cada tema, na mesma época. Em cada etapa na história, não há igualdade no modo de pensar de todos. A lei dos 3 ESTADOS de Augusto Comte NÃO É HISTÓRICA, mas indica como a MENTE HUMANA evolui, em cada assunto, o que tem conseqüências históricas.
Vico indicou claramente que o culto dos antepassados, dos mortos, é uma característica que só a espécie humana tem, única raça que o realiza entre todos os animais, com exclusividade.
Em outras espécies, como nos cães, há provas de afeição e lembrança. Mas só os homens fazem o culto dos antepassados. Essa é a razão emocional que dá aos humanos a capacidade de formar uma sociedade com progresso permanente. Pelo acúmulo do conhecimento de cada geração devido ao amor e respeito aos mais velhos e ao passado.
O sentimento gregário, o altruísmo, é o motor do progresso. O conflito, a ruptura, gera a destruição, a pobreza, a morte.
O progresso é verificado na pesquisa da sucessiva alteração para melhor no aperfeiçoamento da sociedade humana.
O individuo morre, mas o agrupamento humano em sociedade continua vivo em aperfeiçoamento contínuo. O progresso pode ser verificado na história pelo resultado final apesar de oscilações, de estagnação, de recuos, dos riscos e obstáculos. O progresso social não é retilíneo, é oscilante.

AMANHÃ: A arte de escrever a História: a historiografia crítica da Nicolas Fréret.




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1023c FONTENELLE: a libertação pelo conhecimento na filosofia do iluminismo


23 OUTUBRO: Fontenelle: a possibilidade de vida fora do planeta terra

FONTENELLE
Bernardo le Bovier, Senhor de Fontenelle
(nasceu em 1657, em Ruão (Rouen), França; morreu em 1757,em Paris)

FILÓSOFO HUMANISTA PRECURSOR DO ILUMINISMO CIENTISTA LAICO

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FONTENELLE (1657-1757) nasceu em Ruen, França. Sua mãe era irmã do grande dramaturgo poeta Pierre Corneille e seu pai um notável advogado. Estudou no colégio dos jesuítas de Rouen, dando mostras de uma grande aptidão para a literatura. Mesmo destinado ao estudo do Direito, ele procurou ganhar todo tipo de conhecimento.
Em 1691 foi recebido na Academia de Ciências em Paris. Ele foi nomeado Secretário da Academia, cargo que ocupou durante 42 anos. Morreu em Paris, em
1757, um mês antes de completar 100 anos de idade. Disse, em seus últimos momentos, que não sofria de mal algum, a não ser uma certa dificuldade de continuar a viver. A saúde permanente de Fontenelle por toda sua longa vida, faz um contraste notável com a extrema delicadeza de seu temperamento durante a infância. Seu caráter era especialmente plácido e igual. Era doce e brilhante, dizendo-se que ele nunca ria, nem chorava.
Fontenelle era um verdadeiro pensador, mas não fazia questão de receber o título de filósofo. No começo dos anos 1700, do século 18. o movimento de libertação das crendices antigas não se limitava a apenas alguns pensadores. A liberação mental foi divulgada em geral e Fontenelle teve grande participação nesse movimento de ensino da ciência.
Fontenelle é o primeiro pensador da escola de pensamento do Iluminismo, um grupo de brilhantes filósofos não religiosos dos anos 1700, no século 18. Os pensadores do iluminismo foram reformadores do saber, com uma firme fé na possibilidade de um mundo melhor. Eles conseguiram juntar as novas teorias científicas à sua aplicação prática e útil. O Iluminismo se formou com filósofos como Francis Bacon, Descartes e Galileu que fundaram o novo conhecimento do mundo e do homem. Fontenelle foi um grande amigo de Montesquieu e de Voltaire.
A popularização da filosofia moderna foi feita por Fontenelle em sua História dos Oráculos, de 1687, onde ele faz a crítica das religiões pagãs, anteriores ao cristianismo. Ele coloca essas crenças embaixo de dúvidas que os leitores logo vêm que são críticas válidas também para a religião cristã. Num estudo original de historiografia, Da origem das fábulas, de 1724, Fontenelle mostra a teoria de que fábulas iguais surgem em culturas completamente diferentes. O que seria uma tentativa de estudo da religião comparada.
Uma das discussões da época se referia a uma suposta inferioridade da literatura moderna em relação à literatura da antiguidade. Os escritores e poetas modernos não seriam melhores que os antigos. Fontenelle se opôs com energia essa opinião. No ponto de vista puramente artistico, estético, poderia haver dúvida a respeito. Mas Fontenelle ampliou o debate, mostrando a superioridade das novas descobertas científicas. E demonstrou a verificação da ampliação continuada do conhecimento em todas as suas formas. A noção de progresso era, então, uma idéia muito nova. Porque as verdades divinas da religião, que estavam nos livros sagrados, eram todas eternas, sem alteração, impedidas de progresso. Só o conhecimento relativo, não absoluto, pode melhorar quando se experimenta mais, tendo mais vivência.
Fontenelle é mais conhecido por seu livro Pluralidade dos Mundos, que indica a possibilidade de vida fora da terra. É uma explicação da astronomia popular simplificada, divulgando as novas descobertas científicas, muito importantes para a nova sociedade que se formava. Essa obra e os Elogios dos Sábios, com a biografia dos pensadores da Academia de Ciência, são de leitura recomendada até nossos dias, como uma forma didática de obtenção do conhecimento.
A Pluralidade dos mundos tem um valor histórico como o melhor monumento de homenagem a uma teoria que teve uma enorme repercussão para o desenvolvimento da visão do mundo na modernidade. A descoberta do movimento da terra e das leis da astronomia científica mostraram com precisão o lugar do homem na natureza. Foi uma lição vigorosa de modéstia muito necessária: estamos num pequeno planeta, secundário, girando em torno de uma estrela menor. O homem não é o rei da natureza, dono do centro do universo.
Fontenelle é, portanto, o primeiro dos grandes filósofos do ILUMINISMO. Que foi um forte e elevado movimento intelectual de emancipação, libertando os humanos da superstição e da ignorância. Uma tarefa ainda em execução em nossos dias.

AMANHÃ: Somente os humanos respeitam os idosos e os seus mortos: Giambattista Vico.





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