sexta-feira, 31 de julho de 2015

0801C ROMANCEIROS ESPANHÓIS: a descrição melódica do heroísmo dos cavaleiros

01 DE AGOSTO.   Romanceiros Espanhóis: a poesia do povo na melodia das baladas

ROMANCEIROS ESPANHÓIS
(do século 12 ao século 15, dos anos 1100 aos anos 1400)

MELODIA POÉTICA DA CAVALARIA MEDIEVAL NAS BALADAS DE ESPANHA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
Nesta terceira semana o tipo destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.

Ver em 0716 01 C   O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com todos os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

ROMANCEIROS ESPANHÓIS (século 12-século15; dos anos 1100 aos anos 1400) produziram as baladas e os romances do povo da antiga Espanha. Eles cantam as ações dos campeões vencedores das lutas da nação.
O romanceiro significa o conjunto das baladas ou romances da Espanha, que é a única tradição dessa arte em toda a Europa. Parece ser uma poesia heróica, épica, com seu tom aristocrático, de proezas, em temas de batalha e de honra, com uma aparência de registro histórico real, mas é, na verdade, feita de baladas. Baladas são narrativas dramáticas resumidas, cantadas com uma melodia.
Nenhum dos povos da Europa conseguiu escrever mais ricos e heróicos romances do que os espanhóis da Idade Média. As baladas tiveram início nos anos 1100 e tomaram sua forma conhecida durante os trezentos anos que se seguiram, três séculos depois. As baladas foram recolhidas do meio do povo e publicadas em 1510, com o nome de as ANTIGAS.
É bem conhecido que uma poesia rica e heróica existiu de várias formas na Espanha, pouco tempo depois dos feitos e dos campeões que ela canta. Na CRÔNICA GERAL do século 13 se faz muitas vezes referência a baladas cantadas por jograis, saltimbancos, acrobatas de rua.
Esses menestréis não eram o mesmo que os TROVADORES de Provença, que descreviam mais o amor, a paixão e o prazer da vida. As baldas da Espanha falam da guerra, do heroísmo, dos crimes, da violência e das cenas trágicas. Formam uma série poética da nação, épica, de heroísmo, que não é superado por qualquer outra na literatura moderna.
As principais baladas de diferentes épocas têm por tema as ações do CID, e a mais bela de todas é o POEMA DO CID que é, na verdade, mais uma longa epopéia do que uma balada e merece ser colocada ao lado das mais antigas narrativas de heroísmo da antiguidade.
Algumas das mais antigas baladas conhecidas são do fim do século 14 e do começo do século 15. Muitas são pequenas dramatizações de episódios de conhecidas narrativas heróicas, épicas. Algumas baladas tratam de conflitos ou de paixões entre espanhóis e mouros ou falam de lendas do tempo de Carlos Magno ou de Arthur.
As baladas formam uma tradição continuada com a mais antiga tradição da língua espanhola, chegando até nossos dias. Formam uma fonte de registro da história da nação espanhola e do caráter nacional de espanhóis de todas as classes. As baladas ficam no âmago da consciência da nação.
Inspiraram as baladas na Espanha muitos dos poemas, dramas e novelas dos grandes escritores espanhóis e são, até hoje, a forma preferida para a expressão poética do povo.
Nada pode superar a descrição esplêndida da cavalaria nos romances espanhóis. Na sua longa luta contra os mouros, do começo do século 11 até o fim do século 13, é o que houve de superior na Europa.

AMANHÃ: O grande poeta do romance de cavalaria da Idade Média: Chateaubriand.




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0731C CAMÕES: autor português da poesia cavalheiresca heróica e sentimental

31 DE JULHO. Luís de Camões: humanista na poesia épica, lírica e para teatro

CAMÕES
Luiz Vaz de Camões, Camoëns ou Camoens
(nasceu em 1524, em Lisboa, Portugal; morreu em 1580, em Lisboa)

POETA DE “OS LUSÍADAS”  HERÓICO ÉPICO DA NAÇÃO PORTUGUESA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
Nesta terceira semana o tipo destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.

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LUIZ VAZ DE CAMÕES (1524-1580), o poeta nacional de Portugal nasceu em Lisboa, de família nobre. Da parte de sua mãe Camões era parente de Vasco da Gama, o herói da epopéia de “OS LUSÍADAS”. Vasco da Gama morreu no ano em que o poeta nasceu.
O jovem Camões foi educado na Universidade de Coimbra, onde adquiriu um vasto conhecimento da cultura antiga greco-romana junto com a cultura e filosofia de seu tempo. Em seguida tornou-se professor e tutor na corte do rei João III de Portugal.
Em 1546 ele foi banido da corte devido a um caso de amor com Catarina de Ataíde, uma das damas de companhia da rainha. Essa paixão foi, talvez, a inspiração para sua poesia de amor. O jovem ambicioso foi servir ao rei na guerra contra os mouros no Marrocos, África, onde, em luta, ficou cego do olho direito. Em seguida, aos 29 anos de idade, foi para as Índias.
Durante 17 anos Camões viveu na Índia, servindo a guerra no mar e na terra, em meio das tempestades do oceano e aos combates com os mouros, árabes e com as tribos indígenas da costa da Ásia. Depois de muitas dificuldades e decepções em que sua firme e generosa natureza estava constantemente em ação, Camões retornou a Lisboa em 1570, levando os originais de seu poema OS LUSÍADAS, a epopéia da nação lusitana.
Publicado seu poema em 1572, quando Camões tinha 48 anos, a obra foi rapidamente saudada como o maior poema dessa época. Mas seu autor mesmo foi esquecido. Ele morreu em 1580, na idade de 55 anos, pobre e obscuro.
A epopéia de OS LUSÍADAS é o mais antigo tipo de um poema épico moderno, heróico, regular no modelo clássico da ENEIDA de Virgílio e da FARSÁLIA de Lucano. O nome LUSÍADAS vem do nome romano dado a Portugal, de origem nas antigas tribos da região, os lusos.
O poema faz o elogio dos feitos gloriosos dos portugueses e de suas vitórias contra os inimigos da cristandade. Vitória não só sobre os adversários, mas também sobre as forças da natureza, que a poesia diz serem forças motivadas pelos deuses inimigos, da mitologia grega clássica. A descrição conta a história da descoberta do caminho para a Índia por Vasco da Gama, feita em 10 Cantos e mais de mil versos, 1.102 versos.
O poema começa com os navios de Vasco da Gama já a caminho no oceano índico, quando os deuses gregos do Olimpo se reúnem para discutir o que fariam com a campanha, a ser favorecida por Vênus, e a ser atacada por Baco. Os Cantos 3, 4 e 5 contam a história toda de Portugal desde sua origem até a grande viagem. Ali conta a morte de Inês de Castro, a batalha de Aljubarrota, o gigante Adamastor, que promete destruir a frota de Vasco quando voltasse para Lisboa.
No Canto 6 ele conta a história dos Doze da Inglaterra. E a deusa Vênus evita que Baco provoque o naufrágio da frota portuguesa, que afinal chega a Calcutá, hoje Kozhikode, na Índia, no fim de sua viagem. No Canto 7 e 8, o rei local é recebido a bordo do navio de Vasco da Gama e, então, é feita a explicação das figuras que estão nas bandeiras que adornam o barco do capitão da frota.
Na viagem de volta, os Cantos 9 e 10 contam como os marinheiros foram recompensados de suas lutas, pelas ninfas, na ilha que Vênus criou para eles. Uma das ninfas fala das futuras vitórias dos portugueses. Então Thetis e Vasco da Gama fazem a descrição do universo e os viajantes começam a viagem de volta acompanhados pelas belas ninfas.
Camões conseguiu, em seu poema, realizar uma preciosa harmonia entre a cultura clássica e a ação prática, com delicada percepção e com habilidade artística, para expressar os grandes perigos e as mais calorosas e sérias emoções humanas.
Ele tem a admiração pela mitologia dos gregos, deixando a mostra o enfraquecimento espontâneo das crenças medievais, confirmando a evolução do pensamento na passagem de uma era de consenso religioso cristão para a etapa de revolução cultural moderna com o humanismo. Camões tem um lugar de alta relevância na poesia cavalheiresca do fim da Idade Média, com seu ímpeto heróico, marcial e patriótico.
A produção artística de Camões compreende a poesia épica, mas também a poesia lírica e as obras para teatro. O principal tema de seus versos é o conflito entre o amor apaixonado, sensual e o amor ideal, platônico, espiritual. Mas seu mérito é a sua perfeição formal do sentimento profundo, mostrado com simplicidade.


AMANHÃ: As baladas como a forma preferida para a poesia do povo: Romanceiros Espanhóis.




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0730C FROISSARD: cronista da cavalaria, o mais antigo dos correspondentes de guerra

30 DE JULHO.   Jean Froissard: fiel historiador da guerra e da paz da vida medieval

FROISSARD
Jean Froissart
(nasceu de 1337 em Valenciennes, França, morreu de 1405 em Chimay, no Hainaut, Bélgica)

LEALDADE DO CAVALEIRO A SEU REI, A SUA FÉ, FIDELIDADE A SUA DAMA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
A Idade Média promoveu a liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio livre, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. A civilização moderna, após o fim da civilização medieval, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana. A secularização fez a saída do ensino e das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução sem a unanimidade cristã da Idade Média. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
Nesta terceira semana o tipo destacado como chefe de semana é Tasso. Ele tem seu dia no domingo, último dia da semana. Aqui é relembrada a criação da poesia do espírito cavalheiresco medieval, à idealização das virtudes da cavalaria e aos romances de aventura.

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Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

JEAN FROISSART (1337-1705) era filho de um pintor de heráldica, de brasões. Nasceu em Valenciennes em 1337.
Com Froissart vamos homenagear os tempos da cavalaria do fim da Idade Média.
O jovem poeta foi para a Inglaterra munido de recomendações de pessoas da nobreza e da realeza para Philippina de Hainaut, esposa do rei Eduardo III.  Ela ficou para sempre sua amiga e protetora. Com esse apoio e depois, com a ajuda de uma longa série de grandes e destacados protetores, Froissart pode empreender por todo o ocidente suas grandes viagens, durante as quais ele recolheu suas numerosas anotações por cerca de quarenta anos.
Ele visitou o leste, o norte e o sul da Inglaterra, a Escócia, a França e depois a Bretanha, a Lombardia, Roma e uma grande parte da Itália. Por todo lugar, suas altas referências e seus brilhantes atributos lhe abriram as cortes dos soberanos, dos príncipes e dos nobres, de sorte que ele viveu quase constantemente em companhia dos barões, dos senhores, dos cavaleiros e das damas. Sua curiosidade insaciável, sua notável memória e sua habilidade nas pesquisas colocaram-no na posição de recolher as narrativas cavalheirescas que lhe contaram os cavaleiros, os escudeiros, as damas e as donzelas de todas as cortes que ele visitou.
Com a idade de 36 anos, ele se tornou padre na vila de Lestines, na diocese de Liège. Então Froissart começou a compor sua famosa crônica das ações da cavalaria na paz e na guerra. Ele usava sua posição privilegiada para questionar as principais figuras de seu tempo e para observar os mais importantes eventos.
Seus registros descrevem casamentos, funerais e grandes batalhas de 1325 a 1400. Começou no Livro I com a transcrição da crônica do escritor flamengo Jean le Bel. O Livro II cobre a história em Flandres e a paz de Tournai; o terceiro Livro em Portugal e Espanha. O Livro IV conta a batalha de Poitiers e sua visita a Inglaterra.
No fim de sua carreira de capelão da corte do Senhor de Beaumont ele foi nomeado cônego e tesoureiro de Chimay em Hainaut. Ali ele morreu cerca do ano 1405.
Froissart era o mais infatigável dos questionadores. Ele usava a arte de fazer falar cada um, homem ou mulher, daquilo que tenha visto. A guerra, o sitiar de uma cidade, as festas, os torneios e todos os fatos e gestos dos cavaleiros são para ele o único fim de sua existência. Todas as pessoas, sem diferença de nacionalidade ou de língua, lhe interessavam igualmente, desde que fossem nobres, galantes e habituados à vida das cortes reais.
Froissart é o mais antigo e será até o príncipe do que nós hoje chamamos de correspondente de guerra. Mas com toda sua paixão pelo pitoresco e seu culto pelas altas classes, ele não é, no fundo, nem bajulador nem mercenário. As proezas cavalheirescas do homem bem nascido, da classe alta, são a sua religião e a sua poesia. Por isso ele foi chamado de “o Heródoto de uma idade bárbara”.
Nas suas Crônicas, ele descreve muitos dos eventos mais importantes do fim do século 14. Mergulhado nos ideais da cavalaria, Froissart concentrou-se exclusivamente na vida da nobreza e da guerra.
Na abertura de sua obra ele expõe sua visão: eu escrevi esta história
              “a fim de que os honrados empreendimentos, as nobres aventuras, as façanhas realizadas durante as guerras entre a Inglaterra e a França sejam convenientemente contadas e mantidas em perpétua lembrança e que sirvam de exemplo e de encorajamento para as boas ações”.

AMANHÃ: A poesia cavalheiresca da Idade Média, heróica, guerreira e patriótica: Luís de Camões.




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terça-feira, 28 de julho de 2015

0729C RAFAEL: o príncipe na pintura no sentimento do belo e fecundo humanista

29 DE JULHO: RAFAEL: o maior dos pintores do belo, na invenção e maestria de recursos

RAFAEL
Raphael, Raffaello Sanzio, Raffaello Santi
(nasceu em 1483 em Urbino, Itália; morreu em 1520, em Roma, Itália)

MAIOR E MAIS POPULAR PINTOR E ARQUITETO DE TODOS OS TEMPOS

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
A segunda semana tem Rafael como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e de escolas artísticas opostas.

Ver em 0716 01 C    O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.

Rafael Sanzio (1783-1520) era filho de Giovanni Santi, em latim Sanctus e italianizado se torna Sanzio. Seu pai era poeta e pintor no ducado de Urbino, na Itália central.
Rafael nasceu em 1483, sendo sua mãe Magia Ciarla. Ele morreu em Roma no mesmo dia de seu aniversário, uma sexta-feira santa de 1520, com apenas 37 anos de idade.
A carreira artística de Rafael se estende de 1500 a 1520, cujos trabalhos estão conservados. Durante esses anos ele executou uma enorme quantidade de obras, dedicou-se a uma prodigiosa variedade de trabalhos artísticos e exerceu uma influência incomparável sobre toda a arte ulterior.
Toda a vida artística de Rafael pode ser dividida em três períodos que correspondem a suas três formas de pintura e mostram as diferentes escolas de arte sucessivas a que ele se ligou.
O primeiro período ocorreu em Perugia, a capital de Umbria, na Itália, até 1504. O segundo período foi em Florença, entre 1504 e 1508, o terceiro foi o de Roma, entre 1508 e 1520. A fase romana durou doze anos, de maior duração, com a maior parte de sua carreira artística e que é a mais rica em produção e de mais influência na arte da pintura.
Considera-se que a arte se afastou do controle da religião medieval, com a secularização da arte italiana, a partir da chegada de Rafael a Roma em 1508.
Em Perugia, Rafael estudou na escola de alta graça e ternura da devoção mística do mestre Perugin, com atraentes obras de beleza e simplicidade. A obra maior e mais célebre dessa época é a Sposalizio, O casamento da Virgem, datada de 1504.
Rafael foi para Florença em 1504, com 21 anos. Ali ele foi influenciado por Miguel-Ângelo, por Leonardo da Vinci e outros florentinos, com possante efeito sobre seu espírito. As pinturas dessa época têm algumas das mais altas qualidades do mestre em toda sua perfeição.
Com 25 anos, o pintor foi convidado pelo papa Júlio II a ir a Roma para dirigir a ornamentação do Vaticano. Lá, Rafael fez, durante 12 anos, um número extraordinário de obras artísticas de grande variedade. Ele conquistou a situação de maior pintor de seu tempo e a autoridade de um juiz em último recurso nas questões da arte. Fez ligações com as mais eminentes e mais cultivadas personalidades da cidade do pontífice de Roma.
O sentimento inesgotável do belo, a fertilidade maravilhosa de sua invenção, a vasta extensão e a maestria consumada de seus recursos fazem de Rafael, no acordo unânime dos conhecedores, o principal dos pintores. Suas Virgens e seus Cartões são, ao mesmo tempo, as mais populares e mais nobres produções de sua arte.
À luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas como São Paulo pregando em Atenas e ainda a Madona de São Sixto.
Ele tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio do Vaticano, na Stanza della Segnatura a grande obra da Escola de Atenas mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os sábios antigos.
O gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo clássico de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade Média.
Em Roma ele adquiriu todo o saber de seu tempo e se penetrou de todo esse mundo de beleza e de inteligência que lhe cercava. O sentimento inesgotável do belo, a fertilidade maravilhosa de sua invenção, a vasta extensão e a maestria consumada de seus recursos fazem de Rafael, no acordo unânime dos conhecedores, o principal dos pintores. Suas Virgens e seus Cartões são, ao mesmo tempo, as mais populares e mais nobres produções de sua arte.
À luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas como São Paulo pregando em Atenas e ainda a Madona de São Sixto.
Ele tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio do Vaticano, na Stanza della Segnatura a grande obra da Escola de Atenas mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os sábios antigos.
O gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo clássico de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade Média.

O sentimento inesgotável do belo, a fertilidade maravilhosa de sua invenção, a vasta extensão e a maestria consumada de seus recursos fazem de Rafael, no acordo unânime dos conhecedores, o principal dos pintores. Suas Virgens e seus Cartões são, ao mesmo tempo, as mais populares e mais nobres produções de sua arte.
À luz da filosofia da história se verifica, no conjunto, um verdadeiro e nobre freio ao misticismo excessivo tradicional, caminhando para uma humanização livre e ampla. O que não impediu que Rafael conservasse uma alta consideração pelo valor da arte religiosa, quando se vê, entre suas últimas obras, temas como São Paulo pregando em Atenas e ainda a Madona de São Sixto.
Ele tornou-se em Roma essencialmente um humanista a quem cada aspecto da vida, da história do passado e do mundo das idéias interessava numa série inesgotável de formas perfeitas. Entre suas famosas obras se destaca numa das salas do palácio do Vaticano, na Stanza della Segnatura a grande obra da Escola de Atenas mostrando o diálogo dos filósofos, com Platão, seu aluno Aristóteles e os sábios antigos.
O gênio impressionável e rico do pintor participou rapidamente do entusiasmo clássico de admiração pela cultura dos pagãos da Grécia e de Roma antiga e logo assimilou a esplêndida universalidade humana da brilhante sociedade da Roma moderna. Depois desse tempo, Rafael se tornou um dos possantes espíritos no movimento da Renascença. Tornou-se parte, então, do gradual e consentido movimento humanista, que se afastava do espírito religioso cristão da Idade Média.

AMANHÃ: O mais antigo representante dos correspondentes de guerra: Jean Froissard.




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segunda-feira, 27 de julho de 2015

0728C TENIERS o gozo brutal dos camponeses sem o consenso medieval católico

28 DE JULHO. TENIERS:  brilhante na pintura das figuras humanas, ternas e com humor

TENIERS
David Teniers o Moço, David Teniers le Jeune, David Teniers the Younger
(nasceu em 1610, na Antuérpia, morreu em 1690, em Bruxelas)

FÉRTIL PINTOR DE PRECIOSAS CENAS DO POVO: FUNDADOR DA ESCOLA FLAMENGA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
A civilização moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A segunda semana tem Rafael como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e de escolas artísticas opostas.
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NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.



David Teniers, o Moço (1610-1690) foi batizado em 15 de dezembro de 1610 na Antuérpia, Bélgica. Era filho de David Teniers, o Velho, que lhe ensinou a arte da pintura. Seu pai fora aluno de Rubens e foi o criador da escola da pintura da vida campestre.
Em 1637 ele casou com Anna, filha do pintor Jan Brueghel, o Velho. Teniers pintou quase todos os gêneros da arte, mas é conhecido por suas telas com cenas da vida no campo. Muitas dessas obras foram usadas mais tarde, como temas para a tapeçaria no século 18.
Teniers, pessoalmente era um homem refinado, amigo dos nobres e dos príncipes. Foi homenageado pelo arquiduque Leopoldo Guilherme, pela rainha Cristina da Suécia e pelo rei Philippe IV da Espanha.
A execução técnica de Teniers é perfeita e a maestria dos seus próprios recursos é infalível. Nenhum outro pintor conseguiu ultrapassá-lo na arte da pintura no seu gênero, que fazia a reprodução fiel dos acontecimentos comuns da vida diária. Teniers é o chefe dessa escola da arte da pintura e é, de fato, seu principal fundador.
Teniers morreu em 25 de abril de 1690 em Bruxelas, capital da Bélgica.
A pintura de Teniers corresponde exatamente ao romance moderno da vida comum. Os temas são muito variados e a concepção é essencialmente simples. Os temas comuns que ele escolhe têm, quase todos, um caráter de humor grosseiro, mostrando os prazeres vulgares de fatos excêntricos e rústicos.
Ele foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a caracterização de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo humorismo, como na tela “Festa na Vila”, de 1646.
A escolha dos temas de Teniers refletia a sua personalidade, que se divertia no meio de um luxo maravilhoso. No entanto, ele pintava invariavelmente o gozo brutal dos camponeses e muitas vezes o tumulto sensual dos prazeres incontrolados. Teniers é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura. O primeiro artista que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim mesmo como o povo é, de fato.
A tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência da respeitável cultura religiosa medieval.
No entanto, ele pintava invariavelmente o gozo brutal dos camponeses e muitas vezes o tumulto sensual dos prazeres incontrolados.
Ele foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a caracterização de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo humorismo, como na tela “Festa na Vila”, de 1646.

A tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência da respeitável cultura religiosa medieval.
Teniers é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura. O primeiro artista que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim mesmo como o povo é, de fato.

AMANHÃ: O mais importante de todos os pintores do mundo para o belo: Rafael.




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domingo, 26 de julho de 2015

0727C VELÁSQUEZ fortes emoções na pintura de forma e textura luz e sombra

27 DE JULHO.   Velásquez: representação fiel em retratos, cenas históricas e paisagens

VELÁSQUEZ
Diego Rodriguez de Silva Velásquez
(nasceu em 1599, em Sevilha, Espanha; morreu em 1660, em Madrid)

ENTRE OS MAIORES ARTISTAS DO MUNDO CHEFE DA ESCOLA ESPANHOLA DE PINTURA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
Ver em 0716 C    O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.


NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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VELÁSQUES (1599-1660) nasceu em Sevilha, Espanha, de uma boa família. O nome de seu pai era de Silva, e o de sua mãe Velásquez. De acordo com o costume da Espanha, ele tomou os dois nomes, mas ficou conhecido na história da arte pelo nome de sua mãe. Foi o mesmo que ocorreu com Gutenberg.
Até a idade de 23 anos ele trabalhou em Sevilha, onde ele encontrou Cervantes. Em 1622 ele foi para Madrid, onde se introduziu na corte real da Espanha e pintou, no ano seguinte, o retrato do rei Philippe IV.
Em seguida a esse retrato, até sua morte, quase quarenta anos mais tarde, Velásquez foi coberto de favores e de honra pelo rei, ficando seu amigo íntimo e acompanhante. Ele pintou o rei, sua família e os seus nobres em todas as formas e atitudes.
Em 1630 Velásquez foi à Itália, onde recebeu continuada homenagem. O retrato que fez do papa Inocente X foi mostrado em procissão triunfal.
As obrigações do artista como acompanhante do rei faziam com que ele tivesse que seguir Philippe IV nas suas excursões e viagens. Uma febre que contraiu numa dessas viagens, na ocasião do casamento de Luiz XIV, ocasionou sua morte no ano de 1660, com a idade de 61 anos. Ele foi enterrado com grande pompa em Madrid e repousa ao lado de sua mulher, que morreu de tristeza sete dias após sua morte.
A vida de Velásquez passada inteiramente nas cortes dos reis e cercada de condecorações e favores, foi, apesar do luxo, honrosa, pura e generosa. Ele era digno, cortês, magnânimo, como mostra seu zelo de amizade em favor de Murilo, pobre, embora fosse mais popular do que Velásquez.
Ele é um dos maiores mestres da cor, do claro-escuro e de todos os recursos da arte da pintura. Ele teve êxito ao mesmo grau em retratos, paisagens, pintura de animais e em cenas históricas. O estilo naturalístico usado por ele forneceu uma linguagem adequada para a expressão de sua extraordinária força de observação na produção de retratos, tanto do modelo vivo como da natureza morta.
Velásquez desenvolveu a maestria na fidelidade da representação para se tornar o criador de obras-primas impressionantes. A diversidade dos golpes do pincel e as harmonias sutis da cor davam efeitos de forma e de textura, de espaço, de luz e atmosfera. O que pode fazer dele um precursor do impressionismo francês do século 19.
Como pintor de retratos, pela variedade da coloração local, a facilidade de execução, ele não tem quase ninguém igual a ele em qualquer uma das escolas e em qualquer época. Embora sempre nobre, simples e possante em suas concepções, a ele nada faltou do ideal e de êxtase. Não faltou a um grau qualquer a impressão da bravura de seu amigo e contemporâneo Rubens, ou da escola grandiosa de Rafael e de Miguel-Ângelo no que ele tenha estudado, na Itália.
Velásquez continua sendo um dos mais fiéis, dos mais verdadeiros e de mais personalidade dos pintores. É com justiça que ele é colocado como chefe da escola espanhola de pintura. Ele é mundialmente reconhecido como um dos maiores artistas.


AMANHÃ: Fundador da escola flamenga de arte pinta o povo como ele é: Teniers.




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sexta-feira, 24 de julho de 2015

0726C POUSSIN: pintura do ideal do humanismo na glória do passado grego e romano

26 DE JULHO. Poussin: obras clássicas, sérias, lógicas sem figuras e decoração barroca

POUSSIN
Nicolas Poussin
(nasceu em 1594, em Paris; morreu em 1665 em Roma, Itália)

MESTRE FRANCÊS DA ARTE DO HUMANISMO CLÁSSICO NA PINTURA DOS ANOS 1600


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POUSSIN (1594-1665) é o mestre da escola francesa de pintura. Nasceu em Villers, perto de Paris, de uma família nobre em 1594. Aos 18 anos foi para Paris, onde estudou pintura, quando foi tomado por uma forte paixão pela arte antiga pagã dos gregos e dos romanos.
Em 1624 foi para Roma e se consagrou com ardor ao estudo das obras da antiguidade e dos grandes mestres italianos. O cardeal Barberini se tornou seu protetor e em 1640 foi apresentado por Richelieu ao rei Luis XIII que o nomeou pintor real em Paris, com pensão e alojamento nas Tuileries.
Três anos mais tarde, em 1643, retornou para Roma, onde continuou a trabalhar.
Poussin morreu em 19 de novembro de 1665 em Roma, nos Estados Papais, sendo enterrado na igreja de St-Laurent. Ainda se conserva a casa em que morava, no Monte-Pincio.
Poussin trabalhou impregnado das formas e do espírito da antiguidade. Ele era chamado de “o sábio Poussin”, e de “o Rafael francês”. Sua concepção da vida antiga é intensa e verdadeira, mostrando uma capacidade mental de elevada ordem.
Ele foi o mestre que transmitiu à escola francesa de arte o método de composição clássica e o modelo de Rafael, que, mais tarde degeneraria, por vezes, em simples academicismo. Como pintor, e, sobretudo como colorista, ele se tornou famoso na direção do aperfeiçoamento da arte.
As suas cenas da Bíblia e da antiguidade da Grécia e de Roma influenciaram gerações de pintores franceses, como Jacques-Louis David, J.-A.-D. Ingres, e Paul Cézanne. Poussin tomou parte na comparação da tendência do estilo barroco com o classicismo. Ele representa a pintura clássica com suas obras sérias, lógicas, ordenadas, em oposição ao estilo barroco inchado de figuras e decorações.
No século 17, na Itália, o desenho, como forma da prática de arte e de experimentação estabeleceu-se nas universidades, especialmente em Bolonha. O desenho, com vistas panorâmicas campestres, se desenvolveu mostrando o interior ao redor de Roma.
Poussin costumava desenhar a céu aberto, usando várias técnicas, combinando experiências reais com a idealização do humanismo na glorificação do passado pagão da antiga Grécia e de Roma. As composições idealizavam figuras e cenas que eram harmoniosamente integradas dentro de um amplo panorama campestre.
A escola histórica da pintura clássica é representada, na França, pelos grandes mestres Poussin e Lesueur (1616-1655).

AMANHÃ:.O grande artista chefe da escola espanhola de pintura: Velasquez




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0725 C HOLBEIN: na pintura sua Madona está entre as maiores obras de arte religiosas

25 DE JULHO. Holbein: bela originalidade mística, com alta força emotiva

HOLBEIN
Hans Holbein, o Moço; Hans Holbein the Younger
(nasceu em 1497, em Augsburg, Alemanha; morreu em 1543, em Londres, Inglaterra)

ARTISTA ALEMÃO MESTRE NA ARTE DE RETRATOS, GRAVURA E JOALHERIA

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Holbein (1497-1543) pertencia a um clã de artistas importantes. O pai de Hans, de nome Hans Holbein, o Velho, e seu tio Sigmund eram famosos na Alemanha por sua pintura no estilo gótico antigo. Um de seus irmãos, Ambrósio, tornou-se também um pintor, mas morreu em 1519 antes da maturidade. Os irmãos Holbein estudaram primeiro com o seu pai em Augsburg. Eles também começaram trabalho independente em 1515 na Basiléia, na Suíça. 
A família Holbein viveu na segunda geração de artistas alemães do século 16. Albert Dürer, Matthias Grünewald e Lucas Cranach nasceram todos entre 1470 e 1480 e estavam produzindo suas obras de maturidade nos anos em que Holbein estava começando sua vida artística. Holbein é um dos mais destacados artistas da Alemanha na sua geração.
HANS HOLBEIN O MOÇO nasceu em Augsburg e logo foi para Bale no Reno, onde ainda se encontram muitas de suas primeiras obras.
Tendo quase 30 anos, em 1526, ele foi para a Inglaterra, munido de cartas de Erasmo dirigidas a sir Thomas Morus. Ele voltou a Bali entre 1528 e 1532, mas se fixou finalmente na Inglaterra onde ele passou os últimos onze anos de sua vida.
Holbein pintou um número imenso de retratos, e nos seus sete últimos anos, foi o pintor da corte de Henrique VIII, contando com todo o apoio do rei. Ele morreu de peste em 1543.
Seus retratos são de fino acabamento, sendo conhecidos como sendo os mais belos e mais fiéis que se conhece. Sua Madona em Darmstadt, que tem uma cópia em Dresden, é uma composição de devoção cristã da família Mayer. A Madona é tida como uma das maiores obras-primas religiosas do mundo.
Holbein foi também um fecundo artista na gravura em madeira. Sua
Dança
dos Mortos é um dos produtos dos mais populares e dos mais característicos da Reforma Protestante. Ele também pintou afrescos e trabalhou em vidro e em metal. Do mesmo modo que seus contemporâneos da Itália, ele deixou poucas obras fora de sua esfera de trabalho.
A raridade de suas obras fora do seu país e a originalidade mística de sua criação são limitações de sua influência na arte. É pela mesma razão que Rafael, com sua vasta influência popular, tem mais presença na história da arte do que Leonardo da Vinci e do que Miguel Ângelo, que são superiores em força mental.
Hoje, Holbein figura, com Albert Dürer de Nuremberg como as maiores personalidades artísticas que a Alemanha já produziu.

AMANHÃ: Grande mestre da pintura clássica na França: Poussin.




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