sexta-feira, 30 de novembro de 2012

1201 B CROMWELL o fim dos privilégios medievais e clericais com a proteção do povo


DEZEMBRO 01. OLIVER CROMWELL: república, moralidade e liberdade de consciência

CROMWELL
Oliver Cromwell
(nasceu em 1599, em Huntingdonshire, Inglaterra; morreu em 1658, em Londres)

ESTADISTA E GENERAL INGLÊS REVOLUCIONÁRIO REPUBLICANO

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

CROMWELL (1599-1658) nasceu em Huntingdon, na Inglaterra, em 1599. Era o filho único de Robert Cromwell, que tinha sido membro do Parlamento, era proprietário e juiz de paz. Cromwell estudou no Sussex College em Cambridge e depois no Lincoln’s Inn em Londres.
Ele pertencia à aristocracia sem títulos. Participou no terceiro e no quarto parlamento do rei Charles I. Notabilizou-se no Long Parlement, então com a idade de 41 anos, em 1640. Cromwell fazia parte de uma rede de descontentes com o governo de Charles I, que reinava com arbitrariedade e não procurava reprimir os adeptos do catolicismo romano.
Charles I durante 11 anos governou sem convocar o Parlamento. Quando teve que obter dinheiro para combater a rebelião na Escócia, o rei foi forçado a fazer a convocação do Parlamento. Esse congresso foi chamado de Long Parliament. A partir de novembro de 1741, Cromwell propôs que o Parlamento fizesse uma “ordonnance” para que fosse formada uma milícia do parlamento com cidadãos comuns, não nobres. Foi a primeira vez que uma decisão parlamentar, sem aprovação do rei, proporia a preparação para a guerra. A figura de Cromwell se destacou quando a luta começou e a atenção foi chamada por sua energia e por suas vitórias militares.
Embora entrando tarde na carreira da guerra, Cromwell provou ter todas as qualidades de um grande capitão: sua prudência, a capacidade de previsão e de organização, a habilidade estratégica, do que fazer e a habilidade tática, de como fazer, tudo junto a uma coragem que nada podia abater.
A Primeira Guerra Civil começou em 1642, Cromwell tomando as armas contra o rei junto com outros membros do Parlamento. No ano seguinte foi feito coronel de um regimento de cavalaria, que ele conduziu a vitórias sucessivas. Após muitos combates, ele tornou-se general de cavalaria e teve papel principal na derrota do rei na Batalha de Naseby em 1645, que terminou a Primeira Guerra Civil.
O rei Charles I em 1647 se negou a obedecer às ordens do Parlamento e do exército e fugiu. Fez uma aliança com os escoceses para invadir a Inglaterra, dando início à Segunda Guerra Civil. Cromwell reuniu novamente o exército, vencendo dos escoceses na sangrenta Batalha de Preston em 1648. O rei demonstrara não ser confiável, o que fez o Parlamento realizar o julgamento, a condenação e a execução do rei por decapitação. Mais importante foi o golpe dado na aristocracia e no clero pela abolição da HOUSE OF LORDS, a Câmara dos Lordes, que reunia os nobres com títulos de privilégio e os bispos anglicanos.
Com a execução do rei, foi formada a Commonwealth of England, o que tornou o país na República da Inglaterra, como diz Ian Roy, do King’s College, da Universidade de Londres.
Oliver Cromwell representou bem a sua época na evolução da sociedade, com o processo de realização do PRINCÍPIO DE IGUALDADE, o esforço de rebaixamento político da aristocracia inglesa e do fim da monarquia.  Ao mesmo tempo, ele defendeu a mais estrita moralidade e a maior liberdade de consciência, com a valorização do cidadão comum. Foi o mais avançado estadista que o protestantismo apresentou, embora sua revolução tenha falhado por falta de preparação mental da direção. A morte o surpreendeu prematuramente, em 1658, com 59 anos de idade.
A grande revolução inglesa é a segunda revolução protestante na Europa, na evolução da sociedade depois do fim do feudalismo. A revolução da Holanda foi a primeira, uma heróica luta para libertar o pequeno país do retrógrado e poderoso domínio católico espanhol. Esses dois eventos correspondem á aplicação dos dois princípios de destruição das instituições medievais e católicas: a afirmação da soberania do povo e o lema da igualdade. São esses preceitos conseqüências do espírito de crítica, que nos assegura a moderna e sagrada liberdade de consciência, de opinião.


AMANHÃ: Início do mês da CIÊNCIA MODERNA, com Bichat e o dia de Copérnico.

1130 B TOUSSAINT libertou o Haiti como república com a abolição da escravatura negra


30 DE NOVEMBRO: TOUSSAINT-LOUVERTURE ex-escravo negro sem preconceito racial

TOUSSAINT-LOUVERTURE
François Dominique Toussaint, Louverture ou L'Ouverture
(nasceu em 1746, em São Domingo; morreu em 1803, em Fort-deJoux, França)

VITORIOSO GENERAL E ESTADISTA NEGRO HERÓI NACIONAL DO HAITI

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

TOUSSAINT-LOUVERTURE (1746-1803) , que fora um escravo negro, liderou a revolta que separou o Haiti da França como uma república independente. Esse foi um evento capital na história da abolição da escravidão e da independência das colônias em todo o mundo.
Toussaint tinha grande talento militar e nas sucessivas batalhas vitoriosas era capaz de abrir a passagem para suas tropas, recebendo o nome de L’Ouverture, “O Abertura”.
Era um católico fervente, que tinha a glória de combater por seu rei francês. Mas o decreto da Convenção que emancipou os escravos operou uma alteração inesperada. Ele se ligou à república e levou os haitianos a aceitá-la. Recusou tornar-se o rei do país, como lhe ofereceram os ingleses e salvou o governador francês da vingança dos mulatos e protegeu todas as raças do mesmo modo, sendo assim o chefe real do país.
Toussaint mostrou-se um bom administrador na paz como na guerra. Os antigos escravos se entregavam à preguiça: ele os obrigou a trabalhar. Vigilante, enérgico, incorruptível, sem piedade por seus inimigos e severo com seus amigos quando o bem público o exigia, inteiramente livre do preconceito racial, ele era o único que seria capaz de governar o país.
Depois de sete anos de governo, Napoleão Bonaparte enviou um grande contingente armado contra o Haiti. A escravidão foi restabelecida e o país novamente tornado uma colônia francesa.
Vencido nas lutas contra os franceses, Toussaint foi mandado para uma prisão na França, onde morreu em 1803.

AMANHÃ: Na revolução inglesa pela moral e liberdade de consciência: Oliver Cromwell.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

1129 B BOLÍVAR modelo nativo de coragem e firmeza na defesa dos mais fracos


29 DE NOVEMBRO. SIMON BOLIVAR: recuperação nas derrotas nas lutas pela liberdade.

BOLÍVAR
Simon Bolivar El Libertador, Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar
(nasceu em 1783, em Caracas, Venezuela; morreu em 1830, em Santa Marta, Colômbia)

ESTADISTA E GENERAL VENEZUELANO NA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA NA AMÉRICA ESPANHOLA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

BOLÍVAR (1783-1830) foi o militar e estadista que liderou as revoluções contra o domínio da Espanha na Colômbia, junto com a Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. Ele foi presidente da Colômbia de 1821 a 1830 e do Peru de 1823 a 1829.
Ele nasceu em Caracas, que então era a capital da colônia espanhola de Venezuela. A família Bolivar era criola, assim chamados os espanhóis nascidos nas colônias. Estavam no país desde os anos 1500, reunindo uma grande fortuna em terras, minas e propriedades nas cidades. Seu pai, um aristocrata, morreu quando Bolívar tinha 3 anos. Com 16 anos ele foi estudar na Espanha, onde em 1801, com 18 anos casou-se retornando mais tarde a Caracas.
Bolívar retornou à Europa em 1804, em Paris tomando contato com os textos dos pensadores racionalistas como Locke, Hobbes, Buffon, d’Alembert e como Voltaire e Montesquieu. Ele conheceu os ideais do ILUMINISMO, que colocavam muita ênfase no pensamento, na ciência e no sentimento social do humanismo leigo.
Em 1808, com a invasão da Espanha por Napoleão, destituindo o seu rei, foi possível a primeira revolta dos venezuelanos. Mas um grande terremoto facilitou a derrota dos revoltosos. Bolívar foi perseguido e foi para a Nova-Granada, hoje Colômbia, que estava independente. Em 1813 ele atravessou os Andes com centenas de homens, marchou sobre Caracas, onde entrou em triunfo, saudado com o título de “LIBERTADOR”.
Com o fim da guerra na Europa, o governo de Caracas foi derrotado e Bolívar se refugiou no Haiti. Chamado a ir ao Peru, perseguiu os espanhóis e tornou-se o DEFENSOR DOS ÍNDIOS, que eram oprimidos por todos os lados. Esse é um belo elogio que se pode fazer de Bolívar, que se mostrou em tudo o defensor dos oprimidos. Bolívar, em sua luta pela libertação, sofreu muitas derrotas e conquistou muitas vitórias. Mas sua grande energia e perseverança fizeram com que ele sempre se reerguesse logo em seguida a uma derrota.
No governo do Peru, em que a legislação era democrática, ele realizou a chefia de governo a um presidente vitalício, estável, que deveria indicar o seu sucessor. A unidade de comando do governo e a indicação do sucessor formaram a política realizada na Roma antiga. O regime de sucesso constante no grande império da Europa.não foi propriamente imperial, já que a transmissão do poder não era hereditária. Bolívar foi a favor da manutenção da unidade de comando na política, pelo governo presidencial sem parlamento, mantendo as plenas liberdades civis.
Ele desejava que todas as colônias da América espanhola se unissem conta a Espanha. Mas não teve sucesso, ao supor que essa aliança defensiva pudesse ser uma união durável. No seu governo do Peru ele sofreu um grave atentado, por pouco salvo do punhal dos criminosos. Revoltas de partidários do parlamento se repetiram. Sofrendo de tuberculose, a saúde de Bolívar era precária. Em maio de 1830 ele se convenceu de que deveria renunciar e projetou a ida para a Europa,mas aceitou a oferta de um admirador espanhol para hospedagem em Santa Marta,na Colômbia.
Bolívar morreu no caminho do exílio, em 17 de dezembro de 1830, perto de Santa Marta. A grande obra de Bolívar foi a luta de libertação de grande parte da América do Sul contra o domínio do reino da Espanha. Ele é o grande herói do movimento da independência da América espanhola. E deu o exemplo de perseverança na recuperação frente às derrotas, o exemplo criolo de coragem e de firmeza na defesa dos oprimidos.

AMANHÃ: TOUSSAINT-LOUVERTURE.  libertou o Haiti como república.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

1128 B MADISON defensor da liberdade religiosa e das liberdades republicanas


28 DE NOVEMBRO MADISON  pela limitação da autoridade federal sobre os Estados

MADISON
James Madison
(nasceu em 1751, na Virgínia, Estados Unidos; morreu em 1836 na Virgínia)

ESTADISTA UM DOS FUNDADORES DA PÁTRIA PAI DA CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

JAMES MADISON (1751-1836) nasceu no Estado americano da Virgínia. Durante a guerra da independência se destacou na convenção do seu próprio Estado e no Congresso da nação. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos, de 1809 a 1817. É considerado um dos fundadores do país e chamado o pai da Constituição americana, defensor das liberdades democráticas.
Madison sustentou com energia a proposta de lei que Jefferson apresentou para estabelecer a liberdade religiosa na nova república americana. Na posição de político do partido democrático defendeu sempre que fosse limitada a autoridade do governo central os Estados da federação americana. Seus escritos sobre o tema não só tiveram um imenso peso em seu tempo, como ainda são reconhecidos como tendo um valor permanente.
Sua vida foi de honestidade e de natureza moderada. Embora tenha sempre se oposto à política autoritária de George Washington, suas grandes relações de amizade com o general e homem ilustre nunca se alteraram.

AMANHÃ: perseverança e recuperação nas derrotas, nas lutas pela liberdade: Bolívar.

1127 B KOSCIUSKO herói militar líder patriota na luta de libertação da Polonia


27 DE NOVEMBRO. KOSCIUSKO estadista da luta do patriotismo pela liberdade nacional

KOSCIUSKO
Kosciuszko, Tadeusz;  Tadeusz Andrzej Bonawentura Kosciuszko, Tadeu Kosciusko
 (nasceu em 1746, em o que hoje é Belarus; morreu em 1817, na Suíça)

MILITAR E ESTADISTA HERÓI DA NAÇÃO POLONESA NA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

TADEU KOSCIUSKO (1746-1817) estudou engenharia militar em Varsóvia, na Alemanha, Itália e França.
Ficou famoso por sua liderança nas lutas da libertação da Polônia. Recebeu a gratidão dos americanos, sendo recompensado por sua participação nas lutas da guerra da Independência dos Estados Unidos, sob a direção de George Washington. Foi muito influenciado pela filosofia liberal francesa da época.
A Polônia perdeu perto de um terço de seu território na primeira divisão ocorrida em 1772. Essa partilha resultou do expansionismo do Império Russo. Um parlamento patriótico em 1791 realizou reformas liberalizantes na constituição do país. A rainha Catarina II da Rússia contrariada com essa reforma, que liberava a Polônia de sua influência, invadiu o país em 1792. Em acordo com a Prússia, Catarina realizou a segunda divisão do país, que perdeu mais da metade do território que lhe restava.
Em 1794 uma revolta dos poloneses foi feita sob a direção de Kosciusko como comandante em chefe. Durante oito meses os patriotas fizeram prodígios de valor na luta, mas foram no fim arrasados pelos exércitos combinados da Rússia e da Prússia. Na terceira divisão da Polônia em 1795 o país desapareceu da lista das nações.
Kosciusko, gravemente ferido, foi levado preso para a Rússia até ser libertado em 1796. Em seu exílio na França o herói polonês viu com grande mágoa falharem todas as possibilidades de reconstrução de seu país. Retirou-se sem esperança para Solothurn na Suíça, onde viveu até sua morte em 1817. Antes de morrer, Kosciusko libertou os servos de suas terras na Polônia e em seu testamento ordenou a venda de sua propriedade em Ohio, nos Estados Unidos, recebida por sua luta pela independência americana, destinando todo o dinheiro para pagar pela educação dos negros americanos.

AMANHÃ: MADISON.   Pai da constituição americana.

domingo, 25 de novembro de 2012

1126 B HAMPDEN líder parlamentar revoltoso prepara o regime republicano inglês


26 DE NOVEMBRO. HAMPDEN: elevado caráter e cortesia de cavalheiro na revolta

HAMPDEN
John Hampden
(nasceu em 1594, em Londres; morreu em 1643, no Oxfordshire, Inglaterra)

LÍDER  INGLÊS FAMOSO NA OPOSIÇÃO CAUSADORA DA GUERRA CIVIL E DA REPÚBLICA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

HAMPDEN (1594-1643) descendia de muito antiga família inglesa. Destacou-se quando se opôs a contribuir ao empréstimo obrigatório estabelecido pelo rei Carlos I. Estudou na Universidade de Oxford e era membro da Câmara dos Comuns.
Tornou-se um especialista em direito tributário, o que o levou a considerar ilegal o empréstimo imposto pela monarquia para a fabricação de navios. Em conseqüência foi colocado na prisão por quase um ano, depois de perder a demanda nos tribunais.
Só restava a insurreição como recurso para a resistência contra o rei. A rebelião da Escócia em 1639 é que mostrou força para a revolta, fazendo apelo ao fanatismo religioso das classes mais pobres.
O Parlamento foi novamente reunido em 1640, mostrando que Hemden se tornara o líder como o PAI DA PÁTRIA, um grande nome com poder para o bem e para o mal, acima de todos do reino.
A luta parlamentar contra o rei foi feita com admirável habilidade por Hampden por seu elevado caráter e sua cortesia de cavalheiro. A crise ficou insustentável e foi feito o apelo às armas. Hampden, aos 48 anos, se lançou na revolta armada, com energia e capacidade. Mas antes de um ano de guerra civil sofreu um ferimento mortal em combate.
Hampden era primo-irmão e amigo de coração de Oliver Cromwell, que era cinco anos mais moço que ele.
Em homenagem seu nome foi dado às cidades americanas do norte de Hamden em Connecticut e Hampden no Maine, também ao condado de Hamden em Massachusetts.

AMANHÃ: KOSCIUSKO herói da nação polonesa.

1125 B LAMBERT general na defesa da liberdade religiosa das seitas indenpendentes


25 DE NOVEMBRO. LAMBERT: oficial general republicano de confiança de Cromwell

LAMBERT
Lambert, John
(nasceu em 1619 no Yorkshire, Inglaterra; morreu em 1684 em Devon, Inglaterra)

GENERAL PARLAMENTAR REPUBLICANO NAS GUERRAS CIVIS DA INGLATERRA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

JOHN LAMBERT (1619-1684) foi o oficial general de confiança de Olivier Cromwell, que governou a Inglaterra como chefe republicano do país. Teve importantes posições na maior parte das campanhas militares de Cromwell.
Oficial bem aceito nas tropas, Lambert, elevado a major general aos 28 anos de idade, foi dos principais líderes entre os que colocaram Cromwell como Protetor ou chefe único da república inglesa, de 1653 a 1659, sendo chamado de “Lord Protector of the Commonwealth”.
A guerra civil na Inglaterra resultou da luta entre o rei Carlos I e o Parlamento. Na segunda fase dessa guerra Lambert e Cromwell venceram os realistas escoceses em 1648. A batalha final da guerra civil contra os partidários do rei ocorreu em 1651, lutando Lambert sob o comando de Cromwell. Foi a vitoria do exército parlamentar, na defesa da liberdade de várias seitas religiosas independentes, dirigido pelo General Oliver Cromwell.
Os membros presbiterianos do Parlamento foram expulsos e o congresso assim formando o chamado de Rump Parliament que decapitou o rei em 1649 e dissolveu a Câmara dos Lords. Desse modo governou a Inglaterra como uma república do “commonwealth”.
Em 1658, com a morte de Cromwell, as desavenças entre os republicanos parlamentares e os militares parlamentares levaram à restauração da monarquia. O movimento republicano foi uma prematura tentativa da instalação das liberdades republicanas na Inglaterra.
Como soldado Lambert foi muito mais do que um general guerreiro porque possuía muitas das qualidades de um grande general e estadista. Foi um conceituado escritor e bem sucedido negociador.

AMANHÃ: HAMPDEN. A luta parlamentar contra o rei da Inglaterra.

sábado, 24 de novembro de 2012

1124 B CARDEAL RICHELIEU o abismo entre a filosofia antiga e a arte de governar


NOVEMBRO 24. Richelieu:meus únicos inimigos são os inimigos da minha pátria

RICHELIEU
Armand-Jean du Plessis, Cardinal e Duque de Richelieu, A Eminência Vermelha
(nasceu em 1585, em Richelieu, Poitou, na França; morreu em 1642, em Paris)

ESTADISTA FRANCÊS PARA A UNIDADE DE COMANDO DO REI E A GRANDEZA DO PAÍS

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

RICHELIEU (1585-1642) nasceu em Paris e foi educado na carreira militar. No entanto, para manter o Bispado de Luçon em poder da família, ele entrou para o sacerdócio católico e com a idade de 22 anos foi ordenado como Bispo.
Como representante na Assembléia dos Estados Gerais em 1614, ele iniciou sua carreira política da França e logo ganhou o apoio da rainha-mãe, Maria de Médicis. Tornou-se secretário de Estado em 1616. Em 1622 recebeu o chapéu de Cardeal e em 1624 foi posto como o ministro-chefe do rei Luís XIII. Depois de 1630 o Cardeal Richelieu passou a ser o virtual chefe político do governo da França.
Richelieu procurou realizar o casamento de Henriette Marie, irmã do rei Luís XII com o Príncipe de Gales, que mais tarde foi Carlos I da Inglaterra. Assim ele desejava manter relações de amizade com aquele país. Para restaurar o prestígio da França na Europa e limitar o crescimento da força dos católicos e reacionários reis de Habsburg, então no poder na Espanha e na Áustria, Richelieu em seguida fez alianças com os inimigos dos Habsburgs na Holanda e na Alemanha. Ele deu ajuda na invasão da Alemanha pelo chefe dos Luteranos, o rei Gustavo II da Suécia. E colocou a França como um atuante aliado dos Protestantes alemães, enviando tropas para lutar na Guerra dos Trinta Anos, que durou de 1618 a 1648.
Ao mesmo tempo em que apoiava os protestantes no estrangeiro, Richelieu ao sentir que os protestantes huguenotes ameaçavam a unidade de comando do rei, atacou La Rochelle em 1628, vencendo os protestantes tanto militarmente como politicamente, mas mantendo sua liberdade religiosa. A partir de então o progresso pessoal de qualquer huguenote no serviço público nunca mais foi impedido por causa de sua religião.
Richelieu fez com que o rei da França mantivesse o seu necessário comando único, chamado de poder absoluto, por meio de enérgicas medidas para acabar com o poder político das grandes famílias nobres do país. Ou seja, ele terminou com o que restou do poder feudal de cada região. Ele sufocou as revoltas da nobreza e puniu sem piedade aqueles que nelas participavam. Cada governador nobre nas províncias tinha a seu lado um intendente da classe média que fazia o comando de fato. Os castelos feudais foram demolidos; os duelos, últimos vestígios do direito feudal de guerra particular, foram proibidos. Os grandes senhores viram com estupefação dois de seus membros serem julgados e decapitados por duelarem na Praça principal de Paris.
Com a sabedoria política de Richeleieu o equilíbrio foi feito entre os países da Europa. Os reis dos Habsburgs da Áustria e da Espanha não mais perturbaram esse equilíbrio nem ameaçaram a liberdade de religião. A França se tornou a mais forte potência militar da Europa, incentivando a exploração e colonização no Canadá e nas Índias. Protetor das artes, ele foi o fundador da Academia Francesa de Letras. Richelieu morreu em Paris em 1642.
Richelieu, da mesma forma como o rei Luís XI, foi sempre mal visto pelos aristocratas, porque ele acabava com seus privilégios medievais. Ao mesmo tempo, ele era hostilizado pelos parlamentares, já que ele estabeleceu a unidade de comando político no rei da França, o que era considerado como o mal do poder absoluto. Chegou mesmo a ser acusado de extrema crueldade. Portanto, Richelieu não atuou politicamente para agradar a todos e para se fazer amar.
Ao morrer, o padre lhe perguntou se perdoaria os seus muitos inimigos. Ele respondeu que “Eu jamais tive outros inimigos do que aqueles que eram inimigos da França”.
O enorme abismo que existe na diferença entre a FILOSOFIA antiga e o saber humano necessário para dirigir a política é mostrado no comentário do papa Urbano VIII sobre a vida e os serviços políticos de Richelieu:
SE EXISTE UM DEUS, ELE TERÁ QUE RESPONDER PELOS SEUS ATOS, MAS SE NÃO EXISTIR DEUS, ELE FOI DE FATO UM EXCELENTE HOMEM”.
O papa Urbano VIII e Richelieu estiveram, na verdade, no mesmo caso.

AMANHÃ: Estadista corajoso grande mártir republicano na Inglaterra: Sidney.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

1123 B CAMPOMANES fim do monopólio profissional confiscou e expulsou os jesuítas


23 DE NOVEMBRO. CAMPOMANES: governo ilustrado contra nociva divisão dos poderes

CAMPOMANES
Pedro Rodríguez de Campomanes, primeIro Conde de Campomanes
(nasceu em 1723 em Sorriba, Astúrias, Espanha; morreu em 1802, em Madrid)

ESTADISTA JURISTA ECONOMISTA ESPANHOL MINISTRO DO REI CARLOS II

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

CAMPOMANES (1723-1802) foi o destacado ministro do rei Carlos III da Espanha .Carlos III foi o soberano que reinou de 1759 a 1788.
Campomanes foi Ministro da Fazenda em 1760. Em 1762 foi nomeado Fiscal do Conselho de Castela, que mais tarde chegou a presidir de 1788 até 1793. Depois da ascensão ao trono do rei Carlos IV foi removido do poder e se retirou da vida pública.
Dedicou sua vida à política, ocupando numerosos cargos oficiais. Seu pensamento político foi classificado como pertencendo ao despotismo ilustrado. Opôs-se ao monopólio dos grêmios e de La Mesta, que eram as corporações profissionais. Favoreceu a expulsão dos Jesuítas e a venda de seus bens, os bens chamados de “mão morta”.
Em 1780 recebeu o título de Conde de Campomanes, conforme uma lei que permitia chegarem à nobreza as pessoas influentes, mesmo não tendo sangue azul.
Campomanes reflete na Espanha a necessidade da ajuda de ministros pelos reis da era moderna, começada com a perda de poder político do feudalismo, da religião e do papa. Os reis conseguiram estabelecer a sempre necessária unidade de comando no governo de todos os empreendimentos, das instituições e dos países. Por não fazer a nociva divisão de poderes, tem sido chamado pejorativamente de governo “absoluto”. A unidade de comando não implica sempre em governo tirânico, totalitário, podendo manter as liberdades civis, como no governo de Frederico II da Prússia.
A realeza avançou gradualmente sobre as funções perdidas pelos padres e monges na Idade Média, como a comunicação social, as artes, o ensino, a diplomacia, a política internacional, a escolha do clero nacional, que saíram das igrejas e dos mosteiros para serem dirigidos pelo poder político laico dos monarcas. A mudança foi feita sem choques, numa secularização quase imperceptível. Com suas funções muito aumentadas, os reis precisaram da indispensável assistência de seus ministros, escolhidos entre seus súditos mais competentes, em alguns casos até mesmo entre os sacerdotes.

AMANHÃ: Estabeleceu a unidade de comando do governo na França: Cardeal de Richelieu.


NO BRASIL, 1892.
Unidade de comando no Castilhismo
No estado brasileiro do Rio Grande do Sul o estadista Júlio Prates de Castilhos na liderança do Partido Republicano Riograndense - PRR votou e aprovou a Constituição que acabou com a assembléia de deputados estaduais e sua função legislativa. Em seu lugar colocou uma assembléia eleita para a fiscalização e punição dos membros do poder executivo e para votação e fiscalização do orçamento. Assim colocou em prática a Ciência Política de Augusto Comte com grande sucesso eleitoral.
A Constituição castilhista esteve em vigência de 1892 até 1930, por 32 anos. O período foi de grande progresso do estado sulino, na chamada era da PAX CASTILHISTA. As liberdades civis foram mantidas e muito aumentadas e garantidas pelos Presidentes do Estado como único comando, sem parlamento. Foi assegurado por Castilhos aos operários funcionários diaristas do Estado o direito a férias, estabilidade e aposentadoria. Um direito que a monarquia parlamentarista não lhes dava. Esse é um preceito da filosofia política positivista de Augusto Comte. Não é uma prática populista para compra de votos.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

1122 B POMBAL ministro de Portugal fez um governo absoluto do país durante 27 anos


22 DE NOVEMBRO. MARQUÊS DE POMBAL: menos Inquisição e expulsão dos jesuitas

MARQUÊS DE POMBAL
Sebastião José de Carvalho e Mello, marquês de Pombal, conde de Oeiras
(nasceu em 1699, em Lisboa; morreu em 1782, em Pombal, Portugal)

TALENTOSO MINISTRO ESTADISTA PORTUGUÊS GOVERNOU O PAÍS COM GRANDE SUCESSO

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

MARQUÊS DE POMBAL (1699-1782) foi ministro durante todo o reinado do rei José I de Portugal, que governou Portugal de 1750 a 1777.
Pombal faz parte do surgimento da classe política dos ministros de Estado na Europa do ocidente.
Com o fim do poder político e social do papa e dos barões feudais da Idade Média, os reis, que antes eram guerreiros, ficaram com poderes que antes eram controlados pelos sacerdotes católicos. Toda comunicação, as artes, a diplomacia para o intercâmbio internacional, para a guerra e a paz, o ensino, deixaram gradualmente as igrejas e os mosteiros. Eles passaram a ser dirigidos pelo poder político dos monarcas sem conflito. Como resultado da secularização as igrejas nacionais se subordinaram ao governo nacional, mantendo a chefia espiritual do papa. Os reis que mantiveram a unidade de comando do país tiveram suas funções muito aumentadas, tornando necessária a assistência de seus ministros. Assim surgiu a nova classe política na Renascença européia.
Em 1738 Pombal foi designado embaixador de Portugal na Inglaterra por sete anos e depois na Áustria em Viena, até 1749. Foi escolhido pelo rei José I em 1750 para ministro de Estado, cargo em que mostrou grande talento.
Pombal governou Portugal com poder praticamente absoluto por 27 anos, até 1777. O período que pode ser chamado de “o reinado de Portugal pelo Marquês de Pombal”.
Após o devastador terremoto de Lisboa em 1755, organizou o socorro às vítimas e fez o planejamento da reconstrução da cidade que foi então inteiramente modernizada.
Pombal dominou a nobreza turbulenta com um rigor inflexível para manter a sempre necessária unidade de comando político de seu governo.
Diminuiu o poder da Inquisição e expulsou os Jesuítas em 1759. Esse afastamento da Sociedade de Jesus foi um exemplo logo seguido por todos os países católicos.
O exército português foi reorganizado, o tesouro do país enriquecido, os serviços públicos foram aperfeiçoados. Estimulou a agricultura, o comércio e a indústria. Os estudos científicos foram introduzidos na Universidade de Coímbra.
Pombal perdeu o cargo logo após a morte do rei José I.

AMANHÃ: CAMPOMANES destacado ministro de Espanhano.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

1121 B LUÍS XIV com seu ministro obteve progresso e sem ele fez guerras e prejuízos


21 DE NOVEMBRO. O rei LUÍS XIV: final de reinado com repressão religiosa e guerra

LUÍS XIV
Luís o Grande, o Rei Sol, Louis le Grand, le Roi Soleil
(nasceu em 1638 em Saint-Germain-en-Laye, Fr; morreu em 1715 em Versailles)

REI FRANCÊS DESENVOLVEU INDUSTRIALMENTE O PAÍS DEPOIS RETROGRADOU

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.


LUÍS XIV (1638-1715) delegou ao seu ministro Colbert o desenvolvimento industrial da França. Durante metade de seu reinado mostrou-se progressista. Desse modo realizou-se o governo da classe ministerial no país.
O Cardeal Richelieu, ministro do rei Louis XIII, reduziu o poder da nobreza francesa, assim acabando com o resto do feudalismo no país. Os nobres, antigos chefes locais, ficaram reduzidos a ser uma guarda de honra da realeza. Assegurou assim a unidade de comando no país. Por meio do governo do rei, com a monarquia absoluta. Essa tarefa, começada por Richelieu, foi completada por Louis XIV. Ambos fizeram ressaltar a importância dos sábios e artistas em detrimento do valor dos nobres.
A partir da morte de Colbert em 1683, na metade do reinado de Louis XIX, de 1643 a 1715, ele ficou sob a influência de Madame de Maintenon e dos jesuítas, passando a fazer uma política de guerra e de repressão aos protestantes e aos hereges.
A morte de Colbert marca o início da fase de reação política contra o equilíbrio entre as nações católicas e protestantes , obtido pelo Tratado de Westphalia. O processo de retrogradação feito por Louis XIV dura uma geração, com cerca de 33 anos, até a morte de Louis XIV em 1715. Os governos de toda Europa protegeram então o seu poder com uma política de manutenção da ordem pública, temendo os movimentos revolucionários e a política agressiva do rei francês.
Louis XIV governou a França durante 72 anos, de 1643 até sua morte em 1715, o mais longo reinado na história da Europa. Em 1685 revogou o Édito de Nantes, que assegurava certas liberdades aos protestantes franceses, assim restaurando o Catolicismo como única religião permitida na França. A política de guerra causou empobrecimento do país, com a fome e o terror pela perseguição da população.

AMANHÃ: O MARQUÊS DE POMBAL no Calendário Histórico.