terça-feira, 27 de novembro de 2012

1127 B KOSCIUSKO herói militar líder patriota na luta de libertação da Polonia


27 DE NOVEMBRO. KOSCIUSKO estadista da luta do patriotismo pela liberdade nacional

KOSCIUSKO
Kosciuszko, Tadeusz;  Tadeusz Andrzej Bonawentura Kosciuszko, Tadeu Kosciusko
 (nasceu em 1746, em o que hoje é Belarus; morreu em 1817, na Suíça)

MILITAR E ESTADISTA HERÓI DA NAÇÃO POLONESA NA LUTA PELA INDEPENDÊNCIA

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta quarta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, para o povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados da filosofia medieval.  Foram revoluções pela república, pela libertação de países dominados pelo estrangeiro ou pela independência de colônias em outros continentes.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

TADEU KOSCIUSKO (1746-1817) estudou engenharia militar em Varsóvia, na Alemanha, Itália e França.
Ficou famoso por sua liderança nas lutas da libertação da Polônia. Recebeu a gratidão dos americanos, sendo recompensado por sua participação nas lutas da guerra da Independência dos Estados Unidos, sob a direção de George Washington. Foi muito influenciado pela filosofia liberal francesa da época.
A Polônia perdeu perto de um terço de seu território na primeira divisão ocorrida em 1772. Essa partilha resultou do expansionismo do Império Russo. Um parlamento patriótico em 1791 realizou reformas liberalizantes na constituição do país. A rainha Catarina II da Rússia contrariada com essa reforma, que liberava a Polônia de sua influência, invadiu o país em 1792. Em acordo com a Prússia, Catarina realizou a segunda divisão do país, que perdeu mais da metade do território que lhe restava.
Em 1794 uma revolta dos poloneses foi feita sob a direção de Kosciusko como comandante em chefe. Durante oito meses os patriotas fizeram prodígios de valor na luta, mas foram no fim arrasados pelos exércitos combinados da Rússia e da Prússia. Na terceira divisão da Polônia em 1795 o país desapareceu da lista das nações.
Kosciusko, gravemente ferido, foi levado preso para a Rússia até ser libertado em 1796. Em seu exílio na França o herói polonês viu com grande mágoa falharem todas as possibilidades de reconstrução de seu país. Retirou-se sem esperança para Solothurn na Suíça, onde viveu até sua morte em 1817. Antes de morrer, Kosciusko libertou os servos de suas terras na Polônia e em seu testamento ordenou a venda de sua propriedade em Ohio, nos Estados Unidos, recebida por sua luta pela independência americana, destinando todo o dinheiro para pagar pela educação dos negros americanos.

AMANHÃ: MADISON.   Pai da constituição americana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário