sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

0202 C SÓFOCLES poeta grego na habilidade na combinação de situações trágicas

02 DE FEVEREIRO. Sófocles: ainda jovem dirigiu o grande coro da vitória de Salamina

SÓFOCLES
Sophocles
(nasceu cerca de 496 antes de nossa era, em Colonus, Atenas, Grécia; morreu em 406, em Atenas)

POETA ATENIENSE ENTRE OS MAIORES ESCRITORES DA TRAGÉDIA GREGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente


Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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SÓFOCLES (496-406) era filho de Sophillus, um rico fabricante de armaduras de guerra. Nasceu em Colonus Hippius, uma vila na vizinhança de Atenas e recebeu a melhor educação aristocrata tradicional.
A longa vida do grande poeta dramático de Atenas compreende todo o período da glória de sua cidade. Ele viu as guerras contra a Pérsia e viu toda a carreira de Temístocles, de Cimon, Péricles e Nícias. Em sua vida ele viu surgir a perfeição em todas as artes, o desenvolver da poesia e das artes da forma. Ele viu a obra dos grandes atenienses, de Aristides até Platão. Ele nasceu em 496, seis anos antes da batalha de Maratona e dezesseis anos antes da batalha de Salamina. Sófocles morreu pouco antes do fim desastroso da guerra do Peloponeso. Ele era de uma geração mais jovem do que Ésquilo e um pouco mais velho do que Eurípides.
Na celebração da vitória de Salamina ele foi escolhido para conduzir o grande coro com a sua lira, embora só tivesse 16 anos de idade. Quando tinha vinte e oito anos ele venceu Ésquilo num concurso memorável. Desde então, até sua morte, mais de 60 anos depois, ele continuou a produzir mais de 100 peças teatrais e ganhou vinte vezes os prêmios oferecidos em concursos.
Sófocles marca a passagem do drama como instituição religiosa para o drama como obra puramente artística, laica. Ele realizou um grande progresso colocando um terceiro personagem aos dois que havia nas peças de Ésquilo. Essa complementação deu maior desenvolvimento ao ideal do drama. A intriga e a evolução do caráter e das situações nas suas peças são, no ponto de vista da arte de representar, um grande progresso sobre as concepções mais simples de Ésquilo.
Além da trilogia, Sófocles fez em cada uma de suas peças dramáticas um estudo muito complicado e muito refinado do caráter em ação. É por essa forma de compor que ele foi considerado por seus contemporâneos em Atenas e por todos os antigos, como o mais perfeito dos poetas trágicos. Aristóteles considerou a tragédia do Édipo Rei como o tipo da verdadeira peça teatral, do drama. E até nossos dias, essa obra de Sófocles é, em todos os pontos de vista, a obra prima da tragédia grega. Como obra de arte consumada é a tragédia mais perfeita que existe.
As sete peças de Sófocles que nos são conhecidas são modelos de habilidade superior na descrição dos personagens e da combinação de situações trágicas. Mas o poeta não é mais, como na trilogia, o herói, o profeta e o pregador religioso; ele passou a ser apenas o artista sem mancha, sem mácula.
Os antigos e os modernos estão de acordo em reconhecer a beleza completa de Sófocles como poeta, seu sentimento impecável da verdade e da simetria, a nobreza e a dignidade de sua maneira, a posse rara de si mesmo e de todos os seus recursos no palco. Quanto à forma ele não foi suplantado por nenhum outro dramaturgo.
Aos 90 anos Sófocles morreu, pouco antes da derrota de seu país, tendo sido um modelo da alta cultura ateniense e de ser um modelo de perfeição levada ao seu mais alto ponto. Sua fama o colocou como o tipo de doçura e de luz como era o ideal da idade de ouro de Atenas, como o homem de calmo temperamento, de graça extrema e de um perfeito equilíbrio de personalidade.


AMANHÃ: O poeta grego Teócrito criador da Pastoral.




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Notar o aperfeiçoamento do vocabulário moderno e de sua apresentação claramente dirigida ao Culto dos Antepassados como propôs Augusto Comte, autor do básico Calendário Histórico Concreto provisório para o século XIX. Além disso o culto se dirigia ao revigoramento do conceito de nossa participação na grande sociedade humana como comprovado na original elaboração de Comte da Sociologia abstrata positiva de leis infalíveis.



quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

0201 C PÍNDARO poeta grego do hino da vitória nos jogos olímpicos

01 DE FEVEREIRO. Píndaro: a poesia grega lírica, hinos e odes

PÍNDARO
Pindare em francês, Pindar em inglês,  Pindaros em grego; Pindarus em latim
(nasceu em 518 antes da nossa era, na Beócia, Grécia; morreu cerca de 438, em Argos)

MAIOR POETA LÍRICO NA LITERATURA DA GRÉCIA ANTIGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
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PÍNDARO (518-438) nasceu em Cynoscephale perto de Tebas, em família tradicional de músicos e flautistas e mostrou desde sua juventude grande tendência para a poesia.
Como grego de Tebas, ele ficou contra os patriotas gregos no grande conflito contra a Pérsia. Com toda razão, como poeta de profissão e escrevendo para todos os gregos, ele se manteve toda a vida afastado dos partidos políticos.
Píndaro marca o auge do coral lírico em todos os gêneros na Grécia Todos os poemas de Píndaro tinham o caráter lírico e foram escritos para serem cantados junto com grandes coros obedecendo à medida do ritmo do verso.
Compreendem eles os hinos aos deuses, com peans, dithyrambos e epinicia, cantos de luto e hinos aos atletas vencedores nas competições esportivas. Os peans eram hinos em coro em louvor a Apolo. Os dithyrambs eram hinos para Dionísio e as epinicias eram odes cantadas pelos corais em honra aos vitoriosos dos Jogos Olímpicos. Mais tarde foi introduzida a forma triádica da ode no coral, que cantava uma série de grupos de três estanzas. Ibycus de Rhegium foi o autor de conhecidos fragmentos de odes para coral e de cantos pessoais líricos eróticos. Odes cantadas por grandes coros, triádicos e não triádicos passaram a fazer parte das tragédias gregas.
O poeta Thaletas nos anos 600 antes de nossa era foi o mais antigo poeta lírico para coral, que chegando de Creta a Esparta acreditava combater uma epidemia com os hinos feitos em apelo a Apolo, os peans.
Chegaram até nós cerca de um quarto de sua obra, a maior parte de epinicia tendo a estrutura triádica inventada por Stesichorus.
Píndaro tem grande mérito, merecendo nosso nosso estudo e homenagem por várias razões. Ele foi o mais célebre, o mais popular poeta lírico de seu tempo e é ele o único dos líricos gregos que teve uma parte considerável conservada até nossos dias.
Píndaro possuía uma extraordinária riqueza de linguagem e de imagem. Por sua elevação seus poemas se tornaram complicados e difíceis de compreender. Ele cantou a glória dos vencedores e os comparava aos esforços de seus antepassados e às tradições de suas cidade em todos os tempos. Assim suas obras se tornam fontes ricas de referências para os pesquisadores da mitologia e das crônicas da Grécia antiga.
Somente nas obras de Plutarco se acham 90 citações a Píndaro. Mas os poemas que nos restaram dele são sobretudo interessantes pela clara pintura que eles nos dão da importância que tinham para os gregos os jogos atléticos em Olímpia, em Neméia e em Isthmia. A vitória nesse caso conferia uma elevada honra a que nenhuma outra distinção poderia se comparar.
Píndaro foi o maior poeta lírico da Grécia antiga, o mestre da epinicia, que era o hino da celebração das vitórias nos Jogos Olímpicos. Nascido em conhecida família aristocrática, os Egeidas. A influência de Píndaro se deveu à sua ampla fama em todas as nações da Grécia antiga, à sua educação aristocrática e à sua atuação artística pan-helênica.
Píndaro teria morrido com 80 anos segundo uma antiga tradição.

AMANHÃ: Sófocles o grande poeta trágico.




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0131 C ANACREONTE poesia grega lírica suave e os prazeres de viver

31 DE JANEIRO. Anacreonte: Seus alegres versos líricos e sátiras.

ANACREONTE
Anacreon
(nasceu cerca do ano 582, em Teos, na Ásia Menor; morreu cerca do ano 485 antes de nossa era)

NOTÁVEL POETA LÍRICO GREGO ANTIGO EM SÁTIRAS E POEMAS

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente
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ANACREONTE (582 aC 485) era um grego da Jônia, nascido em Teos, um porto de mar na Ásia Menor. Ele vivia numa época em que os gregos da Ásia estavam expostos a ataques que chegavam dos povos do oriente.
Ele foi duas vezes obrigado a mudar de residência e se estabelecer na corte do tirano Policrato, o brilhante dominador de Samos. Depois da morte de Policrato, ele encontrou um outro protetor no tirano Hiparco, de Atenas. A sua popularidade era grande na cidade, mesmo depois do assassinato de Hiparco no ano 514.
Anacreonte é o poeta típico da Jônia, o poeta da felicidade, da alegria, da graça. Ele também é o poeta do amor, mas de um amor oposto ao amor de Safo. Anacreonte vivia na ociosidade e no conforto, cantando o amor e o vinho com uma continuada volúpia que nada temia a não ser a chegada da velhice. Ficou famoso por suas composições que exaltavam os prazeres da vida e do amor.
No dialeto da Jônia, Anacreonte foi o mais importante escritor da poesia lírica. Poucos fragmentos de seus versos chegaram até nós. Ele viveu quase sempre nas cortes dos tiranos que eram protetores importantes da arte e da literatura nos anos 500 antes de nossa era.
Os poemas de Anacreonte mais citados por autores mais recentes são principalmente de exaltação do amor, do vinho e do sonho. Ele pode ter escrito poemas sérios, que não foram citados. Não gostava de estilos exóticos escrevendo de modo formal e elegante. Sua métrica é suave e simples, embora seu conjunto mostre certa ironia no aproveitamento dos prazeres de viver.
A poesia, como forma de literatura, faz ressaltar o ritmo da linguagem e vários outros meios de som e de imaginação no uso das palavras para o embelezamento da vida humana.
O rival de Anacreonte na literatura antiga é o poeta Horácio. Mas Anacreonte não tem a sábia calma de Horácio ou de sua doce simpatia para todas as fases da vida humana.
No entanto, Anacreonte escreveu os mais alegres e os mais atraentes de todos os versos gregos e deu o tom aos escritores que vieram depois dele. O seu estilo ficou bem marcado na literatura, até que os versos feitos em modo e tema similar ao seu estilo, passaram a ser chamados de anacreônticos”.
A fama de Anacreonte chegou até ao ponto de fazer com que um certo número de poemas compostos na sua maneira graciosa, nos quatro séculos que se seguiram, passaram correntemente como se fossem de Anacreonte.
Vários autores da Europa recente escreveram poesia no estilo anacreôntico. Anacreonte chegou a influenciar a literatura moderna na Itália e na Alemanha, a Goethe e Ronsard.

AMANHÃ: Os hinos e odes da inspirada lírica de Píndaro.




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0130 C TIRTEU o poeta inspirou a atividade guerreira sem tomar parte na guerra

30 DE JANEIRO. Tirteu: a arte poética cria o amor à ação guerreira

TIRTEU
Tyrtaeus
(viveu cerca dos anos 650 antes de nossa era em Esparta, na Grécia antiga)

POETA GREGO FAMOSO POR SUAS ELEGIAS E CANTOS DE GUERRA


Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
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TIRTEU (cerca dos anos 650 antes de Cristo) foi o poeta grego que se tornou famoso por seus cantos de guerra. Ficou mesmo figurando como um poeta que, junto com Homero, “entregou o coração do homem à guerra”.
Os fatos da vida de Tirteu não são conhecidos, como sua origem, como e onde se formou, sua evolução na arte da poesia. A tradição dos gregos relata que ele teria nascido em Aphidnéia, que era um dos bairros de Atenas e se diz que viveu no tempo da revolta dos povos da Messênia contra Esparta.
Os danos e o descontentamento com os ataques da Messênia contra a Esparta se tornaram tão frequentes que os espartanos decidiram consultar o Oráculo de Delphos sobre os modos de acabar com esses saques. O Oráculo lhes mandou que procurasse um chefe que fosse de Atenas.
O ateniense escolhido foi Tirteu. As narrativas anteriores diziam que Tirteu tinha sido um professor indeciso, não acostumado aos trabalhos da guerra. Mas Tirteu seria capaz de dar aos espartanos aquilo que mais eles precisavam: a excitação da poesia e da música. Ele em Esparta escreveu cantos de guerra e elegias. Com seus poemas, incentivou os espartanos, que obtiveram a vitória na segunda guerra de Messênia.
Inspirados pelos cantos de guerra os espartanos se puseram em campo e venceram. E foi a Tirteu que os espartanos atribuíram a sua completa vitória.
Tirteu se tornou assim, um bom exemplo do poder do pensamento sobre a atividade prática. Em outras palavras, Tirteu demonstrou o valor da teoria, da formação das opiniões, no resultado final da ação prática. Foi a comprovação da importante afirmação de que o pensamento comanda a vida, a filosofia comanda o mundo.
E do alto valor do mestre, do professor, do sacerdote na visão do mundo e na orientação da atividade prática.
Tirteu foi mandado a Esparta pela autoridade religiosa do Oráculo de Delphos. Os oráculos eram instituições antigas dos sacerdotes da Teocracia oriental, que permaneceram na Grécia mesmo depois que a casta sacerdotal tinha sido dominada e extinta pelos militares.
Tirteu inspirou e manteve o apoio da atividade guerreira embora que ele mesmo, um homem despreparado, não pudesse tomar parte na batalha.
Alguns fragmentos inflamados que nos ficaram de seus poemas justificam a estima que seus versos receberam dos gregos. Os versos de Tirteu combinam a exortação à coragem e à disciplina pessoal com a memória das vitórias passadas e a certeza das futuras vitórias.
Esses versos mostram toda a força da poesia como estimulante de ações corajosas e de nobres sentimentos.


AMANHÃ: Os alegres versos líricos de Anacreonte.




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Ao longo de mais de quatro anos a elaboração desse culto dos antepassados se desenvolveu formando uma visão enciclopédica da evolução histórica da humanidade desde a pré historia até a Revolução Francsa de 1889 através de seus grandes tipos.
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

0129 02 C HOMERO o poder dos objetos feitiços passam a ser de deuses humanizados e 0129 03. Hesíodo: o poeta na criação do politeísmo militar junto com Homero

 29 DE JANEIRO: Homero – representante da Poesia Antiga.

Na Grécia a arte coordenou a política num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária e secreta dos sacerdotes das teocracias.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.
A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos. Mas não é a profecia sobrenatural mágica, dos antigos.
Até a civilização da Grécia antiga só havia grandes impérios religiosos. Eram regimes teocráticos. Ao evoluir do feiticismo primitivo, a sociedade humana passou primeiro à adoração dos astros e depois à adoração dos deuses. A importante classe teórica dos sacerdotes foi criada para a interpretação dos poderes divinos. Essa classe por todo o planeta toma o poder político com o seu valor divino, oráculos que eram do infinito poder dos deuses. Foi a criação da religião mais estável e mais completa. Os sacerdotes dominavam os militares, que eram enviados para missões de conquista no estrangeiro.
Na Grécia a arte coordenou a política num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária e secreta dos sacerdotes das teocracias. Devido ao seu território acidentado, os militares dominaram os sacerdotes, assumindo o poder político pela força. Os artistas e pensadores assumiram as funções de ensino e opinião.
A civilização militar da Grécia e de Roma foi criada nas ilhas gregas e nas costas próximas do Mar Mediterrâneo. E foram os artistas que sistematizaram as crenças, que deram o ideal de heroísmo, glorificaram a guerra e foram as artes que criaram os tipos de coragem, de beleza e de sabedoria.


HOMERO
O MÊS DA POESIA ANTIGA
HOMERO, Homer
(viveu entre os anos 800 e os anos 700 antes de nossa era, na Jônia, Ásia Menor)

MAIOR DOS POETAS ANTIGOS MESTRE RELIGIOSO FAZ A UNIDADE SOCIAL DOS GREGOS

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

A POESIA ANTIGA. A Teocracia foi em seu tempo a primeira forma religiosa que reuniu as famílias agrupadas em clãs para formar uma civilização com grande população e notável força e riqueza. A primeira religião do homem, o Feiticismo, Fetichismo ou Feitiçaria, com a adoração das coisas como se fossem seres vivos, não tinha inicialmente necessidade de intérpretes religiosos, que passou a ser a classe dos sacerdotes, dos que formam as opinião, os professores. As crenças individuais e de cada família, com fetiches que protegiam o indivíduo ou o grupo doméstico, sob a chefia prática do pai e a orientação moral da mãe, com seus serviços do lar.
Somente quando a população atinge uma idade mental que permite a formação da ABSTRAÇÃO e só então é que os povos conseguem pensar nas qualidades teóricas ou abstratas. O que permite o raciocínio abstrato, necessário para que formassem a idéia de cada deus e de seus poderosos atributos. Na infância, essa idade se situa após os 7 anos de idade, que é o fim da infância. Pode-se dizer, então, que, ao criar seus primeiros deuses no Politeísmo Teocrático, a humanidade começa a ser capaz de raciocinar abstratamente.
Os deuses do Politeísmo nasceram a partir da adoração dos astros como fetiches maiores, no fetichismo astrolátrico. Essa é a razão de terem os deuses os mesmos nomes dos astros, como Vênus, Marte, Netuno, Júpiter. Só podem inventar deuses os povos que sabem abstrair ou tirar das coisas as suas qualidades, em teoria. E os magos, feiticeiros, pajés, xamãs, bruxos ou sacerdotes só então se tornaram necessários, para interpretar a vontade dos astros ou dos deuses que lá moravam, como novos poderes mágicos.
Os sacerdotes na Teocracia do Politeísmo formavam a mais elevada CASTA da sociedade, detendo o poder político que se chama de poder TEMPORAL. Possuíam ao mesmo tempo o poder da formação da opinião, pelo ensino e pela consagração, o que se chama de poder ESPIRITUAL. Os guerreiros na Teocracia ficaram subordinados aos sacerdotes. Os artistas se formavam dentro da casta dos padres, sendo todos anônimos, na classe sagrada e hermética. Nós não temos os seus nomes.
A Grécia antiga pela primeira vez no mundo venceu com seu Politeísmo Militar, o regime extremamente conservador da Teocracia, quando os guerreiros passaram a dominar a casta sacerdotal.
Foi um passo muito importante na redução progressiva do poder mental e moral das crenças sobrenaturais sobre os humanos. A divulgação das narrativas religiosas passou a ser feita sempre pelos artistas, que se tornaram os comunicadores da época. Eles se mostram nos grandes poetas da Grécia antiga, que passam a ser conhecidos. Eles explicavam e pregavam a doutrina do Politeísmo Militar, formando a fonte de ensino intelectual, moral e até das noções práticas. Substituíram dessa forma a casta sacerdotal teocrática secreta e anônima. Asseguravam a efetiva realização do objetivo de todas as religiões: o ensino e a consagração da população, promovendo a unidade de pensamento e da ação. As religiões ligam o indivíduo em sua coerência pessoal mental e religam a pessoa ao grupo, realizando a unidade da coletividade.
Na Grécia, a poesia de Homero foi o símbolo da unidade helênica da nação de guerreiros. Os seus dois poemas fizeram dele o autor de maior influência, fornecendo a base da educação e da cultura grega, formando o núcleo da educação humana no Império Romano e na civilização cristã que se seguiu.
HOMERO (entre 800 e 700 antes de Cristo).  Permaneceu por muitos séculos o nome de Homero como o maior e mais típico da poesia antiga bem como do conjunto da arte antiga. São muitos os motivos: Homero é o maior representante da poesia primitiva pré-literária; A Ilíada e a Odisséia são os tipos de poesia épica formando a poesia mais nobre e pura que o mundo já viu; Homero é a fonte mais importante do conhecimento que temos da existência e da mentalidade da Grécia primitiva; Homero é o principal fator do progresso intelectual na Grécia, o tipo e o modelo da arte e do caráter dos gregos.
A civilização descrita pelos poemas de Homero não era totalmente pura ficção. A visão principal da sociedade grega se baseia nos fatos reais, mas os detalhes são poeticamente imaginários em grande parte. Essa poesia épica até certo ponto pode ser considerada como documento histórico, como mostrado por pesquisas arqueológicas nos últimos 150 anos.
Na época provável da criação da poesia homérica uma classe de cantores ou menestréis errantes recitava as histórias dos tempos passados. Alguns eram poetas criadores; outros repetiram os cantos conhecidos e faziam adaptações. A unidade dos poemas nos faz crer que um desses bardos criou a história do núcleo da poesia e esse grande bardo foi chamado de Homero. A poesia mostra os tipos humanos verdadeiros, com seus traços claros e característicos.
Na apresentação dos deuses gregos, na sua teologia, Homero deixa ver os antigos fetiches como a terra, o sol, o mar, substituídos pelos tipos posteriores perfeitamente humanos, como Júpiter, Apolo, Afrodite ou Poseidon que os gregos colocavam como seus deuses.
Homero nos fornece a chave para entrar no mundo grego: seu ideal religioso e moral domina todas as concepções que ele descreve.

AMANHÃ: Tirteu, a inspiração poética para a ação.


0129 03 C HESÍODO  formador de opiniões fora da casta sacerdotal das teocracias

29 DE JANEIRO. Hesíodo: o poeta na criação do politeísmo militar junto com Homero

HESÍODO
Hesiodos em grego, Hesiodus em latim
(viveu cerca dos anos 700 antes da nossa era)

ENTRE OS MAIS ANTIGOS POETAS DA GRÉCIA, CRIOU A POESIA DIDÁTICA GREGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário Filosófico.


HESÍODO (cerca de 700 antes de Cristo) pela tradição da Grécia antiga foi o poeta que criou as poesias antigas da escola da Boécia, na região de Tebas. É um dos mais antigos poetas da Grécia antiga, considerado como o pai da poesia didática. Dois de seus poemas épicos foram conservados até hoje, que são Os Trabalhos e os Dias com a descrição da vida no campo e a Teogonia, sobre os deuses e seus mitos.
Hesíodo nasceu em Ascra, na Beócia, que hoje é a Palaioppanagia, um distrito central da Grécia. Depois ele foi para Naupactus, onde, em sua mocidade, guardava a criação de ovelhas e se tornou agricultor. O que se sabe de Hesíodo está nas suas próprias poesias.
Ele foi um rapsodo, que recitava poesias como profissão, quando aprendeu a técnica e o vocabulário da arte épica memorizando e recitando as canções heróicas. Conta que sua habilidade poética foi recebida das Musas, que lhe apareceram quando ele estava como pastor de ovelhas. As Musas, filhas de Zeus, protetoras dos artistas, deram-lhe a voz de poeta, ordenando que ele fosse cantar a raça dos abençoados e imortais deuses.
Os seus escritos contêm longas genealogias e catálogos dos heróis e heroínas mitológicas, suas aventuras e suas descendências, listas de “provérbios” no gênero dos Provérbios de Salomão, mas que se referem em especial à agricultura.
Suas obras fazem a descrição detalhada de fatos que interessavam a região da Beócia com uma atenção mais marcada para as artes da paz do que para os temas de Homero.
Num desses poemas didáticos, Os Trabalhos e os Dias, o autor nos dá sua biografia, que, mais tarde, na Grécia, passa por ser a biografia de Hesíodo. O pai de Hesíodo veio da colônia grega de Cyme, na Ásia Menor, ficando em Ascra, na Beócia para melhorar sua situação como fazendeiro.
A granja que o poeta deveria receber como herança acabou sendo entregue a seu irmão Perses pela decisão de juízes injustos e prevaricadores. A esse irmão ele faz muitas acusações e muitas lamentações.
A maior parte da obra dá instruções para obter bons resultados nos trabalhos rurais e da agricultura em meio a histórias felizes sobre a natureza da vida no campo com muita simplicidade e encanto. O ensino da moralidade é simples, pessoal e acima de tudo de modo prático.
A teologia do Politeísmo da época aparece algumas vezes na descrição das superstições rústicas do poema de Os Trabalhos e os Dias. O tema da religião do Politeísmo é completamente desenvolvido em sua outra obra, A Teogonia, que é a genealogia dos deuses. Ali Hesíodo mostra todo a população de deuses populares da época reunidos num conjunto regular, como num Panteon, um museu de deuses. Desse modo o conjunto dos mitos, a grande mitologia dos gregos, é descrita ordenadamente. Ele coloca ali deuses que não estavam nos poemas de Homero.
No poema A Teogonia o autor conta a criação do mundo a partir do caos, o nascimento dos deuses e descreve as suas aventuras. No fim ele enumera as filhas do deus maior, Zeus, o pai dos deuses e indica as suas mulheres mortais. Esse texto era destinado a formar a introdução de um grande poema de nome O Catálogo das Mulheres, de que alguns poucos fragmentos contam a história dos heróis que nasceram das mulheres mortais.
A grande influência que Hesíodo exerceu sobre a imaginação dos gregos seus compatriotas lhe deu a fama de ter criado a religião dos gregos junto com Homero.
Hesíodo pertence, desse modo, ao lado de Homero, à nova classe dos sacerdotes – professores,, conselheiros, consagradores de opinião - do Politeísmo Militar da Grécia, a única civilização que acabou com a Teocracia Sacerdotal do oriente e seus ministros religiosos. A Grécia permitiu desse modo que fossem conhecidos os formadores da opinião como os artistas, os filósofos e os cientistas que antes permaneciam anônimos dentro da sagrada e poderosa casta sacerdotal fechada governante da Teocracia inicial.

AMANHÃ: Tirteu, a inspiração poética para a ação.




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0129 01 C QUADRO DO MÊS DE HOMERO A poesia antiga

29 DE JANEIRO: O mês de Homero: a Poesia Antiga.

CIVILIZAÇÃO MILITAR. O politeísmo militar da Grécia contra o politeísmo sacerdotal oriental, contra a teocracia estagnante.

Até a civilização da Grécia antiga só havia grandes impérios religiosos. Eram os estáveis e completos regimes religiosos teocráticos. Completos porque a visão do mundo e da vida de sua teologia cobria sempre todos os aspectos da vida social. Em outras palavras, a filosofia na teocracia era enciclopédica, abrangendo todos os conhecimentos humanos, no sentimento, na inteligência, na atividade, na arte, higiene, saúde, psicologia, usos e costumes.
Ao evoluir da adoração concreta dos objetos no feiticismo primitivo, a sociedade humana passou à adoração abstrata dos astros e dos deuses.
A importante classe teórica dos professores e sacerdotes foi criada para a interpretação dos poderes divinos. Essa classe por todo o planeta toma então o poder político com o seu saber de valor divino, como representantes que eram do infinito poder dos deuses. Foi a criação da religião mais estável e mais completa, a teocracia. Os sacerdotes dominavam os guerreiros, que eram enviados para missões de militares de conquista no estrangeiro.
Na Grécia a arte coordenou a política num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária e secreta dos sacerdotes das teocracias. Devido ao seu território acidentado, os militares dominaram os sacerdotes, assumindo o poder pela força. A civilização militar da Grécia e de Roma foi criada nas ilhas gregas e nas costas próximas do Mar Mediterrâneo.
Foram os artistas que formaram o sistema da religião do politeísmo militar. Eles criaram ideal de heroísmo e glorificaram a guerra. Foram as artes que criaram os tipos de coragem, de beleza e de sabedoria fora da casta sacerdotal.
Na primeira semana do mês de Homero são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Na segunda semana estão os escultores, arquitetos e pintores gregos, conforme suas diferentes escolas e épocas. A semana finda no domingo com Fídias, como chefe.
A terceira semana se compõe de autores cômicos e satíricos da Grécia e de Roma, porque, nesse gênero a obra dos romanos pode ser comparada à dos gregos. Isso não acontecia no caso da tragédia e nas artes da forma. Os autores de fábula aqui figuram por continuarem a comédia dos costumes humanos. A semana tem como chefe Aristófanes, que a termina.
Na quarta semana estão os poetas de Roma, os épicos e os líricos. Virgílio é o chefe da semana e a termina no domingo. Em cerca de dois séculos e meio, sua inspiração profética de uma era de paz inspirou os poemas de Virgílio. Sua influência continua através da Idade Média até ser de novo reformulada por Dante.

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE HOMERO     A POESIA ANTIGA
Segundo mês do Calendário Histórico Filosófico.

LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns tipo C;
à direita os tipos adjuntos, para os anos bissextos tipo B.
Segunda feira=Lunedia;  Terça=Martedia;  Quarta=Mercuridia; Qinta=Jovedia; Sexta=Venerdia
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, num lunedia,
terminando num domingo com o chefe do mês


NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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