sábado, 30 de janeiro de 2016

0201 C PÍNDARO poeta grego do hino da vitória nos jogos olímpicos

01 DE FEVEREIRO. Píndaro: a poesia grega lírica, hinos e odes

PÍNDARO
Pindare em francês, Pindar em inglês,  Pindaros em grego; Pindarus em latim
(nasceu em 518 antes da nossa era, na Beócia, Grécia; morreu cerca de 438, em Argos)

MAIOR POETA LÍRICO NA LITERATURA DA GRÉCIA ANTIGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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PÍNDARO (518-438) nasceu em Cynoscephale perto de Tebas, em família tradicional de músicos e flautistas e mostrou desde sua juventude grande tendência para a poesia.
Como grego de Tebas, ele ficou contra os patriotas gregos no grande conflito contra a Pérsia. Com toda razão, como poeta de profissão e escrevendo para todos os gregos, ele se manteve toda a vida afastado dos partidos políticos.
Píndaro marca o auge do coral lírico em todos os gêneros na Grécia Todos os poemas de Píndaro tinham o caráter lírico e foram escritos para serem cantados junto com grandes coros obedecendo à medida do ritmo do verso.
Compreendem eles os hinos aos deuses, com peans, dithyrambos e epinicia, cantos de luto e hinos aos atletas vencedores nas competições esportivas. Os peans eram hinos em coro em louvor a Apolo. Os dithyrambs eram hinos para Dionísio e as epinicias eram odes cantadas pelos corais em honra aos vitoriosos dos Jogos Olímpicos. Mais tarde foi introduzida a forma triádica da ode no coral, que cantava uma série de grupos de três estanzas. Ibycus de Rhegium foi o autor de conhecidos fragmentos de odes para coral e de cantos pessoais líricos eróticos. Odes cantadas por grandes coros, triádicos e não triádicos passaram a fazer parte das tragédias gregas.
O poeta Thaletas nos anos 600 antes de nossa era foi o mais antigo poeta lírico para coral, que chegando de Creta a Esparta acreditava combater uma epidemia com os hinos feitos em apelo a Apolo, os peans.
Chegaram até nós cerca de um quarto de sua obra, a maior parte de epinicia tendo a estrutura triádica inventada por Stesichorus.
Píndaro tem grande mérito, merecendo nosso nosso estudo e homenagem por várias razões. Ele foi o mais célebre, o mais popular poeta lírico de seu tempo e é ele o único dos líricos gregos que teve uma parte considerável conservada até nossos dias.
Píndaro possuía uma extraordinária riqueza de linguagem e de imagem. Por sua elevação seus poemas se tornaram complicados e difíceis de compreender. Ele cantou a glória dos vencedores e os comparava aos esforços de seus antepassados e às tradições de suas cidade em todos os tempos. Assim suas obras se tornam fontes ricas de referências para os pesquisadores da mitologia e das crônicas da Grécia antiga.
Somente nas obras de Plutarco se acham 90 citações a Píndaro. Mas os poemas que nos restaram dele são sobretudo interessantes pela clara pintura que eles nos dão da importância que tinham para os gregos os jogos atléticos em Olímpia, em Neméia e em Isthmia. A vitória nesse caso conferia uma elevada honra a que nenhuma outra distinção poderia se comparar.
Píndaro foi o maior poeta lírico da Grécia antiga, o mestre da epinicia, que era o hino da celebração das vitórias nos Jogos Olímpicos. Nascido em conhecida família aristocrática, os Egeidas. A influência de Píndaro se deveu à sua ampla fama em todas as nações da Grécia antiga, à sua educação aristocrática e à sua atuação artística pan-helênica.
Píndaro teria morrido com 80 anos segundo uma antiga tradição.

AMANHÃ: Sófocles o grande poeta trágico.


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0131 C ANACREONTE poesia grega lírica suave e os prazeres de viver

31 DE JANEIRO. Anacreonte: Seus alegres versos líricos e sátiras.

ANACREONTE
Anacreon
(nasceu cerca do ano 582, em Teos, na Ásia Menor; morreu cerca do ano 485 antes de nossa era)

NOTÁVEL POETA LÍRICO GREGO ANTIGO EM SÁTIRAS E POEMAS

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente
Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
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ANACREONTE (582 aC 485) era um grego da Jônia, nascido em Teos, um porto de mar na Ásia Menor. Ele vivia numa época em que os gregos da Ásia estavam expostos a ataques que chegavam dos povos do oriente.
Ele foi duas vezes obrigado a mudar de residência e se estabelecer na corte do tirano Policrato, o brilhante dominador de Samos. Depois da morte de Policrato, ele encontrou um outro protetor no tirano Hiparco, de Atenas. A sua popularidade era grande na cidade, mesmo depois do assassinato de Hiparco no ano 514.
Anacreonte é o poeta típico da Jônia, o poeta da felicidade, da alegria, da graça. Ele também é o poeta do amor, mas de um amor oposto ao amor de Safo. Anacreonte vivia na ociosidade e no conforto, cantando o amor e o vinho com uma continuada volúpia que nada temia a não ser a chegada da velhice. Ficou famoso por suas composições que exaltavam os prazeres da vida e do amor.
No dialeto da Jônia, Anacreonte foi o mais importante escritor da poesia lírica. Poucos fragmentos de seus versos chegaram até nós. Ele viveu quase sempre nas cortes dos tiranos que eram protetores importantes da arte e da literatura nos anos 500 antes de nossa era.
Os poemas de Anacreonte mais citados por autores mais recentes são principalmente de exaltação do amor, do vinho e do sonho. Ele pode ter escrito poemas sérios, que não foram citados. Não gostava de estilos exóticos escrevendo de modo formal e elegante. Sua métrica é suave e simples, embora seu conjunto mostre certa ironia no aproveitamento dos prazeres de viver.
A poesia, como forma de literatura, faz ressaltar o ritmo da linguagem e vários outros meios de som e de imaginação no uso das palavras para o embelezamento da vida humana.
O rival de Anacreonte na literatura antiga é o poeta Horácio. Mas Anacreonte não tem a sábia calma de Horácio ou de sua doce simpatia para todas as fases da vida humana.
No entanto, Anacreonte escreveu os mais alegres e os mais atraentes de todos os versos gregos e deu o tom aos escritores que vieram depois dele. O seu estilo ficou bem marcado na literatura, até que os versos feitos em modo e tema similar ao seu estilo, passaram a ser chamados de anacreônticos”.
A fama de Anacreonte chegou até ao ponto de fazer com que um certo número de poemas compostos na sua maneira graciosa, nos quatro séculos que se seguiram, passaram correntemente como se fossem de Anacreonte.
Vários autores da Europa recente escreveram poesia no estilo anacreôntico. Anacreonte chegou a influenciar a literatura moderna na Itália e na Alemanha, a Goethe e Ronsard.

AMANHÃ: Os hinos e odes da inspirada lírica de Píndaro.


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

0130 B SAPHO Poetisa em que amor é um deus de terror

30 de JANEIRO  Poetisa admirada por beleza de seus versos

SAPHO
Sappho of Lesbos
(viveu cerca de 600 e 580 antes da nossa era, em Lesbos na Ásia Menor)

FAMOSA POETISA LÍRICA ADMIRADA EM TODOS OS TEMPOS PELA BELEZA DOS SEUS VERSOS

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Nas famílias abastadas da Grécia era comum que as mulheres se reunissem em associações informais para encontros sociais de
recreio, para composição e para recitais de poesia. Sapho dirigia uma dessa associações, em reuniões que atraíam grande número de seus admiradores. A poesia de Sapho tinha como tema os amores, ciumes e rancores que naturalmente aconteciam.
Pouco ou quase nada de certo sobre a vida de Sapho. Do total de lendas e contos grosseiros sobre seu nome nada é de fato merecedor de confiança. Ela pertencia à raça da Eólia nas colônias gregas da Ásia Menor.
Seu estilo poético por sua grande fama foi chamado de sáfico, seus versos sáficos.
Foi a glória principa desse povo que mostrava em grau mais elevado o amor helênico pela beleza, pela simpatia por toda natureza viva ou inanimada e pelas emoções apaixonadas da alegria e do amor. Sapho parece ter sido na ilha de Lesbos o centro de uma sociedade elegante didicada à arte, à poesia e a todas as formas da cultura intelectual, reunindo em torno de si um conjunto de jovens moças, amigas e discípulas formando assim uma escola de poesia e de arte. Autores antigos acreditavam que ela fosse pequena, morena com olhos brilhantes e de paixão ardente. Mas tudo que se relata de Sapho, seus amores e ciumes , seu homosexualismo feminico repousam completamente sobre lendas posteriores que não merecem crédito. Infelizmente o fanatismo religioso dos autores cristãos, apoiados sobre a má fama que a grosseria dos autores cômicos manchou sua memória, nos privou da maior parte de seus poemas originais, que fizeram a alegria dos antigos durante dez séculos
Apenas dois pequenos poemas e cerca de 150 linhas dispersas e incompletas sobreviveram para nos dar uma idéia da beleza de conjunto, mas isso foi suficiente para nos mostrar que Sapho atingiu o mais alto grau da arte lírica. Acha-se em cada frase que nos chegou a marca particular de uma elegância única e original. Autores modernos afirmam que somente Sapho, entre todos os poetas do mundo, dá a cada palavra um toque de completa perfeição e de graça sem comparação. É certo que sua superioridade fica sem dúvida restrita à louvação da bondade e à expressão da emoção. Mas nesse ponto de vista Sapho jamais foi igualada por qualquer poeta, antigo ou moderno. O amor, para Sapho, é uma paixão ardente que devora a vida e deixa doente aquele que ama, miserável e meio louco. Ela representa o tipo de sentimento para quem o amor não é um deus de alegria, mas um deus de terror. Nela não se encontra nem pensamento ligeiro dirigido à diversão nem de frivolidade, apenas um pouco de graça, nos poemas que nos sobraram dela. Houve autores antigos e modernos que tentaram imitá-la, sem sucesso. O estilo de Sapho é inimitável.


AMANHÃ: Os alegres versos líricos de Anacreonte.


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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

0129 C QUADRO DO MÊS DE HOMERO A poesia antiga. Dia de Hesíodo.

29 DE JANEIRO: A organização da primeira civilização militar. Dia de Hesíodo.

Aqui foi mostrado o resumo das biografias de Homero e de Hesíodo. As biografias inteiras
podem ser vistas em 0129 01 e seguintes no endereço do CALENDARIO FILOSOFICO:
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CIVILIZAÇÃO MILITAR. O politeísmo militar da Grécia contra o politeísmo sacerdotal oriental, contra a teocracia estagnante.

Até a civilização da Grécia antiga só havia grandes impérios religiosos. Eram os estáveis e completos regimes religiosos teocráticos. Completos porque a visão do mundo e da vida de sua teologia cobria sempre todos os aspectos da vida social. Em outras palavras, a filosofia na teocracia era enciclopédica, abrangendo todos os conhecimentos humanos, no sentimento, na inteligência, na atividade, na arte, higiene, saúde, psicologia, usos e costumes.
Ao evoluir da adoração concreta dos objetos no feiticismo primitivo, a sociedade humana passou à adoração abstrata dos astros e dos deuses.
A importante classe teórica dos professores e sacerdotes foi criada para a interpretação dos poderes divinos. Essa classe por todo o planeta toma então o poder político com o seu saber de valor divino, como representantes que eram do infinito poder dos deuses. Foi a criação da religião mais estável e mais completa, a teocracia. Os sacerdotes dominavam os guerreiros, que eram enviados para missões de militares de conquista no estrangeiro.
Na Grécia a arte coordenou a política num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária e secreta dos sacerdotes das teocracias. Devido ao seu território acidentado, os militares dominaram os sacerdotes, assumindo o poder pela força. A civilização militar da Grécia e de Roma foi criada nas ilhas gregas e nas costas próximas do Mar Mediterrâneo.
Foram os artistas que formaram o sistema da religião do politeísmo militar. Eles criaram ideal de heroísmo e glorificaram a guerra. Foram as artes que criaram os tipos de coragem, de beleza e de sabedoria fora da casta sacerdotal.
Na primeira semana do mês de Homero são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Na segunda semana estão os escultores, arquitetos e pintores gregos, conforme suas diferentes escolas e épocas. A semana finda no domingo com Fídias, como chefe.
A terceira semana se compõe de autores cômicos e satíricos da Grécia e de Roma, porque, nesse gênero a obra dos romanos pode ser comparada à dos gregos. Isso não acontecia no caso da tragédia e nas artes da forma. Os autores de fábula aqui figuram por continuarem a comédia dos costumes humanos. A semana tem como chefe Aristófanes, que a termina.
Na quarta semana estão os poetas de Roma, os épicos e os líricos. Virgílio é o chefe da semana e a termina no domingo. Em cerca de dois séculos e meio, sua inspiração profética de uma era de paz inspirou os poemas de Virgílio. Sua influência continua através da Idade Média até ser de novo reformulada por Dante.

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE HOMERO     A POESIA ANTIGA
Segundo mês do Calendário Histórico Filosófico.

LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns tipo C;
à direita os tipos adjuntos, para os anos bissextos tipo B.
Segunda feira=Lunedia;  Terça=Martedia;  Quarta=Mercuridia; Qinta=Jovedia; Sexta=Venerdia
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, num lunedia,
terminando num domingo com o chefe do mês


29 DE JANEIRO: Homero – representante da Poesia Antiga.

HOMERO
HOMERO, Homer, o maior dos antigos poetas épicos gregos
(viveu entre os anos 800 e os anos 700 antes de nossa era, na Jônia, Ásia Menor)

MAIOR DOS POETAS ANTIGOS, MESTRE RELIGIOSO FAZ A UNIDADE SOCIAL DOS GREGOS

A POESIA ANTIGA. Somente quando a população atinge uma idade mental que permite a formação da ABSTRAÇÃO e só então é que os povos conseguem pensar nas qualidades teóricas, isto é abstratas, os fenômenos. O que permite o raciocínio abstrato, necessário para que formassem a idéia de cada um dos deuses e de seus poderosos atributos. Na infância humana essa idade se situa após os sete anos de idade, que é o fim da primeira infância. Pode-se dizer, então, que, ao criar seus primeiros deuses no Politeísmo Teocrático, a humanidade começa a ser capaz de raciocinar abstratamente.
Os deuses do Politeísmo nasceram a partir da adoração dos astros como fetiches maiores, no fetichismo astrolátrico. Essa é a razão de terem os deuses os mesmos nomes dos astros, como Vênus, Marte, Netuno, Júpiter. Só podem inventar deuses os povos que sabem abstrair ou tirar das coisas as suas qualidades, em teoria. E os magos, feiticeiros, pajés, xamãs, bruxos ou sacerdotes só então se tornaram necessários, para interpretar a vontade dos astros ou dos deuses que lá moravam, como novos poderes mágicos. Foi o nascimento dos mestres, dos professores na sociedade humana. São o poder da opinião.
Na Grécia antiga pela primeira vez no mundo os homens conseguiram vencer a Teocracia, quando os guerreiros tomaram o poder político, com o fim da casta sacerdotal.
Foi um passo muito importante na redução progressiva do poder mental e moral das crenças sobrenaturais sobre os humanos. A divulgação das narrativas religiosas passou a ser feita sempre pelos artistas, que se tornaram os comunicadores da época..
Na Grécia, a poesia de Homero foi o símbolo da unidade helênica da nação de guerreiros. Os seus dois poemas fizeram dele o autor de maior influência, fornecendo a base da educação e da cultura grega, formando o núcleo da educação humana no Império Romano e na civilização cristã que se seguiu.
HOMERO (entre 800 e 700 antes de Cristo).  Permaneceu por muitos séculos o nome de Homero como o maior e mais típico da poesia antiga bem como do conjunto da arte antiga. São muitos os motivos: Homero é o maior representante da poesia primitiva pré-literária; A Ilíada e a Odisséia são os tipos de poesia épica formando a poesia mais nobre e pura que o mundo já viu; Homero é a fonte mais importante do conhecimento que temos da existência e da mentalidade da Grécia primitiva; Homero é o principal fator do progresso intelectual na Grécia, o tipo e o modelo da arte e do caráter dos gregos.
Na época provável da criação da poesia homérica uma classe de cantores ou menestréis errantes recitava as histórias dos tempos passados. Alguns eram poetas criadores; outros repetiram os cantos conhecidos e faziam adaptações. A unidade dos poemas nos faz crer que um desses bardos criou a história do núcleo da poesia e esse grande bardo foi chamado de Homero. A poesia mostra os tipos humanos verdadeiros, com seus traços claros e característicos.
Homero nos fornece a chave para entrar no mundo grego: seu ideal religioso e moral domina todas as concepções que ele descreve.




29 DE JANEIRO.Dia de Hesíodo:

o poeta na criação do politeísmo militar junto com Homero

HESÍODO
Hesiodos em grego, Hesiodus em latim
(viveu cerca dos anos 700 antes da nossa era)

ENTRE OS MAIS ANTIGOS POETAS DA GRÉCIA, CRIOU A POESIA DIDÁTICA GREGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia do Oriente

HESÍODO (cerca de 700 antes de Cristo) pela tradição da Grécia antiga foi o poeta que criou as poesias antigas da escola da Boécia, na região de Tebas. É um dos primeiros poetas da Grécia antiga, considerado como o pai da poesia didática. Dois de seus poemas épicos foram conservados até hoje, que são Os Trabalhos e os Dias com a descrição da vida no campo e a Teogonia, sobre os deuses e seus mitos.
Hesíodo nasceu em Ascra, na Beócia, que hoje é a Palaioppanagia, um distrito central da Grécia.
Ele foi um rapsodo, que recitava poesias como profissão, quando aprendeu a técnica e o vocabulário da arte épica memorizando e recitando as canções heróicas. Num desses poemas didáticos, Os Trabalhos e os Dias, o autor nos dá sua biografia, que, mais tarde, na Grécia, passa por ser a biografia de Hesíodo. O pai de Hesíodo veio da colônia grega de Cyme, na Ásia Menor, ficando em Ascra, na Beócia para melhorar sua situação como fazendeiro.
A teologia do Politeísmo da época aparece algumas vezes na descrição das superstições rústicas do poema de Os Trabalhos e os Dias. O tema da religião do Politeísmo é completamente desenvolvido em sua outra obra, A Teogonia, que é a genealogia dos deuses. Desse modo o conjunto dos mitos, a grande mitologia dos gregos, é descrita ordenadamente. Ele coloca ali deuses que não estavam nos poemas de Homero.
No poema A Teogonia o autor conta a criação do mundo a partir do caos, o nascimento dos deuses e descreve as suas aventuras. A grande influência que Hesíodo exerceu sobre a imaginação dos gregos seus compatriotas lhe deu a fama de ter criado a religião dos gregos junto com Homero.
Hesíodo pertence, desse modo, ao lado de Homero, à nova classe dos sacerdotes – professores, conselheiros, consagradores de opinião - do Politeísmo Militar da Grécia, a única civilização que acabou com a Teocracia Sacerdotal do oriente e seu totalitarismo religioso. A Grécia permitiu desse modo que fossem conhecidos os formadores da opinião como os artistas, os filósofos e os cientistas que antes permaneciam anônimos dentro da sagrada e poderosa casta sacerdotal fechada, governante da Teocracia inicial.

AMANHÃ: Tirteu, a inspiração poética para a ação.

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