sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

0130 B SAPHO Poetisa em que amor é um deus de terror

30 de JANEIRO  Poetisa admirada por beleza de seus versos

SAPHO
Sappho of Lesbos
(viveu cerca de 600 e 580 antes da nossa era, em Lesbos na Ásia Menor)

FAMOSA POETISA LÍRICA ADMIRADA EM TODOS OS TEMPOS PELA BELEZA DOS SEUS VERSOS

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS


Nas famílias abastadas da Grécia era comum que as mulheres se reunissem em associações informais para encontros sociais de
recreio, para composição e para recitais de poesia. Sapho dirigia uma dessa associações, em reuniões que atraíam grande número de seus admiradores. A poesia de Sapho tinha como tema os amores, ciumes e rancores que naturalmente aconteciam.
Pouco ou quase nada de certo sobre a vida de Sapho. Do total de lendas e contos grosseiros sobre seu nome nada é de fato merecedor de confiança. Ela pertencia à raça da Eólia nas colônias gregas da Ásia Menor.
Seu estilo poético por sua grande fama foi chamado de sáfico, seus versos sáficos.
Foi a glória principa desse povo que mostrava em grau mais elevado o amor helênico pela beleza, pela simpatia por toda natureza viva ou inanimada e pelas emoções apaixonadas da alegria e do amor. Sapho parece ter sido na ilha de Lesbos o centro de uma sociedade elegante didicada à arte, à poesia e a todas as formas da cultura intelectual, reunindo em torno de si um conjunto de jovens moças, amigas e discípulas formando assim uma escola de poesia e de arte. Autores antigos acreditavam que ela fosse pequena, morena com olhos brilhantes e de paixão ardente. Mas tudo que se relata de Sapho, seus amores e ciumes , seu homosexualismo feminico repousam completamente sobre lendas posteriores que não merecem crédito. Infelizmente o fanatismo religioso dos autores cristãos, apoiados sobre a má fama que a grosseria dos autores cômicos manchou sua memória, nos privou da maior parte de seus poemas originais, que fizeram a alegria dos antigos durante dez séculos
Apenas dois pequenos poemas e cerca de 150 linhas dispersas e incompletas sobreviveram para nos dar uma idéia da beleza de conjunto, mas isso foi suficiente para nos mostrar que Sapho atingiu o mais alto grau da arte lírica. Acha-se em cada frase que nos chegou a marca particular de uma elegância única e original. Autores modernos afirmam que somente Sapho, entre todos os poetas do mundo, dá a cada palavra um toque de completa perfeição e de graça sem comparação. É certo que sua superioridade fica sem dúvida restrita à louvação da bondade e à expressão da emoção. Mas nesse ponto de vista Sapho jamais foi igualada por qualquer poeta, antigo ou moderno. O amor, para Sapho, é uma paixão ardente que devora a vida e deixa doente aquele que ama, miserável e meio louco. Ela representa o tipo de sentimento para quem o amor não é um deus de alegria, mas um deus de terror. Nela não se encontra nem pensamento ligeiro dirigido à diversão nem de frivolidade, apenas um pouco de graça, nos poemas que nos sobraram dela. Houve autores antigos e modernos que tentaram imitá-la, sem sucesso. O estilo de Sapho é inimitável.


AMANHÃ: Os alegres versos líricos de Anacreonte.


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