quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

0104 C ULISSES herói lendário idelizado do homem grego sábio corajoso perseverante

JANEIRO 04. ULISSES: a conquista de Troia com o presente de um cavalo de madeira.

ULISSES
Odysseus na língua grega, Ulixes em latim, Ulysses, latinizado e em inglês
(figura da lenda na religião politeísta dos gregos antigos)

HERÓI NA LENDA E NA POESIA DE HOMERO DEPOIS DO FIM DA TEOCRACIA NA GRÉCIA

Esta primeira semana do ano é consagrada à teocracia
modificada na Grécia e em Roma. É novo tipo de teocracia sem castas do politeísmo em que o governo total, das opiniões e dos atos é dominado
pelos militares, os guerreiros, e não pelos sacerdotes dos deuses, como na duradoura e estável teocracia oriental.
O tipo principal da semana é o sacerdote-rei Numa, que preside esta primeira semana do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS


ULISSES é um dos mais conhecidos heróis da literatura, criado por Homero,cerca dos anos 800 ou 700 antes de Cristo, séculos IX ou VII AC. De acordo com Homero na lenda da Grécia, ele foi um herói, rei da ilha de Ithaca. Seria filho de Laertes e de Anticleia, a filha de Autolicus de Parnassus.
A figura de Ulisses, inteiramente criada por Homero, é mostrada nos seus dois poemas, a Ilíada e a Odisséia. Deve-se notar que Homero viveu no tempo em que a casta dos sacerdotes da Teocracia na Grécia perdeu seu poder e passou a ser dominada pelos guerreiros. Os oráculos que eram numerosos e respeitados atestam a continuação dessa instituição religiosa mesmo depois da  extinção da teocracia. O oráculo era o lugar onde um deus grego era consultado. A consulta era um ato de culto por um mago sacerdote também chamado de oráculo que dizia a resposta a ser interpretada.
O politeísmo, que era teocrático com castas, passou a ser um politeísmo militar, com a liberação dos pensadores, antes anônimos, na fechada casta superior dos sacerdotes governantes. Só depois dessa liberdade é que passamos a saber os nomes e obras dos poetas, filósofos e cientistas. Pareceu então que só os gregos criaram o saber humano. Na verdade eles deram continuidade e desenvolvimento ao saber acumulado pelas sucessivas gerações.
Foi na Grécia que pela primeira vez no mundo o poder político passou dos sacerdotes de uma teocracia para a mão dos guerreiros. Pela primeira vez um regime teocrático perde seu privilégio total sobre o saber humano. Com o fim do privilégio sobre a formação da opinião pública acaba o poder político dos sacerdotes sobre os militares e a casta sacerdotal perde seu privilégio sobre todo saber da sociedade. A pesquisa do conhecimento científico e filosófico passa a ser livre, feita pelos cidadãos comuns.
Essa libertação é que faz parecer que a filosofia começou apenas com os gregos. Na verdade se a visão da vida, a visão do mundo, que é a filosofia é indispensável para orientar e dirigir a atividade, o homem desde as mais remotas eras pensa ou faz filosofia. Ficamos sabendo que nas teocracias foram desenvolvidas notáveis doutrinas morais e toda a sorte de belas artes e conhecimento teórico, prático e industrial.
A filosofia e a ciência eram conhecimentos secretos só mantidos e desenvolvidos na casta religiosa que tinham sua exclusividade. Os gregos ao libertarem a formação e manutenção do conhecimento marcam uma etapa importante na evolução intelectual da sociedade humana, a libertação do saber então feito secreto, fechado numa classe privilegiada.
HERÓI NA TERRA. Homero faz a criação de um Ulisses como um típico homem grego de rara sabedoria, muito eloqüente, habilidoso, corajoso e perseverante. Na Ilíada ele é o homem capaz de lidar com os conflitos pessoais entre os próprios gregos, tomando parte importante na reconciliação entre Agamenon e Aquiles.
HERÓI NO MAR. Ulisses é também o herói do segundo grande poema de Homero, a Odisséia. Sua descrição é inteiramente criada pelo poeta e nos interessa por dois aspectos. É pessoalmente um tipo característico do homem grego. Socialmente, ele é o tipo dos primeiros chefes das tribos da Grécia antiga e dos primeiros aventureiros da navegação grega.
No poema da Odisséia, em 24 volumes, Homero mostra as viagens de Ulisses, suas lutas e a volta com a recuperação de seu lar e seu reino e como conseguiu conquistar Troia com o “presente de grego”, gratuito, um cavalo de madeira cheio de guerreiros inimigos.
Pessoalmente Ulisses mostra uma personalidade notadamente com pouca predisposição inicialmente para fazer a guerra de Tróia. Ele não participava do prazer que outros chefes tinham pelo combate mais primitivo. Ele se satisfazia com os discursos, com o raciocínio, com a astúcia, com os ardis. Ulisses sentia um grande apego pelas suas terras na Ilha de Ithaca e por tudo que a elas se referia. Suas aspirações estavam em rever sua mulher e em viver e governar em paz.
Como chefe, nós vemos que ele gozava de uma autoridade completa e incontestada dentro de seu pequeno império e vemos que ele devia seu poder bem menos por seu nascimento do que por sua superioridade pessoal.
Mas o lado mais característico de sua história, que para os gregos tinha o maior encanto, consiste em que a Odisséia conta as aventuras de Ulisses passadas no mar. O poema nos leva aos tempos em que os gregos navegaram pela primeira vez no Mar Negro indo para o oriente e indo para o ocidente, no Mar Mediterrâneo, até atingirem as colunas de Hércules, hoje o estrito de Gibraltar.
As enormes dificuldades de Ulisses no retorno de Tróia para Ithaca, representam, debaixo da roupagem da fábula, as viagens realizadas pelos navegadores gregos com finalidades comerciais. Foi quando a Grécia começou a entrar em competição com a Fenícia para ganhar a supremacia no mar.
Homero foi o grande poeta na idealização do nascer do Politeísmo Militar da Grécia antiga, que, muito mais tarde, iria permitir o fim do regime conservador das grandes civilizações da Teocracia, tanto do oriente como do ocidente.

AMANHÃ: Legislador que estabeleceu a fraternidade guerreira de Esparta: LICURGO.



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