quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

0203 C TEÓCRITO poeta da descrição da vida pastoril em forma teatral

03 DE FEVEREIRO. Teócrito: poeta dos idílios com a natural beleza da vida real

TEÓCRITO
Theocritus em latim
(viveu entre os anos 300 e 250 antes de nossa era)

POETA GREGO CRIADOR DA POESIA PASTORAL DA BELEZA RÚSTICA NATURAL

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

TEÓCRITO (entre 300 e 250 aC) nasceu em Siracusa, na Sicília, Itália. Passou a maior parte de sua vida em Alexandria, no Egito, na corte do rei Ptolomeu Filadelfo, na ilha de Kos e na Sicília, lugares que lhe deram as cenas e a linguagem de seus poemas.
Na corte do rei Ptolomeu ele foi membro da Plêiade dos poetas de Alexandria. A famosa Plêiade era um grupo de sete poetas que incluía Apolônio de Rodes, Callimachus e Teócrito. As obras que restaram da produção de Teócrito quase todas são idílios ou pequenas descrições da vida pastoral revestidas da forma teatral, de dramas. Os poemas curtos eram chamados eidyllia grego, que significava pequenos poemas. Os textos de Teócrito que foram conservados são poemas bucólicos e pantomimas com cenas campestres e com épicos, líricos e epigramas de cenas urbanas.
Entre os pastores sicilianos havia um antigo costume de manterem discussões alternadas em cantos e em versos, que por vezes eram satíricos, mas que mais comumente eram sobre o amor. Teócrito tomou esse tema e adotando o formato hexâmetro lhe deu a forma literária que agradava aos habitantes de Alexandria. O hexâmetro é o verso que tem seis “pés” ou seis palavras com sílabas fortes ou tônicas seguidas de outras não acentuadas ou átonas.
Teócrito foi um dos poetas gregos influenciado pela poetisa Sappho, da ilha de Lesbos. Fragmentos de versos de Sappho indicam que ela ensinava sua arte poética a um grupo de jovens mulheres a quem ela se afeiçoava. Quando as jovens se casavam, Sappho compunha as suas odes nupciais. O poeta Anacreonte, escrevendo 30 anos depois, levantou a suspeita de que o nome da ilha de Lesbos tivesse conotação de homossexualidade feminina. Essa associação é a fonte dos nomes hoje usados de lesbianismo e sapphismo ou safismo.
Os idílios de Teócrito têm uma beleza natural, que decorre da vida real. A natureza nas terras costeiras do Mar Mediterrâneo, com cenas de flores, de sol e mar com montanhas em volta, descritas por um grande mestre do estilo, nunca perderá o seu encanto.
Os primeiros poetas da Grécia antiga, com exceção de Hesíodo, empregavam sempre a ação e os personagens. As belezas da natureza poucas vezes eram cantadas em suas poesias. Teócrito mudou completamente esse ponto de vista e fez do tema rústico o principal atrativo de suas poesias.
Os poemas de Teócrito não apresentam outros personagens que não sejam o próprio autor ou seus amigos com ligeiras mudanças. Os discursos se referem sobre suas afeições rivais ou são ataques humorados ou zombarias satíricas.
A influência de Teócrito foi muito grande sobre poetas posteriores e em especial sobre Virgílio nas suas Églogas.


AMANHÃ: Ésquilo, o maior poeta dramático da Grécia.


0202 C SÓFOCLES poeta grego na habilidade na combinação de situações trágicas

02 DE FEVEREIRO. Sófocles: ainda jovem dirigiu o grande coro da vitória de Salamina

SÓFOCLES
Sophocles
(nasceu cerca de 496 antes de nossa era, em Colonus, Atenas, Grécia; morreu em 406, em Atenas)

POETA ATENIENSE ENTRE OS MAIORES ESCRITORES DA TRAGÉDIA GREGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

SÓFOCLES (496-406) era filho de Sophillus, um rico fabricante de armaduras de guerra. Nasceu em Colonus Hippius, uma vila na vizinhança de Atenas e recebeu a melhor educação aristocrata tradicional.
A longa vida do grande poeta dramático de Atenas compreende todo o período da glória de sua cidade. Ele viu as guerras contra a Pérsia e viu toda a carreira de Temístocles, de Cimon, Péricles e Nícias. Em sua vida ele viu surgir a perfeição em todas as artes, o desenvolver da poesia e das artes da forma. Ele viu a obra dos grandes atenienses, de Aristides até Platão. Ele nasceu em 496, seis anos antes da batalha de Maratona e dezesseis anos antes da batalha de Salamina. Sófocles morreu pouco antes do fim desastroso da guerra do Peloponeso. Ele era de uma geração mais jovem do que Ésquilo e um pouco mais velho do que Eurípides.
Na celebração da vitória de Salamina ele foi escolhido para conduzir o grande coro com a sua lira, embora só tivesse 16 anos de idade. Quando tinha vinte e oito anos ele venceu Ésquilo num concurso memorável. Desde então, até sua morte, mais de 60 anos depois, ele continuou a produzir mais de 100 peças teatrais e ganhou vinte vezes os prêmios oferecidos em concursos.
Sófocles marca a passagem do drama como instituição religiosa para o drama como obra puramente artística, laica. Ele realizou um grande progresso colocando um terceiro personagem aos dois que havia nas peças de Ésquilo. Essa complementação deu maior desenvolvimento ao ideal do drama. A intriga e a evolução do caráter e das situações nas suas peças são, no ponto de vista da arte de representar, um grande progresso sobre as concepções mais simples de Ésquilo.
Além da trilogia, Sófocles fez em cada uma de suas peças dramáticas um estudo muito complicado e muito refinado do caráter em ação. É por essa forma de compor que ele foi considerado por seus contemporâneos em Atenas e por todos os antigos, como o mais perfeito dos poetas trágicos. Aristóteles considerou a tragédia do Édipo Rei como o tipo da verdadeira peça teatral, do drama. E até nossos dias, essa obra de Sófocles é, em todos os pontos de vista, a obra prima da tragédia grega. Como obra de arte consumada é a tragédia mais perfeita que existe.
As sete peças de Sófocles que nos são conhecidas são modelos de habilidade superior na descrição dos personagens e da combinação de situações trágicas. Mas o poeta não é mais, como na trilogia, o herói, o profeta e o pregador religioso; ele passou a ser apenas o artista sem mancha, sem mácula.
Os antigos e os modernos estão de acordo em reconhecer a beleza completa de Sófocles como poeta, seu sentimento impecável da verdade e da simetria, a nobreza e a dignidade de sua maneira, a posse rara de si mesmo e de todos os seus recursos no palco. Quanto à forma ele não foi suplantado por nenhum outro dramaturgo.
Aos 90 anos Sófocles morreu, pouco antes da derrota de seu país, tendo sido um modelo da alta cultura ateniense e de ser um modelo de perfeição levada ao seu mais alto ponto. Sua fama o colocou como o tipo de doçura e de luz como era o ideal da idade de ouro de Atenas, como o homem de calmo temperamento, de graça extrema e de um perfeito equilíbrio de personalidade.


AMANHÃ: O poeta grego Teócrito criador da Pastoral.


0201 C PÍNDARO poeta grego do hino da vitória nos jogos olímpicos

01 DE FEVEREIRO. Píndaro: a poesia grega lírica, hinos e odes

PÍNDARO
Pindare em francês, Pindar em inglês,  Pindaros em grego; Pindarus em latim
(nasceu em 518 antes da nossa era, na Beócia, Grécia; morreu cerca de 438, em Argos)

MAIOR POETA LÍRICO NA LITERATURA DA GRÉCIA ANTIGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.


PÍNDARO (518-438) nasceu em Cynoscephale perto de Tebas, em família tradicional de músicos e flautistas e mostrou desde sua juventude grande tendência para a poesia.
Como grego de Tebas, ele ficou contra os patriotas gregos no grande conflito contra a Pérsia. Com toda razão, como poeta de profissão e escrevendo para todos os gregos, ele se manteve toda a vida afastado dos partidos políticos.
Píndaro marca o auge do coral lírico em todos os gêneros na Grécia Todos os poemas de Píndaro tinham o caráter lírico e foram escritos para serem cantados junto com grandes coros obedecendo à medida do ritmo do verso.
Compreendem eles os hinos aos deuses, com peans, dithyrambos e epinicia, cantos de luto e hinos aos atletas vencedores nas competições esportivas. Os peans eram hinos em coro em louvor a Apolo. Os dithyrambs eram hinos para Dionísio e as epinicias eram odes cantadas pelos corais em honra aos vitoriosos dos Jogos Olímpicos. Mais tarde foi introduzida a forma triádica da ode no coral, que cantava uma série de grupos de três estanzas. Ibycus de Rhegium foi o autor de conhecidos fragmentos de odes para coral e de cantos pessoais líricos eróticos. Odes cantadas por grandes coros, triádicos e não triádicos passaram a fazer parte das tragédias gregas.
O poeta Thaletas nos anos 600 antes de nossa era foi o mais antigo poeta lírico para coral, que chegando de Creta a Esparta acreditava combater uma epidemia com os hinos feitos em apelo a Apolo, os peans.
Chegaram até nós cerca de um quarto de sua obra, a maior parte de epinicia tendo a estrutura triádica inventada por Stesichorus.
Píndaro tem grande mérito, merecendo nosso nosso estudo e homenagem por várias razões. Ele foi o mais célebre, o mais popular poeta lírico de seu tempo e é ele o único dos líricos gregos que teve uma parte considerável conservada até nossos dias.
Píndaro possuía uma extraordinária riqueza de linguagem e de imagem. Por sua elevação seus poemas se tornaram complicados e difíceis de compreender. Ele cantou a glória dos vencedores e os comparava aos esforços de seus antepassados e às tradições de suas cidade em todos os tempos. Assim suas obras se tornam fontes ricas de referências para os pesquisadores da mitologia e das crônicas da Grécia antiga.
Somente nas obras de Plutarco se acham 90 citações a Píndaro. Mas os poemas que nos restaram dele são sobretudo interessantes pela clara pintura que eles nos dão da importância que tinham para os gregos os jogos atléticos em Olímpia, em Neméia e em Isthmia. A vitória nesse caso conferia uma elevada honra a que nenhuma outra distinção poderia se comparar.
Píndaro foi o maior poeta lírico da Grécia antiga, o mestre da epinicia, que era o hino da celebração das vitórias nos Jogos Olímpicos. Nascido em conhecida família aristocrática, os Egeidas. A influência de Píndaro se deveu à sua ampla fama em todas as nações da Grécia antiga, à sua educação aristocrática e à sua atuação artística pan-helênica.
Píndaro teria morrido com 80 anos segundo uma antiga tradição.

AMANHÃ: Sófocles o grande poeta trágico.


0131 C ANACREONTE poesia grega lírica suave e os prazeres de viver

31 DE JANEIRO. Anacreonte: Seus alegres versos líricos e sátiras.

ANACREONTE
Anacreon
(nasceu cerca do ano 582, em Teos, na Ásia Menor; morreu cerca do ano 485 antes de nossa era)

NOTÁVEL POETA LÍRICO GREGO ANTIGO EM SÁTIRAS E POEMAS

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia Sacerdotal do Oriente
Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

ANACREONTE (582 aC 485) era um grego da Jônia, nascido em Teos, um porto de mar na Ásia Menor. Ele vivia numa época em que os gregos da Ásia estavam expostos a ataques que chegavam dos povos do oriente.
Ele foi duas vezes obrigado a mudar de residência e se estabelecer na corte do tirano Policrato, o brilhante dominador de Samos. Depois da morte de Policrato, ele encontrou um outro protetor no tirano Hiparco, de Atenas. A sua popularidade era grande na cidade, mesmo depois do assassinato de Hiparco no ano 514.
Anacreonte é o poeta típico da Jônia, o poeta da felicidade, da alegria, da graça. Ele também é o poeta do amor, mas de um amor oposto ao amor de Safo. Anacreonte vivia na ociosidade e no conforto, cantando o amor e o vinho com uma continuada volúpia que nada temia a não ser a chegada da velhice. Ficou famoso por suas composições que exaltavam os prazeres da vida e do amor.
No dialeto da Jônia, Anacreonte foi o mais importante escritor da poesia lírica. Poucos fragmentos de seus versos chegaram até nós. Ele viveu quase sempre nas cortes dos tiranos que eram protetores importantes da arte e da literatura nos anos 500 antes de nossa era.
Os poemas de Anacreonte mais citados por autores mais recentes são principalmente de exaltação do amor, do vinho e do sonho. Ele pode ter escrito poemas sérios, que não foram citados. Não gostava de estilos exóticos escrevendo de modo formal e elegante. Sua métrica é suave e simples, embora seu conjunto mostre certa ironia no aproveitamento dos prazeres de viver.
A poesia, como forma de literatura, faz ressaltar o ritmo da linguagem e vários outros meios de som e de imaginação no uso das palavras para o embelezamento da vida humana.
O rival de Anacreonte na literatura antiga é o poeta Horácio. Mas Anacreonte não tem a sábia calma de Horácio ou de sua doce simpatia para todas as fases da vida humana.
No entanto, Anacreonte escreveu os mais alegres e os mais atraentes de todos os versos gregos e deu o tom aos escritores que vieram depois dele. O seu estilo ficou bem marcado na literatura, até que os versos feitos em modo e tema similar ao seu estilo, passaram a ser chamados de anacreônticos”.
A fama de Anacreonte chegou até ao ponto de fazer com que um certo número de poemas compostos na sua maneira graciosa, nos quatro séculos que se seguiram, passaram correntemente como se fossem de Anacreonte.
Vários autores da Europa recente escreveram poesia no estilo anacreôntico. Anacreonte chegou a influenciar a literatura moderna na Itália e na Alemanha, a Goethe e Ronsard.

AMANHÃ: Os hinos e odes da inspirada lírica de Píndaro.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

0130 C TIRTEU o poeta inspirou a atividade guerreira sem tomar parte na guerra


30 DE JANEIRO. Tirteu: a arte poética cria o amor à ação guerreira

TIRTEU
Tyrtaeus
(viveu cerca dos anos 650 antes de nossa era em Esparta, na Grécia antiga)

POETA GREGO FAMOSO POR SUAS ELEGIAS E CANTOS DE GUERRA

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

Na Grécia a arte coordenou a política militar num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária dos sacerdotes das teocracias. O que foi feito pela primeira vez no mundo. Para sempre.
A arte gera emoções, cria visões de progresso, visões do futuro.A arte tem, desse modo, o poder de antever o progresso, de criar novos ideais. É um poder profético natural, criado por humanos em sociedade.
Nesta semana são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Ver em 0129 C Quadro do Mês de Homero, a Poesia Antiga,
com os grandes tipos representantes do mês.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação
e a fonte do Calendário Filosófico.

TIRTEU (cerca dos anos 650 antes de Cristo) foi o poeta grego que se tornou famoso por seus cantos de guerra. Ficou mesmo figurando como um poeta que, junto com Homero, “entregou o coração do homem à guerra”.
Os fatos da vida de Tirteu não são conhecidos, como sua origem, como e onde se formou, sua evolução na arte da poesia. A tradição dos gregos relata que ele teria nascido em Aphidnéia, que era um dos bairros de Atenas e se diz que viveu no tempo da revolta dos povos da Messênia contra Esparta.
Os danos e o descontentamento com os ataques da Messênia contra a Esparta se tornaram tão frequentes que os espartanos decidiram consultar o Oráculo de Delphos sobre os modos de acabar com esses saques. O Oráculo lhes mandou que procurasse um chefe que fosse de Atenas.
O ateniense escolhido foi Tirteu. As narrativas anteriores diziam que Tirteu tinha sido um professor indeciso, não acostumado aos trabalhos da guerra. Mas Tirteu seria capaz de dar aos espartanos aquilo que mais eles precisavam: a excitação da poesia e da música. Ele em Esparta escreveu cantos de guerra e elegias. Com seus poemas, incentivou os espartanos, que obtiveram a vitória na segunda guerra de Messênia.
Inspirados pelos cantos de guerra os espartanos se puseram em campo e venceram. E foi a Tirteu que os espartanos atribuíram a sua completa vitória.
Tirteu se tornou assim, um bom exemplo do poder do pensamento sobre a atividade prática. Em outras palavras, Tirteu demonstrou o valor da teoria, da formação das opiniões, no resultado final da ação prática. Foi a comprovação da importante afirmação de que o pensamento comanda a vida, a filosofia comanda o mundo.
E do alto valor do mestre, do professor, do sacerdote na visão do mundo e na orientação da atividade prática.
Tirteu foi mandado a Esparta pela autoridade religiosa do Oráculo de Delphos. Os oráculos eram instituições antigas dos sacerdotes da Teocracia oriental, que permaneceram na Grécia mesmo depois que a casta sacerdotal tinha sido dominada e extinta pelos militares.
Tirteu inspirou e manteve o apoio da atividade guerreira embora que ele mesmo, um homem despreparado, não pudesse tomar parte na batalha.
Alguns fragmentos inflamados que nos ficaram de seus poemas justificam a estima que seus versos receberam dos gregos. Os versos de Tirteu combinam a exortação à coragem e à disciplina pessoal com a memória das vitórias passadas e a certeza das futuras vitórias.
Esses versos mostram toda a força da poesia como estimulante de ações corajosas e de nobres sentimentos.


AMANHÃ: Os alegres versos líricos de Anacreonte.


domingo, 26 de janeiro de 2014

0129 C QUADRO DO MÊS DE HOMERO A poesia antiga. Dia de Hesíodo.

29 DE JANEIRO: A organização da primeira civilização militar. Dia de Hesíodo.

Neste dia nossos antepassados são lembrados no Quadro do mês. Temos os resumos da biografia de Homero e de Hesíodo. As biografias inteiras podem ser vistas no endereço
www. educalendario. Blogspot.com.

CIVILIZAÇÃO MILITAR. O politeísmo militar da Grécia contra o politeísmo sacerdotal oriental, contra a teocracia estagnante.

Até a civilização da Grécia antiga só havia grandes impérios religiosos. Eram os estáveis e completos regimes religiosos teocráticos. Completos porque a visão do mundo e da vida de sua teologia cobria sempre todos os aspectos da vida social. Em outras palavras, a filosofia na teocracia era enciclopédica, abrangendo todos os conhecimentos humanos, no sentimento, na inteligência, na atividade, na arte, higiene, saúde, psicologia, usos e costumes.
Ao evoluir da adoração concreta dos objetos no feiticismo primitivo, a sociedade humana passou à adoração abstrata dos astros e dos deuses.
A importante classe teórica dos professores e sacerdotes foi criada para a interpretação dos poderes divinos. Essa classe por todo o planeta toma então o poder político com o seu saber de valor divino, como representantes que eram do infinito poder dos deuses. Foi a criação da religião mais estável e mais completa, a teocracia. Os sacerdotes dominavam os guerreiros, que eram enviados para missões de militares de conquista no estrangeiro.
Na Grécia a arte coordenou a política num período histórico crítico. Nessa época foi eliminado o total poder político e mental da casta hereditária e secreta dos sacerdotes das teocracias. Devido ao seu território acidentado, os militares dominaram os sacerdotes, assumindo o poder pela força. A civilização militar da Grécia e de Roma foi criada nas ilhas gregas e nas costas próximas do Mar Mediterrâneo.
Foram os artistas que formaram o sistema da religião do politeísmo militar. Eles criaram ideal de heroísmo e glorificaram a guerra. Foram as artes que criaram os tipos de coragem, de beleza e de sabedoria fora da casta sacerdotal.
Na primeira semana do mês de Homero são consagrados os poetas líricos e trágicos da Grécia, num período de mais de 1300 anos. A semana tem como chefe Ésquilo, que a termina.
Na segunda semana estão os escultores, arquitetos e pintores gregos, conforme suas diferentes escolas e épocas. A semana finda no domingo com Fídias, como chefe.
A terceira semana se compõe de autores cômicos e satíricos da Grécia e de Roma, porque, nesse gênero a obra dos romanos pode ser comparada à dos gregos. Isso não acontecia no caso da tragédia e nas artes da forma. Os autores de fábula aqui figuram por continuarem a comédia dos costumes humanos. A semana tem como chefe Aristófanes, que a termina.
Na quarta semana estão os poetas de Roma, os épicos e os líricos. Virgílio é o chefe da semana e a termina no domingo. Em cerca de dois séculos e meio, sua inspiração profética de uma era de paz inspirou os poemas de Virgílio. Sua influência continua através da Idade Média até ser de novo reformulada por Dante.

Calendário FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
quadro concreto DOS GRANDES HOMENS Na preparação humana

MÊS DE HOMERO     A POESIA ANTIGA
Segundo mês do Calendário Histórico Filosófico.

LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Última coluna é a correspondência com o calendário júlio=gregoriano em uso.
Os nomes à esquerda são os tipos humanos nos anos comuns tipo C;
à direita os tipos adjuntos, para os anos bissextos tipo B.
Segunda feira=Lunedia;  Terça=Martedia;  Quarta=Mercuridia; Qinta=Jovedia; Sexta=Venerdia
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira, num lunedia,
terminando num domingo com o chefe do mês


29 DE JANEIRO: Homero – representante da Poesia Antiga.

HOMERO
HOMERO, Homer, o maior dos antigos poetas épicos gregos
(viveu entre os anos 800 e os anos 700 antes de nossa era, na Jônia, Ásia Menor)

MAIOR DOS POETAS ANTIGOS, MESTRE RELIGIOSO FAZ A UNIDADE SOCIAL DOS GREGOS

A POESIA ANTIGA. Somente quando a população atinge uma idade mental que permite a formação da ABSTRAÇÃO e só então é que os povos conseguem pensar nas qualidades teóricas, isto é abstratas, os fenômenos. O que permite o raciocínio abstrato, necessário para que formassem a idéia de cada um dos deuses e de seus poderosos atributos. Na infância humana essa idade se situa após os sete anos de idade, que é o fim da primeira infância. Pode-se dizer, então, que, ao criar seus primeiros deuses no Politeísmo Teocrático, a humanidade começa a ser capaz de raciocinar abstratamente.
Os deuses do Politeísmo nasceram a partir da adoração dos astros como fetiches maiores, no fetichismo astrolátrico. Essa é a razão de terem os deuses os mesmos nomes dos astros, como Vênus, Marte, Netuno, Júpiter. Só podem inventar deuses os povos que sabem abstrair ou tirar das coisas as suas qualidades, em teoria. E os magos, feiticeiros, pajés, xamãs, bruxos ou sacerdotes só então se tornaram necessários, para interpretar a vontade dos astros ou dos deuses que lá moravam, como novos poderes mágicos. Foi o nascimento dos mestres, dos professores na sociedade humana. São o poder da opinião.
Na Grécia antiga pela primeira vez no mundo os homens conseguiram vencer a Teocracia, quando os guerreiros tomaram o poder político, com o fim da casta sacerdotal.
Foi um passo muito importante na redução progressiva do poder mental e moral das crenças sobrenaturais sobre os humanos. A divulgação das narrativas religiosas passou a ser feita sempre pelos artistas, que se tornaram os comunicadores da época..
Na Grécia, a poesia de Homero foi o símbolo da unidade helênica da nação de guerreiros. Os seus dois poemas fizeram dele o autor de maior influência, fornecendo a base da educação e da cultura grega, formando o núcleo da educação humana no Império Romano e na civilização cristã que se seguiu.
HOMERO (entre 800 e 700 antes de Cristo).  Permaneceu por muitos séculos o nome de Homero como o maior e mais típico da poesia antiga bem como do conjunto da arte antiga. São muitos os motivos: Homero é o maior representante da poesia primitiva pré-literária; A Ilíada e a Odisséia são os tipos de poesia épica formando a poesia mais nobre e pura que o mundo já viu; Homero é a fonte mais importante do conhecimento que temos da existência e da mentalidade da Grécia primitiva; Homero é o principal fator do progresso intelectual na Grécia, o tipo e o modelo da arte e do caráter dos gregos.
Na época provável da criação da poesia homérica uma classe de cantores ou menestréis errantes recitava as histórias dos tempos passados. Alguns eram poetas criadores; outros repetiram os cantos conhecidos e faziam adaptações. A unidade dos poemas nos faz crer que um desses bardos criou a história do núcleo da poesia e esse grande bardo foi chamado de Homero. A poesia mostra os tipos humanos verdadeiros, com seus traços claros e característicos.
Homero nos fornece a chave para entrar no mundo grego: seu ideal religioso e moral domina todas as concepções que ele descreve.




29 DE JANEIRO.Dia de Hesíodo:

o poeta na criação do politeísmo militar junto com Homero

HESÍODO
Hesiodos em grego, Hesiodus em latim
(viveu cerca dos anos 700 antes da nossa era)

ENTRE OS MAIS ANTIGOS POETAS DA GRÉCIA, CRIOU A POESIA DIDÁTICA GREGA

O Politeísmo Militar Ocidental vence a Teocracia do Oriente

HESÍODO (cerca de 700 antes de Cristo) pela tradição da Grécia antiga foi o poeta que criou as poesias antigas da escola da Boécia, na região de Tebas. É um dos primeiros poetas da Grécia antiga, considerado como o pai da poesia didática. Dois de seus poemas épicos foram conservados até hoje, que são Os Trabalhos e os Dias com a descrição da vida no campo e a Teogonia, sobre os deuses e seus mitos.
Hesíodo nasceu em Ascra, na Beócia, que hoje é a Palaioppanagia, um distrito central da Grécia.
Ele foi um rapsodo, que recitava poesias como profissão, quando aprendeu a técnica e o vocabulário da arte épica memorizando e recitando as canções heróicas. Num desses poemas didáticos, Os Trabalhos e os Dias, o autor nos dá sua biografia, que, mais tarde, na Grécia, passa por ser a biografia de Hesíodo. O pai de Hesíodo veio da colônia grega de Cyme, na Ásia Menor, ficando em Ascra, na Beócia para melhorar sua situação como fazendeiro.
A teologia do Politeísmo da época aparece algumas vezes na descrição das superstições rústicas do poema de Os Trabalhos e os Dias. O tema da religião do Politeísmo é completamente desenvolvido em sua outra obra, A Teogonia, que é a genealogia dos deuses. Desse modo o conjunto dos mitos, a grande mitologia dos gregos, é descrita ordenadamente. Ele coloca ali deuses que não estavam nos poemas de Homero.
No poema A Teogonia o autor conta a criação do mundo a partir do caos, o nascimento dos deuses e descreve as suas aventuras. A grande influência que Hesíodo exerceu sobre a imaginação dos gregos seus compatriotas lhe deu a fama de ter criado a religião dos gregos junto com Homero.
Hesíodo pertence, desse modo, ao lado de Homero, à nova classe dos sacerdotes – professores, conselheiros, consagradores de opinião - do Politeísmo Militar da Grécia, a única civilização que acabou com a Teocracia Sacerdotal do oriente e seu totalitarismo religioso. A Grécia permitiu desse modo que fossem conhecidos os formadores da opinião como os artistas, os filósofos e os cientistas que antes permaneciam anônimos dentro da sagrada e poderosa casta sacerdotal fechada, governante da Teocracia inicial.

AMANHÃ: Tirteu, a inspiração poética para a ação.

Aqui foi mostrado o resumo das biografias de Homero e de Hesíodo. As biografias inteiras
podem ser vistas em 0129 01 e seguintes no endereço do CALENDARIO FILOSOFICO:
www. educalendario. Blogspot.com.


0128 C MAOMÉ dominou a política pela fé oficial imposta pela força

28 DE JANEIRO. Maomé: A Teocracia do grande líder religioso.

MAOMÉ
Mahomet em francês; Muhammad em inglês; por extenso: Abu al-Qasim Muhammad ibn 'Abd Allah ibn 'Abdal-Muttalib ibn Hashim
(nasceu em 570 em Meca, Arabia; morreu em 632 em Medina, Arabia)

PROFETA FUNDADOR DA RELIGIÃO ISLÂMICA PARA GRANDE PARTE DO MUNDO

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.
Nesta quarta semana relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da semana.
No Blog
ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos homenageados neste calendário.
Veja em 0101 00 (código para JANEIRO 01) a apresentação e a fonte do Calendário Filosófico.

MAOMÉ (570-632) era filho de Abdallah, que era filho de Abd-el-Mottalib da tribo dos Koreishitas, que por duzentos anos dominaram a região de Meca. Na vasta península da Arábia nenhum governo central se formou. Várias tribos, em parte nômades, em parte sedentárias, tinham o domínio sobre territórios mal definidos; certa unidade era mantida pela linguagem comum, pelos mesmos costumes, pelas peregrinações religiosas e pelas viagens de negócio no capitalismo liberal.
Havia muitos templos locais em que o culto fetíchico de pedras e o culto das estrelas eram praticados. Em alguns lugares os poderes divinos eram representados na forma humana. Nenhum templo era tão sagrado como o templo de Meca, onde três divindades eram adoradas. O objeto central do culto em Meca era para uma pedra negra, colocada no ângulo oriental do muro do templo.
O pai de Maomé morreu antes que ele nascesse e sua mãe Amina faleceu quando ele ainda estava na infância. Abou-Taleb, irmão de seu pai, cuidou de Maomé e lhe confiou o cuidado de sua criação de animais. Ele se distinguiu por seu distanciamento dos prazeres grosseiros dos jovens e por uma lealdade sem falhas. Seu nome era então Al Amin, o leal.
Aos 25 anos ele tornou-se o agente viajante de Kadichah, uma rica viúva 15 anos mais velha do que ele. Ela ficou sendo sua mulher, que o apoiou com sua confiança inquebrantável durante as lutas internas que ocorreram antes que Maomé começasse sua missão religiosa. Ela foi sua primeira discípula.
Vários anos se passaram antes que ele se colocasse em oposição contra os costumes de sua tribo. Quando o templo de Meca foi destruído por uma inundação, Maomé ficou encarregado de recolocar a pedra sagrada em seu lugar. Ele fez a tarefa com grande sucesso. Com 35 anos de idade, era alto, tinha o peito largo, grande cabeça, com os olhos em chamas. Muitas vezes ele se retirava para uma gruta solitária para meditar.
Na gruta lhe foi revelado o que deveria fazer como a obra de sua vida por uma visão feita com o fogo do céu, quando seus cabelos ficaram brancos e ele ficou momentaneamente sem forças. Maomé tornara-se o profeta enviado por Deus para unir todas as nações do Islã.
A pregação de Maomé começou com poucos adeptos. Logo um rico comerciante, Abou-Bekr, seu mais caro amigo e seu sucessor imediato, junto com outros, formaram um primeiro grupo de discípulos. No espaço de três anos se multiplicaram até chegarem a ser 40 adeptos. O sucesso de Maomé foi lento.
Durante a grande peregrinação do ano 620 vários moradores de Medina se declararam pela nova fé de Maomé e juraram fidelidade. Suas expressões são significativas: “Nós só adoraremos um único Deus; não mais roubaremos, não cometeremos o adultério, não mataremos mais nossos filhos, não caluniaremos de forma alguma e nós não desobedeceremos ao profeta em tudo que seja justo.”
O primeiro passo foi juntar a força política ao poder religioso, reunindo as tribos árabes em torno de Medina como centro do governo, enquanto Meca permaneceria a cidade sagrada, o centro da fé, o ponto para o qual cada devoto muçulmano deveria se dirigir em suas preces. A Hégira ou fuga para Medina, que ocorreu entre os anos de 622 a 638, é considerada a data inicial da era maometana. Para evitar seu assassinato, Maomé e seus crentes passaram para a cidade de Medina como capital. Esse ano de 638 tornou-se o primeiro ano do calendário istâmico
Dez anos depois da morte de Maomé sua religião já era preponderante na Síria, na Pérsia e no Egito. Antes do fim do século VII a fé dominou o norte da África e começou a ameaçar a Europa do ocidente.
Comparando Maomé com a doutrina estabelecida por Paulo de Tarso no cristianismo, verifica-se que Maomé se dirigiu aos governantes; Maomé fez governos com religião oficial. Paulo de Tarso se dirigiu aos governados. Paulo fez uma religião separada do Estado, com o lema – “A César o que é de César, a Deus o que é de Deus”.
Pela primeira vez na história uma religião obtém sua total liberdade, livre do poder coercitivo do governo político dos atos. Foi a liberdade da formação da opinião, do ensino e da consagração, o fim do permanente totalitarismo na história humana, a liberdade de consciência .
A religião de Paulo de Tarso se tornou a religião do continente mais adiantado: a Europa do ocidente.
Interessante notar que Maomé poderia ter sido o Messias que os judeus ainda esperam: o Profeta que está para chegar e dominar o mundo pela fé imposta pela força. Quase dominou toda a Europa. Foi até a Espanha, no sul do continente. Então os dois monoteísmos, o maometano e o cristão, se neutralizaram. Ninguém chegou à vitória final, ao domínio mundial.
Ambos os monoteísmos contribuíram para o progresso da sociedade humana em sua longa evolução.
Hoje temos uma evolução exigindo uma nova visão da vida, uma filosofia de ciência, de indústria e de paz para a solução dos grandes impasses: a filosofia do humanismo social.


AMANHÃ: O mês da Poesia Antiga; Homero; Hesíodo que com Homero criou a fé grega.