quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

0123 C SAMUEL Juiz de Israel na promoção de moral mais elevada

23 DE JANEIRO: Samuel, sacerdote-rei, vidente e profeta.

SAMUEL
(viveu no século 12 antes da nossa era)
O ÚLTIMO JUIZ DE ISRAEL ENTRE OS PRIMEIROS DOS PROFETAS DEPOIS DE MOISÉS

ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

Nesta quarta semana relembramos nossos avós do monoteísmo teocrático principalmente o da Judéia bem como do monoteísmo maometano que dele nasceu diretamente. Maomé é o chefe da semana.
Ver em 0101 01 C o Quadro do mês da Teocracia com todos os tipos aqui homenageados.

SAMUEL (século XII, anos 1100 antes de Cristo) era filho de Elkanah da tribo de Efraim. A tradição conta que sua mãe Ana, não tendo filhos, rezou para ter um filho numa peregrinação ao deus da sua tribo, em Silo. Assim conseguiu que nascesse seu filho Samuel.
A criança foi consagrada ao serviço do Templo, que então era administrado por Elias e por seus filhos. O culto religioso nessa época era grosseiro. Teria perdido seu estado primitivo de pureza como mais tarde a história da nação foi escrita.
Não se pode saber que traços terão permanecido das tradições de uma moral mais elevada derivada das fontes assírias ou babilônicas. Essas tradições teriam feito Israel se separar de Moab, de Ammon e das outras tribos existentes. Em todo caso, durante o longo período que corresponde ao Livro dos Juizes nós encontramos uma lista de legisladores, como Gideão, Samson, Jephte e outros que se elevaram de tempos em tempos como os campeões da tribo continuando as tradições do grande libertador que foi Moisés.
Esses homens tiveram o nome de juízes. Eles conduziram a tribo à guerra, cheios do espírito de Deus que a tribo adorava e presidiram ao culto que era feito nos altares.
Na primeira parte de sua vida, Samuel foi um desses juizes. Ele livrou sua tribo dos Filisteus que tinham tomado seu fetiche sagrado, símbolo da unidade da nação. Em seguida, quando a paz foi restabelecida, ele fez o julgamento de Israel, visitando sucessivamente cada um dos altares. (Samuel, VIII, 16)
O poder de Samuel era hereditário. Seus filhos lhe sucederam; mas bem antes de sua morte começou a luta, quase inevitável em toda Teocracia, entre os sacerdotes e os militares. Exigia-se um rei para comandar a guerra e Samuel se limitou a confirmar suas funções conservando seu poder, o que lhe permitiu substituir Saul por David.
Samuel era mais do que um sacerdote-rei, ele era também um vidente, um profeta. Existiram nesse tempo e mais tarde, certos homens que, sob a influência da música, ficavam em transe e então pronunciavam palavras consideradas divinas (1 Samuel X, 5). Entre eles alguns se afastavam, vivendo uma vida solitária e falando num tom de oráculo somente nas épocas de perigo nacional. Assim foi Elias de Thesbe e parece que depois do conflito que terminou no estabelecimento da monarquia hereditária Samuel passou a ter uma vida simples na cidade de Ramah, onde morreu.
Devemos considerar Samuel como um dos primeiros promotores da mudança moral de ordem mais elevada. Por meio de uma longa série de sucessores, foi feita a unificação das tribos de Israel com a capital em Jerusalém. E o Deus da tribo de uma província obscura se tornou num grande Deus de justiça.

AMANHÃ: Salomão o sábio legislador.


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