quarta-feira, 21 de novembro de 2012

1122 B POMBAL ministro de Portugal fez um governo absoluto do país durante 27 anos


22 DE NOVEMBRO. MARQUÊS DE POMBAL: menos Inquisição e expulsão dos jesuitas

MARQUÊS DE POMBAL
Sebastião José de Carvalho e Mello, marquês de Pombal, conde de Oeiras
(nasceu em 1699, em Lisboa; morreu em 1782, em Pombal, Portugal)

TALENTOSO MINISTRO ESTADISTA PORTUGUÊS GOVERNOU O PAÍS COM GRANDE SUCESSO

GOVERNO POLÍTICO NA MODERNIDADE
No mês da Política Moderna são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1  o fim da organização militar medieval para a guerra de defesa e dos antigos privilégios, costumes e crenças;
2  a preparação da nova civilização científica e pacífica necessária para a atividade industrial e comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza, dos militares e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
O governo concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a unanimidade cultural da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico com o necessário comando único reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento dos costumes antigos os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.

Nesta terceira semana estão organizadores e financistas como ministros de Estado que viveram no século XVI, XVII e XVIII. São estadistas do governo pós-medieval. Impõem a ordem, favorecem a indústria e desenvolvem os recursos naturais. Alguns se tornaram conhecidos por suas guerras, mas não estão aqui por essa razão. O militarismo de seus governos foi por vezes necessário. Para seu financiar seu custo encorajaram a indústria como um meio de conseguir recursos para as despesas da guerra. Richelieu dá o nome a esta terceira semana dos grandes ministros.

Ver em 1104 01 B  em 04 de novembro o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

MARQUÊS DE POMBAL (1699-1782) foi ministro durante todo o reinado do rei José I de Portugal, que governou Portugal de 1750 a 1777.
Pombal faz parte do surgimento da classe política dos ministros de Estado na Europa do ocidente.
Com o fim do poder político e social do papa e dos barões feudais da Idade Média, os reis, que antes eram guerreiros, ficaram com poderes que antes eram controlados pelos sacerdotes católicos. Toda comunicação, as artes, a diplomacia para o intercâmbio internacional, para a guerra e a paz, o ensino, deixaram gradualmente as igrejas e os mosteiros. Eles passaram a ser dirigidos pelo poder político dos monarcas sem conflito. Como resultado da secularização as igrejas nacionais se subordinaram ao governo nacional, mantendo a chefia espiritual do papa. Os reis que mantiveram a unidade de comando do país tiveram suas funções muito aumentadas, tornando necessária a assistência de seus ministros. Assim surgiu a nova classe política na Renascença européia.
Em 1738 Pombal foi designado embaixador de Portugal na Inglaterra por sete anos e depois na Áustria em Viena, até 1749. Foi escolhido pelo rei José I em 1750 para ministro de Estado, cargo em que mostrou grande talento.
Pombal governou Portugal com poder praticamente absoluto por 27 anos, até 1777. O período que pode ser chamado de “o reinado de Portugal pelo Marquês de Pombal”.
Após o devastador terremoto de Lisboa em 1755, organizou o socorro às vítimas e fez o planejamento da reconstrução da cidade que foi então inteiramente modernizada.
Pombal dominou a nobreza turbulenta com um rigor inflexível para manter a sempre necessária unidade de comando político de seu governo.
Diminuiu o poder da Inquisição e expulsou os Jesuítas em 1759. Esse afastamento da Sociedade de Jesus foi um exemplo logo seguido por todos os países católicos.
O exército português foi reorganizado, o tesouro do país enriquecido, os serviços públicos foram aperfeiçoados. Estimulou a agricultura, o comércio e a indústria. Os estudos científicos foram introduzidos na Universidade de Coímbra.
Pombal perdeu o cargo logo após a morte do rei José I.

AMANHÃ: CAMPOMANES destacado ministro de Espanhano.

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