domingo, 7 de outubro de 2012

1008 B RAYMOND LULLY filósofo místico missionário educador na língua árabe


08 DE OUTUBRO: LULLY o algoritmo geométrico para idéias no processo racional

RAYMOND LULLY
Raymond Lully ou Ramón Lull, Doctor Illuminatus
(nasceu cerca de 1233, em Palma, Majorca, Espanha; morreu em 1315, na Tunísia, África)

FILÓSOFO MÍSTICO POETA TEÓLOGO EDUCADOR MISSIONÁRIO PARA OS ÁRABES

O RACIOCÍNIO CIENTÍFICO NA FILOSOFIA MODERNA
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da unanimidade católica e do feudalismo.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII, passou a ter duas correntes. Um movimento foi de decomposição e destruição da filosofia monoteísta antiga e o outro movimento foi de composição e preparação da nova filosofia positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon ao mesmo tempo em que construindo a nova filosofia perturbaram o antigo modo de pensar. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente a assaltos ainda mais poderosos , contra as crenças recebidas do que a ação de alterações religiosas feitas pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.
O mês de Descartes da Filosofia Moderna descreve essa importante revolução intelectual, a maior em toda a história da sociedade humana ao estender a razão experimental a todo conhecimento.
A primeira semana deste mês mostra os representantes da filosofia Escolástica. É a tentativa sistemática de Alberto Magno, de Tomás de Aquino e de outros para empregar a lógica de Aristóteles na defesa das crenças e para reconciliar a fé com o pensamento científico. O ceticismo inicial é também representado por nomes como Ramus, Erasmo e Montaigne. O chefe de semana é Santo Tomás de Aquino.

Ver em 1007 01 B  em 08 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


RAYMOND LULLY (1233-1315) elaborou um método ou algoritmo usando símbolos e figuras geométricas para representar as idéias e como processo de raciocínio. O ensaio foi renovado por Giordano Bruno e mais tarde empregado por Leibnitz no tratado Ars combinatoria, onde faz freqüentes citações a Lully.
Algoritmo é uma sequência de instruções executada até que se efetue uma tarefa. Em matemática é um conjunto de processos e símbolos para fazer um cálculo. O algoritmo de Lully foi descrito no ensaio Arte Lulliana que ficou muito conhecido.
Chegou a fazer um dispositivo mecânico como máquina lógica, em que as normas teológicas eram colocadas em círculos, triângulos, e em outras figuras que, por meio de manivela giravam, mostrando a comprovação de que as regras eram verdadeiras.
Estudando árabe com um escravo maometano, dedicou-se a demonstrar a verdade do cristianismo aos doutores árabes. Essa resolução fez com que fosse à Tunísia para defender a fé católica contra os mussulmanos, realizando uma discussão pública com os líderes da religião árabe.
A produção literária de Lully serviu de base para seus esforços missionários e educacionais, escrevendo no idioma catalão e em latim. A sua doutrina da arte lulliana foi mostrada no tratado Ars Magna ou Ars Generalis Ultima. Para chegar a seus resultados procurava mostrar que a teologia se igualava à filosofia.
Na tentativa de nova missão à Tunísia, com a idade de 80 anos, depois de uma vida passada em esforços incessantes para desenvolver seu procedimento lógico e de incitar o mundo cristão a uma cruzada cultural contra a fé rival, foi morto por apedrejamento pelos árabes.

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