sábado, 27 de outubro de 2012

1028 B GIBBON historiador na pesquisa apoiada na observação e no raciocínio claro


28 DE OUTUBRO: GIBBON poder literário, exposição científica, vigorosa e eloqüente

GIBBON
Gibbon, Edward; Gibbon, Édouard
(nasceu em 1737, em Putney, Surrey, Inglaterra; morreu em 1794, em Londres)

DESTACADO HISTORIADOR E PESQUISADOR INGLÊS COMO GIGANTE DO ILUMINISMO

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
A grande revolução do pensamento humano ocorreu com o fim da Idade Média, com a queda do papado, da religião e do feudalismo.
É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes por vezes injustos e misteriosos.
O movimento intelectual na Europa do ocidente nos anos 1300, século XIV até os anos 1700, século XVIII passou a ter duas correntes. Um movimento foi de destruição da filosofia medieval antiga e o outro movimento foi de preparação da nova filosofia humanista científica, positiva, clara e distinta. Homens como Kepler e Galileu, Descartes e Francis Bacon construiam uma nova filosofia. A revolta começada por Descartes conduziu finalmente, contra as doutrinas antigas, a assaltos ainda mais poderosos do que os feitos pelos reformadores protestantes.
Descartes é o representante mais completo do movimento duplo de composição e decomposição. Começou a grande revolução matemática que permitiu a Newton interpretar o sistema solar. Abriu-se o caminho para a operação destrutiva do século XVIII que afinal levou à Revolução Francesa contra a política antiga de privilégios. Hobbes e Espinosa continuaram o movimento de demolição. A teodicéia de Leibnitz era ainda mais perigosa. Locke renunciou francamente ao conhecimento do absoluto divino. Hume e Diderot demonstraram sua impossibilidade. Kant completou a operação. Eles foram todos tanto construtores como destruidores.

A quarta semana está sob a presidência de Hume, que, na discussão da natureza humana e da vida social, industrial e religiosa coloca as bases da moderna Sociologia teórica abstrata. Aqui estão historiadores filosóficos como Robertson e Gibbon; Condorcet com a teoria positiva da História; de Maistre que fez a primeira apreciação do sistema da Idade Média sob o ponto de vista humano e os três principais representantes do pensamento alemão moderno com Kant, Fichte e Hegel.

Ver em 1007 01 B  em 07 de outubro o QUADRO DO MÊS DE DESCARTES A FILOSOFIA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social do mês


EDWARD GIBBON (1737-1794) é o destacado historiador inglês autor da História do Declínio e Queda do Império Romano, escrita entre 1776 e 1788. É a descrição do fim do Império a partir do século II da nossa era até a queda de Constantinopla para os turcos em 1453.
A obra-prima de Gibbon tem sua leitura recomendada e muito apreciada até nossos dias.
Tem um esplêndido poder literário, correta exposição científica, com vigor e ironia, em continuada eloqüência em todo texto. Os juristas elogiaram a descrição da jurisprudência romana. O cardeal Newman afirmou que, apesar de certas críticas e zombarias no estilo de Voltaire, a narrativa sobre a Igreja Cristã é exata, sendo que Gibbon considerou o Catolicismo não como doutrina, mas com força social.
Em sua História sobre o Império de Roma Gibbon se propôs a ligar a história dos antigos à história dos modernos. Dividiu sua obra em três períodos:
1º de Trajano à queda do Império do Ocidente;
2º de Justiniano à renascença desse Império com Carlos Magno;
3º de Carlos Magno à tomada de Constantinopla pelos turcos.
Em tempos recentes houve grande desenvolvimento da pesquisa histórica, com o estudo da arqueologia, das inscrições, das moedas e monumentos. Apesar desse progresso, o tratado de Gibbon mostra uma visão aguda e um natural discernimento confirmado muito mais tarde. É notável sua habilidade e precisão nas consultas feitas às suas fontes.
Gibbon representa bem a evolução da pesquisa histórica para o método científico, sempre fazendo seu apoio da observação dos fatos registrados nos anais históricos e no raciocínio claro e distinto. Considerado como fazendo parte do Iluminismo por essa razão.
Edward Gibbon nasceu em 1737 em família rica. Seu pai pertenceu ao Parlamento Inglês. Estudou em Oxford e mais tarde na Suíça. Quando esteve em Roma teve a idéia do projeto de escrever a história da cidade, a obra-prima que seria feita durante 11 anos. Gibbon morreu em Londres em 1794.

AMANHÃ: DUNOYER defensor das liberdades e direitos humanos

Nenhum comentário:

Postar um comentário