sábado, 27 de novembro de 2010

1127 FRANKLIN

27 DE NOVEMBRO.
Benjamin Franklin: Genial americano, tanto teórico como prático, na contribuição para o bem dos humanos.

FRANKLIN
Benjamin Franklin, Richard Saunders: pseudônimo
(nasceu em 1706, em Boston; morreu em 1790, na Philadélfia, Estados Unidos)
CIENTISTA AMERICANO INVENTOR GRANDE ESTADISTA NA LIBERTAÇÃO DA AMÉRICA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedeciam às normas políticas dadas pelo conhecimento com base nas crenças em divindades e passa ao saber político firme comprovado, isto é, do saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e sobre seus princípios políticos.
Nesta semana são consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos 17 e 18, que participaram de revoluções anteriores à Revolução Francesa. Foram movimentos de soberania popular e de igualdade que levaram políticos a demonstrar a tendência para o regime político republicano, do bem público, do povo todo. Esses estadistas seriam naturalmente conservadores ardentes, mas foram envolvidos pela força revolucionária política decorrente das novas doutrinas filosóficas libertadoras dos enciclopedistas seculares, emancipados de crenças antigas. Foram revoluções pela república, para a libertação de países dominados pelo estrangeiro ou de colônias em outros continentes.
A semana começa com Sidney da Inglaterra e termina com Cromwell, como chefe da semana.

FRANKLIN nasceu em 1706, em Boston, em família pobre. Começou a vida como aprendiz numa firma de impressão. Aos 23 anos, em 1729, ele se estabeleceu por conta própria em Filadélfia e teve sucesso. Ele aprendeu a ler muito cedo e sua educação escolar se deu até seus 10 anos. Depois estudou sozinho, gradualmente obtendo uma excelente e variada educação. Quando tinha 46 anos, em 1752, fez a descoberta famosa de que o raio era uma descarga de eletricidade. Além dessa descoberta, que levou à do pára-raios, ele inventou os óculos bifocais e o conhecido fogão “Franklin Stove”. Outros de seus méritos foram a criação de um Corpo de Bombeiros, uma biblioteca, uma companhia de seguros, um hospital, algumas dessas instituições sendo as primeiras na América.
Entre os mais importantes políticos que fizeram a independência americana figura Franklin. De 1757 a 1762 e depois, de 1764 a 1775 ele morou na Inglaterra como agente das colônias da Pensilvânia, Massachusetts, Maryland e Georgia. Sua reputação como sábio era grande. Os intelectuais de todos os países ofereciam-lhe as melhores distinções, sendo ele admirado tanto por seu caráter como por suas descobertas.
Mas quando, na qualidade de representante oficial de seus compatriotas, foi defender os seus direitos e foi protestar contra a pretensão tirânica da Inglaterra de cobrar taxas das colônias, mesmo com sua rara habilidade, ele recebeu violentos ataques. Aqueles que queriam a submissão pela força passaram a tratar Franklin como um malfeitor que deveria ser expulso da sociedade da gente honesta.
Em março de 1775 a toda pressa ele deixou a Inglaterra para evitar ser preso. Chegando à América já encontrou a revolta pela independência. Franklin tornou-se em seguida um dos membros diretores do movimento insurrecional.
Em 1776 ele foi enviado em missão na França, onde recebeu a mais entusiástica acolhida como um sábio e como patriota. O seu reencontro com Voltaire na Academia de Ciências, onde os dois idosos se abraçaram publicamente é, na verdade, uma grande cena histórica.
Todo mundo conhece o verso em que Turgot resumiu os mais belos títulos para a fama de Benjamin Franklin:
“Eripuit coelo fulmen sceptrumque tyrannis”
Ele tirou o raio da mão dos deuses e tirou o cetro aos tiranos. Ou seja, Franklin tirou a explicação da descarga do raio como ação dos deuses, mostrando ser uma centelha elétrica, e instalou um regime político de liberdade na América do Norte, sem tirania.
Em 1778 Franklin obteve a aliança do governo francês com as colônias americanas revoltadas, o que, eventualmente, forçou a Inglaterra a assinar a independência da América, ao obter a ajuda financeira e militar da França durante a Revolução Americana. Ele realizou a negociação do tratado com que a Gran Bretanha reconheceu as suas antigas 13 colônias como uma nação soberana. E colaborou na elaboração da Constituição do país, que por mais de 200 anos é a lei fundamental dos Estados Unidos da América.
Retornando a seu país em 1785, ele continuou a tomar parte ativa nos negócios públicos enquanto a saúde lhe permitiu. Seu último ato público foi endereçar uma Memória ao Congresso americano contra a escravatura negra.
Quando Franklin morreu, os americanos fizeram um luto por dois meses, e a Assembléia da França um luto de três dias. Mas nem todos os seus contemporâneos o admiravam. Ele chegou a ser atacado como materialista. O sociólogo alemão Max Weber fez dele o exemplo da “ética protestante”, o menos admirável aspecto do capitalismo moderno.
O gênio de Benjamin Franklin foi tanto teórico como prático. Nas suas pesquisas científicas, como na sua carreira política, ele esteve sempre dirigido pelo desejo de contribuir para o bem estar da raça humana.

AMANHÃ: General americano primeiro tanto na guerra, na paz e no coração dos compatriotas: George Washington.

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