sexta-feira, 12 de novembro de 2010

1112 L’HÔPITAL

1112 L’HÔPITAL

L’HÔPITAL
Michel de L’Hospital ou L’Hôpital
 (nasceu em 1507, em Aigueperse, França; morreu em 1573, em Bellebat, França)
ESTADISTA CHANCELER DA FRANÇA POLÍTICO HUMANISTA DA TOLERÂNCIA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar das faculdades humanas por meio das maiores figuras históricas do melhoramento gradual da vida humana. Obtido pelo progresso dos sentimentos, do conhecimento científico e técnico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização antes obedientes às normas políticas dadas pelo conhecimento apoiados nas divindades e passa ao saber político firme comprovado sobre o próprio homem e sobre o mundo e seus princípios gerais
Nesta semana da liberdade religiosa os sete grandes tipos humanos viveram entre meados dos anos 1500 e o fim dos anos 1600, no tempo das guerras de religião. São protestantes ou simpatizantes, mas não beatos. Foram defensores da tolerância, considerando as crenças no ponto de vista da ação política. O chefe da semana da liberdade religiosa é sua maior figura, Guilherme o Taciturno, da Holanda, que termina semana.

L’HÔPITAL nasceu em família da classe média. Estudou Direito na Universidade de Toulouse, mas foi forçado ao exílio por causa da associação de seu pai com revoltoso duque Charles de Bourbon. Ele então continuou seus estudos jurídicos em Pádua e em Bolonha.
Ele voltou para a França em 1534 e em 1537 tornou-se membro da Suprema Corte de Paris. Em 1555 chegou a ser o primeiro presidente da Câmara de Contas. Foi elevado a Chanceler no reinado de Francisco II e mantido pela regente rainha Catherine de Médicis.
L’Hôpital foi um dos primeiros e dos mais importantes membros do grupo chamado os POLITIQUES, de católicos que durante as guerras de religião colocavam os interesses da Igreja Católica como subordinados aos interesses da nação. Eles resistiram à influência clerical da Espanha e desejavam a tolerância, a união nacional e um governo forte. Em pequeno número no início, detestados pelos fanáticos, eles reuniram aos poucos ao seu grupo todos os que, na França, eram bons e sensatos. Sua política acabou triunfando finalmente com a conversão de Henrique IV e a publicação do Édito de Nantes, estabelecendo a tolerância para os protestantes.
Um importante papel de L’Hôpital foi realizado no planejamento e na execução da política de governo. Quando os calvinistas na França, chamados de Huguenotes, se preparavam para lutar com os católicos, ele propôs uma política de tolerância que foi aprovada pela rainha Catherine de Médicis.
Muito da ação política então foi realizada por L’Hôpital. Ele provava em seus escritos que o governante não deveria favorecer uma religião em detrimento de outra fé. Ao contrário, ele deveria proteger o bem estar dos seus súditos como um todo. Embora ele desejasse a unidade da religião, ele acreditava que o uso da força política teria o efeito contrário ao efeito desejado de pacificação.
Durante sua participação no governo, ele preparou uma trabalhosa reforma judicial e em 1566 promoveu a Ordonnance de Moulins, que avançou no objetivo de retificar muitos problemas da administração judicial e que também estipulava a política para a administração e centralização das terras da coroa francesa.
L’Hôpital morreu em 1573, pouco depois dos massacres do dia de São Bartolomeu que pareceram ser o fim de suas esperanças para a paz religiosa.
Ele era um homem de um caráter elevado e de uma firmeza inabalável, um grande cidadão em toda acepção da palavra. Embora por razões políticas permanecesse católico, ele era protestante ou cético de coração. Ele inicia a semana de 12 a 18 de novembro com os estadistas protestantes.

AMANHÃ: Grande político Republicano na luta pela independência da Holanda: Jan van Olden Barneveldt

12 DE NOVEMBRO. Michel de L’Hôpital: Jurista Chanceler da França realizou a tolerância religiosa.

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