terça-feira, 9 de novembro de 2010

1105 MARIA DE MOLINA

05 DE NOVEMBRO.
Maria de Molina: Vida apaixonante foi rainha por três vezes.

MARIA DE MOLINA
Doña Maria de Molina, Rainha de Castela.
(morreu em 1321)
RAINHA DE CASTELA CORAJOSA E PRUDENTE REINOU TRÊS VEZES

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras humanas do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedecia as normas políticas dadas pelo conhecimento que era sobre as divindades e passa ao saber político firme comprovado sobre o próprio homem e sobre o mundo e seus princípios gerais
Nesta semana da Política Moderna estão lembrados a partir da rainha Maria de Molina de Castela os estadistas italianos, espanhóis e franceses dos anos 1300, 1400 e 1500. Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos dispersos poderes regionais dos barões do feudalismo. É a necessária unidade de comando no governo de um país. Com o enfraquecimento do cristianismo os reis tiraram do papa e dos padres muitas das funções religiosas. O rei Luis XI da França é o chefe da semana e a encerra.

MARIA DE MOLINA, rainha de Castela, na Espanha, era filha de Alfonso de Molina e se casa em 1281 com o filho de Alfonso X de Castela, que mais tarde, em 1284, seria o rei de Castela, com o nome de Sancho IV. Alfonso X (1226–1284) era chamado de Alfonso o Sábio.
Doña Maria de Molina é uma figura histórica de relevante importância, sendo meia-irmã do rei Alfonso X. Seu casamento com Sancho IV, filho de Alfonso X, não teve a aceitação do rei nem a autorização do papa, por ser uma união entre parentes próximos, consangüíneos. Ela era a tia, e ele o sobrinho.
O casamento de Maria de Molina foi um matrimônio por amor, o que era usual entre os nobres e entre os reis. Os casamentos eram por eles considerados uma maneira de formar alianças políticas e militares, a fim de aumentar e manter suas terras e suas riquezas.
Maria de Molina logo procurou refazer a amizade entre seu esposo e seu pai, o rei Alfonso X, uma relação desfeita muito antes do casamento e que piorou depois do seu casamento com a tia, por amor. Ela não teve sucesso em reatar pai e filho, mesmo com muito esforço.
Com a morte de Alfonso X, seu filho Sancho IV foi posto como rei de Castela. Os conselhos de Maria de Molina foram então de grande importância. Ela procura por todos os meios a seu alcance acabar com as diferenças e lutas pela conquista do poder que havia na corte de Castela. Os filhos bastardos de Alfonso X, chamados “de la Cerda”, como Alfonso de la Cerda, não deixavam de criar mil e uma intrigas para acabar com o reinado de Sancho IV.
Sancho IV morre em 1295, o que obriga a Rainha a ficar com o governo como Regente enquanto seu filho Fernando IV fosse de menor idade. Fernando IV tinha então 9 anos de idade.
A situação política no reino de Castela era muito perigosa. Havia lutas permanentes do rei com os nobres de Castela para desmembrar e tomar o poder no Reino. Além disso, as relações entre os países como com Aragão, Portugal e França eram difíceis, já que eles procuravam se aproveitar da situação de instabilidade que o reino de Castela atravessava.
Durante o seu governo como regente, com habilidade, Maria de Molina deu poderes aos Conselhos do Reino para enfraquecer o poder dos nobres. No meio das maiores dificuldades, ela se conduziu com uma grande prudência e enérgica coragem, apesar de todas as ameaças. Em 1302, Fernando IV alcança a maioridade e toma as tarefas de governo.
Em 1312 o rei Fernando IV morreu e sua esposa também morre um ano mais tarde, obrigando Maria de Molina retornar ao governo. Ela voltou a ser a Rainha Regente representando seu neto Alfonso XI. Nessa nova Regência os sérios problemas políticos permaneceram como ocorria no período anterior. Maria de Molina continuou a mostrar suas elevadas qualidades políticas até sua morte em 1321.
A Rainha Maria de Molina, com seu talento pacificador, com uma distinta e clara inteligência e habilidade indica como deve governar um político na modernidade.
Maria de Molina é uma figura histórica sem precedentes. Teve uma vida apaixonante, para um destino muito singular: ser governo por três vezes, ao ser Rainha por três vezes.

AMANHÃ: Grande empresário moderno com devotamento ao trabalhador e habilidade política: Cosme de Médicis.


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