sábado, 13 de novembro de 2010

1114 GUSTAVO ADOLFO

14 DE NOVEMBRO.
Rei Gustavo Adolfo da Suécia: Governo centralizado promoveu a estruturação e o progresso da Suécia.

GUSTAVO ADOLFO
Gustav II Adolf, Gustavus Adolphus
(nasceu em 1594, em Stockholm, Suécia; morreu em 1632, em Lützen, Alemanha)
REI DA SUÉCIA LANÇOU AS FUNDAÇÕES DA MODERNA NAÇÃO SUECA

O Calendário Histórico mostra a evolução multimilenar do homem por meio das maiores figuras humanas do melhoramento gradual da vida humana, devido ao progresso do conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os estadistas da nova civilização que antes obedecia as normas políticas dadas pelo conhecimento que era sobre as divindades e passa ao saber político firme comprovado sobre o próprio homem e sobre o mundo e sobre seus princípios políticos gerais.
Nesta semana da liberdade religiosa os sete grandes tipos humanos viveram entre meados dos anos 1500 e o fim dos anos 1600, no tempo das guerras de religião. São protestantes ou simpatizantes, mas não beatos. Foram defensores da tolerância, considerando as crenças no ponto de vista da ação política. O chefe da semana da liberdade religiosa é sua maior figura, Guilherme o Taciturno, que termina semana.

GUSTAVO ADOLFO, filho do rei Charles IX da Suécia, nasceu em 1594 em Stockholm. Quando ele sucedeu ao trono em 1611, a Suécia estava em guerra com a Dinamarca, com a Rússia e com a Polônia.
Gustavo fez a paz com a Dinamarca em 1613, mas concordou em pagar pesada multa. De 1613 a 1617 esteve em guerra com a Rússia, tomando terras que cortaram o acesso russo ao Mar Báltico. O seu primo Zygmunt III, rei da Polônia, tinha pretensões ao trono da Suécia. Para assegurar seu reinado, Gustavo atacou Zygmunt e com a vitória seu direito ao trono da Suécia foi assegurado e obteve território e cidades ao longo das costas do sul e do oriente do Báltico em 1629.
Com essas vitórias Gustavo Adolfo conseguiu a posse de uma contínua faixa de território ligando a Finlândia até a província sueca da Estônia. Dessa forma, ele retirou a Rússia totalmente do Mar Báltico, evitando que se tornasse uma potência marítima e afastando a Rússia de volta para a Ásia.
Gustavo Adolfo ao mesmo tempo resolvia os problemas políticos de seu país. Quando ele se tornou rei em 1611 a assembléia dos nobres impôs um código que significava a virtual submissão da monarquia ao conselho e à alta aristocracia. Mas isso não ocorreu; o homem que escreveu o código, o chanceler Axel Oxenstierna tornou-se, na verdade, o mais próximo colaborador de Gustavo e permaneceu assim durante todo o seu reinado. Essa foi a grande parceria histórica, onde os temperamentos e as virtudes de cada um complementavam as qualidades do outro.
O rei Gustavo Adolfo obedecia ao espírito do código e a aristocracia nem sempre insistia na observação exata de suas normas. Mas os nobres tiveram em Gustavo um rei favorável aos seus interesses. Ele colocou a nobreza a serviço do país e dessa forma ofereceu-lhes numerosos benefícios financeiros.
Assim foi realizada a mais saudável política na Suécia durante esse período em que a nobreza serviu o país, preparada para sacrificar até mesmo os seus privilégios, em benefício da pátria. A luta constitucional de longo tempo entre o rei e a aristocracia foi assim suspensa durante o reinado de Gustavo Adolfo, em grande parte devido à personalidade do soberano e a extraordinária colaboração entre o rei e Oxenstierna. Nesse clima favorável foi possível implantar medidas de rápidas reformas.
Nos primeiros dez anos foi criada uma nova Suprema Corte; o Tesouro e a Chancelaria foram estabelecidos. E mais tarde foi criado o almirantado e a Secretaria de Guerra. Todas as reformas deram à Suécia a administração com comando único, centralizada, mais moderna e eficiente de toda Europa, por meio da profissionalização do governo. A política de Gustavo Adolfo teve geral aceitação devido ao brilhante talento do rei para fazer sua exposição. Seus discursos mostram-no como um mestre do debate e um orador de grande eloqüência e força. As decisões eram sempre tomadas por Adolfo, mas usualmente feitas depois de cuidadosa consulta a Axel Oxensterna.
A reforma que teve o maior e mais durável efeito benéfico foi o seu trabalho para a educação: sua criação do Gymnasia nos anos de 1620 deu à Suécia, pela primeira vez, uma educação secundária; seu apoio financeiro à Universidade de Uppsala e a fundação da Universidade de Dorpat formaram o primeiro centro para a educação superior nas línguas do Báltico.
O interesse religioso pela causa dos povos protestantes e a crença de que a conquista do norte da Alemanha pelo Santo Império Romano poderia ser um perigo econômico e militar para a Suécia, levaram Gustavo Adolfo a entrar na Guerra dos Trinta Anos. Em aliança com a França, ele fez as forças do Império saírem do Báltico; sua vitória na Batalha de Breitenfeld em 1631 lhe deu grande vantagem. Na Batalha de Lutzen, na Saxônia, Gustavo Adolfo derrotou as tropas do Império, mas foi gravemente ferido e ali morreu em 1632, com 38 anos de idade.
Ele tinha um grande porte, uma estatura superior, com uma força pouco comum. Em sua morte se contou sobre seu corpo nove ferimentos abertos e treze cicatrizes. Ele será sempre tido como o herói típico. Mas não se pode esquecer que ele foi o grande estadista de lúcida inteligência.
Gustavo Adolfo ficou conhecido por ter realizado um sistema político de comando único, centralizado e eficiente para a Suécia e por ter desenvolvido em seu reinado a estrutura e o progresso de seu país.

AMANHÃ: Jovem eloqüente, sábio e habilidoso foi eleito administrador da Holanda: Jan De Witt.

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