terça-feira, 9 de novembro de 2010

1109 CARLOS V

09 DE NOVEMBRO. o rei católico Carlos V da França: Guerreou e prendeu o papa Clemente VII por sete meses.

CARLOS V
Charles V Imperador do Santo Império Romano, Carlos I Rei da Espanha, Charles I Arquiduque da Áustria
(nasceu em 1500, em Ghent, Flandres, Bélgica; morreu em 1558, em San Jerónimo de Yuste, Espanha)
IMPERADOR LUTOU PELA UNIDADE POLÍTICA DA EUROPA CATÓLICA

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CARLOS V herdou do rei Philippe, filho do Imperador Maximilien I e de Marie de Borgonha os Estados de Hapsbourg, o Franche-Comté e os Países Baixos. Da parte de sua mãe Joana, filha de Fernando e Isabel de Castela, ele governou a Espanha, Nápoles, a Sardenha bem como as colônias espanholas da América.
Em 1529, quando da morte de seu avô Maximilien, ele foi eleito Imperador. Não houve um governo de território tão extenso na Europa desde Carlos Magno. Charles V mostrou grande habilidade tanto na política quanto general na guerra como general na paz.
Carlos V era prudente em seus planos, resoluto na ação e excelente no julgamento das pessoas. Seu governo foi feito no meio de guerras na maior parte conduzidas por ele mesmo, em pessoa. A defesa da Europa do ocidente contra os turcos, que então eram muito bem armados tanto no mar como em terra, foi uma tarefa que conseguiu realizar.
As tropas espanholas eram então as melhores e nenhuma região contribuía tanto com impostos como os Países Baixos. Mas a potência militar de Carlos V não era tão forte como se poderia supor pelo tamanho de seus domínios. A França também era belicosa e rica, sua massa compacta, sua posição central, sua organização monárquica com comando único, faziam com que ela fosse capaz de manter o equilíbrio na Europa. Esse princípio então foi reconhecido pela primeira vez como a única garantia eficaz para manter as liberdades dentro da Europa.
Embora Carlos V fosse sem dúvida um católico sincero e até mesmo beato, ele estava resolvido a subordinar a Igreja Católica ao Estado. Ele fez guerra ao papa Clemente VII, que foi capturado em Roma e mantido prisioneiro durante sete meses, ao mesmo tempo em que queimava vivos os protestantes na Espanha e nos Países-Baixos.
Carlos V foi hostil ao movimento luterano do protestantismo, ao mesmo tempo por ser ele subversivo e porque tendia a tornar os príncipes e cidades mais independentes, como no feudalismo. A unidade de religião parecia ser, para Carlos V, indispensável, mas a questão da doutrina religiosa a seu ver era de mínima importância.
Em conseqüência, ele provocou a reunião do Concílio de Trento, de 1545 a 1563, na esperança de que um acordo pudesse aproximar o papa e os luteranos. Quando os protestantes se recusaram a participar do Concílio, e, sob o nome de Liga de Smalkalde, se mantiveram na defensiva, Carlos V os atacou e venceu na batalha de Mühlberg em 1547.
Mas essa afirmação da autoridade do Imperador alarmou até mesmo os príncipes católicos e eles se uniram a Mauricio de Saxe para forçar Carlos V a aceitar o tratado de Passau e a “paz religiosa” de Augsbourgo em 1555. Esse acordo deu a cada príncipe o direito de determinar a religião dentro de seus próprios Estados.
Desencorajado por esse golpe feito à sua política e por sua derrota na batalha de Metz, Caslos V renunciou ao governo do Império e aos Estados hereditários de Hapsburgo, que ele cedeu a seu irmão Fernando. Deixou o resto de seus domínios para seu filho Philippe II em 1556.
Carlos V se retirou depois para o mosteiro de Saint-Just na Espanha, onde morreu em 1558. Seus esforços para estabelecer na Espanha e nos Países-Baixos um governo fortemente centralizado foram mais felizes.
Carlos V teve uma grande importância na política de seu tempo.

AMANHÃ: Seu governo deu grande progresso à França e industrializou o país: Henrique IV.

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