sábado, 7 de julho de 2012

0708 B STA CLOTILDE realiza a conversão de Clovis I o rei dos francos ao Catolicismo


08 DE JULHO. Sta. Clotilde: francos iniciam o império medieval da Europa do ocidente

SANTA CLOTILDE
Sainte Clotilde, Clotilda, Saint Chlothilde, Chrodechilde, Chrodigild, Chrotechildis
(nasceu cerca do ano 470; morreu em 545, em Tours, França)

A RAINHA DOS FRANCOS FORMOU A BASE DA EUROPA MEDIEVAL CATÓLICA

As grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva e não de conquista;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz de França, comemorado no domingo que encerra a semana.

Ver em 0617 01 B  O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO  A CIVILIZAÇÃO FEUDAL  com todos os grandes tipos humanos do mês.


A homenagem aqui é feita aos dirigentes que seguiram o espírito universalista do catolicismo em seus governos durante a Idade Média.
A rainha consorte de Clovis I, rei dos francos, Clotilde, era filha de Chilperic, rei dos Burgondes. Clovis, o jovem rei dos francos pediu e obteve a sua mão em casamento no ano de 493 e se deixou persuadir que permitisse que seus filhos fossem batizados no catolicismo romano. Clovis tinha a religião pagã dos francos, que era uma tribo germânica.
Por muitos anos Clovis resistiu aos pedidos para abraçar o cristianismo, respondendo a Clotilde que o Cristo dela não era um guerreiro possante nem tinha nascimento real. Mas, no ano de 496, durante uma batalha contra os alemanis, ele invocou o Deus de Clotilde numa hora de difícil ação e, tendo obtido a vitória, acreditou na intermediação divina e foi batizado com seu exército na catedral de Reims por São Remi.
Clovis morreu em 511, ficando a rainha Clotilde viúva por 34 anos, até falecer. Viveu principalmente em Tours, na prática de obras piedosas, suportando seus sofrimentos com uma coragem inquebrantável, e uma resignação bem cristã. Ela fundou muitas abadias, igrejas e casas religiosas. A mais importante das igrejas levantadas foi a igreja de Santa Genoveva em Paris, construída por Clovis, a seu pedido. Hoje a igreja se tornou um monumento cívico, o Panteon de Paris, que tem uma história de pelo menos 15 séculos.
Clotilde morreu no ano 545 e foi enterrada junto com Clovis e com vários de seus descendentes na igreja de Santa Genoveva. Seu túmulo foi local de peregrinação por muitos anos. Clotilde foi canonizada pouco depois de sua morte.
Santa Clotilde tem sido sempre a representação principal do catolicismo dos reis de França e ela é, no próprio sentido da palavra, a santa real de Paris. A colocação de Santa Clotilde num calendário histórico é claramente devido à importância capital que, no curso da história européia, teve a conversão do reino dos francos ao cristianismo.
O ponto de partida da feudalidade católica da Idade Média foi a adesão dos francos à religião de São Paulo. Mais tarde o reino dos francos foi a base e o símbolo do império medieval na Europa do ocidente. A conversão de Clovis, sob a influência de sua santa esposa, facilitou o estabelecimento do reino dos francos pela proteção que a Igreja Romana estendeu sobre ele. Desse modo, a fundação da monarquia e da pátria francesa é mais representada por Santa Clotilde do que pelo rei Clovis I.

AMANHÃ: Humildade e generosidade para com os pobres: Santa Batilde.

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