quinta-feira, 30 de setembro de 2010

0928 MME DE STAAL

0928 MME DE STAAL

28 DE SETEMBRO. Madame de Staal: A descrição da grande comédia humana em estilo simples e vivo.

MADAME DE STAAL
Marguerite Delaunay Baroneza de Staal, Marguerite Jeanne Cordier deLaunay
(nasceu em 1684, em Paris; morreu em 1750, em Paris)
FAMOSA ESCRITORA FRANCESA MEMORIALISTA DE COSTUMES

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois da Idade Média, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna.


MARGUERITE DE LAUNAY, depois MADAME DE STAAL, é autora de interessantes Mémoires, Memórias. Ela era filha de um pintor de nome Cordier, que foi exilado, morrendo na Inglaterra. Sua mãe retomou então seu nome de família, de Launay e se dedicou à educação de suas duas filhas, que estudaram na abadia de Sr-Sauveur em Evreux.
Marguerite, favorita de Madame de Grieu, recebeu uma destacada educação, foi nomeada abadessa de St-Louis em Rouen e tratada como uma pessoa de valor. Estudou Descartes, Fontenelle e Malebranche e manteve uma correspondência ativa com muitos dos personagens eminentes da época. Aos 26 anos foi apresentada à duquesa de la Ferté, para quem sua irmã servia. A duquesa tratou a jovem com uma mistura de afeição, de extravagância e de tirania, que Marguerite descreveu mais tarde de maneira encantadora.
Apresentada pela duquesa de la Ferté à duquesa du Maine, ela entrou a seu serviço como dama de chambre. A duquesa du Maine era a esposa de um filho natural legitimado do rei Luis XIV, com eventuais direitos ao trono da França. A duquesa du Maine também tratou Marguerite com uma mistura de afeição, de extravagância e de tirania, como fizera a duquesa de lá Farte. A jovem ficou com ela durante 40 anos. Mas ela perdeu sua posição como mulher brilhante de uma sociedade culta e foi tratada como auxiliar e confidente da princesa. O grande sábio Fontenelle apreciava seu espírito e a elogiou à duquesa, que a fazia servir sempre aos seus divertimentos e à sua ambição.
Durante a Regência, depois da morte de Luis XIV, a conspiração do duque e da duquesa du Maine contra o duque de Orleans resultou na prisão de toda a família e de seus auxiliares. Mademoiselle Marguerite de Launay foi colocada na fortaleza da Bastilha e lá ficou por dois anos.
Quando a princesa foi posta em liberdade manteve Marguerite em seu serviço, prometendo-lhe um casamento para que ela tivesse um lugar entre as damas da nobreza.
Na falta de todos os recursos, Marguerite serviu sua autoritária protetora ainda por 15 anos. Logo em 1735, ela aceitou por esposo um honesto oficial da guarda suíça, o Barão de Staal, um viúvo idoso, pai de duas filhas adoentadas.
Marguerite, agora a Madame de Staal escreveu, no seu estilo franco:
     “O Barão, sob a promessa de promoção, consentiu em tomar como esposa uma mulher que não tinha sangue azul, nem fortuna, nem beleza, nem juventude”.
Madame de Staal morreu perto de Paris em 1750, na idade de 66 anos. Suas Memoires, Memórias, foram publicadas e 1755. Estão no primeiro lugar entre as anedotas pessoais de seu tempo. Ela também deixou duas comédias representadas na corte real.
Seu estilo simples, sua sinceridade e a pintura viva dos costumes e dos personagens a colocam num lugar privilegiado entre os melhores artistas que descreveram a grande comédia humana.

AMANHÃ: O primeiro criador consciente da epopéia em prosa: Fielding.

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