sábado, 18 de setembro de 2010

0916 CALDERON DE LA BARCA

0916 CALDERON DE LA BARCA

16 DE SETEMBRO. Calderon de la Barca: Uma sublime arte, visão psicológica, racionalidade e seu padrão moral.
Neste dia, no calendário humanista histórico de Augusto Comte, no MÊS DE SHAKESPEARE, do Drama Moderno, de 10 de SETEMBRO a 07 de OUTUBRO, o grande tipo humano homenageado como chefe da semana de 10 a 16 de setembro é:

CALDERON
Don Pedro Calderón de la Barca y Henao
(nasceu em 1600, em Madrid; morreu em 1681, Madrid, Espanha)
DESTACADO POETA E DRAMATURGO DA ERA DE OURO DA LITERATURA ESPANHOLA
Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois do fim do feudalismo e do poder do papa, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna.
O teatro moderno de imaginação no mundo idealizado com personagens de ficção.


CALDERON é o principal representante do teatro espanhol. Nasceu no último ano do século 16, em 1600 e morreu com a idade de 81 anos em Madrid.
Ele nasceu numa família da aristocracia espanhola. Recebeu a educação habitual em sua época, primeiro numa escola dos jesuítas e depois na Universidade de Salamanca.
Aos 19 anos ele retornou a Madrid e se dedicou à arte dramática. Em 1625 foi para a Itália, onde escreveu várias de suas melhores peças teatrais, entre elas foram La Vida Es Sueño (A Vida É um Sonho) e El Médico de Su Honra (O Médico de Sua Honra).
Quando Lope de Vega morreu em 1635, o rei de Espanha Philippe IV chamou Calderon e o nomeou o poeta da corte. O rei foi um zeloso protetor das artes. Foi o início de 15 anos dedicados à produção de peças dramáticas.
Em 1651 ele tornou-se padre e logo foi nomeado capelão do rei. Desde então passou a escrever dramas religiosos que se chamam Autos Sacramentales, compostos nas principais cidades da Espanha na ocasião da festa de Corpus Christi. Eles representam o mistério mais importante da fé católica, com todos os recursos da alegoria religiosa.
Calderon sempre se mostrou caridoso, sua casa sendo o refúgio para os pobres e os infelizes. Não tinha inimigos e era recebido com simpatia pelo povo.
Do número considerável de suas obras foram conservados 120 dramas e 72 Autos de grande valor artístico. Pelo menos sete obras–primas de Calderon ainda são de leitura recomendada até hoje.
Entre as melhores obras estão cinco peças teatrais:
 A Secreto Agravio, Secreta Venganza  Secreta Vingança para Secreto Insulto
 El Alcalde de Zalamea, O Prefeito de Zalamea
 La Vida Es Sueño, A Vida É Um Sonho
 No siempre lo peor es cierto, Nem Sempre o Pior É Verdade
 Las Mañanas de Mayo, As Manhãs de Maio
Também são recomendados dois Autos:
 La Nave del Mercader, O navio do mercador
 La Viña del Señor, o Vinhedo do Senhor ou Prática da Religião
Em várias de suas peças de teatro, Calderon faz a idealização artística das relações familiares. Na vida social a família está a maior base para a felicidade humana. Ele mostra todas as afeições dos laços domésticos com admirável habilidade, nas condições psicológicas e morais da família.
A mais popular peça de teatro de Calderon, La Vida Es Sueño descreve a vida como um sonho do qual se acorda somente depois  da morte. Ele mostra com habilmente a desilusão da época com a ética da religião em conflito com os ideais da modernidade.
O rei de Espanha fez de Calderon um Cavaleiro da Ordem Militar de Santiago em 1636. A popularidade do artista era grande, sendo aclamado nos teatros públicos como nas apresentações para a corte real. Ele tornou-se então o mestre do teatro espanhol.
O mérito de Calderon está na profundidade de seu pensamento, na sua continuidade. Ele demonstra grande profissionalismo e uma sublime arte, sua visão psicológica, a racionalidade e seu padrão moral fazem dele uma das maiores figuras do teatro em todo o mundo.

AMANHÃ: As mais aplaudidas e melhores tragédias na secularização da arte: Tirso de Molina.

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