segunda-feira, 20 de setembro de 2010

0920 VOLTAIRE

0920 VOLTAIRE

20 DE SETEMBRO. Voltaire: O teatro como instrumento de luta contra a opressão religiosa e política.
Neste dia, no calendário humanista histórico de Augusto Comte, no MÊS DE SHAKESPEARE, do Drama Moderno, de 10 de SETEMBRO a 07 de OUTUBRO, o grande tipo humano homenageado na semana de Corneille, de 17 a 23 de setembro é:
VOLTAIRE
Pseudônimo de François-Marie Arouet
(nasceu em 1694, em Paris; morreu em 1778, em Paris, França)
GRANDE DRAMATURGO FRANCÊS DE TRAGÉDIAS HISTÓRICAS
Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois do fim do feudalismo e do poder do papa e da religião, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial secular pacifista moderna.
Os mestres modernos do teatro histórico com tipos do passado na arte secularizada que deixou os palcos das religiões.
VOLTAIRE foi o nome literário adotado na idade de 24 anos pelo filho mais novo de François Arouet, tabelião em Paris e de tradicional família do Poitu. Ele nasceu em Paris em 1694 e foi educado pelos jesuítas no colégio aristocrático de Louis-le-Grand onde se destacou logo por sua audácia e seu talento.
Voltaire é homenageado neste calendário, que é um instrumento de educativo resumido da longa evolução construtiva de nossa sociedade em todos os seus aspectos. Voltaire está aqui como escritor de peças teatrais, como dramaturgo e não como filósofo. Como pensador e crítico, Voltaire não teve um papel intelectual construtor. Muitos outros personagens históricos que não tiveram uma obra construtiva não têm lugar no calendário.
A proposta de Voltaire foi destruir a religião, mantendo a monarquia. Jean-Jacques Rousseau foi o divulgador, não o criador, da proposta invertida de manter a religião, destruindo a monarquia. Mas os filósofos modernos têm o desafio de construir tanto a nova formação da opinião como o moderno regime político.
Voltaire produziu imensa quantidade de escritos, mas aqui se mostram apenas a suas peças de teatro, como arte, de sua fecunda obra, feita numa longa vida de 84 anos, como poeta dramático.
Voltaire após os seus estudos foi logo admitido na companhia dos jovens nobres brilhantes e dissolutos. Por duas vezes ficou preso na fortaleza da Bastilha e por duas vezes foi agredido a pauladas pelas vítimas de seu espírito crítico maldizente.
Com a idade de 32 anos foi para a Inglaterra onde ficou por três anos, talvez os anos mais importantes de sua vida, que lhe deram a chave de sua futura carreira. Depois, durante vinte anos, ele se ocupou principalmente da poesia.
Voltaire passou a maior parte de seu retiro na fronteira, em Ciry, no castelo de Madame du Châtelet. Quando ela morreu em 1749 ele foi visitar o imperador Frederico o Grande da Prússia, em Berlin, onde viveu por três anos. Em 1755 ele fixou residência perto do lago de Geneva e se dedicou inteiramente à sua inesgotável atividade literária até 1778. Nesse ano ele fez uma entrada triunfal em Paris, depois de 28 anos de ausência. Três meses depois, ele morreu com a idade de 84 anos, em maio de 1778.
A hostilidade do rei Luis XV, de sua corte e dos jesuítas forçaram o chefe mais típico da literatura francesa a passar quase toda sua vida hora de sua pátria ou em qualquer retiro obscuro, tendo quase todas as suas obras características publicadas no estrangeiro.
Até hoje se recomenda a leitura de nove de suas tragédias: Brutus, Zaïre, Alzire, Mérope, Semiramis, Oreste, Rome Sauvée, l’Orphelin de la Chine e Tancredo. Recomenda-se também seu texto Século de Luiz XIV.
Voltaire deixou de produzir apenas poesia para fazer de seu teatro histórico um instrumento de libertação espiritual. Pregava o fim da opressão religiosa retrógrada e de uma autocracia cruel sem limites.
Desse modo, Voltaire se coloca entre os benfeitores permanentes do gênero humano na qualidade de grande poeta dramático.

AMANHÃ: O único poeta criador que encanta pela ternura e pela emoção: Metastásio.


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