quarta-feira, 22 de setembro de 2010

0922 SCHILLER

0922 SCHILLER

22 DE SETEMBRO. SCHILLER: A elevada função da poesia como um sacerdócio da arte.

Neste dia, no calendário humanista histórico de Augusto Comte, no MÊS DE SHAKESPEARE, do Drama Moderno,
de 10 de SETEMBRO a 07 de OUTUBRO, o grande tipo humano homenageado na semana de Corneille, de 17 a 23 de setembro é:
SCHILLER
Friedrich von Schiller, Johann Christoph Friedrich von Schiller
(nasceu em 1759, em Marbach, Württemberg, Alemanha; morreu em 1805, no Weimar, Alemanha)
POETA ALEMÃO DRAMATURGO HISTORIADOR ENTRE OS MAIORES DA LITERATURA EUROPÉIA
Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois do fim do feudalismo e do poder do papa, pelo conhecimento que prepara a nova civilização industrial moderna.
Os mestres modernos do teatro histórico com tipos do passado na arte secularizada que deixou os palcos das religiões.
SCHILLER nasceu em Marbach em 10 de novembro de 1759. Enquanto ele estudava na Academia Militar sob a vigilância do duque de Wurtemberg, em Stuttgart, ele escreveu sua primeira peça teatral Brigands, em 1781, aos 22 anos de idade. Um ano depois Brigands foi representada no Teatro Nacional em Mannheim, com aplausos, tornando-se um marco na história do teatro alemão.
Mas Schiller, então oficial subalterno, tendo viajado sem autorização do duque, por isso foi preso e recebeu do duque de Wurtemberg, como castigo, a proibição de continuar a sua carreira de escritor.
Em lugar de obedecer, Schiller fugiu durante a noite para fora da fronteira do ducado. Esse “êxodo” mostrou que a única profissão que lhe estava aberta era a da literatura. Foi natural, assim, que tomasse por tema a LIBERDADE em suas primeiras peças de teatro.
Mas por vários anos ele teve uma vida penosa de exilado e necessitado, não conseguindo um benfeitor que oferecesse ajuda. Deixando a poesia, ele passou a escrever prosa, e, depois de seu drama Don Carlos, de 1787, escreveu seu livro A Revolta dos Países Baixos. Esse texto serviu de demonstração para que fosse colocado como professor de História na Universidade de Jena.
Na Universidade ele compôs seu segundo livro histórico, A Guerra dos Trinta Anos. Foi em 1790 que se casou com Charlotte de Lengefeld. Quatro anos depois, em 1790 conheceu e ganhou a importante amizade de Goethe. Esses dois acontecimentos contribuíram para sua felicidade pessoal e para estimular sua atividade intelectual, numa época, em que, por seus problemas e por suas doenças, foi um tempo de provação. Mas ele conseguiu vencer.
Em 1799 o duque do Weimar acolheu Schiller em sua corte, com uma modesta pensão. Ele então viveu o resto de sua curta vida sem outra preocupação a não ser a de uma saúde abalada, feliz em seu íntimo, recebendo as homenagens do público e com muito trabalho.
Foi a época de sua amizade com Goethe, ambos trabalhando sem cessar, ocupados na crítica, na direção do teatro da corte do Weimar e de todos os meios práticos para enobrecer a arte do drama, difundindo o conhecimento no país por meio da arte.
As mais belas obras de Schiller, as mais maduras, são Wallenstein, de 1799, Maria Stuart, de 1801 e Guilherme Tell, de 1804. Em 1802 ele recebeu o título de nobreza, a partir de então podendo usar antes do nome o título “von”. Passou, então, a ser chamado de Friedrich von Schiller.
Ganhar a harmonia interior por meio da ajuda da arte é o que Schiller ensina com suas obras, em seus poemas e em seus livros. Mostra como, com a educação estética, das artes, o homem, como uma pessoa feliz, pode desenvolver uma ordem social mais humana, mais justa. Dessa forma, Schiller faz a ligação de seu pensamento histórico e com seu ideal político.
Schiller morreu no Weimar em maio de 1805, com apenas 45 anos de idade. Ele mostrou uma grande nobreza de espírito, mesmo numa vida de pobreza, da dependência, da doença e até de sucesso. Tinha um entusiasmo pela arte, que ele não afastava da felicidade humana. Tinha um sentimento constante da elevada função da poesia considerada como um sacerdócio.


AMANHÃ: Valoroso e nobre tipo humano, merece ficar à frente de todos os autores históricos: Corneille.

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