segunda-feira, 5 de setembro de 2011

0905 DUHAMEL a agronomia moderna

0905 DUHAMEL   a agronomia moderna

05 DE SETEMBRO. Duhamel: Grande botânico e agrônomo, um dos mais instruídos homens de seu tempo.

DUHAMEL
Duhamel de Monceau, Henry-Louis Duhamel de Monceau
(nasceu em 1700, em Paris; morreu em 1782, em Paris)

SÁBIO FILÂNTROPO, GRANDE ENGENHEIRO FUNDADOR DA SILVICULTURA E
AGRONOMIA MODERNAS

O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção.
Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta quarta semana do mês o chefe é Montgolfier, com biografia no domingo que encerra a semana. Aqui são lembradas as descobertas industriais que nos tempos modernos se desenvolveram com fecundidade. A partir desses trabalhos o homem aprendeu a voar, os rios passaram a ser usados para muitas tarefas, as plantas e os animais foram sistematicamente estudados e modificados e as técnicas foram muito aperfeiçoadas. Pelo desenvolvimento da ciência e sua aplicação a tecnologia progrediu pela submissão às leis naturais. Foi a aplicação das leis abstratas, das regras e normas sucessivamente estabelecidas pela leitura do livro da natureza, isto é, pelas lições da experiência sensível.
O aparente domínio da natureza foi na realidade uma submissão às leis que regem cada categoria de fenômeno. A submissão é sempre a base do aperfeiçoamento. O progresso não resulta do conflito, da luta ou da guerra.
O progresso realizado na Europa do ocidente durante a Idade Média decorreu do Feudalismo na política associado ao Catolicismo na formação da opinião, pelo ensino e pela consagração. Não ocorreu no resto da Europa, que não era católico romano. Desse modo o escravo passou a ser servo da gleba. O escravo adquiriu os direitos de servo, acabando com a escravidão que havia em toda antiguidade. O servo da gleba trabalhava livremente embora obrigado a ficar no território de seu Senhor, de seu Barão, devendo a ele servir com serviços e pagamento em troca de sua proteção.
Foi no primeiro terço do período medieval, entre os anos de 400 e 700 da nossa era. Na Europa oriental essa fase ocorreu com muito atraso, por vezes somente nos anos 1900, no século XX.
Em seguida, com a passagem dos servos da gleba a trabalhadores livres, a produção industrial artesanal se desenvolveu com a libertação gradual dos servos de suas obrigações devidas ao seu Barão feudal. O que ocorreu entre os anos 700 e 1000.
No terço seguinte, do ano 1000 até 1300 a produção industrial e o comércio se desenvolveram, as profissões se organizaram em corporações e o capital se acumulou
Este calendário registra os grandes representantes da preparação humana até a Revolução Francesa de 1789. Essa foi a base para a positivação da Sociologia e da Psicologia ocorrida nos anos 1800, do século XIX.
O progresso geral se acelerou nos séculos seguintes, cujo julgamento deve ser feito mais tarde, avaliando os significativos resultados obtidos.
Nesta quarta semana do mês o chefe é Montgolfier, com biografia no domingo que encerra a semana. Aqui são lembradas as descobertas industriais que nos tempos modernos se desenvolveram com fecundidade. A partir desses trabalhos o homem aprendeu a voar, os rios passaram a ser usados para muitas tarefas, as plantas e os animais foram sistematicamente estudados e modificados e as técnicas foram muito aperfeiçoadas. Pelo desenvolvimento da ciência e sua aplicação a tecnologia progrediu pela submissão às leis naturais. Foi a aplicação das leis abstratas, das regras e normas sucessivamente estabelecidas pela leitura do livro da natureza, isto é, pelas lições da experiência sensível.
O aparente domínio da natureza foi na realidade uma submissão às leis que regem cada categoria de fenômeno. A submissão é sempre a base do aperfeiçoamento. O progresso não resulta do conflito, da luta ou da guerra.

Duhamel foi um sábio no Século das Luzes, o século 18. Ele foi um apóstolo das ciências, o explicador das ciências junto ao trabalhador. Sua amabilidade e sua capacidade de sintetizar o saber fizeram dele um dos grandes engenheiros da construção naval, da tecnologia da madeira, da botânica florestal, da silvicultura, da agronomia e da indústria agroalimentar, da saúde pública. É o modelo do homem de ciência e de técnica do século 18.
DEHAMEL DU MONCEAU nasceu em Paris em 1700. Sua família, de origem holandesa, estabeleceu-se em Gatinas no século 15. Logo após sua preparação escolar, ele freqüentava com assiduidade o jardim botânico, estudando as plantas. Ele fez amizade com o famoso botânico Bernard de Jussieu e com os naturalistas, consagrando-se ao estudo da História Natural.
Uma doença que se manifestou na planta do açafrão cultivado na sua província chamou a atenção de Duhamel. Ele fez a descoberta do parasita que dava origem à doença. A memória que descreveu essa descoberta abriu para ele as portas da Academia de Ciências de Paris
A partir dessa época, Duhamel se dedicou ao estudo dos fatos relativos ao desenvolvimento dos vegetais. Interrompia essa tarefa quando outros problemas urgentes se apresentavam. Fez pesquisas sobre o desenvolvimento dos tecidos nos animais, e dos seus ossos.
Duhamel dirigiu suas observações a todas as partes da agricultura, da preservação dos grãos contra a umidade e contra os insetos, sobre o valor dos diversos adubos, o enxerto das plantas, sobre a introdução de novas plantações, como do ruibarbo, da maçã, sobre a meteorologia relativa à vegetação e sobre muitos outros temas.
Em 1758 Duhamel publicou sua grande obra sobre a arte florestal, contendo os resultados de suas pesquisas anteriores, aumentadas de um grande número de observações novas. Nela ele trata do movimento duplo da seiva no vegetal, da formação de novos bosques, da estrutura dos galhos e das raízes das plantas, da influência do ar e do solo sobre o desenvolvimento da árvore e de temas outros. Essa massa de dados científicos foi recolhida com um sentido essencialmente prático. No seu tratado ele examina com cuidado o valor de cada tipo de madeira para as diferentes aplicações. Também indica os cuidados a dar às árvores frutíferas e às vinhas na produção da uva e do vinho.
O superior conhecimento das madeiras levou o governo a nomear Dehamel como Inspetor Geral de Marinha, os navios então sendo feitos de madeira. Ele entregava a outros os cálculos matemáticos do ramo. Ele fundou uma escola especial de construção de navios. Ele aperfeiçoou a fabricação das cordas usadas na marinha, reduzindo a torção que era então usada.
Duhamel realizou importantes aperfeiçoamentos na ventilação dos porões dos navios, especialmente utilizando fornos de cozinha como meio de introduzir renovação de correntes de ar em todas as partes do navio.
Em muitas de suas investigações, Duhamel recorreu à ajuda de seu irmão, que morava nas terras da família. Ele dirigia as granjas-modelo e plantações feitas com os planos de Duhamel. Seu irmão foi um modelo de grande proprietário, um conselheiro e benfeitor para os trabalhadores de toda a vizinhança.
Duhamel morreu em Paris em 1782, com 82 anos de idade. Ele foi um dos mais instruídos homens de seu tempo. Universalmente reconhecido como grande botânico e agrônomo, ele foi um dos colaboradores da ENCYCLOPÉDIE de Diderot e presidente da Academia de Ciências de Paris.


AMANHÃ: A meteorologia moderna de Saussure no calendário.


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