quinta-feira, 9 de junho de 2011

0609 ARQUITETOS DA IDADE MÉDIA

09 DE JUNHO: Os grandes arquitetos medievais.

ARQUITETOS DA IDADE MÉDIA
(entre os anos 500 e 1500 da nossa era)
OS GRANDES ARQUITETOS GRANDES ARTISTAS DA IDADE MÉDIA

A Idade Média faz a transição entre a civilização da Grécia e Roma com os tempos modernos. A mudança foi feita com a passagem do politeísmo romano para o monoteísmo católico. O Catolicismo tem uma função importante nessa etapa da evolução social: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento de associação e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal.
O Cristianismo é que viria atender à necessidade de regeneração moral dos romanos e à aspiração de um libertador e redentor da nação dos judeus.
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Pela primeira vez na história o poder das opiniões, do ensino e da consagração se torna livre em relação ao poder coercitivo político armado. Nunca ocorreu, em todo mundo, a libertação do Poder Espiritual em relação ao Poder Temporal. Desse modo se completa a instituição política liberal da religião de São Paulo, começada pelo imperador Constantino, continuada por Teodósio. Atinge seu ponto culminante pelo estabelecimento final do poder político liberal do pontífice romano sob a direção de Hildebrando, como papa Gregório VII.
Na terceira semana são indicados os fundadores da vida nos mosteiros, que foi o grande reservatório da força moral durante a priemeira parte da idade média. Note-se, pela vida de São Bernardo que preside a semana e pela vida de São Bento que a começa, com que eficácia essa força, desse modo colocada em reserva, pode ser empregada.
A semana se encerra no domingo, com a biografia de seu tipo mais eminente, São Bernardo.

Ver em  0521 1  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.

O nome de Idade Média foi introduzido pelos humanistas da Itália. Eles tinham grande admiração pela a cultura clássica da Grécia antiga e de Roma. Ao mesmo tempo eram ingratos com a cultura cristã. Consideravam os mil anos que vieram antes deles como uma época de escuridão, de ignorância, que desconhecia a cultura clássica. A era que chamavam de Noite de Mil Anos foi por eles chamada de Idade Média, para fazer diferença com o brilho de suas próprias obras e de seus ideais.
O período de 530 a 1500 foi chamado com justiça a era da arquitetura. Porque foi então que se multiplicaram as catedrais, as igrejas, as capelas, os mosteiros, os castelos, os edifícios municipais, os palácios e as construções civis. Sem contar as pontes, as fontes, os mercados, os monumentos fúnebres, muitos com uma beleza imponente e emocionante. Até mesmo as mais humildes vilas tinham igrejas majestosas.
Essa arquitetura em seu aspecto técnico muito recebeu da experiência do passado. Mas ela foi inspirada pela devoção católica unida ao sentimento local e ao amor da família; dai sua liberdade e sua variedade. As obras tiveram também uma expressão da natureza humana mais ampla, mais feliz e com mais ternura do que todas as construções anteriores.
Nunca o poder da arquitetura foi empregado para produzir seu mais elevado efeito, do que nas magníficas catedrais, em que o espírito da Idade Media tenha sido idealizado e conservado para toda a posteridade. Elas mostram bem, de maneira clara, a propriedade que possui a arquitetura de fazer convergir todas as artes em conjunto para um objetivo comum.
A arquitetura medieval exerceu uma alta influência sobre todas as imaginações e todas as artes, mesmo na poesia e na música. Formou-se uma raça de artistas tão notável, tanto por sua admirável tradição, como pela originalidade e a graça. Os arquitetos eram artistas completos. Eram também escultores e ainda pintores, como por exemplo, o contemporâneo de Dante, Giotto, que fez o plano do campanário de Florença e pintou os afrescos na cidade de Assis.
Mas poucos nomes de arquitetos são hoje conhecidos.
Homenagem é feita aqui a todos, numa celebração geral. Embora seus protetores imediatos tenham sido, então, grandes senhores, religiosos, civis ou feudais, eles trabalharam essencialmente para o povo e se dirigiram ao espírito e ao coração do povo.


AMANHÃ: São Bernardo grande defensor do catolicismo ortodoxo.



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