quarta-feira, 1 de junho de 2011

0601 SANTA GENOVEVA

01 DE JUNHO. Genoveva: A padroeira de Paris fez a conversão de toda a França.

SANTA GENOVEVA
Sainte Geneviève-de-Paris, Saint Genevieve, Sankt Genovefa
(nasceu no ano 422 da nossa era, em Nanterre, França; morreu no ano 512, em Paris)

SANTA PADROEIRA QUE SALVOU A CIDADE DE PARIS DA INVASÃO DOS HUNOS

A Idade Média faz a transição entre a civilização da Grécia e Roma com os tempos modernos. A mudança foi feita com a passagem do politeísmo romano para o monoteísmo católico. O Catolicismo tem uma função importante nessa etapa da evolução social: a regeneração moral dos povos, com a educação dos sentimentos. Esse resultado foi obtido estimulando o altruísmo, que é o sentimento de associação e comprimindo os instintos egoístas, os sentimentos de proveito pessoal.
O Cristianismo é que viria atender à necessidade de regeneração moral dos romanos e à aspiração de um libertador e redentor da nação dos judeus.
HILDEBRANDO
A segunda semana do mês de São Paulo é presidida por Hildebrando, que tomou o nome de Gregório VII como papa. Sua biografia está no domingo que encerra a semana. Com Hildebrando se completa a constituição do Catolicismo como poder político sem armas.
LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA
Pela primeira vez na história o poder das opiniões, do ensino e da consagração se torna livre em relação ao poder coercitivo político armado. É a libertação do Poder Espiritual em relação ao Poder Temporal pela primeira vez realizada pelo Catolicismo. Desse modo se completa a instituição política liberal da religião de São Paulo, começada pelo imperador Constantino, continuada por Teodósio. Atinge seu ponto culminante pelo estabelecimento final do poder político liberal do pontífice romano sob a direção de Hildebrando.

Ver em  0521 1  O QUADRO DO MÊS DE S PAULO O CATOLICISMO com todos os grandes tipos humanos do mês.


Uma vez a estruturada em seus dogmas e na sua hierarquia, a Igreja Católica passa a formar sua instituição política. Começou com o imperador Constantino, seguindo com o Imperador Teodósio e como São Gregório I, chegando ao apogeu com o papa Hildebrando, Gregório VII. Santa Genoveva de Paris é lembrada e venerada nessa tarefa.
Genoveva, em francês Geneviève, em alemão Sankt Genovefa, nasceu em Nanterre, França. Seu pai era pastor no campo, e Nanterre era uma vila junto do monte Valerien, que domina e protege Paris. Desde sua juventude foi orientada para a vida religiosa pelo Bispo São Germain de Auxerre. Ao morrerem seus pais, ela mudou-se para Paris. A tradição diz que ela previu a invasão dos Hunos.
Quando Atila ameaçou Paris no ano 451, os habitantes de Paris estavam decididos a abandonar a cidade. Genoveva, então com 29 anos, convenceu a todos a não deixarem Paris, ficando na cidade. Ela deu o exemplo, e passou vários dias rezando no batistério da igreja. O exercito de Atila foi para Orleans, que fica a 110 quilômetros de Paris, onde foi derrotado.
Genoveva tem grande número de títulos de glória, dizendo-se realizou com sucesso sua intercessão junto a Childeric, rei dos Francos Salian, para que libertasse seus prisioneiros.
Ela também teria feito a conversão ao catolicismo do rei Clovis I, e, por meio dele, teria convertido a nação francesa inteira. E junto a Clovis e Clotilde teria insistido para que construíssem a Igreja de São Denis e a de São Pedro-São Paulo.
Essas ações de Genoveva marcam as primeiras atitudes da instituição da Cavalaria Católica, de proteção aos fracos, às damas e aos pobres. O nome de Genoveva é, desde muitos séculos, muito caro ao povo de Paris, por sua inspiração ao heroísmo e no sentido de uma ternura piedosa.
Na igreja de São Pedro-São Paulo ficam os túmulos de Clovis, Clotilde e Genoveva. Essa igreja tomou, em seguida o nome de igreja de Santa Genoveva e tornou-se, mais tarde, uma abadia célebre.
No século 18 uma outra grande igreja foi construída e dedicada à santa. Em 1793, durante a revolução francesa, o governo transformou essa igreja no Panteon. E então tinha uma inscrição:
       “Aos grandes homens a pátria reconhecida”.


AMANHÃ: São Gregório Magno o quarto e último Doutor da Igreja Católica Romana.



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