sexta-feira, 29 de outubro de 2010

1029 WILLIAM ROBERTSON

29 DE OUTUBRO. William Robertson: Grande pensador, faz parte da preparação da moderna teoria da Sociologia.

ROBERTSON
William Robertson
(nasceu em 1721, em Midlothian, Escócia; morreu em 1793, em Edinburgo, Escócia)
NOTÁVEL HISTORIADOR E FILÓSOFO ESCOCÊS DA TEORIA DA SOCIEDADE

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da religião, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna.
Os pensadores na formação do conhecimento firme, positivo, comprovado, sobre o próprio homem e sobre o mundo e seus princípios gerais.
A criação da RAZÃO EXPERIMENTAL CIENTÍFICA é a maior revolução já feita no saber humano, na filosofia, em todos os tempos. É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes míticos misteriosos.

ROBERTSON, filho de um ministro presbiteriano, nasceu em Edimburgo. Ele seguiu a profissão de seu pai e chegou a ser o presidente da Assembléia Geral da Igreja Escocesa.
Em 1759 ele publicou sua História da Escócia durante os governos da Rainha Mary e do rei James VI, obra que exigiu dele numerosas pesquisas históricas. Em 1752 foi nomeado principal da Universidade de Edimburgo e em 1764 como historiógrafo do rei para a Escócia.
Sua principal obra foi a História de Carlos V, precedida de uma descrição do progresso da Sociedade européia após a queda do império romano até o começo do século 16. Essa obra foi publicada em 1769, seguida da História da América, publicada em 1777. Robertson morreu em 1793 em Edimburgo.
Robertson se coloca entre os pensadores filosóficos devido a sua capacidade de pesquisa e de generalização. Ele não realizava apenas a simples descrição dos fatos históricos. Em meio à grande quantidade de detalhes específicos, ele pesquisa os fatos gerais. Ou seja, Robertson conclui mostrando as leis que regulam e esclarecem o conjunto dos fatos particulares.
Ao estudar o estabelecimento do sistema feudal na Europa da Idade Média, ele mostra a uniformidade das leis e da política nos diferentes países do continente. Ele nota que, embora as nações bárbaras tomassem seus novos territórios em diferentes épocas, vindo de regiões diversas, falando outras línguas, sob chefes diferentes, a política e as leis que se estabeleceram foram pouco diferentes. Essa uniformidade surpreendente, explica Robertson, não é uma questão de raça. Deve-ser atribuída ao estado uniforme da sociedade e dos costumes das nações em suas terras e à situação semelhante que eles encontraram nos novos domínios.
Por exemplo, analisando o progresso rápido da sociedade desde o século 11 até o século 16, ele indica a influência devida a cada causa separada, relatadas:
   -As cruzadas, que familiarizaram a Europa do ocidente com a cultura polida do império do Oriente e da Ásia. O que provocou a transformação dos baronatos em reinos, evitou as lutas internas durante a ausência dos guerreiros e estimulou as atividades comerciais das repúblicas italianas.
   -O desenvolvimento das municipalidades e a ação das corporações profissionais.
   -O nascimento da classe dos burgueses ou Terceiro Estado como força política.
   -A libertação dos servos da gleba, formando o povo dos cidadãos comuns.
   -O melhoramento da administração da justiça pelo processo judiciário e o apelo ao tribunal feudal.
   -A preponderância da lei canônica, bem mais favorável aos direitos individuais do que a lei feudal.
   -A preponderância, que se seguiu, da lei romana.
   -O espírito e as instituições da cavalaria medieval.
   -O progresso da ciência devido à cultura dos árabes.
   -O renascimento do comércio.
A História de Carlos V teve várias edições e foi traduzida para todas as principais línguas da Europa. Ela tem sua leitura recomendada até os nossos dias.
A obra histórica de Robertson faz parte da criação da teoria sociológica moderna, colocando-o entre os grandes pensadores do Iluminismo, ao lado de David Hume e Edward Gibbon.


AMANHÃ: Com o uso do método histórico fez da A RIQUEZA DAS NAÇÕES uma obra imortal: ADAM SMITH.


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