quinta-feira, 28 de outubro de 2010

1027 BUFFON

1027 BUFFON

27 DE OUTUBRO. Buffon: O primeiro tratado não bíblico de História Natural da Geologia e da Biologia.

BUFFON
Georges-Louis Leclerc, Conde de Buffon, Georges-Louis Leclerc de Buffon
(nasceu em 1707, em Montbard, França; morreu em 1788, em Paris)
NATURALISTA AUTOR DA PRIMEIRA HISTÓRIA NATURAL DA BIOLOGIA E DA GEOLOGIA NÃO BÍBLICA

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da religião, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna.
Os pensadores na formação do conhecimento firme, positivo, comprovado, sobre o próprio homem e sobre o mundo e seus princípios gerais.
A criação da RAZÃO EXPERIMENTAL CIENTÍFICA é a maior revolução já feita no saber humano, na filosofia, em todos os tempos. É quando os homens se libertam do poder do homem sobre o homem em nome de poderes míticos misteriosos.

BUFFON nasceu em Montbard na Bourgogne em 1707. Seu pai era conselheiro do Parlamento dessa província e educou seu filho para a carreira de magistrado, mas a vocação de Buffon o levou para o estudo da ciência, na matemática e na física.
Depois de ter visitado a Inglaterra e outros lugares, ele se dedicou ao estudo sistemático, começando pela tradução de certas obras sobre a agricultura e também do tratado de Newton sobre as fluxões.
Em 1739 ele ficou no lugar de Dufay como diretor do Jardim Botânico, fundado cem anos antes por Guy de la Brosse. Buffon dedicou o resto de sua vida, em quase 50 anos, à composição de sua grande obra sobre a História natural, com a contribuição de Daubenton, Guèneau de Montbeillard, do abade Bexon e continuada por Lacépède.
Ele passava muito tempo nas suas terras na Borgonha, onde ele administrava seus bens com sabedoria e liberalidade, regrando a vida com uma extrema regularidade.
A audácia de suas pesquisas levantou comentários contrários que ele sempre desarmava em afirmando sua submissão à autoridade religiosa sem, no entanto, parar com suas idéias renovadoras. Buffon não chegou a participar da preparação da Enciclopédia de Diderot. Mas ele fez parte do grupo de homens emancipados da religião, que foram a maior glória desses dias, os Enciclopedistas como Hume, d’Alembert, Montesquieu, George Leroy, Turgot e outros.
A obra de Buffon não é apenas uma simples cópia com a descrição de detalhes. Seu objetivo era de conhecer o planeta terra como um todo completo depois de sua origem, partindo como a massa de matéria ardente que se desprendeu do sol. Matéria que evoluiu gradualmente formando as formas da matéria mineral, vegetal e animal para tornar-se no fim a morada do homem, que usa sua superioridade sobre as outras raças animais e vegetais. Ele modifica essas espécies e as coloca a seu serviço.
Buffon não chegou a completar seu grande programa. Mas é admirável como ele se mostrou um cuidadoso e escrupuloso observador dos detalhes, chegando a um conhecimento tão claro e distinto de sua pesquisa.
As descrições dos animais feitas por Buffon, em especial daquelas raças ligadas aos homens, como do cavalo, do boi, do carneiro, do cão, são obras-primas permanentes feitas por um espírito sintético e simpático de um artista filósofo.
Um bom exemplo é a apreciação que ele faz sobre a influência do cachorro sobre o poder do homem. De que modo poderia conquistar, domar e destruir as feras selvagens perigosas e nocivas sem a ajuda do cão?
Para se proteger e para tornar-se o dono do universo dos animais, foi preciso fazer amizade com os bichos, se juntar com doçura e com carinho com aqueles que se mostraram capazes de colaborar e de obedecer, para colocar os animais uns contra os outros.
O primeiro ato dos homens foi a educação do cachorro. Ele tem mais velocidade, mais força e mesmo mais coragem do que o homem, tendo ainda sentidos mais agudos. O cão, ficando amigo do homem colocou a seu serviço novos sentidos e novas capacidades. Os instrumentos que temos imaginado para melhorar nossos sentidos não chegam perto desses aparelhos já prontos que a natureza nos oferece.
Na discussão de Buffon sobre a origem das espécies Buffon demonstra seu poder filosófico e sua prudência. Considera as espécies como fixas dentro do período da vida humana. Mas pensa que é grande a possibilidade e mesmo a probabilidade de transformações das espécies em eras muito anteriores ao homem. Esse evolucionismo de Buffon resulta de sua noção de evolução do planeta terra.

AMANHÃ: O poderoso pensador e maior filósofo depois de Aristóteles: Gottfried Leibnitz.

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