segunda-feira, 4 de outubro de 2010

1003 GLUCK

1003 GLUCK

03 DE OUTUBRO. Gluck: Um músico de origem alemã criou a ópera nacional da França.

GLUCK
Christoph Willibald Gluck, Ritter Von Gluck, Cavaleiro von Gluck
 (nasceu em 1714, na Bavária, Alemanha; morreu em 1787, em Viena, Áustria)
COMPOSITOR CLÁSSICO ALEMÃO REFORMADOR DA ÓPERA

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana
depois da Idade Média. Foi nos anos 1400, século 13, com a perda do poder do feudalismo, do papa e da religião. As artes saíram dos palcos das igrejas, do controle dos padres e dos pastores para tornar-se leiga, não religiosa. Sob protestos impotentes.
Resultou na criação do conhecimento secular inovador que prepara a nova civilização pacífica e industrial moderna em que vivemos hoje.

GLUCK nasceu na Baviera em 1714, seus pais estando a serviço do príncipe Philipp Hyazinth von Lobkowitz.
Ele se tornou o grande reformador da ópera na França.
Gluck foi educado na Boêmia e em Viena, indo aos 22 anos de idade para a Itália, em 1736, onde escreveu suas óperas por 9 anos, ganhando uma fama em toda a Europa.
Em 1745, com 31 anos de idade, recebeu o convite para ir a Londres como compositor de ópera. Lá, Handel declarou que sua música era detestável e que ele seria um ignorante completo na arte do contraponto.
Na verdade suas obras não tiveram sucesso. Gluck se decidiu a refletir sobre as causas de seu insucesso. Depois de se encontrar com Rameau em Paris, ele resolveu refazer completamente seu estilo de composição teatral. Durante vários anos ele continuou a estudar, produzindo, para sobreviver, obras de pouca importância.
A fama de Gluck passou logo a crescer e durante uma visita a Roma, em 1756, ele foi honrado com o título de Cavaleiro da Espora de Ouro, passando a ser chamado de Cavaleiro Von Gluck, Ritter Von Gluck.
Sua ópera Orfeu e Eurídice de 1762 inaugurou uma nova concepção da música dramática e ele continuou a compor, agora em Viena, uma série de peças no mesmo novo estilo.
Em 1774 ele foi para Paris, onde foi bem recebido pela rainha Maria Antonieta, que tinha sido sua aluna antes de se casar. Em Paris ele continuou por 5 anos a produzir uma sucessão de óperas que reformaram completamente o drama musical e lançou os fundamentos da ópera nacional francesa.
Gluck triunfou ao obter sucesso com a reforma que introduziu na formulação da ópera. A essência de sua modificação consistiu em afastar o antigo sistema em que as árias eram acumuladas sem relação alguma com a ação teatral e se dizia que a ópera passava a ser um simples pretexto para um concerto de canto. Gluck se preocupava em fazer da música o meio forte do drama e a fazer a música acompanhar o significado do texto teatral. Com isso ele fazia da ópera um verdadeiro teatro musical, ao passo que a antiga escola italiana, então preponderante, fazia da ópera uma coleção de árias cantadas ligadas num conjunto por uma série de diálogos e de canto.
Gluck, embora de origem alemã, criou a ópera nacional da França, onde ele obteve todos os seus triunfos, é geralmente posto como sendo da escola francesa dos anos 1700, do século 18.
Nas óperas de Gluck o objetivo musical é sempre preponderante. Ele é sempre o amante do belo ideal, não admitindo jamais o que é rude ou discordante em relação da expressão teatral. Na ópera Orfeu, ele legou ao mundo uma das árias mais fascinantes e as mais emocionantes que já foram concebidas pelo homem. O Orfeu é uma fonte contínua de prazer puro e superior, tendo recebido sempre uma grande popularidade.
Gluck continuou a compor em Paris até 1779. Então teve um ataque cardíaco que o afastou da vida ativa. Ele se retirou para Viena acompanhado de grande fama e com uma fortuna assegurada. Ele morreu em 1787 na idade de 73 anos.

AMANHÃ: O nome que se tornou o sinônimo do que há de maior e mais belo em música: Beethoven.


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