segunda-feira, 4 de outubro de 2010

1004 BETHOVEN

1004 BETHOVEN

04 DE OUTUBRO. Beethoven: O que há de maior e mais belo em música.

BEETHOVEN
Ludwig van Beethoven
(nasceu em 1770, em Bonn; morreu em 1827, em Viena, Áustria)
GÊNIO UNIVERSAL MAIOR COMPOSITOR DE TODOS OS TEMPOS

Maiores figuras humanas na faculdade criadora para o melhoramento da vida humana depois da Idade Média.
Foi nos anos 1400 em diante com a perda do poder do feudalismo, do papa e da religião.
As artes saíram dos palcos das igrejas e do controle dos padres e dos pastores para tornar-se leiga, não religiosa.
Com a criação do conhecimento que prepara a nova civilização pacífica e industrial moderna em que vivemos hoje.

BEETHOVEN, poderoso fundador da escola moderna da música orquestral, nasceu em família belga estabelecida por duas gerações na Alemanha. Seu avô e seu pai foram, os dois, músicos em Colônia, na Alemanha.
Ludwig van Beethoven nasceu nessa cidade, em dezembro de 1770. Ele teve uma juventude de pobreza e de privações. Logo deu sinais de seu gênio musical e aos 15 anos foi nomeado como organista-adjunto do coro na igreja da cidade.
Um irmão do imperador Joseph II lhe ofereceu uma viagem a Viena aos 17 anos, quando ele recebeu lições de Mozart. Aos 22 anos, com 1792, o conde de Waldstein o colocou sob sua proteção e o enviou para Viena. Lá ele viveu e trabalhou por 35 anos, morrendo em 1827 na idade de 57 anos.
A sua obra Opus I foi feita em Viena em 1795. Poucos anos depois, sua surdez começou, como resultado de um mal desconhecido, que tornou amarga a vida do compositor, o separou da sociedade e dos prazeres de sua arte.
O período de sua principais obras-primas vai de 1800 a 1814. Durante esse tempo ele produziu Fidelio, sua única ópera e suas sinfonias principais, salvo a grande Sinfonia com coro, que é posterior.
A crítica faz a avaliação da obra de Beethoven. Suas composições em número de 138 compreendem todas as formas da música vocal e instrumental, da sonata até a sinfonia, da mais simples canção até a ópera e o oratório. Em cada uma dessas formas, ele mostra a profundidade de seu sentimento, a potência de seu gênio; ele atinge, em qualquer delas, uma grandeza que nunca foi atingida, seja antes, seja depois dele.
A tradição conta que nunca gostou das brincadeiras de criança nem teve companheiros de infância. No entanto, mais tarde, ele se mostrou dado ao cômico e suas amizades, vivas e duráveis, são um dos traços de sua personalidade.
Como executante ele era um maravilhoso improvisador, faculdade que contrasta estranhamente com o desenvolvimento lento e gradual de seu pensamento musical.
A falta de equilíbrio de seu espírito foi provavelmente devida à sua educação irregular e parcial. Ele era generoso e impulsivo até o extremo e era também desconfiado e vingativo. Era capaz de esquecer de si mesmo em favor daqueles que ele amava, mas estava pronto a renunciar à sua amizade mesmo por um motivo fútil.
O tormento de uma surdez crescente assombrou a vida de Beethoven durante muitos anos, antes que ele tivesse perdido totalmente o sentido da audição e sofresse uma grande mudança no seu pensamento musical.
Uma tendência a exprimir na música o que ele não podia mais realizar, como se uma sensação de sons que chegasse aos seus ouvidos. A confusão, a discordância, a rudez se mostram muitas vezes em suas composições, no lugar da beleza e da simetria dos primeiros tempos.
Mas, se suas últimas obras possuem a marca de seu isolamento mental e de seu sofrimento, elas são cheias também desses nobres traços que fizeram o nome de Beethoven o sinônimo do que há de maior e mais belo na arte musical.


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