quinta-feira, 1 de maio de 2014

0501 C FELIPE II DA MACEDÔNIA reunir e armar os gregos contra a teocracia persa

MAIO 01. Felipe II da Macedônia: a estratégia e a tática contra o império Pérsia

FELIPE II DA MACEDÔNIA
Philippe, Philip of Macedonia
(nasceu no ano 382 antes da nossa era, em Pella na Macedônia; morreu no ano 336, na Ásia Menor)

ESTADISTA E MILITAR PACIFICOU A GRÉCIA E PREPAROU A CONQUISTA DA PÉRSIA

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS



A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Felipe II da Macedônia (382-336 aC) sempre mostrou grande capacidade tática, de bom senso, reconhecendo o tempo certo, as oportunidades, as prioridades, preferindo a paz com diplomacia em vez de usar sempre a força armada, muito mais cara e perigosa.
Quando jovem Felipe recebeu treinamento militar em Tebas, nessa época a melhor preparada força militar da Grécia. Foi lá que o general mais criativo tático Epaminondas conduzia então o melhor dos exércitos gregos.
Embora exímio guerreiro, Felipe sempre evitou a luta armada, agindo com grande paciência e habilidade, preferindo o acordo diplomático ao confronto militar.
Ao assumir o trono na Macedônia, com a morte em combate de seu irmão Perdiccas, Felipe reorganizou o exército e manteve a segurança interna.
Em seguida conquistou ou fez acordo com várias colônias gregas. Tomou o domínio das minas de ouro do Monte Pangeus, o que lhe permitiu financiar as guerras que se seguiram.
Em longa e trabalhosa campanha de guerras e de negociações, conseguiu pacificar e reunir os gregos após sua vitória no ano de 338 antes da nossa era, para que eles pudessem, como associados à Macedônia, então bem preparada militarmente, atacar os persas na Ásia. A campanha da Grécia não se destinava a submetê-la, o que não era o objetivo final. O resultado esperado era reunir todos os gregos contra o Império da Pérsia.
O exercito que conquistaria a Pérsia com seu filho Alexandre foi adestrado por Felipe, que introduziu novas táticas de combate e novos armamentos, como a SARISSA, uma espada vez e meia mais comprida do que as espadas da Grécia.
Felipe II mostrou continuamente uma capacidade estratégica brilhante, preferindo quase sempre o acordo diplomático à guerra, atacando objetivos limitados em vez de planos grandiosos, preferindo os menores riscos em vez dos maiores, não esquecendo que, depois de tudo, existe o tempo que se segue, isto é, o dia seguinte.
A vitória de Felipe II na Grécia em 338 lhe deu o domínio de toda a Grécia. Mas, dois anos depois, quando preparava a invasão da Pérsia, Felipe foi assassinado por um jovem nobre macedônio.
Como herança, deixou Felipe II a formação do poderoso exercito da Macedônia, a ser empregado por seu filho, Alexandre o Grande, para conquistar e helenizar o Oriente Médio.
O tumulo real de Felipe II, acompanhado de obras de arte e de rico tesouro, foi escavado em Vergina, na Grécia, em 1977.
O prolongado esforço de Felipe II da Macedônia mostra como nossos antepassados, de modo espontâneo, colaboraram para a conservação e o aperfeiçoamento da sociedade humana, em todos os setores. Um tipo humano como o rei da Macedônia deve ser relembrado como o figurante mais importante dessa multidão de auxiliares que colaboraram nessa obra de valor para a evolução da cultura humana que foi a civilização da Grécia antiga..
É a família humana em sua trajetória de trabalhos e de vitórias. Não estamos sozinhos nessa grande sociedade. Somos irmãos numa bela família de grande e permanente sucesso. Fraternizemos em plena felicidade.


AMANHÃ: Demóstenes o maior dos oradores gregos.


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