quinta-feira, 8 de maio de 2014

0509 C FABRÍCIO as qualidades cívicas de honra e dedicação da vitoriosa Roma

MAIO 09. FABRÍCIO: General vitorioso e estadista na oligarquia da Roma republicana

FABRÍCIO
Caius Fabricius Luscinus
(viveu nos anos 200 antes da nossa era)

GENERAL E ESTADISTA ROMANO AUSTERO E INCORRUPTÍVEL
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS



A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Caius Fabricius (anos 200 aC) nasceu em Aletrio, no Lácio, e, já em Roma, no ano 285, negociou a paz num conflito dos romanos com o povo de Tarento.
Uma época de maior desenvolvimento da atividade militar de conquista pelos romanos ocorreu depois que as duas classes de sua população ficaram com direitos políticos iguais. Pela lei de Licínio, o privilégio dos aristocratas da classe dos patrícios terminou, podendo os membros do povo comum, da classe dos plebeus, serem eleitos para cargos do governo.
A partir dessa lei, Roma aumentou suas conquistas, dominando toda a Itália, passando a ser a maior potencia militar do mundo.
Ainda que com o nome de República, Roma era governada de fato por um pequeno grupo, por uma oligarquia, mas esse grupo era formado pelas mais ricas famílias do povo, educadas dentro das tradições romanas antigas de honra, dedicação e patriotismo.
Fabrício é um dos melhores tipos dessa nova classe dirigente. Como general se distinguiu pela conquista do sul da Itália e pela guerra contra o rei Pirrus da Grécia. Ficou célebre por sua pobreza modesta e por sua integridade e austeridade. Como general romano e estadista mostrou-se incorruptível com grande austeridade, passando a ser o modelo das virtudes da antiga Roma.
Pyrrhus invadiu a Itália e derrotou os romanos na batalha de Heraclea, em 280. Ao negociar a indenização devida pelos romanos e intermediar a troca de prisioneiros, Fabrício recusou receber suborno em dinheiro do rei, para favorecer a causa dos gregos. Pyrrhus ficou tão impressionado com a correção de Fabrício, que decidiu soltar os prisioneiros sem o pagamento de resgate.
Outro exemplo de integridade constante foi dado quando Fabrício não aceitou a proposta do médico de Pyrrhus para envenenar o rei, grande inimigo de Roma, em troca de dinheiro.
O comportamento correto de Fabrício caracteriza bem a diferença entre o valor do patriotismo entre os gregos e entre os romanos.
Fabrício foi elevado a cônsul novamente no ano 278, quando negociou a paz com o rei Pyrrhus. Como censor, dois anos depois, e pôs em vigor as antigas leis romanas para proibir a extravagância na vida particular. Ele foi homenageado com uma cerimônia de triunfo a generais vencedores por suas várias vitórias.
Quando Fabrício morreu, o senado romano deu pensão a suas filhas.
E deu a seu digno e ilustre general a alta honra de ter seu túmulo dentro dos limites da cidade de Roma.


AMANHÃ: Aníbal grande general de Cartago.


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