domingo, 18 de maio de 2014

0519 C ALEXANDRE SEVERO último imperador da fase mais feliz da história humana

19 DE MAIO. Alexandre Severo  imperador da paz e progresso no fim do Império Romano

ALEXANDRE SEVERO
Severus Alexander Gessius Bassianus Alexianus Marcus Aurelius Severus Alexander
(nasceu no ano 205 da nossa era, na Fenícia, hoje Líbano; morreu no ano 235, na Gália, França)

IMPERADOR ROMANO ESCOLHIDO POR MÉRITO ÚLTIMO ESTADISTA DE VALOR EM ROMA

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS



A CIVILIZAÇÃO MILITAR
Guerra para a Paz, Cultura e Cooperação

Alexandre Severo (205-235 dC) realizou a reforma nas leis, na administração e nos costumes públicos, contando com o grande legista Domício Ulpiano.
Em seguida ao governo do Imperador Cômodo teve início o declínio do Império. A resistência valente de Marco Aurélio conteve as invasões das tribos bárbaras mesmo enquanto os efeitos da peste estiveram presentes. A ordem foi mantida dentro das fronteiras e a paz no exterior foi garantida durante o governo do Imperador Sétimo Severo, do ano 193 até 211 da nossa era. No início dos anos 200 o perigo principal parecia consistir nas pretensões dos militares, que depois de Severo pretenderam ser a fonte da soberania. Todos os Imperadores que o precederam se esforçaram em fazer prevalecer a subordinação do exército ao poder civil.
Depois do assassinato do Imperador Heliogabalus seu primo Alexandre Severo, indicado como seu herdeiro, foi feito o 24º Imperador, tendo então apenas 16 anos de idade. Ele tinha nascido na Síria sendo sobrinho-neto da mulher do Imperador Sétimo Severo. A sua mãe Mamea tornou-se sua regente e mais tarde continuou a ter grande influência no governo.
Alexandre Severo mostrou-se inteligente, virtuoso e devotado a suas tarefas de dirigente do Império. O jovem estadista romano foi o último Imperador romano dotado com eminentes qualidades morais e intelectuais. A época foi a fase final do Império de Roma, com discórdia interna e ameaças vindas do estrangeiro.
Por temperamento o jovem Imperador era casto e religioso, notando o aumento de importância do cristianismo teve a intenção de que Jesus fosse adorado ao lado dos outros deuses romanos. Na capela particular ele tinha os bustos de Orfeus, de Abraão, de Apolônio de Tiana e de Jesus. Soube-se que ele desejava erigir um templo ao fundador do cristianismo, mas foi desaconselhado pelos sacerdotes do politeísmo romano.
No ano 228 a Guarda Pretoriana se revoltou e assassinou seu comandante Domício Ulpiano, ministro chefe do Império. Alexandre Severo dirigiu pessoalmente a guerra contra os persas obtendo a vitória. Em campanha contra a invasão de tribos germânicas, Alexandre foi morto quando se preparava para a luta.
O reinado de Alexandre Severo foi de paz e de progresso. A morte do Imperador é agora reconhecida pelos estudiosos como o fim do sistema de PRINCIPADO estabelecido pelo Imperador Augusto César, que acabou com a sucessão do poder pela hereditariedade por parentesco ou pela eleição, realizando a SUCESSÃO PELO MÉRITO, por meio da adoção legal do mais competente.
Edward Gibbon (1737-1794), historiador inglês, afirmou que esse período foi o mais feliz e mais produtivo período da história da sociedade humana, tendo o sistema de sucessão do Principado como o fator principal.
O governo do Imperador Alexandre Severo aprimorou a moralidade e a condição de vida do povo do Império Romano. Eliminou o luxo e a extravagância que prevalecia antes na corte imperial, o valor da moeda foi elevado, os impostos ficaram menores e empréstimos a baixos juros foram instituídos para os mais pobres.
A importância do Império Romano deve sempre ser lembrada, por unificar a Europa do ocidente difundindo a cultura da Grécia e de Roma, pacificando todo esse continente que antes sofria com a guerra permanente entre as suas tribos.
Esse continente europeu foi o território em que a era católica e feudal criou na Idade Média a civilização mais adiantada do planeta.
A globalização de nossos dias leva o progresso da cultura européia a todos os países do mundo, universalizando a moderna civilização industrial e pacífica. Esse o resultado final dos trabalhos de nossos antepassados, em antigos e penosos tempos de muitos perigos, de guerra e de violência.
Temos que notar pela homenagem prestada neste Calendário Filosófico que o MOTOR DA HISTÓRIA é o natural sentimento gregário dos humanos. É sob a ação do sentimento social, do altruísmo, que a História avançou por meio do respeito e do culto dos antepassados, dos mortos.
Este calendário foi criado como calendário histórico dos grandes homens pelo filósofo francês Auguste Comte (1798-1857) para demonstrar nossa dívida e nossa veneração com o passado humano, no culto aos nossos gloriosos antepassados. Na pesquisa histórica para a criação da Sociologia científica formou o nome de altruísmo para designar o nobre sentimento de associação, de boa vontade, de humanidade. Altruísmo é o termo oposto, exato antônimo de egoísmo, que antes não existia.
Não podemos esquecer essa bendita herança de milhares de anos que recebemos que nossos avós realizaram na longa evolução da sociedade dos humanos, por muitos milênios, desde a mais remota animalidade até nossos dias de felicidade associativa na humanidade.


AMANHÃ: Trajano general e estadista de maior talento.

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