sábado, 27 de julho de 2013

0728 C TENIERS o gozo brutal dos camponeses sem o consenso medieval católico

28 DE JULHO. TENIERS:  brilhante na pintura das figuras humanas, ternas e com humor

TENIERS
David Teniers o Moço, David Teniers le Jeune, David Teniers the Younger
(nasceu em 1610, na Antuérpia, morreu em 1690, em Bruxelas)

FÉRTIL PINTOR DE PRECIOSAS CENAS DO POVO: FUNDADOR DA ESCOLA FLAMENGA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade
A civilização moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pelo fim da servidão da gleba, com a total liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos. As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem conflito.
Na modernidade nos encontramos em fase de transição, em tempos de revolução. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos foram conseguidos pelo gênio artístico aos poucos se afastando da religião, apesar do clima de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir, mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A segunda semana tem Rafael como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Consta da relação os grandes representantes da evolução social da arte da forma, que são os pintores, os escultores, os arquitetos. Foram escolhidos os representantes principais da arte das diferentes nações, escolas e técnicas diversas. Não é uma classificação pela ordem crescente de mérito. Reúne os nomes representativos e de escolas artísticas opostas.
Ver em 0716 01 C    O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA, com os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.



David Teniers, o Moço (1610-1690) foi batizado em 15 de dezembro de 1610 na Antuérpia, Bélgica. Era filho de David Teniers, o Velho, que lhe ensinou a arte da pintura. Seu pai fora aluno de Rubens e foi o criador da escola da pintura da vida campestre.
Em 1637 ele casou com Anna, filha do pintor Jan Brueghel, o Velho. Teniers pintou quase todos os gêneros da arte, mas é conhecido por suas telas com cenas da vida no campo. Muitas dessas obras foram usadas mais tarde, como temas para a tapeçaria no século 18.
Teniers, pessoalmente era um homem refinado, amigo dos nobres e dos príncipes. Foi homenageado pelo arquiduque Leopoldo Guilherme, pela rainha Cristina da Suécia e pelo rei Philippe IV da Espanha.
A execução técnica de Teniers é perfeita e a maestria dos seus próprios recursos é infalível. Nenhum outro pintor conseguiu ultrapassá-lo na arte da pintura no seu gênero, que fazia a reprodução fiel dos acontecimentos comuns da vida diária. Teniers é o chefe dessa escola da arte da pintura e é, de fato, seu principal fundador.
Teniers morreu em 25 de abril de 1690 em Bruxelas, capital da Bélgica.
A pintura de Teniers corresponde exatamente ao romance moderno da vida comum. Os temas são muito variados e a concepção é essencialmente simples. Os temas comuns que ele escolhe têm, quase todos, um caráter de humor grosseiro, mostrando os prazeres vulgares de fatos excêntricos e rústicos.
Ele foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a caracterização de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo humorismo, como na tela “Festa na Vila”, de 1646.
A escolha dos temas de Teniers refletia a sua personalidade, que se divertia no meio de um luxo maravilhoso. No entanto, ele pintava invariavelmente o gozo brutal dos camponeses e muitas vezes o tumulto sensual dos prazeres incontrolados. Teniers é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura. O primeiro artista que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim mesmo como o povo é, de fato.
A tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência da respeitável cultura religiosa medieval.
No entanto, ele pintava invariavelmente o gozo brutal dos camponeses e muitas vezes o tumulto sensual dos prazeres incontrolados.
Ele foi brilhante ao pintar cenas de multidão em campo aberto e mostrava a caracterização de suas figuras com um aspecto humano, terno e até com certo humorismo, como na tela “Festa na Vila”, de 1646.

A tendência de Teniers foi mostrar a evolução dos costumes e mesmo registrar a grosseria e o abandono de todo ideal religioso. Ele representa a escola moderna da pintura flamenga, libertada do controle religioso feito pelos padres e do consenso que havia na Idade Media. É participante das novas classes de formação da opinião pública, na revolução que acabou com o feudalismo e com a forte influência da respeitável cultura religiosa medieval.
Teniers é, por sua obra, o fundador da escola flamenga de pintura. O primeiro artista que colocou sua longa vida de 80 anos pintando o povo assim mesmo como o povo é, de fato.

AMANHÃ: O mais importante de todos os pintores do mundo para o belo: Rafael.


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