19 DE
JULHO: ROBERT BURNS apreciada a viva aixão de sua poesia de am
BURNS
Robert
Burns
(nasceu
em 1759, em Ayrshire, Escócia; morreu em 1796, em Dumfriesshire, Escócia)
ESCRITOR
E POETA NACIONAL ESCOCÊS DE AMORES E DE REVOLTA
ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência
e da atividade
A civilização
moderna, após o fim da Idade Média, com a queda do papado e do Feudalismo nos
anos 1300, criou uma grande variedade na atividade humana, pela liberdade do povo trabalhador, com a indústria e o comércio, com a
sistematização do sistema capitalista de liberdade civil. Criou também a
saída das artes de dentro das igrejas e dos conventos para os espaços laicos.
As artes se libertaram do controle dos teólogos e de seus sacerdotes, como
ocorreu com a Filosofia. Em ambos os casos sem luta, gradualmente, sem
conflito.
Na modernidade nos
encontramos em fase de transição, em tempos de revolução. É a passagem de uma civilização medieval da guerra de defesa para uma
civilização pacífica científica e industrial.
Triunfos esplendidos
foram conseguidos pelo gênio artístico independente da religião apesar do clima
de revolta. É o sinal da potente capacidade da natureza humana de produzir,
mesmo em situação de desvantagem, um conjunto glorioso de criações artísticas.
A primeira semana tem
Ariosto como chefe, mostrado no domingo último dia da semana. Ali estão autores
que criaram pinturas ideais da natureza humana sob todas as suas formas, com a
poesia de costumes, mostrada nas suas manifestações da história da sociedade
moderna.
Ver em 0716 01 C O QUADRO DO MÊS DANTE, A EPOPÉIA MODERNA,
com todos os grandes tipos humanos do mês.
ROBERT
BURNS, filho de um fazendeiro escocês, nasceu em 1759. Seu pai, embora muito
pobre, lhe deu uma sólida educação. Desde jovem lia com avidez todos os livros
que lhe caiam na mão. Como a vida era difícil, com a idade de 15 anos foi obrigado
a ajudar seu pai no trabalho.
Quando
seu pai morreu em 1784 deixou uma situação muito embaraçosa devido à perda em
processo na justiça. Burns, com seu irmão Gilbert, lutou corajosamente contra a
má sorte, mas sem sucesso. Ele estava então com todo o ardor de sua paixão por
Jeanne Armour, que finalmente esposou com a aprovação dos pais delas. Foi
durante os dois anos seguintes que escreveu seus melhores poemas.
Em
1786 publicou algumas de suas poesias e foi convidado a ir a Edimburgo, que na
época era o centro da sociedade intelectual mais brilhante da Grã Bretanha,
ganhando desde então a celebridade. Seu primeiro volume teve o título de Poemas, Principalmente em Dialeto Escocês. Teve um sucesso imediato. Nele estavam vários dos mais apreciados poemas
escoceses, como The Twa Dogs, Scotch Drink, To a Mouse, e outros.
Em
1788 Burns foi para uma fazenda em Durmfriesshire, onde continuou a escrever
poesia e canções, com volumosa produção artística de alta qualidade. Em
Dumfries ficou até morrer em 1796.
A
poesia de Burns foi a imagem de sua natureza. Viverão para sempre na língua
inglesa sua ardente sátira da hipocrisia calvinista, o humor estranho de Tam o’
Shanter, a viva paixão de seus cantos de amor.
AMANHÃ: O refinamento e a simplicidade da vida descritos por
Oliver Goldsmith.
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