quarta-feira, 9 de julho de 2014

0710 C STA BATILDE aboliu o comércio de escravos cristãos e vencidos escravizados

10 DE JULHO : Rainha Santa Batilde bela escrava libertada, rainha humilde e generosa

SANTA BATILDE RAINHA DOS FRANCOS
Sainte Bathilde, Batilde
(nasceu na Inglaterra de família nobre; morreu no ano 680 da nossa era, em Paris)

RAINHA EX-ESCRAVA NOBRE TIPO CATÓLICO DE UM VIRTUOSO PODER ESPIRITUAL FEMININO

A grande contribuição da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana

Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz de França, comemorado no domingo que encerra a semana.

Ver em 0618 C
O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL,
com o resultado geral do feudalismo e com os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS


Batilde (?-680), esposa de Clovis II, rei da França, nascida na Inglaterra, era descendente de reis anglo-saxões. Não se tem a data nem o local de seu nascimento.
Sabe-se que ela tinha sido reduzida à escravidão e esteve a serviço da esposa de Erchinoald, administrador do palácio real francês. Suas qualidades pessoais e sua virtude fizeram com que seu dono lhe confiasse muitos dos trabalhos de sua casa. Com a morte de sua esposa, Erchinoald desejou casar-se com ela. Não aceitando, Batilde se afastou do dono e não retornou senão depois que ele se casou novamente.
Foi então que o rei Clovis II a viu na casa de Erchinoald. O rei ficou impressionado com Batilde, por sua beleza, sua graça e por suas virtudes. O rei libertou-a da escravidão e casou-se com ela no ano de 649.
A repentina elevação da situação de Batilde não reduziu suas virtudes, mas, ao contrário, tornou suas qualidades mais visíveis. Ela se destacou por sua humildade, sua religiosidade e sua grande generosidade para com os pobres.
No ano de 656 Clovis II morreu, deixando Bathilde viúva com seus três filhos, Clothaire, Childeric e Thierry. Ela foi proclamada por uma assembléia de senhoras da nobreza como a regente de seu filho de cinco anos, com o nome rei Clothaire III.
Batilde, como regente, logo estabeleceu sua autoridade e governou com sabedoria e com justiça. Ela contou com a ajuda da autoridade e dos conselhos de Erchinoald e dos bispos Eligius de Noyon, Ouen de Ruen, Leéger de Autun e Chrodebert de Paris. Batilde levou ao fim muitas reformas. Aboliu o vergonhoso comercio de escravos cristãos e reprimiu com firmeza a simonia, a venda pelo clero de serviços e de bens religiosos.
Sua piedosa caridade não tinha limites; lembrando-se de sua escravidão, ela reservava grandes somas de dinheiro para pagar pela libertação dos cativos. Todas as grandes abadias de seu tempo recebiam os benefícios de sua ajuda. Batilde conseguiu fundar muitas instituições de caridade, tais como hospitais e monastérios.
A rainha Batilde desejava renunciar à sua posição e entrar na vida religiosa, mas seus deveres não o permitiram. O administrador Erchinoald morreu no ano 659 e foi sucedido por Ebroin. A raínha foi capaz de manter sua autoridade e completar seus projetos, apesar da ambição do novo administrador. Já adultos, os filhos de Batilde assumiram sua posições em seus respectivos territórios. Na Austrasia ficou Childeric IV e no Burgundy assumiu Thierry.
Livre da responsabilidade da regência do reino, Batilde voltou ao seu desejo de uma vida em retiro religioso. Então se recolheu ao grande convento de Chelles, perto de Paris, um convento que ela tinha reconstruído e que se tornou depois uma abadia real até a revolução francesa. Ali Batilde morreu no ano de 680, onde seus restos repousam.
A glória de Santa Batilde está em que ela não esqueceu jamais, ao subir ao trono, sua condição de escrava, ao mesmo tempo em que, no convento, fora do governo, não se lembrava jamais que ela tinha sido rainha. Ela fez todos os seus esforços como soberana para acabar com a escravatura e para aliviar a sorte dos servos.
Batilde era de uma beleza singular, e seu espírito e seu caráter estavam em harmonia com toda a sua pessoa. Ela mostra a associação da mulher à função educadora pertencente aos sacerdotes. Sua vida ocorreu na época em que a escravatura pessoal passou a se extinguir rapidamente na Europa do ocidente. A liberdade se fez pela influência do ensino dado a todas as classes pela Igreja Católica, pela valorização crescente das mulheres e dos costumes de paz da indústria nascente nas cidades.
Santa Batilde, que reunia as mais elevadas influências medievais em sua personalidade, é um dos mais nobres tipos do poder espiritual católico que finalmente aboliu a escravatura na Idade Média.

AMANHÃ: A coragem e a religiosidade criadora do país católico da Hungria: S. Estevão.





Versão para 2 folhas >>>>>>>>>>>>>>>>>

AS CRENÇAS DE TODOS OS TIPOS GUIARAM OS HOMENS
DESDE A PRE-HISTORIA ATÉ HOJE.

A filosofia é a VISÃO DO MUNDO. É  a VISÃO DA VIDA.
Pode ser mítica , pode ser metafísica ou critica, mítico-científica, pode ser científica.
A visão evolui no passar do tempo, dos anos, dos séculos, dos milênios.
O progresso faz a filosofia passar a fé da sua formação inicial incompleta para a fase adulta, ao seu apogeu.
Então a fé cumpre seu papel de agente do progresso, capaz de enorme utilidade.
Ao envelhecer a crença perde sua força, tornando-se enfraquecida, nociva, anacrônica.

Pode-se pesquisar a evolução da filosofia, da visão do mundo, da weltanschauung, ao ler o
CALENDÁRIO FILOSÓFICO
Enviado grátis, diariamente pela internet.
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0710 C   STA BATILDE aboliu o comércio de escravos cristãos e vencidos escravizados
10 DE JULHO : Rainha Santa Batilde bela escrava libertada, rainha humilde e generosa
SANTA BATILDE RAINHA DOS FRANCOS
Sainte Bathilde, Batilde
(nasceu na Inglaterra de família nobre; morreu no ano 680 da nossa era, em Paris)
RAINHA EX-ESCRAVA NOBRE TIPO CATÓLICO DE UM VIRTUOSO PODER ESPIRITUAL FEMININO
A grande contribuição da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva e não de conquista;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta quarta semana é feita a representação de como agiram os dirigentes cristãos no governo político. O tipo principal é o rei São Luiz de França, comemorado no domingo que encerra a semana.

Ver em 0618 01 c  O QUADRO DO MÊS CARLOS MAGNO  A CIVILIZAÇÃO FEUDAL  com todos os grandes tipos humanos do mês.
NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

Batilde (+680), esposa de Clovis II, rei da França, nascida na Inglaterra, era descendente de reis anglo-saxões. Não se tem a data nem o local de seu nascimento.
Sabe-se que ela tinha sido reduzida à escravidão e esteve a serviço da esposa de Erchinoald, administrador do palácio real francês. Suas qualidades pessoais e sua virtude fizeram com que seu dono lhe confiasse muitos dos trabalhos de sua casa. Com a morte de sua esposa, Erchinoald desejou casar-se com ela. Não aceitando, Batilde se afastou do dono e não retornou senão depois que ele se casou novamente.
Foi então que o rei Clovis II a viu na casa de Erchinoald. O rei ficou impressionado com Batilde, por sua beleza, sua graça e por suas virtudes. O rei libertou-a da escravidão e casou-se com ela no ano de 649.
A repentina elevação da situação de Batilde não reduziu suas virtudes, mas, ao contrário, tornou suas qualidades mais visíveis. Ela se destacou por sua humildade, sua religiosidade e sua grande generosidade para com os pobres.
No ano de 656 Clovis II morreu, deixando Bathilde viúva com seus três filhos, Clothaire, Childeric e Thierry. Ela foi proclamada por uma assembléia de senhoras da nobreza como a regente de seu filho de cinco anos, com o nome rei Clothaire III.
Batilde, como regente, logo estabeleceu sua autoridade e governou com sabedoria e com justiça. Ela contou com a ajuda da autoridade e dos conselhos de Erchinoald e dos bispos Eligius de Noyon, Ouen de Ruen, Leéger de Autun e Chrodebert de Paris. Batilde levou ao fim muitas reformas. Aboliu o vergonhoso comercio de escravos cristãos e reprimiu com firmeza a simonia, a venda pelo clero de serviços e de bens religiosos.
Sua piedosa caridade não tinha limites; lembrando-se de sua escravidão, ela reservava grandes somas de dinheiro para pagar pela libertação dos cativos. Todas as grandes abadias de seu tempo recebiam os benefícios de sua ajuda. Batilde conseguiu fundar muitas instituições de caridade, tais como hospitais e monastérios.
A rainha Batilde desejava renunciar à sua posição e entrar na vida religiosa, mas seus deveres não o permitiram. O administrador Erchinoald morreu no ano 659 e foi sucedido por Ebroin. A raínha foi capaz de manter sua autoridade e completar seus projetos, apesar da ambição do novo administrador. Já adultos, os filhos de Batilde assumiram sua posições em seus respectivos territórios. Na Austrasia ficou Childeric IV e no Burgundy assumiu Thierry.
Livre da responsabilidade da regência do reino, Batilde voltou ao seu desejo de uma vida em retiro religioso. Então se recolheu ao grande convento de Chelles, perto de Paris, um convento que ela tinha reconstruído e que se tornou depois uma abadia real até a revolução francesa. Ali Batilde morreu no ano de 680, onde seus restos repousam.
A glória de Santa Batilde está em que ela não esqueceu jamais, ao subir ao trono, sua condição de escrava, ao mesmo tempo em que, no convento, fora do governo, não se lembrava jamais que ela tinha sido rainha. Ela fez todos os seus esforços como soberana para acabar com a escravatura e para aliviar a sorte dos servos.
Batilde era de uma beleza singular, e seu espírito e seu caráter estavam em harmonia com toda a sua pessoa. Ela mostra a associação da mulher à função educadora dos sacerdotes. Sua vida pertenceu à época em que a escravatura pessoal passou a se extinguir rapidamente na Europa do ocidente. A liberdade se fez pela influência do ensino dado a todas as classes pela Igreja Católica, pela valorização crescente das mulheres e dos costumes de paz da indústria nascente nas cidades.
Santa Batilde, que reunia as mais elevadas influências medievais em sua personalidade, é um dos mais nobres tipos do poder espiritual que finalmente aboliu a escravatura na Idade Média.

AMANHÃ: A coragem e a religiosidade criadora do país católico da Hungria: S. Estevão.

ANGELO TORRES  Filósofo tel. 21 9255-3145


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