terça-feira, 1 de julho de 2014

0702 C SÃO LEÃO O GRANDE a supremacia romana sobre todas as igrejas do Ocidente

02 DE JULHO. S.Leão o Grande:  a unidade do Catolicismo pelo comando único do papa


SÃO LEÃO O GRANDE
Leão I, Papa, Saint Leon-Le-Grand; Leo I, Saint; Leo-the-Great
(nasceu na Toscâna, Itália; morreu no ano 461, em Roma)

PRIMEIRO GRANDE ADMINISTRADOR PAPAL PARA A ORTODOXIA DA IGREJA ROMANA

As grandes contribuições da Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana
A Civilização Feudal realizou a tarefa principal ao estabelecer:
1. A guerra defensiva e não de conquista;
2. A organização local em cada região;
3. Suprimiu a escravidão geral na população, fundou o trabalho livre com a libertação completa do trabalhador resultando na importante organização permanente do sistema econômico do capitalismo.

Neste mês são consagrados os nomes que representam a guerra para a defesa da Europa e que fundaram as instituições locais, trabalhando para organizar cada nova nação européia.
Foram nove séculos de avanços e recuos, desde cerca dos anos 400 até 1300. Com muita confusão, crueldade e crimes; mas também com muito heroísmo e uma dedicação admirável resultando em notável progresso político, econômico, filosófico e moral.
Nesta terceira semana estão os fundadores da importante vida cultural nos monastérios. O tipo principal é Inocêncio III, que se colocou entre os mais nobres e enérgicos papas. Sua biografia está no domingo que termina a semana.

Ver em 0618 C
O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL,
com o resultado geral do feudalismo e com os grandes tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

Leão I Papa, Santo, o Grande (390-461) foi o primeiro dos sábios sacerdotes católicos, doutor da Igreja, papa de 440 até sua morte em 461.
Ele nasceu em família da Toscana, na Itália, cerca do ano 390.
Em sua juventude foi empregado pelos bispos de Roma em missões nas igrejas de outros países. Assim, ele entrou em relações com Santo Agostinho e São Cirilo de Alexandria. Mais tarde, foi encarregado de importantes embaixadas. Numa delas, que se destinava a reconciliar Aécio com Albino, foi aclamado como papa, no ano de 440, quando tinha cerca de 50 anos de idade.
Na sua gestão, introduziu o costume, quase desconhecido de seus predecessores, de pregar diretamente ao povo. Seus fortes sermões estão entre os primeiros que estão conservados até hoje. São simples, severos, curtos e nervosos. O assunto era sempre a fé e a vida do verdadeiro cristão.
Os grandes sacerdotes da Idade Média mostram, por seu trabalho, a tomada da chefia única do papa em Roma no comando centralizado indispensável a qualquer tarefa coletiva, na administração da cristandade do ocidente. Essa era a missão principal, junto com a importante eliminação das muitas heresias da época. Somente a autoridade unificada no papa poderia acabar com a dúvida das heresias, porque a doutrina era baseada na tradição e não era possível fazer sua verificação e comprovação experimental.
As heresias ameaçavam perigosamente a unificação religiosa e a universalidade do catolicismo.
Só com uma doutrina bem determinada e única poderia o cristianismo católico formar o conhecimento e fazer o ensino para todas as classes da população na Idade Média, a era que se tornou a formadora da civilização ocidental moderna, européia, a mais adiantada do mundo.
Leão é o grande inimigo da heresia, sobretudo a dos Maniqueus. Foi um censor atuante contra a imoralidade e contra a vida mundana dos pagãos. Sua veemente campanha em oposição à heresia e aos crimes dos maniqueus foi seguida de um ataque contra os pelagianos, dos priscilanistas, e, finalmente, contra a heresia de Eutiques de Constantinopla.
Durante uma longa vida de polêmica, Leão obteve que a Igreja do ocidente desse sua aprovação a um corpo extenso de doutrina, que foi, depois, reconhecido como a ortodoxia católica.
Em 452, Átila, rei dos hunos, refeito da derrota que sofreu em luta com Aécio em Chalons, avançou com seus homens sobre a Itália. A península itálica, com sua capital, Roma, estava toda submetida a Átila.
Leão foi à frente de uma comitiva negociar com o terrível conquistador. Com sua dignidade, seu calor, sua eloqüência, conseguiu que o bárbaro se retirasse para além do rio Danúbio em troca de um tributo. Três anos mais tarde, os germânicos vândalos chefiados por Gaiseric atacaram a Itália. Leão não conseguiu prevenir o saque de Roma, mas salvou os habitantes da cidade de um massacre geral.
Leão passou os últimos anos de seu pontificado em esforços para reparar as ruínas deixadas pelos vândalos. Ele fortificou a autoridade moral da Igreja e restaurou os templos antigos. Mas a ruína de Roma, como capital política, junto com a queda visível do império, foram o fundamento da colocação de Roma como o centro religioso do Catolicismo, do cristianismo da Europa ocidental.
Leão o Grande é o mais romano dos romanos, o Catão ou Cipião da Igreja Católica. Ele fez de Roma o centro de um novo império religioso moral sem armas, sem violência, em toda a Europa. Um poder de ensino e formador de opinião que se levantou das ruínas do antigo império temporal, político. O papa Leão foi o realizador da previsão feita por Santo Agostinho desse poderoso poder teórico desarmado:
 “a edificação de uma potência espiritual
semelhante ao Império Romano e como a própria
filha de Roma”.
O pontificado do papa Leão I é a primeira grande época da história do cristianismo latino. Roma obteve então a supremacia geral moral sobre todas as igrejas do Ocidente. O que resultou na propagação da mais adiantada cultura religiosa da época, tanto no aspecto intelectual como moral, de forma igual por todas as classes da população da Europa ocidental, então com o latim como a língua mater, para comunicação universal.
Em primeiro lugar, Leão I colocou Roma dentro da rigorosa e ardente doutrina ortodoxa católica. Depois, ele fez de Roma a capital religiosa da espiritualidade de todas as raças na Europa ocidental.


AMANHÃ: Silvestre II primeiro papa francês: Gerbert de Aurillac.


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