domingo, 12 de fevereiro de 2012

0124 SALOMÃO aumentou as conquistas hebraicas na mais alta glória

0124 SALOMÃO  aumentou as conquistas hebraicas na mais alta glória

SALOMÃO
Solomon, em hebraico Shlomô, em árabe Sulayman
(viveu cerca dos anos 950 antes de nossa era)

REI-SACERDOTE BÍBLICO DE GRANDE SABEDORIA, RIQUEZA E PODER

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

SALOMÃO ficou famoso por sua sabedoria, sua riqueza e seus escritos. Era filho do rei David e de Bethsaida, a mulher tirada em traição de seu marido Urias.
Com a morte do rei David, Bethsaida, como favorita, teve uma grande influência para dar a sucessão do trono a seu filho Salomão. O conflito foi sangrento com o filho de outra esposa do rei e com a morte de seus servidores. Essa é uma disputa pelo poder impossível de evitar nas monarquias onde existe a poligamia.
O Rei Salomão manteve e aumentou as conquistas de seu pai o rei David e colocou a monarquia dos hebreus na sua mais alta glória. No sul ele fez uma aliança amigável com o Faraó do Egito, cuja filha se tornou sua esposa principal. Ao norte, seu reino chegava até o domínio de Tiro. Ele isentou de impostos as tribos da vizinhança que eram hostilizadas por Israel. Os navios construídos junto ao Mar Vermelho comerciavam no oriente e no sul a abundância de ouro, de jóias e de marfim. Ele fez também com o Egito um comércio crescente. A monarquia dos hebreus estava, assim, destinada a se tornar uma das grandes potências do Mar Mediterrâneo.
O Rei Salomão erigiu ao Deus da tribo um Templo de grande magnificência nunca vista nas casas de culto dos hebreus. Não era o seu Templo maior do que os templos dos assírios e dos egípcios, mas era muito luxuoso, sendo necessários sete anos para sua construção.
A solenidade de dedicação do Templo de Salomão foi presidida pelo próprio Rei-Sacerdote. A tradição diz que ele pronunciou nessa ocasião uma longa prece que mostra um puro deísmo repleto de alusões ao futuro destino de Israel e referência a um tempo onde todas as nações da terra se prosternariam diante o Deus de Israel.
A prece de Salomão que conhecemos é, na verdade, de uma data muito posterior, de um tempo onde o culto de Jahveh sofreu uma profunda modificação espiritual. É suficiente indicar que as esculturas de animais e de plantas, tão rigorosamente proibidas pelo monoteísmo judaico, eram abundantes no templo de Salomão. E também notou-se que junto ao templo de Jahveh havia altares aos deuses Chemosh, Moloch e Astoroth do culto de tribos rivais ou derrotadas.
Salomão foi considerado por seu povo como o mais sábio dos homens e como o mais poderoso dos reis. Não se pode afirmar se O Cântico dos Cânticos, uma compilação dos Provérbios nacionais que levam o nome de Salomão, é de seu tempo ou de vários séculos mais tarde.
Os mais altos tipos pessoais do judaísmo são Abrahão, Moisés e Salomão, que bem representam a Teocracia do pioneiro monoteísmo dos judeus, um regime político onde os sacerdotes estão no governo político, subordinando os guerreiros. O Rei Salomão é até hoje o representante de mais alta qualidade do rei de uma Teocracia, do legislador sábio e do grande organizador do culto religioso de uma nação.
Deve ser bem clara a nossa simpatia para com os grandes serviços do devotado povo judaico para a cultura humana na milenar evolução da sociedade. Como resultado de sua dispersão, estarão eles mais preparados para aceitar a filosofia moderna da civilização industrial de paz e de liberdade. Só assim será possível render a grande homenagem devida à sua raça. E fazer a reparação para sempre das marcas de sofrimento deixadas em seu povo por uma ingratidão nunca merecida.

AMANHÃ: A poesia hebraica de Isaias.

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