quinta-feira, 28 de maio de 2015

0529C TEODÓSIO: imposição violenta da fé cristã para evitar discussões e heresias

MAIO 29. Teodósio Imperador: Ele sai ardente na fé cristã das águas do batismo

TEODÓSIO I
Théodose, Theodosius the Great, Flavius Theodosius
(nasceu no ano 347 da nossa era, em Cauca, Gallaecia ou Galícia, Espanha; morreu em 395, em Mediolanum, Milão, Itália)

IMPERADOR ROMANO CRISTÃO DEFENSOR DA ORTODOXIA COM O COMBATE ÀS HERESIAS

O Catolicismo
A regeneração moral com a compressão do egoísmo anti-social


NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.
FELIZ
QUEM HONRA SEUS ANTEPASSADOS

Teodósio (347-395dC) nasceu na província de Galícia no norte ocidental da Espanha. Filho do general Flávio Teodósio, foi educado na Espanha e participou nas campanhas de seu pai contra os Picts e Scots na Bretanha em 369, com 22 anos, contra os Alemanni na Gália em 370 e contra os Sarmatians nos Bálcãs, que derrotou em 374 tendo então 27 anos.
Seu pai foi sentenciado à morte e executado devido a intrigas políticas na corte romana em 376. Então Teodósio, com 29 anos, retirou-se para a Espanha, vivendo perto de Sevilha, onde tinha nascido.
Quando o imperador do oriente Valens morreu em 378 combatendo os godos em Andrinopla, o imperador do ocidente, Graciano, chamou Teodósio como o único capaz de fazer face ao perigo público e o colocou como imperador do oriente, no ano de 379, com 32 anos.
Depois de quatro campanhas, terminou habilmente a guerra com os godos, tolerando a sua permanência no Império, como aliados. Em 387 derrotou Máximo, que se fizera imperador em Roma. Entrou em Roma em triunfo, tendo sido o último que o fez, em toda história de Roma.
Teodósio governou por 3 anos na Itália, retornando a Constantinopla. Mais tarde, em 394, destruiu adversários pagãos em Aquilea. Em 395 morreu em Milão, aos 48 anos de idade.
“O gênio de Roma expirou com ele”, disse Gibbon.
Os imperadores Valens e Constâcio, que antecederam Teodósio, eram da seita ariana, que negava a divindade de Cristo. Constantinopla era a principal fortaleza do arianismo, que dominava o palácio do bispo, a catedral e todas as igrejas.
Teodósio começou expulsando os prelados do arianismo e suas congregações. Colocou Gregório de Naziance como bispo e reuniu o Concilio Geral de Constantinopla em 381, que confirmou em definitivo a doutrina da Trindade. Ao mesmo tempo, promulgou pelo menos 15 decretos dos mais severos contra ministros, proibindo as reuniões dos hereges.
Contra os pagãos foi também muito enérgico, proibindo seus ritos até mesmo o culto dos seus deuses domésticos. Os sacrifícios foram declarados crimes de alta traição e deu ordem para destruir os templos pagãos, muitos sendo magníficos espécimes da arquitetura grega. Essas violências aconselhadas e aprovadas pelos chefes da Igreja, devem ser tidas como decorrentes do absolutismo monotêico, que condenava todos os seus predecessores.
Teodósio foi batizado no primeiro ano de seu governo, na fé da Santíssima Trindade, a doutrina ortodoxa do catolicismo. Teodósio “saindo todo ardente das fontes do batismo” fez o seu célebre decreto que declarou que todos os seus governados teriam que ser  “católicos cristãos”,  ameaçando todos os dissidentes de castigo como hereges infames.
O imperador Teodósio realizou a imposição da doutrina católica pelo poder político. Essa violência era indispensável para proteger a nova religião das heresias e do perigo da discussão. Não havendo uma base firme doutrinária, experimental, verificável para a narrativa religiosa, a nova igreja era impotente contra as numerosas heresias e discussões sem fim.
Mesmo com o politeísmo extirpado como religião pela força policial, muitas instituições dos pagãos foram introduzidas no culto católico, como a invocação dos santos protetores no lugar dos deuses antigos, das preces pelos mortos, da adoração dos túmulos e das relíquias dos santos. Essas práticas não havia no judaísmo, onde só o deus único era adorado.
O ultimo conselheiro religioso de Teodósio foi Ambrosio, que impôs ao imperador a exclusão pública da entrada na Catedral durante oito meses, como penitência dos massacres que, por sua ordem, foram feitas aos moradores de Tessalônica em 390. O imperador se submeteu ao castigo.
Teodósio aceitou, dessa forma, por antecipação, a disciplina feita pelo sacerdócio católico na Idade Média, então sem poder das armas, apenas pelo poder da opinião e do prestígio pessoal, uniformemente por toda a Europa do ocidente.


AMANHÃ: A eloqüência de S. Crisóstomo, a boca de ouro.




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