domingo, 4 de dezembro de 2011

1204 KEPLER trabalho sem cessar nas novas pesquisas astronômicas

04 DE DEZEMBRO. JOHANNES KEPLER: O gênio que no estudo do céu deu movimento aos astros.

KEPLER
Kepler, Johannes
(nasceu em 1571, em Württemberg, Alemanha; morreu em 1630, em Regensburg, Alemanha)

ASTRÔNOMO ALEMÃO DESCOBRIU E VERIFICOU AS LEIS DAS ÓRBITAS PLANETÁRIAS

FILOSOFIA DA HISTÓRIA.
O Calendário Histórico mostra a espontânea, oscilante, irregular, mas contínua evolução cultural em todos os aspectos da sociedade, por meio das maiores figuras humanas. O Calendário, na verdade, passa a ser um verdadeiro CURSO DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA, demonstrando os seus princípios científicos em sua observação e fundamentação empírica nos anais da História.
Indica a faculdade criadora para o melhoramento da vida humana, depois do fim do feudalismo e do fim do poder político do papa e da fé medieval, devido ao conhecimento científico que prepara a nova civilização industrial moderna. São os cientistas da nova civilização, pensadores que antes eram teólogos e metafísicos e passam ao saber firme comprovado, isto é, ao saber positivo sobre o próprio homem, sobre o mundo e seus princípios gerais.
Nesta semana mostram-se os fundadores da Astronomia e da Física, compreendendo a Mecânica, a Acústica, a Eletricidade. Aqui estão os fundadores da Astronomia Moderna, Copérnico, Kepler e Tycho-Brahe. Está Huyghens que, depois de Galileu, e o principal fundador da Mecânica Celeste. Bradley calculou a velocidade da luz; Volta com a descoberta da eletricidade dinâmica. A semana é presidida por Galileu.

KEPLER nasceu na Alemanha, em Württemberg em 1571 e estudou teologia na Universidade de Tübingen. Ele logo aceitou a teoria heliocêntrica de Copérnico, com o sol parado no centro do mundo, por influência de seus professores. Nos anos 1500 as escolas eram todas religiosas e Kepler pensava se tornar um teólogo.
Ele nasceu em família muito modesta numa pequena cidade e freqüentou um Seminário luterano a partir de 1589. Mas ele dizia que a Divina Providência tinha encaminhado seus estudos para as estrelas, para a astronomia. Nesse tempo ainda havia perseguição religiosa a quem fosse adepto da teoria heliocêntrica de Copérnico, ainda tida como uma heresia sujeita a severos castigos. Um professor, que tinha sido pastor luterano, lhe emprestou o livro com a teoria proibida, que ele interpretou como sendo o plano da vontade divina, sempre usando o vocabulário religioso. Acreditava que a bela simplicidade da teoria dos planetas girando em torno do sol era um plano inspirado por Deus. Ele completou seus estudos, recebendo o grau de mestre em 1591, em Tübingen.
Kepler foi para Graz, na Styria, Áustria, para lecionar astronomia. Dedicou-se à investigação das leis que uniam os diversos elementos do sistema solar, que seria independente das estrelas fixas. Para isso, ele, com a mais possante imaginação, construiu hipóteses sobre hipóteses, todas audaciosas, algumas extravagantes. Todas elas foram, sem exceção, controladas pela observação dos fatos e sua criação indutiva chegou finalmente às soluções procuradas.
Em Graz ele elaborou uma hipótese complexa para explicar as distâncias entre as órbitas dos planetas, supostas, então, como de trajeto circular. Então ele supunha que o sol emitisse uma força que diminuiria tanto mais quanto maior fosse o afastamento do planeta, para manter os planetas em seu passeio circular em torno do sol.
Desde 1589, Kepler manteve correspondência com o grande astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), que realizou um novo conjunto de precisas observações dos planetas, formando uma reforma nos fundamentos da prática da astronomia, na época. Kepler foi convidado para trabalhar com ele em 1600, na corte do Imperador Rudolf II em Praga. Com a morte súbita de Tycho Brahe, Kepler tornou-se o seu sucessor, passando ao estudo do planeta Marte, que apresentava grande variação de velocidade e de distância ao sol. Ele então descobriu em 1605 a primeira de suas leis, comumente descrita como:
“a linha tirada do sol ao planeta, o raio vetor, descreve sobre o plano da órbita áreas iguais em tempos iguais”.
A segunda das leis de Kepler indica que os planetas descrevem órbitas em forma de elipse, o sol ficando num dos focos da curva. As duas leis de Kepler foram publicadas em 1609 na obra NOVA ASTRONOMIA. Mas só depois de 10 anos é que Kepler descobriu sua terceira lei, que mostra que os quadrados dos tempos de translação em torno do sol são proporcionais ao cubo da distâncias médias.
Kepler trabalhou sem cessar em novas pesquisas científicas, continuando ao mesmo tempo a construção das tabelas astronômicas que Tycho Brahe começara.
Kepler morreu de febre em 1630 e foi enterrado no cemitério de São Pedro em Regensburg, na Alemanha. O epitáfio que ele mesmo compôs diz:
“Eu costumava medir os céus,
agora eu medirei as sombras da terra.
Embora minha alma viesse do céu,
a sombra do meu corpo jaz aqui”.

AMANHÃ: Ele completou o estudo da Mecânica Racional, fundando a teoria ondulatória da luz: Christian Huyghens.

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