sexta-feira, 7 de agosto de 2015

0808C Mme de LAFAYETTE o romance moderno com análise psicológica profunda

08 DE AGOSTO. Madame de La Fayette: ação dos problemas íntimos pessoais na política

MADAME DE LA FAYETTE
Marie Magdelaine Pioche de la Vergne, Condessa de La Fayette
(nasceu em 1634, morreu em 1693)

PRIMEIRA ROMANCISTA DO REALISMO PSICOLÓGICO NA REVOLUÇÃO MENTAL MODERNA

GRANDE POETA FLORENTINO FUNDADOR DA RENASCENÇA CLÁSSICA NA ITÁLIA

ESTÉTICA
as artes da linguagem, da afeição e da expressão
É parte da Filosofia. A emoção é o motor da inteligência e da atividade

Nesta quarta semana a poesia dos sentimentos domina a semana. Aqui estão os líricos, os místicos, panteístas, os poetas da mente humana em todas as suas manifestações e suas emoções, desde Tomás de Kempis e Bunyan até Byron e Shelley.
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Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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Madame de La Fayette (1634-1693) nasceu em Paris em 1634. Seu nome de família era Marie Magdelaine Pioche de la Vergne.
Destacava-se por sua beleza e sua graça bem como pela forma atraente de suas maneiras e a delicadeza de seu espírito. Logo ela se tornou uma das mais brilhantes damas entre as brilhantes damas da sociedade que se reuniam no palácio de Rambouillet.
Ela casou-se em 1655 com o conde de La Fayette, que faleceu pouco depois. Ela cercou-se de boas amizades e se dedicou à literatura. Escreveu várias obras, entre elas a mais importante sendo A PRINCESA DE CLEVES, publicada anonimamente em 1678. Madame de La Fayette morreu em 1693.
A PRINCESA DE CLEVES forma um só volume de pequeno formato. Algumas personagens são históricas. A cena se passa na corte do rei Henrique II. Madame de La Fayette é a própria heroína e seu marido é o príncipe de Cleves. O trágico dilema da heroína, a bela e vivaz Madame de Cleves, uma mulher a quem seu enamorado marido oferece a felicidade. Mas a heroína é compelida a rejeitar a felicidade ao seu alcance. O seu amor pelo Duque de Nemours se torna uma paixão mais forte do que qualquer seu desejo de ter a felicidade.
O romance, escrito há mais de trezentos anos, transporta o leitor para a corte do rei de França nos anos 1600, no século 17. Nessa época, o amor está sempre ligado à política e a política ligada ao amor. Ninguém poderia ficar distraído e parado, porque cada um calculava como avançar, como elogiar, como servir ou como agredir. Tristeza e preguiça eram impossíveis. Todos estavam empenhados na intriga ou na busca do prazer.
A narrativa mostra uma notavelmente bela e jovem mulher, educada em recato e colocada na corte do rei na idade de casar. Casada como o príncipe de Cleves, é muito feliz. O marido é poderoso, amoroso homem apaixonado por ela e desejoso de que ela lhe correspondesse o seu amor.
No entanto, a Madame de Cleves fica apaixonada pelo Duque de Nemours, um homem nascido com todas as qualidades para a vida na corte e para conseguir todo o sucesso.
Tudo é descrito ao pormenor, cartas perdidas, mensagens sussurradas, auto censura enquanto a Madame de Cleves procura vencer a forte tentação e tenta manter-se uma dama virtuosa.
A obsessão dessas personalidades parece exagerada, mas a autora coloca a narrativa dentro de um amplo contexto histórico, que mostra a extraordinária influência desses problemas íntimos pessoais sobre a política de governo do reino. O livro dá uma visão em pormenor da vida pessoal do rei Henrique XIII, de Mary Stuart, da rainha Elizabeth e de outras figuras. O que é feito pela autora ao mostrar a Madame de Cleves e ao leitor a moralidade e o manejo político de seu tempo e de sua classe.
O enredo de A PRINCESA DE CLEVES parece ser um romance da desilusão com o amor. Mas é essencialmente um estudo de realismo psicológico das personalidades envolvidas, realizado com firmeza e habilidade.
O romance é a primeira novela francesa e já tem o caráter moderno e bem francês por fazer uma análise psicológica profunda. Ele mantém a pureza da linguagem e mostra uma simplicidade clássica na construção da narrativa.
Ali se vê o primeiro ensaio do romance moderno onde tudo poderia ser verdade, sendo finamente estudado na própria natureza do drama. A obra mostra claramente um contraste com as antigas narrativas de aventura e de romances da Idade Média.
Pertence a Madame de La Fayette, então, o mérito de haver criado uma nova arte, um campo da cultura em que as mulheres continuaram a ser excelentes. A PRINCESA DE CLEVES é, hoje, considerada como um marco na história da literatura de autoria feminina.
È necessário notar que A PRINCESA DE CLEVES é notável pela elevação do sentimento e a delicadeza das observações, ao mesmo tempo em que se destaca pela graça e pela pureza da linguagem.
A obra é recomendada até hoje, para leitura, na qualidade de primeiro romance francês com o estudo do caráter psicológico dos personagens.

AMANHÃ: Trabalhou como homem e padre em favor do trabalhador pobre: Fenelon.




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