terça-feira, 30 de junho de 2015

0701C GODOFREDO DE BOUILLON corajoso conquistador do Santo Sepulcro

JULHO 01. Godofredo de Bouillon: heróico cavaleiro libertador e estadista de Jerusalém. 
GODOFREDO DE BOUILLON
Godefroi De Bouillon, Godfrey of Bouillon
(nasceu cerca de 1058 da nossa era; morreu no ano 1100)

NOBRE FRANCÊS HERÓICO LÍDER DA PRIMEIRA CRUZADA CONQUISTADOR DE JERUSALÉM

As grandes contribuições do Civilização Feudal para o progresso da sociedade humana

Ver em   0618 01 C
O QUADRO DO MÊS DE CARLOS MAGNO A CIVILIZAÇÃO FEUDAL,
com o resultado geral do Feudalismo e todos os tipos humanos do mês.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

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Godofredo de Bouillon (1058-1100) era o filho mais jovem do conde Eustáquio II de Bolonha e de Ida, filha do duque Godofredo II da Baixa Lorena. Ele era o Senhor de Lorena, sendo por sua mãe descendente de Carlos Magno. Mais tarde, foi colocado como duque de Lorena pelo Imperador Henrique IV, em recompensa por seus serviços na guerra contra os saxões.
A primeira Cruzada foi decidida no concílio de Clermont, em 1095. Godofredo foi designado, por seu caráter e por sua posição, como o comandante do grande exército. Ele falava bem tanto o francês como o alemão e reuniu embaixo de seu estandarte um exército composto de franceses, alemães, lorenos e outros, num total de 80.000 homens de infantaria e de 10.000 cavaleiros.
A tropa deixou o Mousa e o Mosele, atravessou a Alemanha, a Hungria, a Bulgária e chegou a Constantinopla, o lugar de encontro de todas as forças do cristianismo. As forças sob o comando de Godofredo avançavam com prudência e sem combate. Cada passo foi marcado pela sabedoria e pela unidade de comando de seu chefe. Na rota percorrida não se viram atrocidades, nem os desastres que ocorreram em expedições anteriores. Godofredo, usando alternativamente ora a diplomacia e ora as armas, conseguiu que o imperador de Constantinopla agisse como seu aliado, e até mesmo que o adotasse como filho.
Godofredo resistiu às propostas inoportunas de Boemond e de outros chefes, que lhe solicitavam que voltasse as armas dos cruzados do destino para Jerusalém e destruísse o império bizantino. Ao contrário, ele os convenceu de prestar homenagem ao imperador do oriente e de se comprometer a lhe ceder todas as possessões do império conquistadas pelas forças dos cruzados. Somente na primavera do ano de 1097 é que os cruzados atingiram a Ásia, para depois marcharem reunidos como um só exército em direção a Jerusalém.
Nas planícies da Bitínia, eles formavam um corpo de 100.000 cavaleiros em armadura e em cota de malha seguidos por muitos homens a pé. Tendo tomado Necéia, ganhado uma batalha desesperada na Frígia e provado privações e dificuldades incríveis, eles puseram cerco a Antióquia. Depois de oito meses de luta selvagem e depois de sofrer todas as extremidades da fome, da peste e da confusão, os cruzados tomaram finalmente a cidade. Quando, na primavera de 1099, partiram para Jerusalém, não eram mais do que 40.000, com 1.500 cavaleiros e 20.000 a pé em estado de lutar. Em todas as provações, Godofredo e Tancredo se destacavam por seu devotamento e por sua resolução invencível. Godofredo, sobretudo dominava os outros por sua firmeza e sabedoria, sua paciência e seu ascendente pessoal.
No cerco a Jerusalém, a guarnição da cidade era mais numerosa do que os agressores e todas as fontes de água haviam sido cuidadosamente destruídas. Foram 30 dias de sofrimento cruel para os cruzados. Finalmente, depois de dois dias de batalha furiosa, a cidade santa foi tomada de assalto e Godofredo por uma porta e Tancredo por outra foram os primeiros a entrar. A tomada da cidade foi marcada por uma cega carnificina. Era julho do ano 1099.
Depois de 460 anos de subserviência aos mouros, a cidade santa estava finalmente libertada. Num ato solene de devoção, Godofredo e seus aliados entraram na igreja do Santo Sepulcro para darem graças pela vitória alcançada.
Por unanimidade, os cruzados escolheram Godofredo para rei de Jerusalém. Mas ele recusou o título, governando como Barão e Defensor do Santo Sepulcro, Advocatus Sancti Sepulchri.
Seu reinado foi muito curto, morrendo em julho de 1100. Mas o prazo foi suficiente para reconhecer nele um soberano sábio, moderado e justo. Ele deu a seus governados as famosas Causas de Jerusalém, um código completo de leis feudais que continuou a ser a lei dos latinos do oriente por mais três séculos.
O conjunto da história de vida de Godofredo o apresenta como o mais nobre tipo humano de seu tempo: magnânimo, prudente, previdente, ativo e justo, de uma coragem heróica e de ardente fervor religioso.
Godofredo é o herói de verdade do poema de Tasso, nos magníficos versos de Jerusalém Libertada.

AMANHÃ: A unidade de comando do papa em Roma na administração do Catolicismo: S. Leão o Grande.




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