segunda-feira, 9 de setembro de 2013

0910 C QUADRO DO MÊS DE SHAKESPEARE O DRAMA MODERNO

10 DE  SETEMBRO. DÉCIMO MÊS: A Estética na modernidade

Estética
as artes da linguagem, do sentimento e da expressão
É parte da Filosofia.
O sentimento é o motor de toda atividade humana

Estética é a teoria da arte, o conjunto dos princípios fundamentais da arte. É apresentada também como a filosofia da arte.
Define-se a arte afirmando que:
arte é a representação idealizada da realidade, dos seres e dos acontecimentos.
O objetivo da arte é cultivar o nosso sentimento, da emoção de perfeição, do belo. Assim como a ciência explica a realidade, a arte embeleza o real para emocionar, estimulando o sentimento social, a compaixão, o altruísmo.
Em ambos os casos, a tarefa de classificação tanto na ciência como na arte se faz começando pelos objetos simples do mundo exterior ao homem. Em seguida se eleva gradualmente aos complicados fatos da vida e da natureza humana, coletiva na sociologia ou individual na psicologia.
Os elementos básicos da beleza são a ordem e a magnitude.
Tendo como referência a sociedade humana, na atual visão do humanismo na modernidade, podemos dizer que o belo começa a ser visível no mundo inorgânico, especialmente no céu, nos fenômenos da astronomia. A percepção de beleza gradualmente sobe até os fenômenos complexos das ciências humanas, nas suas relações mais complexas da sociologia e da psicologia.
Desse mesmo modo a escala de classificação dos fenômenos para chegar à Verdade na ciência coincide com o que é Bom na política bem como coincide com a escala do que é Belo na arte. A lei da identificação dos elementos e da classificação do conhecimento enciclopédico é a mesma, na mais perfeita harmonia.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.

O Calendário Filosófico consagra dois meses do ano à Estética moderna. O décimo mês, de Shakespeare, é dedicado ao Drama Moderno O outro mês é o de Dante, o oitavo mês, com o nome de Epopéia Moderna.
Este é o décimo mês, em que se incluem dez romancistas ou pintores de caracteres e treze músicos. Mas, entre os seus quarenta e quatro nomes, somente vinte pertencem a autores dramáticos propriamente ditos.
Nos textos deste Calendário a palavra Drama é empregada com uma extensão tão ampla como a de Epopéia. É usual que um drama signifique uma peça de teatro. Figuradamente se chama de drama uma situação patética, emocional, comovente. Epopéia é uma narração de ações heróicas ou uma série de realizações excepcionais.
A linha de demarcação entre epopéia e drama está longe de ser rigorosamente observada. Rabelais, Cervantes e Swift figuram como autores de epopéia. Lesage, Fielding e Sterne estão na lista do drama.
A distinção é feita de modo a colocar como epopéia todas as formas literárias em que foi idealizada a evolução histórica da sociedade.
Estão como drama os diversos modos de análise do caráter pessoal e onde os tipos de costumes são colocados em contraste no desenvolvimento social.
É evidente que o drama moderno não tem maior representante do que Shakespeare. Depois dele vêm os poetas dramáticos da Espanha, da Itália, da França, da Alemanha e finalmente da Holanda.
As semanas do mês se sucedem com os autores dramáticos puros sucessores de Shakespeare, de Lope de Veja a Goethe. Os mestres do drama histórico como Corneille e Calderon estão representados, bem como os grandes cômicos da sátira dos costumes. A aliança da música com o drama justifica que aqui figurem os compositores musicais.


Calendário HISTÓRICO FILOSÓFICO
 para um ano qualquer QUE É
O quadro concreto da preparação humana
SHAKESPEARE  O  DRAMA  MODERNO
LUNEDIA=segunda-feira; MARTEDIA=terça; MERCURIDIA=quarta;
JOVEDIA=quinta; VENERDIA=sexta-feira.
Os nomes à esquerda são para o ano comum, C; à direita, para anos bissextos B.
Todos os meses são iguais, de 28 dias e todos começam numa segunda-feira,
terminando num domingo.


SHAKESPEARE
William Shakespeare ou Shakspere, O Bardo  de Avon,  O Poeta de Avon
(nasceu em 1564 em Stratford-upon-Avon, Warwickshire, Inglaterra; morreu na mesma cidade em 1616)

BIOGRAFIA RESUMIDA

O MAIOR AUTOR DRAMÁTICO DA MODERNIDADE, ATOR, PRIMEIRO DOS POETAS INGLÊSES

O maior representante do teatro, ou seja do drama na modernidade é Shakespeare. Neste mês ele é homenageado como pertencendo a uma elite dos maiores tipos humanos da história.
As peças de Shakespeare examinam com sutileza como as falhas nas personalidades principais que levam quase sempre à sua própria destruição. Podem ser faltas por ambição e indecisão, por irresistível ciúme, por impulsividade infantil ou por egoísmo sem escrúpulos, o que torna a apresentação teatral uma pesquisa profunda da natureza psicológica humana.
As situações provocam na assistência uma forte emoção, por sua linguagem poética, por sua trama habilmente colocada e, ao mesmo tempo, apresenta uma perfeita e madura narrativa filosófica.
A atraente mas forte representação não deixa ver sua mensagem revolucionária na mudança da filosofia feita pelo artista. O modo de pensar antigo, da Idade Média, é posto de lado, para formar a nova doutrina da civilização moderna, humanista e leiga, sem criar hostilidade com os dogmas antigos.
Com a grande criatividade de Shakespeare ele se tornou o poeta nacional da Inglaterra e é considerado o maior autor dramático de todos os tempos. Suas peças são hoje as mais freqüentemente representadas e em mais teatros ao redor de todo o mundo, não apenas nos países de língua inglesa, mas em terras e em idiomas jamais sonhados por Shakespeare.

ESTE É UM RESUMO DA BIOGRAFIA.
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educalendario@blogspot.com
EM        SETEMBRO 10,
POST    0910 02 C


LOPE DE VEGA
Lope Felix de Vega Carpio, El Fénix de España
(nasceu em 1562 em Madrid; morreu em 1635, em Madrid)


RESUMO DA BIOGRAFIA.

POETA E ESCRITOR FUNDADOR DO TEATRO ESPANHOL EM SUA IDADE DE OURO

LOPE DE VEGA (1562-1635) nasceu em em Madrid. Seu pai era um nobre empobrecido, um poeta que morreu quando seu filho era ainda criança. Lope tinha um caráter aventureiro e audacioso, com grande facilidade de falar. Foi educado por seu tio, um padre da Santa Inquisição, que o instruiu adequadamente na literatura e em filosofia no colégio imperial de Madrid e, mais tarde, na Universidade de Alcalá.
A história da arte não registra algum outro gênio tão fecundo. São atribuídos a ele 1800 peças teatrais e 400 autos. A maior parte foi perdida, e provavelmente não foram publicadas. Mas o que restou, junto com outros poemas, completa 18 volumes. Um amigo contou que cinco de suas comédias foram escritas em quinze dias.
As peças teatrais refletem a vida da nação e da época, e o que se vê, apesar de seus enganos, não é sórdido nem vulgar. Elas deslumbram por seu colorido e seu movimento, são valentes, elevadas, cheias de paixão e de alegria.
Três das peças de Lope de Vega são ainda especialmente recomendadas até hoje: O CÃO DO JARDINEIRO, ORA RICO ORA POBRE e O AMOR NUMA CASA DE LOUCOS.
A atividade de Lope de Vega em todos os ramos da literatura política, heróica e satírica, como em seus dramas, se mantém até o fim de sua vida, em 1635.

ESTE É UM RESUMO DA BIOGRAFIA.
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AMANHÃ: Histórias antigas tomam nova vida no palco: MORETO (Agustin Moreto y Cabaña).


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