domingo, 27 de novembro de 2011

1128 WASHINGTON criou um exército americano e o primeiro governo do país

28 DE NOVEMBRO. George Washington: General americano primeiro tanto na guerra, na paz e no coração dos compatriotas.

WASHINGTON
George Washington, Father of His Country: O Pai de Seu País
(nasceu em 1732, Westmoreland, Virgínia; morreu em 1799, Mt. Vernon, Virgínia, Estados Unidos)

GENERAL AMERICANO COMANDANTE DOS EXÉRCITOS NA REVOLUÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

No mês da Política Moderna pós-medieval são colocados os maiores nomes representativos dos séculos em que o progresso da sociedade européia realizou duas funções:
1                                  a destruição das antigas crenças medievais e de sua organização militar para a guerra de defesa;
2                                  a preparação da nova civilização científica e pacífica com a atividade industrial-comercial, de paz e de ordem mantida pelos diversos governos.
A ação de mudança da política medieval para a política moderna realizou a limitação ou extinção do poder e dos privilégios da nobreza e das autoridades religiosas e a manutenção de exércitos permanentes assalariados pelo governo político. Nos regimes guerreiros de Roma, de guerra de conquista, como da Idade Média, de guerra de defesa, os militares eram governo, como imperadores ou barões feudais.
Na política moderna são básicas duas condições: a unidade de comando e a liberdade consciência e de opinião. O poder deve ser concentrado num só chefe responsável, como nos exércitos, no império romano e no catolicismo medieval. Deve haver liberdade para que a produção e comercialização sejam feitas com paz e ordem já que a guerra impede a indústria. O poder do capital também deve ser concentrado. A divisão do poder leva ao desgoverno, à quebra da hierarquia social, a anarquia, com a dissolução da sociedade. O sucesso depende do difícil equilíbrio entre a unidade governo e a ampla liberdade. 
O governo de comando único concentrado na monarquia gradualmente substituiu o governo regional descentralizado dos barões. Ele constituiu o único elemento que ficou de pé do antigo regime medieval católico-feudal no fim dos anos 1400, século XV. A luta entre as autoridades centrais e as locais já tinham terminado e o governo político não era mais ameaçado por nenhum outro poder rival. Os governos passaram a governar sem a integral unanimidade cultural religiosa da Idade Média, como se fossem ditadores, sob diversas formas. Nas biografias de Luiz XI e de Cromwell podem-se ver dois modos de governo.
Nessa fase histórica a política tinha por objetivo manter a ordem da nação e permitir o livre progresso intelectual e industrial. São os estadistas da nova civilização. A política anterior tinha como referência a lei dos deuses, em normas políticas dadas pelo conhecimento das divindades e passa gradualmente a ter como referência o bem da pátria e da sociedade humana.
Estabeleceram o governo central monárquico concentrado reunindo no rei os antigos poderes regionais dos barões do feudalismo. Com o enfraquecimento do cristianismo os reis tenderam a tirar do papa muitas das funções religiosas, tais como a diplomacia e a manutenção da paz.
Nesta quarta semana do Calendário estão consagrados os estadistas dos anos 1600 e 1700, séculos XVII e XVIII que participaram de revoluções. Não foram propriamente revolucionários destruidores por natureza, mas foram levados pelas circunstâncias. Colocados em outras condições políticas teriam sido ardentes conservadores. Nenhum dos participantes da Revolução Francesa constam aqui por serem puros destruidores. Nem mesmo o admirável Danton. A semana tem como destaque o republicano Cromwell no domingo que a encerra.

Ver em 1105 1  em novembro 05 o QUADRO DO MÊS DE FREDERICO A POLÍTICA MODERNA, com os grandes nomes representativos da evolução social política do mês.

WASHINGTON nasceu numa rica família de fazendeiros em Virgínia, em 1732. Era descendente de ingleses que depois de três gerações chegaram a ter um modesto patrimônio, trabalhando no campo, em indústrias locais e aumentando suas terras. Ele recebeu educação de seu pai e de seu irmão mais velho, tendo mostrado gosto pela matemática.
Washington tornou-se um jovem adulto forte e alto, bom nas tarefas do campo e que gostava de dançar. Ele era movido pela ambição de riqueza e fama. Queria fazer bem no que se dedicasse. Já com 14 anos começou a trabalhar como topógrafo, percorrendo as matas da Virgínia e da Pennsylvania. Serviu com distinção como coronel na milícia na guerra contra os franceses do Canadá, começada em 1754.
Quando estourou a Guerra da Independência em 1775 ele foi nomeado general em chefe pelo Congresso. A escolha foi muito bem feita, porque era um bom oficial, organizador e por natureza duro na disciplina, responsável e de uma firmeza heróica. A tarefa era muito difícil, com falta de soldados, de munição e de provisões. Em compensação, as tropas britânicas eram lentas em sua movimentação e sem liderança. Washington formou um exército regular e com a ajuda financeira obtida por Benjamin Franklin na França, conseguiu a vitória final sobre o general inglês Cornwallis em 1781.
Washington ofereceu gloriosos serviços ao seu país. Sua fama imortal e universal foi aumentada com toda justiça por sua conduta na paz, depois do fim da Guerra da Independência. Seus comandados, reverentes e admirando seu General, descontentes com os políticos do Congresso, propuseram em 1783 que Washington, com o poder das tropas, se fizesse rei da América.
Mas o General, honesto por natureza, não guardava nenhuma sombra de ambição pessoal. Ele recusou a proposta, mostrando um horror sincero sem afetação e obteve que seus veteranos que eles se licenciassem e tranqüilamente se retirassem em paz. Depois dessa ordem, ele renunciou ao seu comando, vivendo como um simples cidadão no trabalho de agricultor no campo.
Em 1787 ele foi eleito, por unanimidade, presidente da Convenção encarregada de redigir a constituição da América e, no ano seguinte, também por unanimidade, foi eleito como o primeiro presidente dos Estados Unidos. Da mesma forma como ele havia criado um exército americano, ele criou então o primeiro governo do país.
O bom senso de Washington, sua prática no comando das pessoas e a confiança completa que ele inspirava pela correção de suas intenções, fizeram com que ele fosse bem sucedido na árdua tarefa da formação do primeiro governo da nova nação americana.
Ele foi obrigado, em 1793, a aceitar ser reeleito por um outro período de quatro anos de governo. Em 1797 seus compatriotas, com uma perseverança das mais honrosas, tinham o desejo de elegê-lo para um terceiro governo. Mas ele recusou com firmeza, para não criar um precedente que julgava inconveniente e se retirou para a vida particular.
Washington viveu ainda mais dois anos envolto da admiração e da veneração da nação que ele havia formado e para a qual sua memória é uma herança preciosa e gloriosa. Washington mereceu o título de -
“PRIMEIRO NA GUERRA, PRIMEIRO NA PAZ E PRIMEIRO NO CORAÇÃO DE SEUS CONTERRÂNEOS”.

AMANHÃ: Escreveu na sua sepultura que escrevera a Declaração de Independência e o Estatuto da Liberdade religiosa: JEFFERSON.

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