sábado, 20 de dezembro de 2014

1220 C MORVEAU o novo método dos nomes na moderna nomenclatura química

20 DE DEZEMBRO: MORVEAU o léxico químico com elementos e a forma de composição

GUYTON-MORVEAU
Guyton-Morveau, Louis Bernard Guyton de Morveau
(nasceu em 1737, em Dijon, na França; morreu em 1816, em Paris)

QUÍMICO E EDUCADOR CRIADOR DA NOMENCLATURA QUÍMICA MODERNA

FILOSOFIA DA HISTÓRIA.
Esta terceira semana do mês mostra os grandes cientistas do desenvolvimento da Química como ciência experimental positiva nos anos 1700 e 1800, nos séculos XVIII e XIX. A Química científicaabstrata, mais complexa, só poderia se desenvolver após a criação nos anos anteriores da ciência Física, com fenômenos mais simples. Por depender do conhecimento das leis abstratas desses fenômenos.
O patrono e chefe de semana é LAVOISIER, por suas pesquisas da oxidação e da combustão e ainda pela destruição da hipótese do flogístico, um fluido metafísico transcendente inverificável que explicava a ocorrência da combustão (do grego phloks, phlogos= chama, flama).
Ver em 1203 01 C de dezembro 03, o QUADRO DO MÊS DE BICHAT  A Ciência Moderna com os grandes nomes representativos da evolução social da ciência.

NOSSOS ANTEPASSADOS INESQUECÍVEIS
Maiores figuras humanas na antiguidade
que prepararam a civilização do futuro.



GUYTON DE MORVEAU (1737-1816) estudou Direito na Universidade de Dijon, onde seu pai era professor. Em Dijon ele advogou de 1756 a 1762, passando a procurador do parlamento de Burgundy de 1762 a 1782.
Guyton se tornou membro da Assembléia Nacional Francesa consagrando-se à política até 1797. Desde então se dedicou às pesquisas da química, uma área científica que lhe interessava muito desde 1760, trabalhando como escritor e como professor.
Ele foi um dos primeiros cientistas que concluíram que o ferro e o aço diferiam apenas em seu teor de carbono. Fez também aperfeiçoamentos na fabricação da pólvora, foi o primeiro a usar o cloro como desinfetante. Guyton de Morveau foi dos primeiros balonistas, fazendo vôos no balão de ar quente em 1784. Ele ajudou na organização da primeira força aérea do mundo: a Companhia de Aerostatos da França Revolucinária, usando balões para reconhecimento nas batalhas dos anos de 1790.
Morveau foi um dos fundadores da Escola Politécnica de Paris, onde foi professor de mineralogia e seu diretor em 1797. Foi membro da Academia de Ciências, em química.
O Primeiro Império Francês de Napoleão lhe deu em 1811 o título de Barão e ele morreu tendo quase completado seus 80 anos de idade, em 1816. Guyton de Morveau se mostrou um pensador inteligente e um brilhante escritor. Com seus artigos da ENCYCLOPÉDIA METÓDICA ele contribuiu para divulgar um conhecimento correto dos progressos rápidos da ciência na época. Com esse trabalho que ele percebeu a dificuldade do uso dos nomes primitivos dos compostos químicos e sentiu a importância de um novo sistema de nomenclatura para o ensino e para a pesquisa química.
O tratado “Méthode de nomenclature chimique” foi publicado em 1787, propondo a reforma dos nomes empregados para identificar os componentes das reações químicas. Nessa época de intensa pesquisa na nova ciência, os nomes adotados variam com o pesquisador, com a sua fonte, sua aparência, suas qualidades ou apelidos antigos.
No século XVIII, a química encontrava-se em plena transição da passagem da pesquisa qualitativa para a pesquisa quantitativa. Além de prever quais matérias resultariam de uma reação química, deveríamos prever o quanto seria obtido.
Ao mesmo tempo, o grande número de novas descobertas exigia uma nomenclatura funcional e uniforme entre os cientistas. Um sistema prático de notação tornou-se, portanto, fator essencial para seu progresso.
Era comum, na época, o emprego de nomes estranhos e complicados, como "algarote", "manteiga de arsênico", "água fagedênica", "óleo de tártaro por desfalecimento", "flores de zinco", cuja única função parecia ser confundir os químicos.
A proposta de Guyton sugeria que as substâncias simples ou elementos, tivessem os mais simples nomes, ao passo que os corpos compostos deveriam ter nomes que indicavam seus componentes.
A revisão do vocabulário usado nas experiências permitiu a clara distinção entre as substâncias elementares, os elementos químicos indivisíveis básicos, e os compostos resultantes de sua combinação. Os nomes também passaram a indicar a forma com que os elementos básicos se combinaram para formar os compostos.
O novo sistema de nomes químicos foi aprovado por Lavoisier, depois por Berthollet e Fourcroy. O novo sistema foi em pouco tempo aceito universalmente e contribuiu a manter a grande obra de Lavoisier no desenvolvimento da química de maneira positiva firme e durável.

AMANHÃ: Sábio desenvolveu a teoria química das reações e suas aplicações: BERTHOLLET.

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