sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

0120 MANCO CAPAC

20 DE JANEIRO: Manco Capac imperador inca no Peru, o filho do Sol.

MANCO CAPAC
(primeiras culturas no Peru cerca 1200 anos antes da nossa era até chegar aos Incas)
LENDÁRIO FUNDADOR DA CIVILIZAÇÃO INCA NO PERU

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

MANCO CAPAC é o fundador lendário da dinastia Inca, estabelecendo Cuzco como capital permanente do Império dos Incas. A figura do Imperador representa no calendário histórico a evolução dos povos americanos no Peru anteriores à descoberta da América por Colombo e antes da conquista do Peru pelos espanhóis comandados por Pizzaro em 1527. Por falta de registros históricos, Manco Capac representa os líderes e as tribos que viveram no lugar a mais de 120 séculos até a unificação política depois do ano 1400 da nossa era.
A unificação dos povos peruanos foi feita com base em Cuzco dos componentes de culturas adiantadas como as dos Chavin, dos Chimu, Nazca e Tiahuanaco, de diferentes regiões do território. O Império Inca dominava uma grande área feita do que hoje é o Peru, a Bolívia, o norte da Argentina, o Chile e o Equador. Os povos nômades gradualmente evoluíram do fetichismo inicial de adoração dos objetos como fetiches para uma religião astrolátrica da adoração dos astros até uma organizada, poderosa e rica Teocracia Inca.
Da mesma forma que na Ásia e na África a evolução da sociedade se fez para chegar à primeira forma religiosa estável de grandes populações, a Teocracia Sacerdotal em que é desenvolvida a corporação dos sacerdotes religiosos dominantes dos guerreiros. A Teocracia tende a evitar a guerra de conquista, desenvolve a atividade produtiva industrial e dá início à acumulação do capital humano.
A filosofia da história moderna é que permite entender os progressos realizados na Teocracia, que aos olhos dos pesquisadores e antropólogos parece ser um Império totalitário injusto dominado por uma minoria de nobres explorando pela força bruta o trabalho produtivo de trabalhadores submissos, em grande parte escravizados.
Na verdade as enormes populações teocráticas estavam unidas e reguladas em liberdade por uma religião, que é um sistema de educação e consagração, então sob a direção liderada pelos sacerdotes, tanto como chefes políticos, tanto como profetas, magos, professores e médicos ou curandeiros religiosos.
Como se pode explicar, os membros do Império eram homens livres, na verdade no comando de muitos escravos, que, naturalmente não eram homens livres. Sabe-se que a escravidão antiga foi um progresso por preservar a vida dos muitos dos povos vencidos nas constantes guerras, vencidos que eram antes sumariamente mortos. A escravidão antiga foi a escola que ensinou os humanos naturalmente preguiçosos ao trabalho pacífico e continuado. Até que se soube que o trabalho é mesmo remédio para doenças mentais em graus diversos.
Na lenda dos incas, em torno de cinco séculos antes da descoberta da América, dois entes divinos apareceram na região do lago Titicaca no platô sul do Peru. São conhecidos pelos nomes de Manco Capac e de Mama Ocello, sua irmã e sua esposa ao mesmo tempo. Eram filhos do sol. O sol é o primeiro pai do gênero humano, que os havia enviado sobre a terra para fundar a sociedade civil e ensinar as artes da vida civilizada. Eles subiram as montanhas até que colocaram a cidade de Cuzco num vale elevado nas nascentes do rio Amazonas.
Manco Capac ensinou aos homens a agricultura, o uso de canais de irrigação e a arte da construção. Ao mesmo tempo Mama Ocello ensinou o seu sexo a arte da tecelagem, de fiar e a arte dos trabalhos domésticos.
Os sucessores de Manco Capac, os Incas sagrados, ao mesmo tempo reis absolutos e soberanos pontífices, mantiveram uma comunidade fixa e pacífica, feliz e industriosa, até a chegada dos conquistadores espanhóis.
A Teocracia dos Incas pode ser comparada à Teocracia do Egito. O que é justificado por ter desenvolvido uma vasta extensão territorial e por sua antiguidade. E também por sua organização refinada, a paz duradoura e profunda que garantiu, como por seu notável, extenso e grandioso desenvolvimento da indústria e da arte.

AMANHÃ: Confúcio e o culto dos antepassados.

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