quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

0113 DRÚIDAS

13 DE JANEIRO. Drúidas: Os sacrifícios humanos entre os celtas.

OS DRÚIDAS
(viveram dos anos 200 antes de Cristo até os anos 100 depois de Cristo)
SACERDOTES DOS CELTAS NA CORPORAÇÃO RELIGIOSA DOMINANTE NA EUROPA PRIMITIVA

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

OS DRÚIDAS eram os sacerdotes das tribos celtas que habitaram a Gália, hoje a França, e as ilhas da Inglaterra nos tempos anteriores ao Império de Roma, do século II aC até o século II depois de Cristo.
A religião dos Drúidas resistiu nas regiões da Inglaterra não invadidas pelos romanos até que o druidismo fosse substituído pelo cristianismo 200 ou 300 anos mais tarde.
No ocidente da Europa não havia os grandes vales férteis como os vales do rio Nilo ou do rio Eufrates. Os vales oferecem a segurança para a passagem da vida nômade para uma vida sedentária das populações. Sem os vales, a civilização surge mais tarde e tem uma forma mais militar com a dominação dos guerreiros, do que a forma teocrática, com a dominação dos sacerdotes.
Na Grécia e em Roma, os sacerdotes logo foram submetidos aos guerreiros. Mas na Gália, hoje na França, no tempo das campanhas de Júlio César, o sacerdócio da corporação dos Drúidas conservava ainda sua dominação, mas não havia nenhuma outra instituição própria da Teocracia, como a sua transmissão hereditária.
Os Drúidas eram ao mesmo tempo os sacerdotes que oficiavam os sacrifícios e eram os juízes que davam as ordens para a excomunhão e para a condenação.
Os sacrifícios humanos eram feitos, comumente de criminosos e de prisioneiros de guerra, oferecidos em seus altares. Uma vez por ano uma grande reunião se realizava com todos que deveriam ser julgados, vindos de toda a parte.
Os Drúidas estavam livres do pagamento de impostos e do serviço militar. O chefe da corporação sacerdotal era eleito, com certo conflito na escolha. Não eram os Drúidas uma casta hereditária, sua formação recebendo alguns jovens de qualquer classe que eles educavam e instruíam em seus mistérios. Embora conhecessem a escrita, confiavam sua ciência só à memória de seus aprendizes.
A atividade guerreira exigia chefes enérgicos, bravos, prontos para enfrentar todos os perigos e que estivessem jovens e fortes. Essa situação não era favorável para que o regime hereditário prevalecesse, com a sua estabilidade natural.
De acordo com os textos de Tácito (55- 120 dC), o imperador Tibério atacou e destruiu os Drúidas na Gália, hoje França, por causa de seus sacrifícios humanos. Ele proibiu o culto de sua religião e destruiu os seus lugares sagrados. Essa foi uma campanha excepcional, porque os romanos sempre respeitavam a religião das tribos vencidas. O politeísmo romano não excluía os deuses dos outros, ao passo que em qualquer monoteísmo o deus único é ciumento, não admitindo outros deuses.
No tempo do imperador Vespasiano (9-79 dC) encontraram-se religiosos Drúidas fazendo a profecia da dissolução do Império Romano. No continente europeu foi na Bretanha que eles permaneceram por mais tempo. Quando os romanos atacaram a ilha de Mona, hoje Anglesey, no noroeste de Gales, na Inglaterra, onde estava sua principal sede, viram-se Drúidas encorajando os defensores e fazendo imprecações com as mãos voltadas para o céu.
Os Drúidas se colocam entre aqueles que com sinceridade e esforço sustentaram a religião, a justiça e a ordem da sociedade. Os Drúidas foram os primeiros a preparar os Celtas para a sua grandeza futura.
Os Celtas foram em seguida assimilados e disciplinados pelos romanos e fortalecidos com o cruzamento racial com os Saxões, com os Francos e com os Normandos. Eles estavam destinados a fazer parte da vanguarda da humanidade.
Os Celtas fizeram parte da formação da Europa ocidental, a civilização mais adiantada do mundo, depois que o continente foi unificado para a paz pelo Império Romano e educada na Idade Média pelo Catolicismo de Roma.

AMANHÃ: Buda o iluminado.

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