sábado, 8 de janeiro de 2011

0109 SESOSTRIS

09 DE JANEIRO. Sesostris do Egito: O poder absoluto longo e próspero.

SESOSTRIS
Sesostris I rei do Egito
(viveu nos anos 1900 antes de nossa era- reinou de 1918 a 1875 aC)

REI EGÍPCIO DESENVOLVEU A TEOCRACIA DO PAÍS NUM LONGO E PRÓSPERO REINADO

Maiores figuras humanas na antiguidade, preparando
a civilização do futuro.

SESOSTRIS I sucedeu seu pai depois de ter sido co-reinante durante 10 anos, levando o Egito ao topo de sua prosperidade. O jovem governante assumiu em 1908 aC como auxiliar do rei Amenemhet I, levando o poder do país até a Núbia ao sul e avançando seu controle até a segunda catarata do rio Nilo. Construiu fortificações em muitos pontos estratégicos.
O Egito foi a Teocracia que teve a maior influência sobre a civilização da Europa ocidental. Na variação egípcia da religião do Politeísmo sacerdotal conservador os sacerdotes dominam os guerreiros, tendendo a um regime de produção pacífico com formação e acumulação de grande capital. A guerra, embora sendo a atividade predominante, é usada para afastar os guerreiros do país, em conquistas no exterior.
No governo das Teocracias o poder político coercitivo prático domina o poder da formação de opinião, sendo, assim um totalitarismo primitivo religioso. Os sacerdotes expõem a lei, o rei a executa, a justiça é do domínio dos sacerdotes, tendo o rei como ministro e delegado dos deuses por intermédio da casta sacerdotal hereditária. Portanto, na Teocracia a organização temporal e espiritual tem por base a autorização dos deuses, ou seja, dos sacerdotes, onde a transmissão de todas as funções e riquezas é de pai para filho, portanto hereditária.
Devemos à Teocracia a primeira organização da indústria humana e a primeira acumulação do conhecimento e do capital dos homens. O regime é claramente conservador próprio para consagrar uma vida de trabalho produtivo e a incentivar os duros começos da indústria.  Somente a Teocracia do Politeísmo é o sistema teológico que dá regras para toda a vida humana, moral, intelectual e física, cobrindo o círculo inteiro da existência dos homens.
O vale do rio Nilo, estreito fertilizado pelas inundações das águas e sendo de fácil defesa contra os inimigos, foi o lugar em que as tribos se tornaram sedentárias e começaram a vida da indústria. No Egito o Politeísmo desenvolve o culto dos antepassados, dos animais, do céu, embora a Astrolatria não permanecesse tanto quanto na Babilônia. O sistema de castas foi menos rígido do que na Índia, o casamento e a adoção de uma casta a outra não sendo completamente proibido. O sentimento de profunda continuidade deu expressão aos monumentos duráveis e levou à crença na imortalidade.
Sesostris era filho de Amenemhet I, fundador da 12ª dinastia egípcia. Depois de 30 aos de reinado de seu pai, Sesostris comandou uma expedição contra a Líbia no deserto do oeste. Na sua volta soube do assassinato de seu pai. Ele assumiu o governo fazendo sua consolidação, conforme o testamento de seu pai, As Instruções de Amenemhet.
Sesostris continuou a conquista da Núbia, onde fez a exploração de ouro, prata, ametista e diorita em várias minas. No próprio Egito Sesostris retirou granito das pedreiras de Aswan e ouro em suas minas, continuando um grande programa de construções. Em Heliópolis, junto ao Cairo, reconstruiu o santuário principal e em Tebas ele construiu o complexo de templos de Karnak onde o culto de Amon começava a florescer.
Sesostris construiu seu templo funerário e sua pirâmide junto à de seu pai em Lisht, ao norte de Fayyum. Após 42 anos de seu reinado, colocou seu filho Amenemhet como co-reinante, passando a ele as tarefas mais fatigantes. Dois anos depois, ele morreu depois de um longo reinado de prosperidade.
O Egito mostra por sua história como evoluiu a sociedade humana, pela cooperação da população sob a direção dos sistemas religiosos e políticos. Note-se que os deuses produzidos com toda a sinceridade pelos homens encheram a vida das populações de realizações e de progresso. Então podemos ver a importância da ABSTRAÇÃO, que permite que os os deuses fossem inventados, entes da ficção que nos dirigiram por muitos séculos. A coordenação e comando dos nossos deuses constituíram o grande auxiliar na longa evolução humana, feita com muito esforço e muito trabalho por longos milênios.
E podemos nos felicitar ao apreciar todo o bem que hoje recebemos. Uma herança que foi acumulada e desenvolvida pela dedicação dos súditos livres como dos escravos de nossos antepassados, nossos amados e respeitados avós, membros de nossa grande família humana. A serem reconhecidos, respeitados e venerados.


AMANHÃ: Manu e os grandes Brahmas da Índia.

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